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FÁBRI CA DE SABÃO EM BARRA FI CHA TÉCNI CA Setor da Econom ia: secundário Ram o de At ividade: indúst r ia Tipo de Negócio: fabricação de Sabão Produtos Ofertados/ Produzidos: sabão em barra I nvest im ento inicia l: R$ 50 m il Área Mínima: 100 m2 APRESENTAÇÃO As referências mais ant igas aos sabões remontam ao início da Era Cristã. O sábio romano Plínio, o Velho (Gaius Plinius Secundus, 23 ou 24-79 d.C) , autor da célebre Histór ia Natural, m enciona a preparação do sabão a part ir do cozimento do sebo de carneiro com cinzas de madeira. De acordo com sua descrição, o procedimento envolve o t ratam ento repet ido da pasta resultante com sal, até o produto final. Segundo Plínio, os fenícios conheciam a técnica desde 600 a.C. O médico grego Galeno (130-200 d.C) , que fez carreira, fam a e fortuna em Rom a, tam bém descreve uma técnica segundo a qual o sabão podia ser preparado com gorduras e cinzas, apontando sua ut ilidade como medicamento para a remoção de sujeira corporal e de tecidos mortos da pele. No século XI I I , a indúst r ia de sabão foi int roduzida na França. No século XI V, passou a se estabelecer na I nglaterra. Na América do Norte o sabão era fabricado artesanalmente até o século XI X. A part ir daí, surgem as primeiras fábricas. No Brasil, a indúst r ia de sabões data da segunda metade do século XI X. É certo que o sabão está inserido na cultura há muito tempo. Sua ligação com o progresso da sociedade é bem est reita, exist indo até estudos que mediram o grau de desenvolvimento de sociedades pela quant idade de sabão que consum iam . Hoje em dia, o sabão já não possui a importância com ercial de tem pos at rás, m as a indúst r ia saboeira cont inua tendo um caráter essencial dent ro de uma sociedade. Com aproximadamente 25% da demanda de produtos de lim peza dom ést ica, só perde para os detergentes. Em poucas palavras, podemos dizer que o sabão é um sal obt ido da reação quím ica ent re um ácido graxo superior (sebo, gorduras, óleos vegetais e animais) e uma base inorgânica, que pode ser o hidróxido de sódio ou de potássio. Após essa reação, temos a salgadura com cloreto de sódio (sal de cozinha) . A part ir de então, ocorre a separação da “m assa” (sabão) e a lixívia (parte líquida) . Embora à primeira vista pareça simples, a fabricação de sabão requer bastante prát ica, uma vez que exige certos conhecim entos técnicos. Em geral, progridem nessa at ividade aqueles que at ravés dos anos vêm se inteirando de tudo quanto a ela se refere. Ao fabricante que se inicia no ram o recom enda-se aprender a teoria, realizar contatos com empresários do setor e contar com a colaboração de alguém que conheça bem o aspecto produt ivo. MERCADO Apesar da produção de sabão ser bem aceita no mercado, a concorrência é bastante acirrada, com presença de grandes empresas e mult inacionais. O que poderá tornar o pequeno fabricante compet it ivo é a qualidade e o preço acessível, aliado à cr iat ividade na apresentação do produto. O empreendedor deve atentar-se para o fato de que há nesse mercado a forte presença de em presas inform ais. Os preços dos produtos ilegais vendidos de porta em porta ou em pequenas lojas em garrafas de vidro ou plást ico têm um forte apelo ao consum idor, que compra o produto clandest ino, mesmo sabendo do r isco que oferece à saúde da população, pois estes produtos não t razem informações sobre as substâncias ut ilizadas em sua composição. Out ro desafio enfrentado pelo pequeno produtor está na com pra das matérias- primas. Grandes fornecedores não costumam vender pequenas quant idades, e quando as fornece, as condições são desvantajosas. Uma boa sugestão na definição do rumo que seu empreendimento vai tomar é encont rar um nicho. É importante especializar-se e, claro, não descuidar das out ras com petências da gestão. Conhecer as característ icas dos seus futuros clientes, porque preferem comprar tais produtos, quando fazem suas com pras e quais são suas tendências de consum o são avaliações essenciais para o sucesso do seu empreendimento. Na vida, a gente sabe que das adversidades podem surgir oportunidades. No m undo dos negócios não é diferente: a maioria das empresas bem sucedidas, algum dia enfrentou dificuldades e adotou a mudança como alternat iva de sobrevivência naquele momento, para depois, fortalecida, apresentar-se com pet it iva ao concorrente. LOCALI ZAÇÃO A escolha do local e do espaço físico necessário para instalar a fábrica de sabão é uma decisão muito importante para o sucesso do empreendimento. O local deve oferecer infra-est rutura adequada e condições que propiciem o seu desenvolvim ento. Dessa forma, ao definir o local para sua instalação, observe a disponibilidade das matérias-primas básicas (gordura de origem anim al e/ ou vegetal) , de água, de mercado local para o produto e os aspectos relacionados à disposição dos rejeitos, por ser a indúst r ia considerada poluente. Além disso, as at ividades econôm icas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU) . É essa Lei que determ ina o t ipo de at ividade que pode funcionar em determ inado local. A consulta de local j unto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de sua fábrica de sabão. Na Prefeitura de Vitór ia o PDU é fornecido a part ir de consulta no site ht tp: / / www.vitor ia.es.gov.br/ hom e.htm. ESTRUTURA A est rutura básica deve contar com uma área de, aproximadamente, 100 m² , dist r ibuída ent re escritór io, galpão de produção para a instalação de m áquinas, equipamentos, estoques de matéria-prima e de produtos acabados e alm oxarifado. As posições e dist r ibuição das máquinas e equipam entos, balcões de atendim ento, depósitos, ent re out ros é importante para a integração das at ividades a serem executadas. Para alcançar sat isfatoriamente a produção desejada, você deverá considerar o layout interno (ambiente, decoração, facilidade de movimentação, lum inosidade, ent re out ros) e o externo (vit r inas, fachada, let reiros, ent rada e saída, estacionam ento, ent re out ros) da sua empresa. A planta ideal de uma fábrica de sabão, em termos gerais, será aquela na qual as etapas do processo, desde a fusão das m atérias gordurosas até o acondicionamento e expedição sejam realizadas em níveis descendentes. Nesse caso, seria possível ut ilizar a gravidade em vez de bombas, o que, naturalmente, tornaria a at ividade muito mais econôm ica. Existem, ent retanto, instalações onde a fabricação se dá no sent ido vert ical ou, ainda, por meio da com binação ent re os dois sistem as. Porém, antes de definir o projeto, o empreendedor deve ent rar em contato com a prefeitura, gerência do meio ambiente e vigilância sanitár ia de sua cidade, para tomar conhecimento das exigências legais quanto à est rutura física de sua em presa. E não se esqueça de reservar um espaço para expansão, especialmente a const rução de um novo tacho e ampliação da área de secagem. EQUI PAMENTOS Os equipamentos implementados dependerão substancialm ente a est rutura que vai ser montada. Vai variar de acordo com o processo e mecanismo de t rabalho adotado e da quant idade de sabão a ser produzido. Um projeto básico certam ente contará com : -Tachos de ferro ou aço; -Fogão indust r ial; -Tanque de cimento para secagem (pode também ser ut ilizada caixa de madeira) . Equipamentos auxiliares: Equipamentos para corte do sabão, baldes, balança de plataform a, tam bores, mesas para corte e embalagem, máquina seladora, pás, calhas e formas de madeira, rodo de ferro ou agitador mecânico. Há ainda móveis e equipamentos para o escritór io, como telefone, fax e computador, e um veículo ut ilitár io. I NVESTI MENTOS O invest imento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quant itat ivo de que dispõe o invest idor. O valor m ínimo necessárioé de R$ 30.000,00 em equipamentos e instalações ( tachos, fôrmas, embaladeira e batedor, além de telefone, ut ilitár io e galpão de 100 m2) e R$ 20.000,00 em capital de giro. Estão relacionados a seguir os itens a serem considerados no levantamento de recursos necessários para invest im ento: 1. I nvest imento: -galpão; -m áquinas e equipam entos; -móveis e utensílios; -veículo; -eventuais (10% do valor do invest imento fixo) . 2. Capital de giro ( recursos necessários para a empresa iniciar e manter sua at ividade operacional) : -caixa m ínim o ( recursos para despesas rot ineiras) ; -matérias-primas, embalagens e materiais secundários; - financiamento das vendas; - insum os e serviços básicos; -m ão-de-obra. I nvest indo em AUTOMAÇÃO Uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso é automat izar as diversas at ividades desenvolvidas. A automação melhora o dinam ismo dos serviços oferecidos, reduzindo filas, tempo de espera, agilizando a em issão de notas fiscais, ent re out ros. Existem muitas opções que possibilitam essa facilidade: caixas elet rônicas isoladas ou integradas, impressoras para preenchimento automát ico de cheques, impressoras de notas fiscais nos caixas, código de barras nos produtos, banco de dados sobre cada produto ou serviço e cadast ro de clientes. I nvest igue de que form a a adoção de um equipam ento dessa natureza pode ser capaz de incrementar seus lucros. PESSOAL Na hora de selecionar as pessoas que irão t rabalhar na sua empresa, você deve levar em consideração as habilidades específicas exigidas para cada t ipo de at ividade que desenvolverão. Na linha de produção, por exemplo, é fundamental que empregue mão-de-obra qualificada que, na maioria dos casos, não se encont ra pronta no mercado, tendo assim que formá- la usando as diversas opções de t reinam ento. A mão-de-obra requerida para uma fábrica de sabão é facilmente t reinável, com exceção do encarregado de produção, que deverá possuir experiência anterior e conhecim ento quím ico, além do domínio das fórmulas e de informações técnicas. Já na área de vendas, saber ouvir, ter boa vontade, ser persistente e flexibilidade, são mais relevantes. Mas existem característ icas que são com uns a profissionais de todas as áreas: pessoas felizes com a vida, criat ivas, ágeis, prestat ivas e que tenham iniciat iva. Essas característ icas podem ser desenvolvidas at ravés de t reinam entos periódicos, lem brando que não só os funcionários e gerentes devem ser t reinados, mas também, o dono do empreendimento deve sempre se atualizar para se manter compet it ivo no mercado. PROCESSOS PRODUTI VOS Os sabões são form ados a part ir de ácidos graxos ext raídos de gorduras anim ais ou vegetais e saponificados pela soda caust ica (NaOH) ou pela potassa caust ica (KOH) , form ando o sal correspondente. Qualquer gordura sólida ou óleo, de origem animal ou vegetal, serve de m atéria- prima para a fabricação de sabões comerciais, sendo muito grande a sua variedade. No caso do aproveitam ento de restos de açougues (gordura anim al) , apenas as gorduras e o sebo poderão ser ut ilizados como matéria-prima no preparo de sabões. Para fins prát icos, as matérias-prim as empregadas na fabricação de sabões estão divididas em t rês grupos: -Essenciais -Secundárias -Coadjuvantes Matérias-primas essenciais, são os componentes fundam entais para a produção do sabão. Eles se classificam em : a) MATÉRIAS GRAXAS: podem ser de origem animal ou vegetal. São de origem animal: o sebo, a graxa de porco, a graxa de ossos, a graxa de cavalo, a graxa de lã, etc. De origem vegetal: azeite de oliva, óleo de coco, óleo de palma, azeite de algodão, óleo de rícino, azeite de girassol, etc. b) MATÉRI AS ALCALI NAS: as substâncias alcalinas que contêm sódio produzem sabões sólidos; aquelas que contêm potássio produzem sabões moles. Os álcalis mais usados são o hidróxido de sódio (soda cáust ica) e o carbonato de potássio (K2CO3) , conhecido sim plesmente como potassa. Matérias-primas secundárias: são aqueles com ponentes que, incorporados ao produto, melhoram a qualidade ou dim inuem o custo. Podem ser: resinas, substâncias de recheio, corantes e perfumes. a) RESINAS: são resíduos sem cheiro nem sabor, resultado da dest ilação da terebint ina crua. b) MATÉRI AS DE RECHEI O (CARGAS) : o pr incipal objet ivo da incorporação dos componentes de recheio é a redução de custos. Muitas vezes, sacrifica-se a qualidade do produto por um rendimento m aior. Contudo, alguns sabões têm suas qualidades melhoradas com a incorporação de pequena quant idade de silicato de sódio, o que os tornam m ais sólidos e duráveis. Nos sabonetes não é conveniente o uso de matérias de recheio. Substâncias mais empregadas: silicato de sódio, carbonato de sódio, caulim , talco, açúcar, caseína, am ido, bórax, dent re out ras. c) CORANTES E PERFUMES: o uso de corantes visa melhorar o aspecto do sabão e agradar à vista. Podem ser de origem animal, vegetal ou m ineral. Para perfum ar, são empregadas essências liposolúveis. Coadjuvantes de fabricação: as matérias-primas consideradas como coadjuvantes são aquelas empregadas como veículo no processo de fabricação. As principais são a água e o cloreto de sódio (sal de cozinha) . Conheça um pouco mais as matérias-primas ut ilizadas na fabricação de sabão: ÓLEOS E AZEI TES. Os óleos ou azeites podem ser de procedência vegetal ou animal. Óleo de linhaça Procede das sementes de linho. Obt ido por processo fr io, apresenta cor amarela escura ou verde pálida, quando é obt ido por processo quente, apresenta cor amarela escura. É empregado especialm ente para a fabricação de sabões de pouca consistência. Óleo de rícino Obt ido das sementes dessa planta, que contém cerca de 60 a 90% de azeite. O óleo de rícino, junto com o óleo de coco, pode saponificar com facilidade at ravés do processo a fr io. É assim que obtêm-se excelentes sabões duros e t ransparentes, o único inconveniente é que não espum am com tanta abundância com o aqueles feitos com óleo de coco. Devido a este fato esta matéria-pr ima nunca é empregada isolada, é m isturada com breu ou óleo de coco. Óleo de am endoim As sem entes de am êndoas contém de 42 a 51 % de óleo ext raído por meio de pressão. Óleo de coco Provem dos frutos do coqueiro, é empregada muito para a fabricação de sabões duros, sabões líquidos e sobretudo, para a fabricação de sabões a fr io. Óleo de soja Na saponificação se empregam lixívias fracas. SEBOS Sebo vegetal Usa-se na fabricação de sabões junto com o sebo animal. Sebo anim al A maior parte se emprega na fabricação de sabão. ÁCI DO OLÉICO: é um resíduo da fabricação de velas de cera. Este ácido é empregado (mesclada ou isoladamente) com óleo de palma ou de sebo. Tratado com soda, emprega-se na fabricação de sabões. RESI NA OU BREU: é o produto da dest ilação da essência da terebint ina. É dura e frágil, apresenta cor amarelada. Com o emprego da resina se corr igem defeitos de certas graxas que são em pregadas na fabricação de sabões e, ao mesmo tempo, t ransm item ao sabão qualidade detergentes, como por exemplo, a de form ar grande quant idade de espum a. POTASSA E SODA CÁUSTI CA: a potassa e a soda desempenham papel de primeira ordem na fabricação de sabões. O que no comércio se conhece com o nome de soda, é o carbonato de sódio. A soda e a potassa que se encont ram no comércio são o carbonato de sódio e o carbonato de potássio. Potassa Natural Procede da calcif icação de certos vegetais, os restos obt idos se t ratam com água do que se obtém lixívia, evapora-se esta e calcina-se, obtendo-se assim potassa em bruto. Potassa Art ificial Obt ida at ravés de processos sem elhantes aos da soda art ificial. Pode-se, tam bém , obter mediante a lavagem de lã de carneiro,bem como da lavagem dos resíduos da beterraba. Soda Natural É const ituída pelos restos de certos vegetais marinhos depositados na praia pelas ondas. Estas plantas são postas a secar e em seguida são queimadas. A soda obt ida desta form a é denom inada soda bruta. Soda Art ificial É obt ida quim icamente por dois processos. O primeiro consiste em t ransformar o sal marinho (cloreto de sódio) em sulfato de sódio, pela ação do ácido sulfúr ico e o sulfato de carbono pela ação do carbonato de sódio. O segundo consiste em t ratar o mesmo sal marinho com bicarbonato de amônio, obtendo-se bicarbonato de sódio precipitado que se calcina, para t ransformá- lo em bicarbonato de sódio. GLI CERI NA: a glicer ina é um álcool muito forte que, unido aos ácidos graxos, proporciona os ésteres graxos ou glicéreos. No estado puro é um líquido incolor azeitoso, inodoro e de sabor açucarado. Em contato com o ar absorve a um idade, dissolve energicamente grande número de matérias, como por exemplo a cal. ÁGUA: elemento de grande importância na saponaria. Serve para dar vapor, para esquentar as caldeiras com serpent inas, para preparar as soluções de álcalis e cloreto de sódio, além de ser agente da lavagem. A água, durante o empasto, produz a em ulsão das graxas e facilita assim a com binação destas com álcalis, indispensáveis, com o com ponentes na indúst ria de sabões. Nem todas as águas são boas para a fabricação de sabões. As águas que contêm ácido sulfúr ico, carbono e sal, em sua maioir ia, não são adequadas à fabricação de sabões. No entanto, pequenas quant idades dessas matérias, não prejudicam tanto o produto final. Para os sabões brancos e puros, bem como para os de toucador, é conveniente que se evite águas ferruginosas, que colorem os sabões, em virtude dos sais que t razem consigo. CAL: a cal que serve para a caust ificação da lixívia, deve ser de 90 a 100% pura. A cal empregada na fabricação de sabões é a chamada cal apagada ou hidratada, obt ida a part ir do t ratamento da água cal viva ou óxido de cálcio. A cal usada em saponaria dist ingue-se das demais por sua maior leveza e ausência de ácido carbônico, o que se com prova por m ais simples ensaio com ácido clorídr ico, sem provocar efervescência. SAL: o cloreto de sódio (sal de cozinha comum) serve para separar o sabão da lixívia depois de verificado o empaste. O cloreto de sódio separa a cal dos ácidos graxos de suas soluções em água, água lix ivial e glicer ina. Tratando uma solução de sabão com out ra de sal comum, os dois líquidos não se m isturam a não ser que se consistam em soluções muito diluídas. Estando bastante concent radas, mantém-se separadas em duas camadas superpostas. ÁLCALI S: os álcalis combinados com ácidos graxos dão como resultado um sal conhecido pela denom inação de sabão. PROCESSO DE FABRI CAÇÃO DE SABÃO EM PEDRA EM PEQUENA ESCALA Em virtude de a solubilidade e a consistência dos sais de sódio dos diversos ácidos graxos serem consideravelmente diferentes ent re si, o fabricante de sabão deve escolher a matéria-prima de acordo com as propriedades que deseja, não deixando de levar em consideração o preço de mercado e a qualidade que deseja ter em seu produto. Com o dito anteriorm ente, diversos produtos quím icos podem ent rar na composição do sabão em pedra, com a finalidade de aumentar seu peso e baratear o custo. Alguns até melhoram a qualidade do produto. Exemplos: breu e silicato de sódio. O sebo é a principal matéria gordurosa na fábrica de sabão; as quant idades ut ilizadas const ituem cerca de t rês quartos do total de óleos e de gorduras consum idos na indúst r ia de sabão. Usualmente, m istura-se o sebo com óleo de côco, na caldeira de sabão, ou no hidrolisador, para aum entar a solubilidade do sabão. O óleo de côco contém uma m istura de glicerídeos de ácidos graxos, pr incipalmente dos ácidos láurico e m ir íst ico, que são muito desejáveis. O sabão de óleo de côco é firme e espuma bastante. A seguir, fornecem os uma form ulação de sabão, cuja parte graxa é const ituída de óleo de côco e sebo animal. A formulação apresentada na tabela abaixo servirá como base para descrição do processo produt ivo de 1Kg de sabão: MATÉRI A-PRI MA QUANTI DADE Sebo animal 0,210 Kg Óleo de côco 0,210 Kg Soda cáust ica 0,067 Kg Sal comercial 0,020 Kg Silicato de sódio (barr ilha) 0,060 Kg Essência para sabão # 9 q.s. (quant idade suficiente) Corante # 9 q.s. (quant idade suficiente) O processo – passo a passo: 1) Preparo da lixív ia e das soluções: a lixívia de soda cáust ica (hidróxido de sódio) é preparada na seguinte proporção: 6,7 Kg de soda cáust ica para 35,3 Kg de água. Pesada a soda e medido o volume de água, coloque a soda sobre a água em constante agitação. A lixívia deve ser preparada com antecedência de 24 horas. Depois disso, prepare a solução de sal a 33% , que é feita com 2 Kg de sal para 4 Kg de água, da seguinte form a: pese o sal e coloque-o sobre a água ( já medida) em constante agitação, até a completa dissolução. A solução de silicato de sódio a 60% (barr ilha) é feita na proporção de 6 Kg de silicato de sódio para 4 Kg de água, seguindo o mesmo processo da solução de sal. 2) Aquecim ento das substâncias graxas: depois de pesados, leve o sebo anim al e o óleo de côco ao fogo (a lenha ou a gás), até um a tem peratura aproxim ada de 60° C em um tacho ou tam bor de ferro, até que o sebo se dissolva completamente. 3) Adição de soda à lixívia: após a dissolução do sebo no óleo, ainda sob o fogo, adicione, gradat ivamente, a lixívia de soda cáust ica sob agitação constante, para favorecer a reação de saponificação, ut ilizando agitador de madeira t ipo remo. Nesta etapa, cont role bem a temperatura para evitar o t ransbordamento do material. 4) Adição das soluções de sal e silicato de sódio: após a adição da soda cáust ica, m antenha o aquecim ento até obter a form ação de grum os de sabão e, posteriorm ente, um a massa pastosa e hom ogênea. Neste m om ento, adicione as soluções de sal e silicato de sódio, sob constante agitação. Periodicam ente, coloque pequenas porções de m assa sabonosa em um pires ou sobre a mesa, para testar a saponificação. No momento em que esta massa endurecer, está completa a reação. Então apague o fogo. 5) Tingimento: dissolva, previamente, quant idade suficiente de corante escolhido (anilina) em pequeno volume de água ou álcool. O t ingimento é feito após o cozim ento do sabão, m isturando o corante dissolvido, sob constante agitação, para facilitar a homogeneidade da cor. 6) Perfum e: tam bém sob constante agitação, m isture quant idade suficiente da essência escolhida na massa. A essência é ut ilizada para mascarar o odor desagradável das matérias graxas. 7) Enform agem: concluída a saponificação, a m assa deve ser colocada nas form as, por ação da gravidade, at ravés da tubulação conectada ao tacho, deixando que ela esfr ie durante o tempo necessário (que vai depender da quant idade de sabão produzida) . Sugere-se esperar aproximadam ente 6 horas para desenform á- lo. 8) Corte: com o auxílio de uma " lira" e, tendo como guia talas de madeira com as dimensões desejadas para a barra de sabão, corte-o e coloque as barras na mesa de madeira para posterior embalagem. 9) Em balagem : depois de revest ir as barras com filmes plást icos, para preservar a um idade, acondicione o produto em caixas de papelão. Uma vez iniciado, o processamento não deve se interrompido. Caso haja interrupção, a massa irá se solidif icar, mesmo antes do sabão estar pronto. Não se deve levar o produto novamente ao fogo para dissolver a massa e cont inuar o processamento, pois poderão ocorrer acidentes graves. Como o calor irá dissolver pr imeiramente a camada infer ior da massa, o líquido que vai se formando ficará ret ido no fundo da vasilha pela camada superior. Ocorrerá então um significativo aumento da temperatura e da pressão da fase líquida, fazendo com que o conjunto ( fase líquida mais fase sólida) funcione como uma panela de pressão. Os incautos, sem imaginar o que está acontecendo, costumam perfurar a m assa superior, abrindo espaço para que a pressão seja liberada. I mediatamente jorrará com força descomunal um jato de líquido super quente (próximo dos 100º C) , que poderá causar queim aduras de prim eiro grau. Por questão de comodidade, pode-se fazer, antecipadam ente, um a quant idade m aior de lixívia, pois ela não est raga. Tenha sempre lixívia preparada de antemão, quando for fabricar qualquer produto quím ico que ut ilize soda cáust ica. A lixívia preparada previamente, além de conferir uma qualidade melhor ao produto, está estabilizada, não causando out ra reação na m istura, além da desejada. E lembre-se de que um bom sabão depende da qualidade das matérias-primas ut ilizadas, do adequado balanceamento de seus componentes quím icos e preservação das condições ideais de produção, como temperatura, agitação da m assa, secagem , etc. ESTOQUE Em função dessa característ ica do sebo, recom enda-se m anter um estoque com giro rápido (com ciclo médio de 25 dias por produção) . OUTRAS FÓRMULAS - Fórm ula "A": 3 lit ros de óleo (sebo) , 2 lit ros de água morna, 500 m l de pinho sol e 1 kg soda cáust ica. - Fórm ula "B": 75 kg de sebo, 25 kg de óleo de coco, 75 kg de soda cáust ica a 35º Be e 125 kg de silicato de sódio. - Fórm ula "C": 250 kg de sebo, 375 kg de óleo de palm a, 312 kg de soda cáust ica a 38º Be, 37 kg de carbonato de potássio a 20º Be e 25 kg de solução de sal com um a 20º Be. - Fórmula "D": 100 kg de óleo de coco, 100 kg de óleo de palm a, 250 kg de soda cáust ica a 32º Be, 50 kg de silicato de sódio a 36º Be e 1 kg de álcool a 96º Be. - Fórmula "E": 3,5 partes (peso) lixívia de soda cáust ica a 19º Be, 2,5 partes (peso) gordura de coco, 0,25 partes (peso) óleo de rícino, 2,75 partes (peso) salm oura a 17º Be e 1 parte (peso) silicato de sódio a 28-30º Be. - Fórmula "F": 5 partes (peso) de gordura de coco e 3 partes (peso) de lixívia de soda a 30º Be. Lembramos todas as fórmulas ou valores indicados nesse documento devem ser considerados como indicação orientadora sujeita a sucessivas elaborações e a desenvolvimentos ditados pela experiência de quem os ut iliza, sem qualquer garant ia im plícita ou declarada, nem qualquer responsabilidade assumida por quem as forneceu. COMEÇANDO Uma fábrica de sabão é um empreendimento é relat ivamente simples, considerando o seu processo de produção, aliados aos níveis de invest imento (que não são muito elevados) e à mão-de-obra, que não exige qualificação especial. Porém , um a vez colocado em funcionam ento, estabelece-se um novo desafio: a sua gestão com pet it iva, capaz de oferecer ao mercado os melhores produtos e serviços e assegurar o retorno do capital invest ido. Gerenciar o negócio significa colocar à prova o talento, o conhecimento e a experiência do empreendedor. Adm inist rar é o processo de organizar o que foi planejado, assegurando a liderança e o cont role na execução do t rabalho de todos que fazem parte direta ou indiretamente da empresa. É usar os recursos adm inist rat ivos disponíveis com vistas a alcançar os objet ivos estabelecidos. E é aqui que ent ra a importância da busca cont ínua de inform ações. Estas podem ser adquir idas at ravés da leitura, vídeos técnicos e adm inist rat ivos, em feiras, palest ras, t reinam entos, e out ros eventos. O próprio SEBRAE oferece muitos cursos de aperfeiçoamento: Adm inist ração Básica para Pequenas Em presas, Técnicas para Negociações, Lucrat ividade – Crescer, Sobreviver ou Morrer, Análise e Planejam ento Financeiro, Cont roles Financeiros, Desenvolvim ento das Habilidades Gerenciais, Gestão de Pessoas, ent re out ros. CLI ENTES Para ganhar projeção no mercado você deve lançar um olhar crít ico sobre seu futuro negócio, analisá- lo do ponto de vista do consum idor e a part ir daí definir a clientela que pretende conquistar. Você pode com eçar ident ificando segm entos específicos e levantar informações como renda, idade, classe social, nível de inst rução, etc., para t raçar o perfil dos futuros consum idores do produto que sua empresa venderá. Por se t ratar de um produto de consum o popular e de primeira necessidade, os clientes de uma fábrica de sabão podem ser facilmente encont rados em residências, hospitais, colégios, empresas públicas e privadas, lavanderias e out ros, sendo os principais canais de dist r ibuição os supermercados, mercearias e atacadistas de materiais de limpeza. Você deve, ainda, definir se vai atuar no mercado consum idor direto ou no m ercado indireto e m anter sempre atualizado um cadast ro de clientes. DI VULGAÇÃO O ditado popular diz que “a propaganda é a alma do negócio” , mas a gente pode cont inuar dizendo que os "m úsculos" tam bém são importantes. Assim , entendemos que dotar os clientes internos ( funcionários, os "músculos" do negócio) de informações sobre os produtos oferecidos é a chave para vendê- los ao cliente externo. Voltando à "alma do negócio" , concluímos que para at ingir o consum idor e garant ir as vendas, você deve planejar o seu m arket ing. E como fazer isso? A primeira sugestão é fazer uma análise da sua realidade: ident ifique quais são os custos de seus serviços, adapte-os e busque a ot im ização de sua alocação. Mantenha seus consum idores m ot ivados, part indo para um a revisão da sua est rutura de comercialização, avaliando paralelamente, se essa est rutura at inge seu m ercado- alvo com sucesso. Lembre-se que o market ing deve ser cont ínuo e sistêm ico. Considere ainda, que num plano de market ing é importante o conhecimento de elem entos como preço, produto (serviço) , ponto ( localização) e promoção. Avaliar as preferências e necessidades de seus clientes em relação as funções, finanças, facilidade, " feeling" (sensibilidade) e futuro. DI VERSI FI ÇÃO Uma boa forma de diversificar seu leque de atuação é agregando valor ao produto principal. Para alcançar o sucesso neste mercado é importante oferecer diferenciais. Uma sugestão é desenvolver novas form as de apresentação dos produtos, tornando-os m ais at rat ivos que os do concorrente. Além disso, pode-se invest ir na fabricação de out ros t ipos de sabão: em pó, em pasta, sabonete e out ros produtos da linha de lim peza. LEMBRETES É de fundamental importância para quem t rabalha com produtos quím icos obedecer às regras mínim as de segurança. Lem bre-se que você ira t rabalhar com produtos ácidos e básicos que oferecem grande r isco para a pele, os olhos, os pulm ões, etc. Trabalhe sem pre com botas de borracha. Este m aterial perm ite um a m aior proteção dos pés cont ra um idade e substâncias ácidas, além de dim inuir o r isco de escorregões; -Mantenha sempre lim po o piso onde serão fabricados os produtos; -Quando for necessário colocar as mãos em algum produto, use luvas de proteção. E quando for manipular caldeirões ou tambores quentes, use luvas de am ianto; -Quando m ontar a sua área de produção, evite usar m ateriais de Segunda categoria, pr incipalm ente para as tubulações de água e gás. A econom ia de hoje pode ser a sua despesa maior ou o acidente de amanhã; -Um a das matérias-pr imas mais ut ilizada pelo fabricante de produtos de lim peza é o ácido sulfônico. Esta substância, quando dissolvida na água, libera um gás irr itante para os pulmões. Evite sempre a inalação deste gás. Se for necessário use m áscara de segurança; -A mesma recomendação anterior se aplica quando você for manipular o amoníaco, o formol e o cloro; -Ao m anipular o fenol (usado no desinfetante creolina) , evite o contato com a pele, pois ele produz queimaduras; -Quando for preparar um produto, separecom antecedência todas as matérias- primas que serão ut ilizadas. Quanto menos você se locomover na área de produção durante o processo, m elhor. Tenha tudo á m ão na hora de preparar o produto; -Procure sempre ut ilizar uma roupa de proteção adequada para evitar o contato com matérias-primas com a sua roupa e, pr incipalmente com a sua pele; -Sempre que você derramar alguma matéria-prima, lave o local imediatamente com bastante água. I sto evitará um risco maior de acidentes; -Evite deixar o sistem a de aquecimento ( fogão, por exemplo) , ligado quando não ut ilizado; -Mantenha sem pre cestos de lixo nas dependências próximas e no local de manipulação dos produtos. Um ambiente limpo é um local agradável de t rabalho. Não jogue materiais sólidos nas pias e ralos; -Mantenha sem pre que possível um sistema de exaustão para elim inar materiais voláteis; -Sempre que ocorrer algum acidente com você ou algum funcionário, procure imediatamente socorro médico. I ndependente disso, procure ter sempre à mão materiais de primeiros socorros; -Quando fizer qualquer produto de lim peza, confira sempre se o (PH) é o exigido da receita. LEGI SLAÇÃO ESPECÍ FI CA especificações do Código de Defesa do Consum idor (Lei nº . 8.078/ 1990 - Código de Defesa do Consum idor – Alterada pela Lei nº 8.656/ 1993, Lei nº 8.703/ 1993, Lei nº 8.884/ 1994, Lei nº 9.008/ 1995, Lei nº 9.298/ 1996 e Lei nº 9.870/ 1999) . É interessante, tam bém , fazer um a consulta à “CARTI LHA DO FORNECEDOR CAPI XABA” , que se encont ra disponível na Biblioteca do SEBRAE/ ES. Esta at ividade exige o conhecimento de algumas leis: Nível Federal: LEI Nº 5991/ 73. Dispõe sobre o cont role sanitár io do comércio de produtos de limpeza e higiene – Regulamentada pelo Decreto nº 74.170/ 1974, alterada pelo Decreto nº 94.053/ 1987, Decreto nº 793/ 93 e Lei nº 5.348/ 2005. LEI Nº 6360/ 76. Dispõe sobre a vigilância a que ficam sujeitos os produtos de limpeza e higiene – alterada pela Lei nº 6.480/ 1977, Lei nº 9.787/ 99, Lei nº 9.782/ 1999, Lei 10.669/ 2005, Lei nº 10.742/ 2003 e Medida Provisória nº 2.190- 34/ 2001. DECRETO Nº 793/ 93. Altera os decretos nº 74.710/ 74 e nº 79.094/ 77, que regulamentavam as respect ivas leis, e da out ras providências. LEI Nº 9782/ 99. Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitár ia, orgão fiscalizador. A nível estadual, a fiscalização cabe a Secretaria Estadual de Saúde, conforme o Código Estadual de Saúde – Regulam entada pelo Decreto nº 3.029/ 1999, alterada pela Lei nº 8.080/ 1990, Lei nº 9.986/ 2000, Lei nº 10.871/ 2004 e Medida Provisória nº 2.190-34/ 2001. LEI Nº 2590/ 71, regulamentada pelo decreto nº 1277-N/ 79. Dispõe sobre a at ividade e discrim ina algumas providências, tais como: - Aprovação da autoridade sanitár ia; - Responsável técnico habilitado; - Regist ro no Ministério da Saúde. Revogada pela Lei nº 6.066/ 1999. LEI 8.072/ 90. Lei vigente sobre cr imes considerados hediondos (como vender produtos que não tenham regist ros no Ministér io da Saúde) – alterada pela Lei nº 8.930/ 1994 e Lei nº 9.965/ 1998. Nível Estadual: - PORTARI A 278 R. Dispõe sobre a documentação necessária para o licenciamento de I ndúst r ias de Medicamentos, Cosm ét icos, Perfum es, Produtos de Higiene, Correlatos e Saneantes Dom issanitár ios. REGI STRO ESPECI AL Para regist rar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos const itut ivos da empresa, auxiliá- lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação t r ibutária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de t rabalho. Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições: - Regist ro na Junta Comercial; - Regist ro na Secretaria da Receita Federal; - Regist ro na Secretaria de Estado da Fazenda; - Regist ro na Prefeitura do Município; - Regist ro no I NSS; - Regist ro no Sindicato Pat ronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da const ituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Cont r ibuição Sindical Pat ronal) ; - Regist ro na Prefeitura para obter o alvará de funcionam ento; - Cadast ramento junto à Caixa Econôm ica Federal no sistema “Conect ividade Social - I NSS” ; - Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende m ontar a sua fábrica de sabão para fazer a consulta de local e efetuar a inscrição municipal para obter o alvará de funcionam ento. Após o regist ro normal da empresa, o empresário do setor de produtos de limpeza deve preocupar-se com o regist ro da marca no I NPI . Além disso, deverão obter o regist ro junto à Divisão de Produtos Dom issanitár ios do Ministér io da Saúde (DI PROD), além de ter quím ico responsável com regist ro no CRQ – Conselho Regional de Quím ica. A empresa precisa ainda da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitár ia (Anvisa) para funcionar. LI NKS DE INTERESSANTES I NDI – I nst ituto de Desenvolvim ento I ndust r ial de Minas Gerais. Perfis indust r iais: sabão. Disponível em : ht tp: / / www.indi.mg.gov.br/ publicacoes/ Sabao.pdf Acesso em 07 de março de 2005. EVENTOS O empreendedor deve estar sempre em contato com as ent idades e associações para obter informações sobre os eventos que ocorrerão dent ro da sua área ( t ipo, data, local de realização) . Os eventos com o feiras, roda de negócios, congressos, etc., são muito importantes para o empresário ficar por dent ro das tendências de m ercado, conhecer novos produtos e tecnologias, realizar parcerias e fazer bons negócios. Onde pesquisar: União Brasileira de Feiras e Eventos - ht tp: / / www.ubrafe.com .br HI GI EXPO Feira de Produtos e Serviços para Higiene, Limpeza e Conservação Ambiental Período: 24 a 26 de Agosto de 2005 I TM Expo Av. Eng. Roberto Zuccoloto, 555 -Vila Leopoldina www.abralimp.org.br CURSO E TREI NAMENTOS Os cursos de empreendedorismo dão base para est ruturar o seu plano de negócios, planejar a empresa e desenvolver característ icas próprias e indispensáveis a empreendedores. I niciando um Pequeno Grande Negócio Carga horária: 30h Empretec Carga horária: 72h SEBRAE/ ES Av. Jerônimo Monteiro, 935 Ed. Sebrae – Cent ro Vitór ia/ ES CEP: 29010-003 Tel.: 3331-5500 Adm inist ração Básica para Pequenas Em presas Carga horária: 20h O Adm inist ração Básica para Pequenas Empresas tem o objet ivo de levar aos empresários informações sobre as principais áreas da adm inist ração de um a pequena empresa. É um inst rumento para que os obstáculos encont rados sejam superados com maior facilidade ampliando, consequentemente, o horizonte de conhecim entos necessários nessa função. SEBRAE/ ES Av. Jerônimo Monteiro, 935 Ed. Sebrae – Cent ro Vitór ia/ ES CEP: 29010-003 Tel.: 3331-5500 ENTI DADES JUNTA COMERCI AL DO ESTADO DO ESPÍ RI TO SANTO Av. Nossa Senhora da Penha, 1433. Praia do Canto - Vitór ia/ ES. CEP 29045-401 Tel.: (027) 3135-3167 ht tp: / / www.jucerja.r j .gov.br - Site do Estado do Rio de Janeiro. PREFEI TURA DE VI TÓRI A SEMUS - Sec. Municipal de Saúde – Vigilância Sanitár ia do Município de Vitór ia. Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 1185 Forte São João – Vitór ia/ ES. CEP 29010-331 Tel.: (0xx27) 3132-5047 / 3132-5044 / 3132-5045 ht tp: / / www.vitor ia.es.gov.br/ hom e.htm SECRETARI A DE ESTADO DA FAZENDA DO ESPÍ RI TO SANTO Rua Duque de Caxias, no. 105. Cent ro – Vitór ia/ ES. CEP 29010-000 Tels.: (027)3380-3771 FAX: (027) 3380-3772 E-m ail: crrvitor ia@sefa.es.gov.br ht tp: / / www.sefaz.es.gov.br PREFEI TURA DE VI TÓRI A SEMUS - Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância Sanitár ia do Município de Vitór ia. Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 1185 Forte São João – Vitór ia/ ES CEP 29010-331 Tel.: (0xx27) 3132-5047 / 3132-5044 / 3132-5045 ht tp: / / www.vitor ia.es.gov.br/ hom e.htm ABI PLA – Associação Brasileira da I ndústr ia de Produtos de Lim peza e Afins Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1903 - 11o.Andar - Conjunto 111. São Paulo/ SP. CEP 01452-001 Tel.: (011) 3816-3405 / 3816-2762 Fax: (011) 3031-6578 ht tp: / / www.abipla.org.br CFQ – Conselho Federal de Quím ica Setor de Autarquia Sul - SAUS - Quadra 05 - Bloco I – Brasília/ DF. CEP 70070-050 Tel.: (061) 3224-0202 / 3224-5316 / 3224-0493 Fax: (061) 3224-3277 ht tp: / / www.cfq.org.br CRQ – Conselho Regional de Quím ica 3 º Região ( RJ/ ES) R. Alcindo Guanabara, 24 - 13º andar - Cent ro - Rio de Janeir/ RJ. CEP 20031-138 Tel.: (21) 2524 2236 ht tp: / / www.crq3.org.br ANVI SA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária SEPN 515, Bloco B - Edifício Ômega – Brasília/ DF CEP 70770-502 Tel.: (61) 3448-1000 ht tp: / / www.anvisa.gov.br FORNECEDORES E FABRI CANTES CLARI ANT S/ A Av. Das Nações, 180001 – Santo Amaro. São Paulo/ SP. CEP 04795-100 Tel.: 55 (11) 5683 7233 Fax: 55 (11) 5642 1654 ht tp: / / www.clariant .com.br COPEBRAS LTDA Av. Paulista, 2300, cj . 94 - 9º andar - Bela Vista São Paulo/ SP. CEP 01310-300 Tel.: 55 (11)3123-4200 Fax: 55 (11) 3123-4210 ht tp: / / www.copebras.com.br DETEN QUI MI CA S/ A Rua Hidrogênio, 1744 – Com plexo - Pet roquím ico de Cam açari (COPEC) Camaçari – Bahia/ BA CEP 42810-000 Tel.: 55 (71) 3634-3000 Fax: 55 (71) 3632 2324 www.deten.com .br OXI TENO S/ A I ND COM Av. Brig Luiz Antonio. 1343 10o.andar São Paulo/ SP CEP 01317-910 Tel.: (11) 3177-6990/ 6408 Fax: (11) 283-1116 www.oxiteno.com .br CARBOCLORO S/ A I NDÚSTRI AS QUÍ MI CASAv. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830/ 4º andar/ Torre I I I . I taim Bibi/ SP. CEP 04543-900 Tel.: (11) 3704-4200 Fax: 3078-9725 e-mail: vendas@carbocloro.com.br Produto: Fornecedor de soda cáust ica ht tp: / / www.carbocloro.com.br CARTONAGEM FLOR DE MAI O S/ A R. Protocolo, 456 – S. João Clim aco/ SP. CEP 04254-030 Tel.: (11) 6948-8200 Fax: (11) 6948-8258 Produto: Fornecedor de embalagem e-mail: flordemaio@flordemaio.com.br EMBAGRAF EMBALAGEM GRÁFI CA E EDI TORA LTDA R. Sta. Am élia 1 Vila Paraíso. Guarulhos/ SP. CEP 07242-130 Tel.: (11) 6484-6736 Fax: (11) 6484-8804 Produto: Fornecedor de embalagem E-mail: embagraf@st i.com.br ht tp: / / www.embagraf.com.br MI NERALMAQ MÁQUI NAS PARA MI NERAÇÃO, METALURGI A E QUÍ MI CA LTDA R. Dom Pedrito, 100/ Parq. I nd. Cum bica. Guarulhos/ SP. CEP 07223-060 Tel.: (11) 6412-3205 Produtos: Fornecedor de equipamentos e-mail: m ineralmaq@m ineralmaq.com.br ht tp: / / www.m ineralmaq.com .br/ m ineracao.htm ENI PLAN I NDÚSTRI A E PLANEJAMENTO LTDA Av Marginal B, 1280 - São José dos Cam pos/ SP. CEP 12238-390 Tel.: (12) 3931-2511 Produtos: Fornecedor de Equipam entos ht tp: / / www.eniplan.com.br BI BLI OGRAFI A Consulta TIPS nº SB4764 / PA MELLO, Ribeiro de. Com o Fazer Sabões e Art igos de Toucador. 8º ed. São Paulo: Ed.I cone. 1991. 202p. Aiub, George Wilson. Plano de Negócios: Serviços./ George Wilson Aiub, Nadir Andreolla, Rogério Della Fávera Allegret t i. 2.ed – porto Alegre : SEBRAE, 2000. I NDI – I nst ituto de Desenvolvim ento I ndust r ial de Minas Gerais. Perfis ind-ust r iais: sabão. Disponível em : ht tp: / / www.indi.m g.gov.br/ publicacoes/ Sabao.pdf Pequenas Em presas Grandes Negócios, Nº 151. Fábrica de Sabão, 01/ 08/ 2001. Nelma Camêlo de Araujo ¬ Bolsista do SBRT. CETEC¬ - Fundação Cent ro Tecnológico de Minas Gerais, 20/ 06/ 2005. Site do Sebrae/ MA: O Sebrae Responde – Fabricação de Sabão em Barra: ht tp: / / www.sebraema.com.br/ diversos/ responde_sabao.htm Site da Coordenadoria Execut iva de Cooperação Universitár ia e de At ividades Especiais (CECAE) ht tp: / / www.cecae.usp.br/ Aprotec/ default .htm Site Pernambuco.com. Saboaria tem o selo da terra. Diár io de Pernambuco, 12/ 09/ 2003. ht tp: / / www.pernam buco.com / diar io/ 2003/ 09/ 12/ especial75arcoverde10_0.htm l Endereços na I nternet : Conselho Federal de Quim ica ht tp: / / www.cfq.org.br Conselho regional de Quím ica (RJ/ ES) ht tp: / / www.crq3.org.br Assoc. Bras. I ndust . prod. De Lim p. e Afins ht tp: / / www.abipla.org.br Agência de Vigilância Sanitár ia ht tp: / / www.anvisa.gov.br/ Secretaria Municipal de Saúde de Vitór ia ht tp: / / www.vitor ia.es.gov.br/ secretarias/ saude/ home.htm PROCON - Vitór ia ht tp: / / www.vitor ia.es.gov.br/ procon.htm Secretária de Saúde do ES ht tp: / / www.saude.es.gov.br/ A Resposta Técnica é um material meramente informat ivo acerca dos em preendim entos existentes no segm ento correspondente ao seu t ítulo. Os dados apresentados são ext raídos de publicações técnicas e, em linhas gerais, não têm a pretensão de ser um guia para a im plem entação dos respect ivos negócios. É dest inada apenas à apresentação de um panoram a da at ividade ao futuro em presário, que poderá enriquecer suas idéias com as informações apresentadas, mas carecerá de um estudo mais detalhado e específico para a implementação do seu em preendim ento. ÁREA RESPONSÁVEL E DATA DE ATUALI ZAÇÃO UCE – Unidade de Capacitação Empresarial - SEBRAE/ ES Data de atualização: Janeiro de 2006.
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