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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM Engenharia da Segurança do trabalho O Carro da Google Hugo da Cunha Machado Trabalho da disciplina Higiene do Trabalho Tutor: Prof. Lucio Villarinho Rosa Ponta Grossa 2020 http://portal.estacio.br/ 2 O CARRO DA GOOGLE Referência: KARIMR .LAKHANIJA; MESWEBER; CHRISTINE SNIVELY, O carro da Google Harvard Business School - REV: 9 D E MARÇO, 2015 Disponivel em: http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/sendWork/40829/72108 . Acesso em: 01/07/2020 Introdução O artigo trata da história do desenvolvimento de um veículo autônomo com a participação da Google. Nele vemos também que conforme a empresa desenvolvia o seu projeto, novos modelos e concorrentes surgiram todos buscando pelos primeiros modelos de carros autônomos ou “carros do futuro” como foram chamados. Acompanhamos também um pouco do desenvolvimento e crescimento da própria Google e como isso levou ao incentivo necessário para o início do projeto através de seus aplicativos de sucesso. O artigo ainda fala que os carros autônomos tem grande chance de revolucionar o modelo atual que conhecemos de carros e automóveis, mas também levanta obstáculos que poderiam afetar o seu desenvolvimento. O primeiro protótipo foi um compacto para espaço para somente 2 pessoas. Desenvolvimento Após falar sobre a história do automóvel, o autor começa a discutir sobre o início dos carros autônomos com o início do sistema de freio ABS (Antilock Brake 3 System) introduzido pela montadora Ford em 1985 e com a introdução de recursos de assistência ao motorista com capacidade de detecção em modelos japoneses no meio da década de 90, tendo um melhora no piloto automático tradicional em 1995 com a introdução do ACC (Adaptative Cruise Control) pela montadora Mitsubishi. O ACC, através do Lidar (Light Detection and Ranging), conseguia medir a distância e velocidade dos veículos a frente, permitindo que o carro diminua a velocidade de modo automático. Após isso, o trabalho começa a tratar sobre a google. A empresa fui fundada em 1997 por Sergey Brin e Larry Page após desenvolverem uma fórmula para mostrar os resultados de pesquisas na internet de acordo com a sua relevância. A empresa adquire alguns produtos relevantes como o sistema operacional Android em 2005, o Youtube em 2006, a DoubleClick em 2008 e a Motorola em 2012, entre outras. Essas compras levam a expansão da Google para a computação móvel com o Nexus One. Em 2014, é formado o OAA (Open Automotive Alliance) em parceria, inicialmente, com a Audi, Honda, General Motors, Hyundai e a Nvidia para introduzir o sistema operacional da Google até o final daquele ano. Além das compras, a Google desenvolveu serviços próprios com o Gmail e o Google Maps que auxiliavam para a determinação de relevância da pesquisa que continuou sendo o seu principal produto. Em 2010, é fundado o Google X, tratado como o laboratório secreto da Google. Esse laboratório foi Co-fundado por Sebastian Thrun, líder da equipe campeão da DARPA em 2005. Também em 2010, Thrun anunciou o projeto de automóvel autônomo, onde a equipe já havia feito progressos significativos com uma pequena frota de automóveis que já haviam percorrido mais de 140 mil milhas com base nos dados coletados através do Google Maps e Street View. Os carros da Google eram equipados com câmeras de vídeo, sensores de radar e um Lidar. Esses componentes eram necessários para que o veículo “visse” o que estava ao redor, incluindo outros veículos e paisagens. Porém algumas situações climáticas, como chuva e neve, diminuíam a capacidade do sistema de “enxergar” o que estava ao redor e se manter na faixa. Também surgiu como problema mudanças nas estradas, novas estradas não conhecidas anteriormente 4 pelo sistema ou mesmo situações onde o trânsito era guiado por um ser humano com sinais de mãos. O mercado demonstrou algumas preocupações com a inovação. Uma delas era a confiança em um carro sem motorista humano que variava significativamente entre países como Brasil, Índia e China, com alta confiabilidade por parte de entrevistados, para países como Alemanha e Japão, com uma baixa confiabilidade. Além disso, o custo alto era uma barreira para a adoção dos veículos autônomos onde precisavam de mais de US $150000 em equipamentos para funcionar. Além do mercado, barreiras legais surgiram. Enquanto alguns estados, como Nevada e Flórida, permitiram os testes com os carros autônomos em estradas públicas, o Colorado arquivou um projeto de lei que permitia o mesmo teste. Além disso, questões de responsabilidade em caso de acidentes foram levantadas. A Google não estava sozinha nessa busca pelo desenvolvimento dos carros autônomos, grandes fabricantes como Audi, BMW, GM, Nissan, Volvo e Mercedes também buscavam e, como o autor mostra, essa busca ainda era longa e difícil. Ao final, o autor levanta questões de como a Google tratará esse novo projeto. Entre os questionamentos temos como ele se relacionaria com a missão da empresa e se ela iria competir com as grandes fabricantes ou buscar parcerias, entre outros. Introdução Lendo e analisando o artigo, percebo que hoje, mesmo tanto tempo depois do artigo ser publicado, ainda estamos longe dos carros autônomos pelas mesmas questões levantadas pelo autor. O seu alto custo seria a primeira barreira para que chegue até o dia a dia da população como um todo. Além disso, como trataremos os acidentes de trânsito onde um carro autônomo está envolvido? Talvez algo como a caixa-preta já utilizada em aviões possa ser uma solução para esse caso, fornecendo dados para a análise das causas do acidente, levantando outro questionamento de quanto tempo levaria para termos esses dados analisados após o acidente.