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Apostila_Contabilidade_B_sica_e_Gerencial

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ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
115
7 CONTABILIDADE BÁSICA E GERENCIAL 
 
A Contabilidade é uma das ciências mais antigas e não surgiu por causa de algum 
tipo de legislação fiscal ou societária, nem embasada em princípios filosóficos, ou em regras 
estipuladas por terceiros, mas pela necessidade prática do próprio gestor do patrimônio, 
normalmente seu proprietário, engajado em elaborar um instrumento que lhe permitisse, 
entre outros benefícios, conhecer, controlar, medir resultados, obter informações sobre 
produtos mais rentáveis, fixar preços e analisar a evolução de seu patrimônio. Esse gestor 
passou a criar rudimentos de escrituração que atendessem a tais necessidades. 
 
Após várias tentativas, chegou-se ao método das partidas dobradas (que consiste 
no princípio de que para todo débito em uma conta, existe simultaneamente um crédito, da 
mesma maneira que a soma do débito será igual a soma do crédito, assim como a soma dos 
saldos devedores será igual à soma dos saldos credores) sendo este, o mais adequado, 
produzindo informações úteis e capazes de atender a todas as necessidades dos usuários 
para gerir o patrimônio. Assim, com o tempo a Contabilidade passou a interessar acionistas, 
financiadores, banqueiros, fornecedores, órgãos públicos, empregados, além da sociedade 
como um todo. 
 
Os sistemas e métodos contábeis diferem muito em cada país devido, 
principalmente, sua cultura e ao seu desenvolvimento econômico. Dentre os vários modelos 
existentes, cada um com suas particularidades, atendendo a interesses específicos, percebe-
se que a Contabilidade tem uma dinâmica e uma maleabilidade muito grande e se adapta 
perfeitamente em qualquer contexto em que esteja inserida. 
 
7.1 Evolução 
 
 Pré-história: 8.000 a.C. até 1.202 d.C. (empirismo, conhecimento superficial): 
experiências e práticas vividas pelas civilizações do mundo antigo, destacando-se 
os estudos sumérios, babilônios, egípcios, chineses e romanos. 
 
 
período de sistematização dos registros. 
 
 Idade Modern
matemático Luca Paccioli, em Veneza, onde este fez o estudo sobre o método das 
-se um marco na evolução contábil. 
 
 Idade Contemporânea: do século XVIII, é o período científico da Contabilidade, 
-
surgiram várias doutrinas contábeis, como: Contista, Controlista, Personalista, 
Aziendalista e Patrimonialista. 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
116 
7.2 Características do Progresso da Contabilidade no Brasil 
 
 Até 1940: 
 
 Mercado incipiente com economia agrária; 
 - 
 
 Decreto Lei nº 2.627 de 1940: 
 
 Influência da escola italiana; 
 
 
 Sociedades formadas por familiares; 
 Visão escritural: registro, controle e atendimento ao fisco. 
 
 Necessidades de transformação: 
 
 Evolução da economia: abertura do capital das empresas e influências de firmas 
de auditoria; 
 Ampliação da quantidade e maior confiabilidade nas informações. 
 
 Importantes mudanças: 
 
 Contabilidade vista como sistema de informações; 
 Aprimoramento das demonstrações; 
 Introdução da demonstração de lucros e prejuízos acumulados, mostrando de 
forma clara o lucro ou prejuízo do exercício; 
 Introdução da demonstração de origens e aplicações de recursos, mostrando a 
eficiência da administração; 
 Obrigatoriedade das notas explicativas para fornecer informações 
complementares; 
 Escrituração e registros desvinculados da legislação fiscal (mais importante); 
 Contabilidade elaborada para a entidade; 
 Valorização do profissional; 
 Novas funções e áreas de atuação: gerencial, custos, auditoria, analista financeiro, 
perito contábil, consultoria, tributarista, controller; 
 Classificação das contas no balanço; 
 Horizonte temporal: distinção do curto e longo prazo; 
 Definição do exercício social. 
 
7.3 Doutrinas Contábeis 
 
 Contista: define a contabilidade como a ciência das contas; 
 Controlista: limita a contabilidade em função do controle das entidades; 
 Personalista: enfatiza a relação jurídica entre as pessoas como objetivo da 
Contabilidade; 
 Aziendalista: define a contabilidade como a ciência da administração da entidade; 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
117
 Patrimonialista: define a contabilidade como a ciência que estuda o patrimônio; 
 Neopatrimonialista: consiste em uma nova corrente científica que aplicou-se na 
direção de classificar e reconhecer especialmente as relações lógicas que 
determinam a essência do fenômeno patrimonial, as das dimensões ocorridas e, 
dos fatores que produzem a transformação da riqueza (e que são os dos 
ambientes interno e externo que envolvem os meios patrimoniais). 
 
7.4 Conceitos 
 
 Segundo Hilário Franco, contabilidade é a ciência que estuda e pratica, controla e 
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a 
demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações 
sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da 
gestão da riqueza econômica. 
 
7.5 Funções e Finalidades 
 
Segue abaixo as principais funções da contabilidade. 
 
 Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor 
monetário; 
 Organizar um sistema de controle adequado à empresa; 
 Demonstrar com base nos registros realizados e expor periodicamente por meio 
de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa; 
 Analisar os demonstrativos podem ser analisados com a finalidade de apuração 
dos resultados obtidos pela empresa; 
 Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os 
pagamentos a serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros, e 
alertando para eventuais problemas. 
 
A finalidade da contabilidade é o acompanhamento das atividades realizadas pelas 
pessoas, controlando o comportamento de seus patrimônios, na função substancial de 
produção e comparação dos resultados obtidos entre períodos estabelecidos. 
 
 Ela faz o registro metódico e ordenado dos negócios realizados e a verificação 
sistemática dos resultados obtidos, devendo identificar, classificar e anotar as operações da 
entidade e de todos os fatos que de alguma forma afetam sua situação econômica, 
financeira e patrimonial. Desta forma, busca apresentar de forma ordenada, o histórico das 
atividades da empresa, a interpretação dos resultados, e através de relatórios produzir as 
informações que se fizerem precisas para o atendimento das diferentes necessidades. 
 
Logo, a contabilidade é o controle e o planejamento de toda e qualquer entidade 
sócio econômica, sendo eles: 
 
 Controle: a administração através das informações contábeis, via relatórios pode 
certificar-se na medida do possível, de que a organização está agindo em 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
118 
conformidade com os planos e políticas determinados. 
 
 Planejamento: a informação contábil, principalmente no que se refere ao 
estabelecimento de padrões e ao inter-relacionamento da contabilidade e os 
planos orçamentários, é de grande utilidade no planejamento empresarial, ou 
seja, no processo de decisão sobre que curso de ação deverá ser tomado para o 
futuro. 
 
7.6 Usuários da Contabilidade 
 
São os indivíduos que se utilizam da contabilidade, que se interessam pela situação 
da empresa e buscam nos instrumentos contábeis as suas respostas. Podem ser divididos 
em: usuários internos e usuários externos. 
 
 Usuários Internos: 
 
Envolve todas as pessoas relacionadas com a empresa e que têm facilidade de 
acesso às informações contábeis, tais como: 
 
 Gerentes: para a tomada de decisões; 
 Funcionários: com interesse em pleitear melhorias; 
 Diretoria: para a execução de planejamentos organizacionais. 
 
O usuário interno principal da informação contábil na entidade moderna é a alta- 
administração que pela proximidade à contabilidade, pode solicitar a elaboração de 
relatórios específicos para lhe auxiliar na gestão do negócio. Os relatórios específicos 
podem, além de abranger quaisquer áreas de informação (fluxo financeiro,disponibilidades, 
contas a pagar, contas a receber, aplicações financeiras, compra e vendas no dia ou no 
período e os gastos gerais de funcionamento), ser elaborados diariamente ou em curtos 
períodos de tempo (semana, quinzena, mês, etc.), de acordo com as necessidades 
administrativas. 
 
 Usuários Externos: 
 
São as pessoas ou as entidades sem facilidade de acesso direto às informações, mas 
que as recebem de publicações das demonstrações pela entidade, tais como: 
 
 Bancos: interessados nas demonstrações financeiras a fim de analisar a concessão 
de financiamentos e medir a capacidade de retorno do capital emprestado; 
 Concorrentes: interessados em conhecer a situação da empresa para poder atuar 
no mercado; 
 Governo: que necessita obter informações sobre as receitas e as despesas para 
poder atuar sobre o resultado operacional no que concerne à sua parcela de 
tributação; 
 Fornecedores: interessados em conhecer a situação da entidade para poder 
continuar ou não as transações comerciais com a entidade, além de medir a 
garantia de recebimento futuro; 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
119
 Clientes: interessados em medir a integridade da entidade e a garantia de que seu 
pedido será atendido nas suas especificações e no tempo acordado. 
 
7.7 Atos e Fatos Contábeis e Administrativos 
 
Atos e fatos administrativos são oriundos do conjunto de acontecimentos que 
formam a dinâmica patrimonial. 
 
 Atos Administrativos: 
 
São as situações que não alteram diretamente o patrimônio. Pode-se cita como 
exemplo, a admissão e demissão de funcionários e solicitação de mercadoria. 
 
 Fatos Administrativos: 
 
Abrange os acontecimentos que modificam o patrimônio, alterando os seus valores 
ou modificando o patrimônio líquido. A contabilidade tem como conteúdo o estudo e o 
registro contábil dos fatos administrativos e através dos demonstrativos contábeis pode 
conhecer seus efeitos sobre o patrimônio. 
 
Os fatos administrativos podem ser classificados como: 
 
 Permutativos: são os fatos que provocam variações específicas, permutando os 
elementos do ativo e do passivo, sem alterar a situação líquida. Este fato altera a 
qualidade do patrimônio. Exemplo: compra de um veículo a vista (+A -A), 
pagamento de uma dívida (-A P). 
 
 Modificativos: são os fatos que produzem alteração na situação líquida do 
patrimônio, ora diminuindo-o, ora aumentando-o. Assim, os fatos modificativos 
podem ser aumentativos e diminutivos. Exemplo: despesa a vista (-A -PL) 
diminutivo receitas em geral (+A + PL) aumentativo. 
 
7.8 Elementos Compositores da Contabilidade 
 
Integra o patrimônio uma parte com valores positivos, denominada ativo, e de uma 
parte com valores negativos denominada passivo. O ativo é formado pelos bens e direitos e 
o passivo pelas obrigações. 
 
O excesso do ativo sobre o passivo é o capital, conhecido como patrimônio líquido 
que aparece no passivo, para completar a igualdade entre o total do ativo e o do passivo, 
resultando na equação patrimonial. 
 
7.8.1 Ativo 
 
 É a porção dos valores positivos do patrimônio, ou seja, tudo aquilo que a entidade 
possui ou que ela tem a receber de terceiros, sendo portanto, o conjunto de bens e direitos 
da entidade. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
120 
Os elementos que compõe o ativo são revestidos de algumas características 
especiais, tais como: devem apresentar a potencialidade de gerar benefícios econômicos 
para a entidade, devem ser um recurso econômico, devem ser de propriedade ou estar na 
posse de alguma entidade contábil e devem ser mensuráveis monetariamente. 
 
Assim, todo o elemento ativo que não seja mais útil à entidade e, portanto tenha 
perdido sua capacidade de gerar fluxo de caixa, não deve ser classificado como um elemento 
ativo. Existem entidades que apresentam de 10 a 15% do seu ativo totalmente obsoleto, não 
tendo nenhuma utilidade, devendo ser excluído do patrimônio. 
 
 Bem: 
 
Compreende qualquer coisa que satisfaz a necessidade humana e que pode ser 
avaliado economicamente, sendo divididos em tangíveis que representam os bens materiais 
(têm forma física e são palpáveis) e intangíveis que têm como principal característica a 
inexistência como coisa e seu valor vinculado a um bem tangível ou a uma determinada 
situação da empresa (são incorpóreos e não palpáveis). 
 
 Exemplos de bens tangíveis: destinados à instalação (prédios, terrenos, móveis e 
utensílios), destinados a produção (máquinas, equipamentos, instrumentos e 
acessórios), destinados a transformação (matéria-prima, material secundário e 
material para embalagem), destinados ao consumo (material de escritório, 
material de limpeza e selos postais), destinados à circulação (dinheiro, dinheiro 
em bancos e aplicações financeiras) e destinados à venda (mercadorias e produtos 
comprados para revenda). 
 
 Exemplos de bens intangíveis: marcas de comércio e patentes de invenção. 
 
O Código Civil Brasileiro distingue ainda os bens em: 
 
 Móveis: são os que podem ser movidos por si próprios ou por outras pessoas, tais 
como: animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadoria, entre outros; 
 Imóveis: são os vinculados ao solo e que não podem ser retirados sem destruição 
ou danos, tais como: edifícios, árvores, entre outros. 
 
 Direito: 
 
Procedimento em que a pessoa ou empresa ceder algum bem ou serviço em troca 
do pagamento não imediato, originando um direito correspondente. Representa então, os 
bens da empresa que estão em mãos de terceiros, como os créditos a receber de terceiros. 
 
7.8.2 Passivo 
 
 Abrange todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros, 
resultantes de transações passadas, realizadas a prazo, com data de vencimento e 
beneficiário certo e conhecido. Todas as contas do passivo representam os valores negativos 
do patrimônio. 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
121
Neste grupo está incluído por força de lei o capital próprio, apesar de não ser uma 
obrigação do patrimônio. A classificação do capital próprio no grupo do passivo é uma mera 
questão para atender à necessidade da contabilidade para garantir a igualdade entre os dois 
grupos (ativo e passivo). O passivo contempla então o capital de terceiros (obrigações) e o 
capital próprio e suas variações. 
 
 Obrigações: 
 
É o ato da pessoa ou empresa de dispor de algum bem ou serviço e que em troca 
destes originam um compromisso futuro de pagamento, representado por um documento, 
como as duplicatas a pagar. 
 
7.8.3 Patrimônio Líquido 
 
É a diferença entre os valores positivos do ativo (bens e direitos) e os valores 
negativos do passivo (obrigações) de uma entidade em um determinado momento. É a 
porção do balanço que representa o capital investido pelos sócios. 
 
Observação: Sendo o patrimônio líquido a diferença algébrica entre o ativo e o 
passivo, não deve-se falar em ativos ou passivos negativos. Assim conclui-se que a entidade 
terá sempre A > ou = zero, P > ou = zero e PL > = ou < zero. Se a entidade possuir ativos e/ou 
passivos, ela os terá positivamente, ou não os terá. 
 
A representação gráfica do patrimônio é representada pelo balanço patrimonial, no 
qual do lado esquerdo encontram-se os valores ativos e do lado direito os valores passivos. 
Sendo o patrimônio o conjunto de bens, direitos e obrigações com terceiros e capital 
próprio, a equação fundamental do patrimônio é assim definida: 
 
CAPITAL PRÓPRIO = BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS 
 
Substituindo os termos bens e direitos por ativo, obrigações com terceiros por 
passivo, e capital próprio por patrimônio líquido, pode-se afirmar que: 
 
P.L. = A - P. 
 
Assim, supondo que a entidade venda todos os seus bens, receba todos os seus 
direitos e pague todas as suas obrigações com terceiros, a sobra ou situação líquida é o 
capital próprio, que é denominado pela contabilidade de patrimônio líquido. 
 
 Variações do Patrimônio Líquido: 
 
A partir da equação fundamental do patrimônio, pode-sededuzir que em dado 
momento, o patrimônio assume, invariavelmente, um dos cinco estados a saber: 
 
 Quando o ativo é maior que o passivo, tem-se o patrimônio líquido maior que 
zero, o que revela a existência de riqueza patrimonial. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
122 
A = P + PL 
 
 Quando o ativo é maior que o passivo e o passivo é igual a zero, tem-se o 
patrimônio líquido maior que zero, revelando inexistência de dívidas. 
 
A = PL 
 
 Quando o ativo é igual ao passivo, tem-se o patrimônio líquido igual a zero, 
revelando inexistência de riqueza própria. 
 
A = P 
 
 Quando o passivo é maior do que o ativo, tem-se o patrimônio líquido menor que 
zero, revelando má situação financeira e existência de passivo a descoberto. 
 
A + PL = P 
 
 Quando o passivo é maior do que o ativo, e o ativo é igual a zero, tem-se o 
patrimônio líquido menor que zero, revelando péssima situação financeira, 
inexistência de bens e direitos e somente obrigações. 
 
PL = P 
 
 Estruturação e classificação de grupos do ativo: 
 
De acordo com a Lei nº 6.404/76 que regulamenta as sociedades por ações (S.A.), as 
contas do ativo devem ser alocadas em ordem decrescente do grau de liquidez (capacidade 
de pagamento), enquanto as contas do passivo devem ser alocadas de acordo com o prazo 
das exigibilidades. 
 
Pode-se visualizar esta obrigação no balanço patrimonial que é um instrumento 
contábil que indica em um determinado momento a situação financeira, econômica e 
patrimonial de uma entidade e no qual as contas são classificadas nos seguintes grupos: 
 
 Ativo Circulante: Composto pelos bens e direitos que irão ser convertidos em 
dinheiro, no prazo de até 12 (doze) meses. Divide-se nos subgrupos conceituados 
a seguir. 
 
1- Disponível: São as exigibilidades imediatas, representadas pelas contas de caixa, 
bancos conta movimento, cheques para cobrança e aplicações no mercado aberto. 
 
Exemplo: Caixa, bancos e fundo de aplicação financeira. 
 
2- Realizável a Curto Prazo: São os direitos a receber no prazo de até 12 (doze) 
meses. 
 
 Exemplo: Impostos a recuperar, duplicatas a receber ou clientes, (-) duplicatas 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
123
descontadas, (-) provisão para devedores duvidosos. Estas duas últimas contas representam 
contas retificadoras da conta duplicatas a receber ou clientes e são classificadas no ativo, 
tendo saldos credores, por isso são demonstradas com o sinal (-). 
 
3- Estoques: Representam os bens destinados à venda e que variam de acordo com a 
atividade da entidade. 
 
Exemplo: Produtos acabados, produtos em elaboração, matérias-primas e 
mercadorias. 
 
4- Despesas Antecipadas: Compreende as despesas pagas antecipadamente que 
serão consideradas como custos ou despesas no decorrer do exercício seguinte. 
 
Exemplo: Seguros a vencer, alugueis a vencer e encargos a apropriar. 
 
 Ativo Realizável a Longo Prazo: Composto pelos direitos que serão recebidos após 
o término do exercício seguinte, isto é, após 12 (doze) meses. 
 
Exemplo: Duplicatas a receber (+12 meses), aluguéis a receber e contas a receber. 
 
 Ativo Permanente: Compreende os bens fixos necessários para que a entidade 
alcance seus objetivos. Divide-se nos subgrupos elencados a seguir. 
 
1- Investimentos: São todas as aplicações de recursos que não tem por finalidade o 
objetivo principal da entidade. 
 
Exemplo: Imóveis para aluguel, terrenos para expansão, ações em outras empresas, 
participação em empresas coligadas, participação em empresas controladas e obras de arte. 
 
2- Imobilizado: São as aplicações de recursos em bens instrumentais que servem de 
meios para que a entidade alcance seus objetivos. Os bens materiais sofrem 
depreciação, os bens imateriais sofrem amortização e os terrenos sofrem 
exaustão. 
 
Exemplo: Veículos, máquinas e equipamentos, imóveis, embarcações, marcas e 
patentes e direitos autorais. 
 
3- Diferido: São as aplicações de recursos em despesas que irão influenciar o 
resultado de mais de um exercício. 
 
Exemplo: Gastos de implantação, gastos pré-operacionais, gastos com 
modernização e reorganização. 
 
 Estruturação e classificação de grupos do passivo 
 
 Passivo Circulante: Todas as obrigações com prazo de vencimento em até 12 
(doze) meses. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
124 
 Exemplo: Fornecedores, duplicatas a pagar, salários a pagar, provisão para férias, 
provisão para imposto de renda e empréstimos bancários. 
 
 Passivo Exigível a Longo Prazo: Representa as obrigações com prazo de 
vencimento após 12 (doze) meses. 
 
Exemplo: Empréstimos bancários e financiamentos. Bem como os adiantamentos 
de sócios, adiantamentos de acionistas, empréstimos de coligadas e empréstimos de 
controladas. 
 
 Resultado de Exercício Futuro: compreende as receitas recebidas 
antecipadamente que de acordo com o regime de competência pertence a 
exercício futuro. 
 
Exemplo: Receita antecipada e custos atribuídos à receita antecipada 
 
 Estruturação e classificação de grupos do patrimônio líquido: 
 
O patrimônio líquido representa o capital que pertence aos proprietários. Sendo 
exemplos, o capital social, as reservas de capital, as reservas de reavaliação, as reservas de 
lucros (legal, estatutária, contingência, investimentos e lucros a realizar), e os lucros 
acumulados ou prejuízos acumulados, os quais serão conceituados a seguir. 
 
 Capital Social: Discrimina o valor subscrito e o valor que ainda será realizado pelos 
sócios ou acionistas. 
 
 Reservas de Capital: São as contas que registram doações recebidas, 
eventualmente, pela entidade. No caso de sociedades anônimas, o ágio na 
emissão de ações, o produto da alienação de partes beneficiárias, entre outras. 
 
 Reservas de Reavaliação: Registram os aumentos de valor atribuídos a elementos 
do ativo em virtude de novas avaliações feitas pela entidade com base em laudo. 
 
 Reservas de Lucros: São as contas formadas pela apropriação de lucro da 
empresa. 
 
 Lucros ou Prejuízos Acumulados: Registra os resultados acumulados pela 
entidade, quando ainda não distribuídos aos sócios, ao titular ou ao acionista. 
 
7.9 Contas 
 
Conta é um recurso contábil para reunir sob um único item todos os eventos e 
valores patrimoniais de mesma natureza, ou seja, é o registro de débitos e créditos da 
mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do patrimônio ou 
uma variação patrimonial. 
Exemplo: a conta do Banco Ultramarino reúne todos os movimentos, depósitos e 
retiradas de dinheiro realizadas no Banco Ultramarino; a conta Veículos informa os 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
125
movimentos, compras e vendas, de veículos. 
 
Elas podem ser divididas em: 
 
 As contas devedoras são as representativas dos bens, direitos, despesas e custos. 
Possuem permanentemente saldo devedor, devendo ser primeiro debitadas e 
depois creditadas. 
 
 Exemplo: Caixa, bancos, mercadorias, salários e custos dos produtos vendidos. 
 
 As contas credoras são as representativas das obrigações, do patrimônio líquido, 
das receitas e dos ganhos. Possuem permanentemente saldo credor, devendo ser 
primeiro creditadas e depois debitadas. 
 
Exemplo: Salários a pagar, imposto a pagar, fornecedores e juros recebidos. 
 
A diferença entre o débito e o crédito é denominada de saldo. Se o valor dos 
débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se ocorrer o 
contrário, a conta terá um saldo credor. 
 
 Representação gráfica das contas: 
 
A conta é a representação gráfica da relação débito e crédito de um determinado 
fato administrativo. Graficamente ela pode ser representada na forma da letra T, a qual 
chamamos de Conta em T ou Razonete. 
 
 Lançamentos a débito e a crédito das contas: 
 
As operações registradas (de acordo com a natureza de cada conta) através de 
lançamentos ocasionam aumentos e diminuições do ativo, do passivo e do patrimônio 
líquido. As contas do ativo são debitadas quando bens ou direitosentram no patrimônio e 
creditadas quando saem. Já as contas passivas são creditadas quando o patrimônio assume 
obrigações e debitada quando as liquida. 
 
O patrimônio líquido, como complemento do passivo para igualar ao ativo, obedece 
ao mesmo mecanismo das demais contas passivas, ou seja, suas contas são creditadas 
quando há aumento de patrimônio, e debitadas quando há redução. 
 
As contas de despesas são debitadas, pois representam redução do patrimônio 
líquido, enquanto as contas de receitas são creditadas, pois representam aumento do 
patrimônio líquido. 
 
 Classificação das contas: 
 
As contas são classificadas em dois grupos: 
 Patrimoniais: Representam os elementos ativos e passivos (bens, direitos, 
obrigações e situação líquida). 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
126 
Exemplo: Caixa, Duplicatas a Receber, Fornecedores, Empréstimos, Capital Social. 
 
 Resultado: Registram as variações patrimoniais e demonstram o resultado do 
exercício (receitas e despesas). 
 
Exemplo: Salários, Juros Passivos, Receitas Financeiras. 
 
 Plano de contas: 
 
São todas as contas previstas como necessárias aos registros (uma vez que é o 
instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um lançamento contábil, pois 
indica qual conta deve ser debitada e qual conta deve ser creditada) contábeis de uma 
entidade, oferecendo a vantagem de uniformização das contas utilizadas em cada registro, 
além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. 
 
O objetivo principal do plano é estabelecer normas de conduta para o registro das 
operações da organização, e na sua elaboração devem ser considerados três finalidades 
fundamentais: 
 
1- Atender às necessidades de informações da administração da entidade; 
 
2- Observar formato compatível com os princípios contábeis e com a norma legal que 
regula a elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações 
contábeis, ou seja, a Lei nº 6.404/76; 
 
3- Adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos à entidade 
(fornecedores, bancos, órgãos fiscais, auditoria externa) e, particularmente, às 
regras da legislação do imposto de renda. 
 
O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, 
explicar o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, 
regular o registro das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as 
derivações das contas. 
 
7.10 Escrituração 
 
É a forma usada pela ciência contábil para registrar, em ordem cronológica, todos 
os fatos administrativos que ocorrem no patrimônio das entidades, para fornecer 
informações sobre a composição do patrimônio e as variações nele ocorridas em 
determinado período. 
 
Sendo, portanto, segundo Hilário Franco, o registro dos fatos contábeis, segundo os 
princípios e normas técnico-contábeis, tendo em vista demonstrar a situação econômico-
patrimonial da entidade e os resultados econômicos por ela obtidos em um exercício. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
127
 Método de escrituração: 
 
O método de escrituração constitui-se em um conjunto de regras observadas com 
uniformidade para o registro dos fatos administrativos. 
 
Muitas tentativas de escrituração foram sendo elaboradas, ao longo dos séculos, 
para registrar os fatos contábeis até que, em 1949, em Veneza, através da publicação da 
Escritu
que se mostrou o mais adequado, produzindo informações úteis e capazes de atender a 
todas as necessidades dos usuários para gerir o patrimônio, tornando-se um marco na 
evolução contábil. 
 
em uma conta, existe simultaneamente um crédito, da mesma maneira que a soma do 
débito será igual a soma do crédito, assim como a soma dos saldos devedores será igual a 
soma dos saldos credores. 
 
 Processos de escrituração: 
 
Existem diversas maneiras para registrar os fatos administrativos na contabilidade, 
tais como: manual (escrituração manuscrita), maquinizada (efetuada em máquinas 
datilográficas comuns) e eletrônica (com a utilização de programas de computador). 
 
No processo eletrônico os lançamentos são introduzidos por digitação e 
processados por programa de computador, que poderá a qualquer tempo fornecer 
informações contábeis, tais como: o saldo e a movimentação das contas, cálculo de impostos 
e de encargos sociais, folhas de pagamentos, balancetes de verificação, demonstrativos 
contábeis, entre outros. É o mais moderno e utilizado, atualmente, pelas empresas, 
principalmente as de médio e de grande portes, por movimentarem centenas ou milhares de 
operações por dia (exige pessoal altamente especializado). 
 
 Livros de escrituração: 
 
Para registrar os fatos contábeis ocorridos no patrimônio e atender as obrigações 
das legislações: comercial, tributária, trabalhista e/ou previdenciária, as empresas, seja qual 
for sua natureza jurídica, utilizam diversos livros de escrituração que podem ser classificados 
em: 
 
 Quanto à necessidade de manutenção: 
 
1- Obrigatórios: exigidos por lei. 
 
Exemplo: Diário, todos os livros fiscais exigidos pela legislação federal, estadual e 
municipal, os livros exigidos pela Lei nº 6.404/76 das Sociedades Anônimas. 
 
2- Facultativos: Criados para prestar maior clareza e controle dos registros contábeis. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
128 
Exemplo: Razão, Caixa, Bancos, Fornecedores, Controle de Estoques. 
 
 Quanto à utilidade: 
 
3- Principais: Registram todos os fatos ocorridos, constituindo se no centro de 
informação. 
 
Exemplo: Diário e Razão. 
 
4- Auxiliares: servem para desdobrar os registros constantes nos livros principais. 
 
Exemplo: Caixa, Conta Corrente, Livro de Duplicatas. 
 
 Quanto à natureza: 
 
1- Cronológicos: Registram as datas de ocorrências dos fatos em ordem rigorosa. 
 
 Exemplo: Diário, Caixa. 
 
2- Sistemáticos: Registram os fatos separadamente por espécie, ou seja, por conta. 
 
Exemplo: Razão, Conta Corrente. 
 
7.11 Relatórios Contábeis 
 
 São eles: balancete de verificação, razonete, apuração do resultado do exercício 
(regimes de caixa e de competência, depreciação, amortização, exaustão), provisões e 
demonstrações financeiras (DRE e balanço patrimonial). 
 
7.11.1 Balancete 
 
Balancete é uma relação de contas extraídas do livro razão (ou de razonetes), com 
seus saldos devedores ou credores. Podem diferenciar-se um dos outros em relação ao 
número de colunas. Existem balancetes que poderão conter apenas duas colunas: uma 
destinada ao saldo devedor e outra ao saldo credor de cada conta; outros poderão 
apresentar colunas destinadas ao movimento de cada Conta; aos ajustes efetuados para 
apuração do resultado; aos saldos, etc. 
 
A criação do balancete é simples. Cada conta será transferida do razonete para o 
balancete, com seu respectivo saldo. Então, se a conta no razonete apontar saldo devedor, 
este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do balancete; se a conta 
apresentar no razonete saldo credor, este saldo será transportado para a coluna do saldo 
credor do balancete. No final a soma da coluna de saldo devedor tem de ser igual à soma da 
coluna de saldo credor, pois os fatos administrativos são registrados no livro diário pelo 
método das partidas dobradas, cujo princípio fundamental estabelece que, na escrituração, 
a cada débito deve corresponder um crédito de igual valor. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
129
Conclui-se, portanto, que ao relacionar no balancete todas as contas utilizadas pela 
contabilidade de uma empresa, com seus respectivos saldos devedores e credores, a soma 
da coluna do débito deverá ser igual à soma da coluna do crédito. 
 
7.11.2 Razonete 
 
O razonete, também chamado de gráfico em T ou conta em T, é do que uma versão 
simplificada do livro razão. Sob o ponto de vista contábil, o livro razão é o mais importante 
dos livros utilizados pela Contabilidade. Pois, é por meio dele que é possível controlar, 
separadamente, o movimento de todas as contas. 
 
O controleindividualizado das contas é importante para se conhecer os seus saldos, 
possibilitando apuração de resultados e a elaboração de demonstrações contábeis, como o 
balancete de verificação do razão, o balanço patrimonial e outras. 
 
Para facilitar a aprendizagem do processe contábil, pode-se substituir o livro razão 
pelo razonete, o qual, por se tratar de versão simplificada, favorecerá a visualização do 
movimento de débito e crédito. 
 
7.11.3 Apuração do resultado do exercício 
 
A cada exercício social geralmente um ano - a empresa deve apurar o resultado 
dos seus negócios a fim de saber se obteve lucro o prejuízo. A contabilidade confronta a 
receita (vendas) com as despesas, se a receita foi maior que a despesa, a empresa teve lucro. 
Se a receita foi menor que a despesa, teve prejuízo. 
 
A apuração de resultado é realizada de forma destacada na Demonstração do 
Resultado do Exercício. Apresenta então, um resumo ordenado das despesas e receitas do 
período, facilitando-se, dessa forma, a tomada de decisão. 
 
De maneira geral, através da apuração do resultado pode-se verificar se o maior 
objetivo da empresa foi atingido, ou seja, se os benefícios obtidos foram maiores que os 
sacrifícios realizados. 
 
 Regime de caixa e regime de competência: 
 
O regime de caixa leva em consideração o desembolso efetuado para pagamento 
de despesas ou o recebimento de vendas. Já o regime de competência leva em consideração 
o fato gerador, ou seja, quando efetivamente houve a despesa ou receita, 
independentemente de haver ou não dinheiro "entrando" no caixa. 
 
A pessoa jurídica apura a base de cálculo dos impostos e contribuições pelo regime 
de competência, sendo exceção os rendimentos auferidos em aplicações de renda fixa e os 
ganhos líquidos em renda variável, os quais devem ser acrescidos à base de cálculo do lucro 
presumido quando da alienação, resgate ou cessão do título ou aplicação. Contudo, poderá a 
pessoa jurídica adotar o critério de reconhecimento das receitas das vendas de bens e 
direitos ou da prestação de serviços com pagamento a prazo ou em parcelas na medida dos 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
130 
recebimentos, ou seja, pelo regime de caixa, desde que mantenha a escrituração do livro 
caixa e observadas as demais exigências legais. 
 
 Regime de competência: 
 
O regime de competência tem por finalidade reconhecer, na contabilidade, as 
receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização 
em moeda. 
 
O princípio da competência do exercício envolve o reconhecimento do período 
contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida, um exemplo 
para ilustrar e melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para 
pagamento em 60 (sessenta) dias, a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o 
valor da venda estará indicado na demonstração do resultado do exercício daquele mês. 
 
As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o regime 
de competência para fins de apuração dos tributos. 
 
 Regime de caixa: 
 
O regime de caixa, representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas, 
pela entrada e saída efetiva da moeda. Aqui, as receitas são reconhecidas somente no 
momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são reconhecidas no momento em 
que são efetivamente pagas. Esse procedimento é aplicado tanto as empresas optantes pelo 
lucro presumido, quanto ao simples nacional. 
 
 Depreciação: 
 
 A depreciação é a diminuição do valor dos bens corpóreos que integram o ativo 
permanente, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza 
ou obsolescência. O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa 
operacional, conforme o caso. 
 
A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação 
dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional. 
 
A conta devedora é de resultado e representa o encargo econômico suportado pela 
entidade. A conta credora retifica o bem do ativo sujeito a depreciação. Integra o balanço 
patrimonial, sendo demonstrada juntamente com a conta do bem que ela retifica, em 
subtração a seu saldo. 
 
Observação: O encargo de depreciação somente é computável no resultado do 
exercício a partir da época em que o bem é instalado, posto em serviço ou em condições de 
produzir. O valor da depreciação acumulada não poderá ultrapassar o custo de aquisição do 
bem a que se refere corrigido monetariamente. O mesmo se aplica à amortização e à 
exaustão. Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham ocorrido 
durante a fase pré-operacional serão escriturados no ativo diferido para posterior 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
131
amortização, no prazo mínimo de cinco anos e máximo de dez anos. 
 
Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens: 
 Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos e construções; 
 Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na 
produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda; 
 Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou 
antiguidades; 
 Bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão. 
 
 Amortização: 
 
Compreende a eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como 
encargos do exercício, das imobilizações financeiras ou imateriais. Sendo a recuperação 
econômica do capital aplicado em: 
 
 Despesas que contribuam para formação do resultado de mais de um exercício 
social. 
 
Exemplos: Despesas pré-operacionais, despesas com pesquisa e desenvolvimento 
de novos produtos. 
 
 Direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada ou bens cuja utilização 
tenha prazo legal ou contratual limitado e desde que em nenhuma hipótese caiba 
indenização, como: 
 
1- Bens intangíveis ou direitos de uso. 
 
Exemplo: patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação. 
 
2- Investimento em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão 
de serviço público, devem reverter ao poder concedente, ao final do prazo de 
concessão. 
 
3- Direitos autorais, licenças, autorizações para exploração de determinada atividade 
econômica, concessões para exploração de serviços públicos, bem como o custo 
de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos de qualquer natureza, 
inclusive de exploração de fundos de comércio. 
 
4- Custo das construções e benfeitorias em bens locados, arrendados ou cedidos por 
terceiros. 
 
5- O valor dos direitos contratuais de exploração de florestas. 
 
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o números de anos 
restantes de existência do direito ou o número de exercícios sociais em que deverão ser 
usufruídos os benefícios das despesas registradas no ativo diferido. 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
132 
 São prazos dos componentes do ativo da amortização: 
 
 Mínimo de cinco anos, para fins fiscais; 
 Máximo de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam 
escrituração contábil regular. 
 
 Exaustão: 
 
É a ocorrência patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as 
imobilizações suscetíveis de exploração e que se esgotam no correr do tempo, como, por 
exemplo, as reservas minerais e vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.), ou seja, é a perda 
de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de bens aplicados 
nessa exploração. 
 
7.11.4 Provisões 
 
As provisões são as estimativas de perda de ativos ou de obrigações para com 
terceiros. Esses eventos, embora já tenham seu fato gerador contábil ocorrido, não podem 
ser medidos com exatidão e têm portanto caráter estimativo. 
 
 Classificação: 
 
As provisões podem ser classificadas em dois grupos a saber: 
 
1- Provisões retificadoras do ativo: Aparecem no ativo de forma subtrativa, 
reduzindo o valor contábil do bem ou direito sob o qual se provisionaramcustos 
ou despesas; 
 
 Provisões para créditos de liquidação duvidosa (dedutível até 31/12/96); 
 Provisão para ajuste de bens e direitos ao valor de mercado (dedutível até 
31/12/95); 
 Provisão para perdas prováveis na alienação de investimentos (dedutível até 
31/12/95). 
 
2- Provisões passivas: São classificadas no passivo exigível indicando obrigações. 
 
 Provisão p/ férias (dedutível); 
 Provisão p/ 13º salário (dedutível); 
 Provisão p/ gratificação a empregados (dedutível até 31/12/95); 
 Provisão p/ licença prêmio (dedutível até 31/12/95); 
 Provisão p/ gratificação a administradores; 
 Provisão p/ riscos fiscais ou eventuais; 
 Provisão p/ contingências; 
 Provisão p/ resgate de partes beneficiárias. 
 
Observação: Quanto ao aspecto fiscal podem ser: 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
133
 Dedutíveis: São aquelas que a legislação do Imposto de Renda permite a sua 
dedutibilidade quando da determinação do lucro real; 
 Indedutíveis: São aquelas que a legislação do Imposto de Renda não permite a sua 
dedutibilidade quando da determinação do lucro real. 
Vale salientar que como regra geral as provisões têm como débitos elementos de 
despesas e, como contrapartida, créditos em conta patrimoniais que, como vimos podem ser 
contas redutoras de ativo ou contas de passivo exigível. 
 
Exemplo: Despesas provisionadas a provisões (ativas/passivos). 
 
7.11.5 Demonstrações financeiras 
 
A Lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404/76) determina que ao final de cada 
exercício social, a diretoria deve elaborar com base na escrituração mercantil, as 
demonstrações financeiras (contábeis). 
 
A finalidade das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação 
confiável acerca da posição financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de 
uma determinada entidade que seja útil a uma vasta gama de utentes nas respectivas 
tomadas de decisões econômicas, permitindo, simultaneamente, mostrar os resultados da 
gestão por parte dos gerentes dos recursos que lhes foram confiados e colocados à 
disposição. 
 
Para satisfazer este objetivo, as demonstrações financeiras proporcionam 
informação acerca dos ativos, passivos, capital próprio, rendimentos e gastos e outras 
alterações do capital próprio e ainda acerca dos fluxos de caixa. Estas informações, contidas 
em mapas como o balanço, a demonstração de resultados, a demonstração de alterações no 
capital próprio e a demonstração de fluxos de caixa, juntamente com informação contida 
nas notas, ajudam os utentes das demonstrações financeiras a prever os futuros fluxos de 
caixa da entidade e a sua tempestividade e grau de incerteza. 
 
7.11.5.1 Balanço patrimonial 
 
O balanço é a demonstração financeira que evidencia, resumidamente, o 
patrimônio da empresa, quantitativa e qualitativamente, sendo eles: 
 
 As fontes de onde provieram os recursos utilizados para a empresa operar: passivo 
e patrimônio líquido; 
 
 Os bens e direitos em que esses recursos se acham investidos. 
 
É válido perceber que o ativo mostra o que existe concretamente na empresa. 
Todos os bens e direitos podem ser comprovados por documentos, tocados ou vistos. As 
únicas exceções são as despesas antecipadas e as diferidas, as quais representam 
investimentos que beneficiarão exercícios seguintes e, por isso, se acham no balanço (é algo 
que aumenta o valor da empresa sem ter um valor objetivo ou de mercado). O passivo 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
134 
exigível e o patrimônio líquido mostram a origem dos recursos que se acham investidos no 
ativo. 
 
O patrimônio líquido não representa nada de concreto. Quando a empresa é 
constituída, os sócios entregam-lhe determinado capital representado por dinheiro ou bens. 
Nesse momento, a empresa possui apenas esses bens e o numerário que recebeu dos 
sócios. O Capital mostra apenas a origem desses bens e dinheiro. É apenas um elemento 
informativo e não algo de concreto. 
 
Com base na Lei n° 6.404/76, o balanço patrimonial deve conter os seguintes 
grupos de contas: 
 
 Ativo 
 
1- Ativo circulante 
 
 Disponibilidades; 
 Direitos realizáveis no curso do exercício social seguinte; 
 Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
 
2- Ativo realizável a longo prazo 
 
 Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte; 
 Direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não 
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia. 
 
3- Ativo permanente 
 
 Investimentos: Participações permanentes em outras sociedades e direitos de 
qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, ou realizável a longo 
prazo que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou empresa; 
 
 Imobilizado: Direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou empresa, ou exercidos com esta finalidade, inclusive 
os de propriedade comercial ou industrial; 
 
 Diferido: Aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do 
resultado de mais um exercício social, inclusive juros pagos ou creditados aos 
acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais. 
 
 Passivo: 
 
1- Passivo circulante 
 
Obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do 
Ativo permanente quando vencerem no exercício seguinte. 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
135
2- Passivo exigível a longo prazo 
 
Obrigações vencíveis em prazo maior do que o exercício seguinte. 
 
3- Resultado de exercícios futuros 
Receitas de exercícios futuros diminuídas dos custos e despesas correspondentes. 
 
4- Patrimônio líquido 
 
 Capital social: Montante do capital subscrito e, por dedução, parcela não 
realizada; 
 
 Reservas de capital: Ágio na emissão de ações ou conversão de debêntures e 
partes beneficiárias; produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de 
subscrição; prêmios recebidos na emissão de debêntures, doações e subvenções 
para investimentos; correção monetária do capital realizado, enquanto não 
capitalizada; 
 
 Reservas de reavaliações: Contrapartida do aumento de elementos do Ativo em 
virtude de novas avaliações, documentadas por laudo técnico; 
 
 Reservas de lucros: Contas constituídas a partir de lucros gerados pela companhia; 
 
 Lucros ou prejuízos acumulados: Lucros gerados pela companhia, que ainda não 
receberam destinação específica. 
 
7.11.5.2 Demonstração do resultado do exercício 
 
É a demonstração dos aumentos e reduções causados no patrimônio líquido pelas 
operações da empresa. As receitas representam normalmente aumento do ativo, através do 
ingresso de novos elementos, como duplicatas a receber ou dinheiro proveniente das 
transações. Aumentando o ativo, aumenta o patrimônio líquido. As despesas representam 
redução do patrimônio líquido, através da redução do ativo ou aumento do passivo exigível. 
 
Assim, todas as receitas e despesas se acham compreendidas na Demonstração do 
Resultado, segundo uma forma de apresentação que as ordena de acordo com a sua 
natureza, fornecendo informações significativas sobre a empresa. 
 
A demonstração do resultado é, pois, o resumo do movimento de certas entradas e 
saídas no balanço, entre duas datas e retrata apenas o fluxo econômico e não o fluxo de 
dinheiro. Para a demonstração do resultado não importa se uma receita ou despesa tem 
reflexos em dinheiro, basta apenas que afete o patrimônio líquido. 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
136 
EXERCÍCIOS 
 
1- Você acredita que a contabilidade pode atender diversos usuários que tenham interesses 
específicos de informação, independentemente dos seus conhecimentos contábeis? Ou é 
apenas viável atender alguns usuários com conhecimentos contábeis? 
 
2- Quais os principais usuários da contabilidade e suas respectivas necessidades 
informacionais? 
 
3- A taxionomia contábil pode ser uma resposta ao atendimentodos objetivos dos diversos 
usuários contábeis? Justifique. 
 
4- Como você define contabilidade? 
 
5- As doutrinas contábeis foram introduzidas por diversas escolas de época que conceituaram 
a contabilidade sob diversos aspectos. Que aspectos foram esses? 
 
6- Quais os tipos de abordagens utilizados para o estudo da teoria contábil? 
 
7- Quais as funções da contabilidade? 
 
8- Qual a finalidade da contabilidade? 
 
9- Quais as ramificações da contabilidade? 
 
10- Quais são as áreas de atuação da contabilidade? 
 
11- O que você entende por aziendas? 
 
12- Quem são os usuários internos e externos da contabilidade? 
 
13- O que é coisa, bem e riqueza? 
 
14- O que você entende por patrimônio? 
 
15- Como é constituído o patrimônio? 
 
16- Defina ativo, passivo e patrimônio líquido? 
 
17- Qual a diferença entre direitos e obrigações? 
 
18- Para a contabilidade o que são atos e fatos administrativos? 
 
19- Complete. 
 
a) As contas patrimoniais são aquelas que representam o ______________________ da 
empresa num dado momento, por meio do balanço patrimonial, e se dividem em 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
137
________________________________________ e _______________________. 
 
b) As contas de resultados são aquelas que permitem apurar o 
________________________ do exercício e se dividem em 
_________________________________ e____________________________. 
 
20- Quando podemos saber quando as contas aluguéis, juros e descontos representam receitas 
ou despesas? 
 
21- O que você entende por receitas? Cite três exemplos. 
 
22- O que você entende por despesas? Cite três exemplos. 
 
23- O que você entende por exercício contábil? 
 
24- Para que servem as contas de resultados? 
 
25- Do ponto de vista técnico-contábil, o que é conta? 
 
26- Todas as contas utilizadas pela contabilidade, segundo a teoria patrimonialista, dividem-se 
dois grupos. Quais são esses grupos? 
 
27- No ativo encontramos contas que representam que espécie de elementos? 
 
28- No passivo encontramos contas que representam que espécie de elementos? 
 
29- Escolha a alternativa correta. 
 
I- Qual das contas abaixo representa despesas? 
 
a) Aluguéis ativos 
b) Aluguéis passivos 
 
II- Qual das contas abaixo representa receita? 
 
a) Juros ativos 
b) Juros passivos 
 
III- A conta descontos concedidos é de: 
 
a) Receita 
b) Despesas 
 
IV- A conta descontos obtidos é de: 
 
a) Receita 
b) Despesas 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
138 
30- Assinale a alternativa que contém somente Contas de Receitas. 
 
a) Aluguéis passivos, prêmios de seguro e descontos obtidos 
b) Juros passivos, juros ativos e descontos obtidos 
c) Aluguéis ativos, juros ativos e descontos obtidos 
d) Aluguéis pagos, juros ativos e aluguéis recebidos 
 
31- O que é capital próprio? Cite dois exemplos. 
 
32- O que são capitais de terceiros? Cite três exemplos. 
 
33- Escolha a alternativa correta. 
 
I- O patrimônio Líquido representa: 
 
a) Capitais próprios 
b) Capitais de terceiros 
 
II- As obrigações representam: 
 
a) Capitais próprios 
b) Capitais de terceiros 
 
34- Crie uma situação patrimonial representando-a graficamente por meio do balanço 
patrimonial. Tal situação deverá conter: 
 
a) Um elemento que represente capital próprio 
b) Quatro elementos que representam capitais de terceiros 
c) Oito elementos que representam a aplicação desses capitais 
 
35- Represente graficamente, após cada fato apresentado, a situação patrimonial da empresa, 
considerando-a em evolução, isto é, cada gráfico apresentado deve ser igual ao gráfico 
anterior, modificado pelas operações subsequentes: 
 
I- Investimento Inicial: 
 
a) Em dinheiro: R$ 200 
b) Em móveis: R$ 100 
 
II- Compras efetuadas: 
 
a) Mercadorias, em dinheiro: R$ 50 
b) Veículos, a prazo, mediante aceite de duplicatas: R$ 130 
 
III- Vendas de mercadorias, à vista, por R$ 20
 
IV- Vendas de mercadorias, a prazo, mediante emissão de duplicatas, por R$ 20 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
139
V- Empréstimos obtidos junto ao Banco do Brasil S/A, mediante emissão de Nota 
Promissória, no valor de R$ 80 
 
VI- Pagamento, em dinheiro, de uma Duplicata de nosso aceite, no valor de R$ 30 
 
VII- Recebimento, em dinheiro, de uma Duplicata no valor de R$ 10 
 
36- Complete. 
 
a) Quando o total dos bens e direitos for menor que o total das obrigações, a situação 
líquida será _________________________________. 
 
b) Quando o ativo for igual _____________________, a situação líquida será nula. 
 
c) Quando o total das obrigações for menor que o ativo, a situação líquida será 
_________________. 
 
37- Qual é a forma gráfica que didaticamente utilizamos para representar o patrimônio? 
 
38- Quais nomes recebem os elementos colocados do lado esquerdo do gráfico representativo 
do patrimônio? 
 
39- O que é ativo? 
 
40- Do ponto de vista contábil, o que são bens? 
 
41- Do ponto de vista contábil, o que são obrigações? Cite três exemplos. 
 
42- Quantos e quais são os grupos de elementos componentes da demonstração contábil 
denominada balanço patrimonial? 
 
43- A firma abc foi registrada e obteve: r$ 500,00 dos sócios, na forma de capital; r$ 300,00 de 
terceiros, na forma de empréstimos e r$ 150,00 de terceiros, na forma de rendimentos. 
Aplicou esses recursos, sendo: r$ 450,00 em bens para revender; r$ 180,00 em caderneta 
de poupança; r$ 240,00 em empréstimos concedidos; e o restante em despesas. Com essa 
gestão, informe quanto a empresa ainda tem de patrimônio bruto e um patrimônio líquido. 
 
44- O patrimônio da empresa Silpa é constituído, em reais, por: máquinas 600; nota 
promissória de sua emissão 500; duplicatas de seu aceite 1.500; fornecedores 400; 
estoques 3.000; bancos 200; caixa 100; sabendo-se que o lucro corresponde a 20% do 
capital de terceiros, encontre o valor do capital social. 
 
45- Escolha a alternativa correta em cada questão. 
 
I- A versão simplificada do livro razão denomina-se:
a) Balancete 
b) Razonete 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
140 
c) Balanço 
 
II- No Balancete, a soma dos saldos devedores será igual: 
 
a) Ao movimento do caixa 
b) À soma do movimento devedor 
c) À soma dos saldos credores 
 
III- A relação de contas extraídas do livro razão, com seus saldos devedores e 
credores, denomina-se: 
 
a) Razonete 
b) Balancete 
c) Razão 
 
IV- Quantos gráficos em T deveremos usar para controlar o movimento das Contas? 
 
a) Tantos quantos forem as contas devedoras 
b) Tantos quantos forem as contas de receitas 
c) Tantos quantos forem as contas existente na escrituração do diário 
 
V- Os Razonetes, didaticamente, são utilizados em substituição ao: 
 
a) Livro caixa 
b) Livro razão 
c) Livro diário 
 
46- Assinale a ordem correta dos acontecimentos. 
 
a) Diário, balancete e razonete 
b) Razonete, diário e balancete 
c) Diário, razonete e balancete 
 
47- Saldo de Conta é: 
 
a) A diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos nela lançados 
b) A diferença entre o ativo e o passivo 
c) A diferença entre o movimento credor e o saldo positivo 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO MÓDULO 3 
141
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Curso básico de contabilidade: introdução à metodologia da 
contabilidade. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Principais Fundamentos de Contabilidade e Normas 
Brasileiras de Contabilidade, Editora Atlas, 2000. 
 
EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 1998. 
FRANCO, H. Contabilidade Geral. 23. Ed. São Paulo. 2006. 
 
IUDICIBUS, S. & MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1997. 
 
IUDICIBUS, S. & MARION, J.C. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, 
1997. 
 
MARION, J.C. Contabilidade Básica, Editora Atlas, 2009. 
 
MARION, J.C. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1997. 
 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Básica, Editora Saraiva, 2009. 
 
WALTER, M.A. Contabilidade básica. São Paulo: Saraiva,1996. 
 
 
 
MÓDULO 3 ADMINISTRAÇÃO 
142 
ANOTAÇÕES: 
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