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PETIÇÃO INICIAL - DANO MORAL + DANO PATRIMONIAL-2

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA __ DA COMARCA DE PAU DOS FERROS/RN
MARIA, brasileira, portadora da cédula de identidade RG nº xxx.xxx.xx, e inscrito no CPF sob nº xxx.xxx.xxx, residente e domiciliada na Rua, xxxvvxxx, nº xx, Bairro: xxxxxx, Pau dos Ferros-RN, com endereço eletrônico: xxxxxxxxx@xxx.com, por seus advogados adiante assinado, consoante instrumento particular de mandato anexo, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DE REPARAÇÃO POR PERDAS E DANOS
Em face de JOÃO, qualificação pessoal desconhecida, residente e domiciliado à Rua xxxvvvxx, nº xxx, Bairro: yyyy, Pau dos Ferros-RN, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe:
DA JUSTIÇA GRATUITA
A requerente encontra-se desempregada, não possuindo condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. 
Por tais razões, pleiteiam-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
DOS FATOS
A autora trafegava pela Avenida Independência na cidade de Pau dos Ferros/RN, quando de forma abrupta, outro veículo conduzido pela pessoa de JOÃO, ao cruzar o sinal vermelho chocou-se contra o seu veículo, causando um prejuízo de 3 (três) mil reais de conserto. E com isso a autora em decorrência do acidente ficou com trauma de dirigir, tendo que custear diversas consultas com o psicólogo em um prazo de 3(três) meses para se reestabelecer, essas consultas custaram o valor de aproximadamente R$ 1.000,00 (um mil reais); 
Com isso também a autora utilizava-se do seu veículo para tirar seu sustento pois a mesma é taxista, sendo este seu único objeto de trabalho, e durante este período de 3 meses ficou impossibilitada de trabalhar em decorrência da terapia deixou de auferir uma renda mensal de R$ 2.000,00 (Dois mil reais).
DO DIREITO
Consoante preceito inserto no artigo 5º, inciso X da Constituição Federal, ipsis litteris:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização por dano material ou moral decorrente de sua violação.” [g. N.].
Na mesma linha, dispõem os artigos 186 e 927 do Diploma Civil Brasileiro, ora invocados:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
De acordo com o artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro:
“Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.” [g. N.].
Temos por cristalino que o requerido não manteve observância aos cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, agindo com total falta de atenção, posto que simplesmente ignorou a sinalização, avançando com notória imprudência, e que por falta de atenção necessária o requerido causou um prejuízo no equivalente ao valor de R$ 3.000,00 ao colidir com o veículo da autora, então nada mais justo que a reparação do dano causado. 
Também deixou de observar as normas insertas nos artigos 34 e 44 da mesma lei, que tratam sobre a indispensável prudência e velocidade moderada em qualquer tipo de cruzamento:
“Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência.”
O ato ilícito é conduta conflitante com o ordenamento pátrio. Violar direito é, via de regra, transgredir norma imposta.
A conduta praticada pelo requerido, conforme dispositivos avocados, afrontou direito do autor causando-lhe dano, o que por conseguinte, carece de reparação.
Ademais, por tratar-se de veículo utilizado como ferramenta indispensável à realização de seu trabalho, o que demanda seu efetivo ressarcimento.
O certo é que, não fosse o comportamento de desatenção do réu, o acidente não teria ocorrido, na medida em que tentou atravessar via preferencial sem se precaver das cautelas necessárias. Daí porque se afigura inafastável o dever reparatório.
Além dos danos materiais a autora ainda adquiriu um dano psíquico, onde necessitou fazer terapias e acumulou um gastou no valor de R$ 1.000,00, sendo este valor ficando característico o dano moral, o que não deve ser levado em conta como um mero aborrecimento.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
Por fim é cabível o pleiteio dos lucros cessantes, no valor de R$ 3.000,00, uma vez que a autora ficou sem seus provimentos pelo tempo em que se viu impossibilitada de trabalhar, conforme mostra os Arts. 402 e 949 do código civil de 2002.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Nesse sentido salienta-se também que os danos psíquicos sofridos pela autora que nesse momento também possui o direito de pleitear além dos danos morais e materiais, os lucros cessantes ocasionados por este acidente.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, é o pedido para:
a) Determinar a citação do requerido no endereço apontado para que, em querendo, apresente resposta à presente, sob as penas de revelia e confissão;
b) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, nos termos do artigo 369 do NCPC;
c) A procedência total da presente ação, condenando o requerente ao pagamento dos danos materiais para conserto do veículo, bem assim, valores dispendidos com o tratamento psicológico, durante o período que esteve privada da utilização de seu bem, com as devidas atualizações até o efetivo pagamento;
d) Conceder a sua integralidade o pedido de Justiça Gratuita.
e) O pagamento da quantia de R$ 3.000,00, em relação ao ressarcimento do dano material causado;
f) O pagamento da quantia de R$ 1.000,00, valor pago pela autora para tratamentos psicológicos causados em decorrência do acidente;
g) O pagamento da quantia de R$ 6.000,00 decorrentes dos lucros cessantes, pois a mesma encontrava-se sem emprego.
h) Dar-se valor da causa R$ 15.000,00.
Termos em que,
Pede-se deferimento.
 
 Pau dos Ferros, 07 de Maio de 2019.
NOME DO ADVOGADO
OAB/ XXX. XXX
Anderson Barbosa de Almeida
Ellen G. Nogueira Sá

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