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São fenômenos que ocorrem após a morte somática.- Morte somática ou Morte orgânica é quando todo o corpo do animal para.- Perda total de atividade dos 3 principais sistemas (cardio; respiratório; nervoso).- MORTE SOMATÓRIA ≠ ESTADO COMATOSO Perda total de atividade Diminuição de atividade O tempo de morte de cada tecido é diferenciado.▪ Uma vez que tecidos e células começam a morrer, há a desintegração do corpo do animal. ▪ Importância: Para saber diferenciar as lesões que ocorreram em vida das lesões que ocorreram após a morte. - Estimar a hora da morte.- Através das alterações cadavéricas é possível estimar hora e local da morte. As alterações auxiliam. A fauna cadavérica se diferencia em cada região. Existe um conjunto de artrópodes que colonizam cadáver, geralmente são moscas e besouros saprófagos/necrófagos. Classificação: Alterações cadavéricas abióticas: não modifica a aparência geral do cadáver.I. Alterações cadavéricas bióticas ou transformativas (putrefação): mais tardio, quando modifica a aparência do animal. II. Alterações cadavéricas abióticas: Imediatas (morte somática)- Mediatas ou consecutivas (autólise, o conteúdo enzimático vai digerir aquela célula) - Imediata: Insensibilidade; Inconsciência; Arreflexia; Imobilidade; Parada das funções cardíaca e respiratória. (avaliar, no mímino, 3) Alterações cadavéricas consecutivas: "Livor Mortis" ou hipostase cadavérica: manchas vermelhas no corpo; Sangue se acumula na parte mais baixa (gravidade). Aparece entre 30min a 2h. É bem comum ver nos pulmões. Para diferenciar hemorragia pulmonar de hipostase deve-se avaliar a presença de sangue na cavidade nasal, boca e na cavidade torácica. I. "Algor Mortis" ou frialdade cadavérica: Perda de calor; O hipotálamo controla a temperatura do animal em vida, além da circulação sanguínea, que mantém o animal aquecido. Após a morte, a temperatura do animal se iguala a do ambiente; Normalmente perde-se 1ªC por hora; Quanto menor o animal, mais rápida será a perda; II. "Rigor Mortis" ou rigidez cadavérica: Contração temporária da musculatura, perda de mobilidade devido a deficiência de glicogênio que será zerada; Começa de 2h a 4h após a morte e dura de 12h a 24h. A fase pré-rigor é de flacidez muscular, a reserva de glicogênio mantém o relaxamento, o músculo sofrerá acúmulo de ác. Lático e ↓ de pH. Fase de rigor ocorre quando se encerra a reserva de glicogênio e gera uma forte união de actina e miosina. A fase pós-rigor é também de flacidez muscular porque as céls liberam enzimas proteolíticas que destroem actina e miosina e geram autólise e heterólise, causando esse relaxamento. OBS: músculos involuntários entram primeiro em Rigor Mortis. III. Coagulação do sangue: O sangue parado irá coagular pela ausência de fator anticoagulante; Coágulo cruórico(vermelho), coágulo lardáceo(amarelo) e coágulo misto(vermelho+amarelo); As céls liberam tromboquinase que geram coágulos; Coágulo é brilhante e não gruda, já o trombo fica grudado e não brilha, é opaco. IV. Embebição pela hemoglobina: Embeber = manchar; Quando a hemácia se rompe, as hemoglobinas saem e mancham os vasos de vermelho. V. Embebição pela bile: Embebição biliar é local, órgãos próximos a vesícula ficam manchados de amarelo, icterícia é sistêmico. VI. Timpanismo ou meteorismo post mortem: Distensão abdominal por gases criados a partir da fermentação e putrefação de conteúdo GI. Animal com timpanismo morre por insuficiência respiratória, hemorragia em órgãos adjacentes e lesão por isquemia. VII. Deslocamento, torção e ruptura de vísceras post mortem: Gases em excesso podem causar distopia, lesão ou rompimento. VIII. Prolapso retal: Devido ao deslocamento dos órgãos, o reto acaba sendo empurrado gerando um prolapso retal. Muito comum em coelhos. IX. Aula 1 - Alterações Cadavéricas 24/08/2020 09:59
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