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Saúde e doença

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• t e o r i a s • 
 
 
• Estado de saúde e doenças causados pelos deuses 
• (Des)equilíbrio do espírito 
• Não se pode prever quando acontecerá 
• Controle e cura não depende (só) do Homem 
Hanseníase 
Associada a alguma punição divina, devido à 
condição mórbida. 
(especialmente o caráter esFgmaFzante 
causado pelas deformidades e/ou manchas 
visíveis) 
 Entre os judeus que buscavam a Terra 
Prome:da, após cuidadoso exame da pele, o 
leproso era afastado do convívio social. 
 
 
 
 
 
 
 
“O apogeu da civilização grega vai representar o 
rompimento com a supers7ção e as prá7cas mágicas 
e o surgimento de explicações racionais para os 
fenômenos de saúde e doença.” 
• A medicina grega cultuava a divindade de 
Asclépio. 
• Na mitologia grega, Asclépio teve duas filhas a 
quem ensinou a sua arte: Hygeia (de onde deriva 
‘higiene’) e Panacea (deusa da cura). 
• Suas práticas, no entanto, iam além da 
ritualística, envolvendo o uso de ervas medicinais e 
de métodos naturais. 
Os grandes médicos gregos eram também filósofos 
naturais (Rosen, 1994). 
Mais do que lidar com os problemas de saúde, 
procuravam entender as relações entre o homem e a 
natureza. 
Entre estas preocupações estava a explicação da 
saúde e da doença como resultantes de processos 
naturais e não sagrados. 
• 4 elementos fundamentais: FOGO – AR - ÁGUA - 
TERRA. 
• Relação com condições climáFcas 
• Relação com fluidos corporais 
• (Des)equilíbrio dos fluidos 
 
 
 
 
 
• No entanto, cerca de 400 anos AC, Hipócrates 
desenvolve o tratado “Ares, Águas e Lugares” 
onde relaciona os locais da moradia, a água para 
beber e os ventos, com a saúde e a doença. 
• No entanto, cerca de 400 anos AC, Hipócrates 
desenvolve o tratado “Ares, Águas e Lugares” 
onde relaciona os locais da moradia, a água para 
beber e os ventos, com a saúde e a doença. 
Saúde = Dádiva 
Doença = Castigo 
Fleuma era produzido pelos pulmões e o cérebro - 
excesso = apatia. 
Bile Negra era produzida pela vesícula = melancolia 
Bile Amarela produzida pelo baço = agressivos 
alterava o funcionamento do hgado (que era o 
responsável pela produção sanguínea ) 
Fígado desregulado - aumentava produção de sangue 
= necessidade de sangrias 
 
 
Consiste na crença de que a doença é transmiFda 
pela inspiração de “gases” de animais e dejetos em 
decomposição. (BUCK et al., 1988). 
 
Século XVII 
• A causa das doenças são gases, ares e odores 
nocivos 
• Do grego antigo, significa “poluição” 
• Deu origem à “malária”: “mau ar” (italiano) - 
Moradores de proximidades de pântanos pegavam 
malária. 
• Originados na putrefação (animais e plantas) 
 
Gerou medidas de saúde pública: 
• enterro de mortos 
• Aterro de dejetos 
• Coleta de lixo. 
 
 
 
Estudos de Pasteur – Século XIX 
• ação de microrganismos em fermentação e 
decomposição orgânica 
 
Teoria dos Germes ou Unicausalidade 
• ideia de que toda doença infecciosa tem sua 
causa num microrganismo com grande 
capacidade de propagar-se entre as pessoas. 
 
IDENTIFICAR O CAUSADOR 
PARA COMBATER 
 
Os miasmas seriam gases decorrentes da 
putrefação da matéria orgânica que produziam 
doenças quando absorvidos pelos seres vivos. 
Com a descoberta dos microrganismos (teoria 
unicausalidade) como causa das doenças, a teoria 
dos miasmas perdeu força explica8va e abriu 
espaço para a primeira revolução sanitária, com o 
início das pesquisas sobre as relações entre 
organização social, pobreza e frequência de 
doenças. 
A teoria microbiana propunha que cada doença 
teria por agente causal um organismo específico, 
que poderia ser identificado, isolado e ter suas 
características estudadas. 
 
 
 
Vários fatores - Agentes externos e desequilíbrio 
interno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relaciona a organização da sociedade com as 
manifestações de saúde ou de doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOSPEDEIRO 
AGENTE 
MEIO 
AMBIENTE 
Conceitos de saúde-doença foi 
se modificando e evoluindo ao 
longo dos séculos. 
São os causadores das doenças 
 
 Responsável por transmitir o agente 
 
Ser vivo que oferece, em condições naturais, 
subsistência ou alojamento a um agente 
infeccioso. 
 
Conjunto de instâncias e processos que mantêm 
relações interativas com o agente etiológico e o 
suscetível, sem se confundir com os mesmos. 
 
Zoonoses: doenças transmissíveis ao homem 
através de animais. 
 
As distribuições das frequências das doenças 
ocorrem sempre no mesmo período do ano, do 
mês, da semana ou do dia, daí o termo 
sazonalidade, mesma estação do ano. 
 
 
Período de incidência elevada de uma doença, 
acometendo, simultaneamente, um grande 
número de pessoas de uma comunidade ou região. 
 
 
é qualquer doença que ocorre apenas em um 
determinado local ou região, não a6ngindo nem se 
espalhando para outras comunidades. 
Tem duração continua, porém, restrito a uma 
determinada área. 
Ex.: Febre amarela na Amazônia 
 
 
 
Ocorrência de uma epidemia em comunidades 
fechadas como creches, colégios, quartéis etc. 
 
É uma epidemia que atinge grandes proporções, 
podendo se espalhar por um ou mais continentes 
ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes 
ou destruindo cidades e regiões inteiras. 
 
É a taxa de portadores de determinada doença em 
relação à população total estudada, em 
determinado local e em determinado momento. 
A medida de morbidade é um dos temas centrais 
da epidemiologia, sendo que sua obtenção 
apresenta diferentes graus de dificuldade. 
Ex.: Surto de H1N1 
 
Variável característica das comunidades de seres 
vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que 
morreram num dado intervalo de tempo. 
Ex.: Acidentes de transito 
 
Entende-se como o maior ou menor poder que 
uma doença tem de provocar a morte das pessoas. 
Obtém-se a letalidade calculando-se a relação 
entre o número de óbitos resultantes de 
determinada causa e o número de pessoas que 
foram realmente acometidas pela doença, com o 
resultado expresso em percentual. 
• Letalidade da escabiose: nula 
• Letalidade da raiva: 100% 
 
 
 
 
É o número de casos novos numa determinada 
população durante um determinado espaço de 
tempo. 
Ex.: A Dengue é uma doença aguda com alta 
incidência, visto que SURGE 1 caso novo a 
cada mil habitantes 
 
É o número total de casos existentes numa 
determinada população durante um 
determinado espaço de tempo. 
Ex.: A HA é uma doença crônica, de alta 
prevalência, visto que EXISTEM 3 casos para 
cada 10 habitantes. 
 
 
 
 
 
 
O aumento da incidência é 
diretamente proporcional a 
prevalência! 
Ex.: A incidência de soropositivos aumentou 
muito nos últimos anos, sendo assim, a 
prevalência também, porque os indivíduos, 
com o passar do tempo continuam infectados. 
 
 
 
 
 
 
 
Como fica a incidência? 
E como fica a prevalência? 
 
 
 
 
 
Aumento na incidência. 
Não haverá grande impacto na 
Prevalência (autolimitada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incidência é limitada aos 
novos casos 
Prevalência é o total já 
existentes 
Surto de uma doença 
infectocontagiosa aguda em 
Petrópolis. Tem tratamento e é 
facilmente curável ao utilizar um 
determinado medicamento 
disponível na rede. 
Surto de uma doença infectocontagiosa 
aguda em Petrópolis. Tem tratamento e é 
facilmente curável ao utilizar um 
determinado medicamento disponível na 
rede. 
Quando diagnosticamos uma doença estamos 
aumentando a sua incidência 
Quando não tratamos uma doença, estamos 
aumentando sua prevalência, a não ser que ela 
seja autolimitada 
 
 
 
“Saúde é um completo estado de bem-estar 4sico, 
mental e social, e não meramente ausência de 
doença.” OMS 
 
 
 
“Doença é um conjunto de sinais e sintomas 
específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu 
estado normal de saúde. O vocábulo é de origemlatina, em que “dolentia” significa “dor, 
padecimento”. Pode ser causada por fatores 
exógenos ou endógenos. ” 
“Desajuste ou falha nos mecanismos de adaptação 
do organismo ou ausência de reação aos es[mulos a 
cuja ação está exposto [...], processo que conduz a 
uma perturbação da estrutura ou da função de um 
órgão, de um sistema ou de todo o organismo ou de 
suas funções vitais (Jenicek; Cléroux, 1982 apud 
Herzlich, 2004)..” 
“Para Evans & Stoddart (1990) a doença não é mais 
que um constructo que guarda relação com o 
sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde 
integralmente. Quadros clínicos semelhantes, ou 
seja, com os mesmos parâmetros biológicos, 
prognóstico e implicações para o tratamento, 
podem afetar pessoas diferentes de forma distinta, 
resultando em diferentes manifestações de sintomas 
e desconforto, com comprometimento diferenciado 
de suas habilidades de atuar em sociedade. O 
conhecimento clínico pretende balizar a aplicação 
apropriada do conhecimento e da tecnologia, o que 
implica que seja formulado nesses termos. No 
entanto, do ponto de vista do bem-estar individual 
e do desempenho social, a percepção individual 
sobre a saúde é que conta. ” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENDÓGENOS (INTERNOS): 
 
Fatores determinantes que, no quadro geral da 
ecologia da doença, são inerentes ao organismo e 
estabelecem a receptividade do indivíduo. 
• Herança genética. 
• Anatomia e fisiologia do organismo humano. 
• Estilo de vida. 
EXÓGENOS (EXTERNOS): 
 
Fatores determinantes que dizem respeito ao 
ambiente. 
• Ambiente biológico: determinantes biológicos. 
• Ambiente físico: determinantes físico-químicos. 
• Ambiente social: determinantes sócio-culturais. 
 
 
 
 
 
•Biológicos – bactérias e vírus; 
•Genéticos – translocação de cromossomos (síndrome de Down); 
•Químicos – nutrientes, drogas, gases, fumo, álcool; 
•Físicos – radiação, atrito e impacto de veículos a motor; 
 
 
 
PERÍODO EPIDEMIOLÓGICO 
 
O interesse é dirigido para as relações suscetivel – 
ambiente. 
(INTERESSE NA TRANSMISSIBILIDADE) 
 
PERÍODO PATOGÊNICA 
 
Modificações que se passam no organismo. 
(INTERESSE NO SER VIVO ACOMETIDO 
POR DETERMINADA DOENÇA) 
 
 
Abrange dois domínios integrantes, consecutivos e mutuamente exclusivos, que se completam: 
O meio ambiente – onde ocorrem as pré-condições 
O meio interno – locus da doença, onde ocorrem uma série de mudanças bioquímicas, fisiológicas e histológicas, 
próprias de uma determinada doença. 
 
Em uma situação normal, na ausência de estímulos, jamais exteriorizaria como doença. 
Em presença de fatores intrínseco preexistentes, os es[mulos externos transformam-se em estimulo patogênico. 
 
• Fase Inicial (ou de suscetibilidade) – Nesta fase ainda não há doença propriamente dita, mas existe o risco de 
adoecer. 
• Fase Patológica pré-clínica – a doença ainda está no estágio de ausência de sintomas, mas o organismo 
apresenta alterações patológicas. 
• Fase Clínica – a doença já se encontra em estágio adiantado, com diferentes graus de acometimento. 
• Fase de incapacidade residual – a doença pode progredir para a morte, ou as alterações se estabilizam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hospedeiro 
 
• Idade 
• Sexo 
• Estado civil 
• Ocupação 
• Escolaridade 
• Características genéticas 
• História patológica pregressa 
• Estado imunológico 
• Estado emocional 
 
 
 
Agente 
 
• Biológicos (microrganismos) 
• Químicos (mercúrio, álcool, 
medicamentos) 
• Físicos (trauma, calor, 
radiação) 
• Nutricionais (carência, 
excesso) 
 
 
 
 
 
Ambiente 
 
• Determinantes físico-
químicos (temperatura, 
umidade, poluição, acidentes) 
• Determinantes biológicos 
(acidentes, infecções) 
• Determinantes sociais 
(comportamentos, organização 
social) 
 
 
 
 
 
 
 
É o nome dado ao conjunto de processos interativos que compreendem “as inter-relações do agente, do suscetivel 
e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o 
estimulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer lugar, passando pela resposta do homem ao estimulo, 
até as alterações que levam a um defeito, invalidez recuperação ou morte.” (Leavell & Clark, 1976) 
 
A História Natural da Doença, portanto, tem desenvolvimento em dois períodos seqüenciados: 
 
 
 
PERÍODO PRE-PATOGÊNESE PERÍODO PATOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evolução das inter-relações dinâmicas, que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais, o do 
outro, os fatores próprios do suscetivel, até que se chegue a uma configuração favorável à instalação da doença. 
E é também a descrição dessa evolução. 
 
Envolve as inter-relações entre os agentes etiológicos da doença, o suscetivel e outros fatores ambientais que 
estimulam o desenvolvimento da enfermidade e as condições socioeconômico e culturais que permeiam a 
existência desses fatores. 
 
 
FATORES SOCIAIS 
 
Existe uma associação inversa, que não é 
somente estatística, entre capacidade econômica e 
probabilidade de adquirir doença. E essa percepção 
não é recente, vários pesquisadores desde o século 
XIX apontam diferenças consideráveis entre 
grupos sociais em termos de morbidade e 
mortalidade. 
Porém, modernamente, na epidemiologia o 
componente socioeconômico é visto segundo duas 
ópticas alternativas: 
- Por um lado, fatores socioeconômicos, 
perfeitamente definíveis e metodologicamente 
isoláveis, são associados aos diferenciais de 
morbidade e mortalidade. De acordo com este modo 
de ver, a intervenção com vistas à prevenção se 
consubstanciaria na remoção de fatores sociais 
prejudiciais ou na introdução de fatores percebidos 
como ausentes, mas necessários; 
-Segundo outro ponto de vista, o conceito de 
classe social como uma totalidade ao mesmo tempo 
econômica, jurídico-política e ideológica é o que 
procura explicar de maneira mais abrangente, o 
processo saúde-doença como processo 
biopsicossocial. Nesta abordagem, a intervenção 
preven8va verdadeiramente eficiente seria 
realizada com modificações das estruturas 
socioeconômicas, com consequente alteração de 
todos os fatores sociais contribuintes, conhecidos e 
desconhecidos. 
• São de 2 ou 3 vezes mais propensos a doenças 
graves; 
• Permanecem doentes; 
• Morrem mais jovens; 
• Procriam crianças de baixo peso em maior 
proporção; 
• Aumento da taxa de mortalidade infantil. 
(Relação população – Estado) 
 
• Instrumentação jurídico-legal (constituição, 
leis, legislações) 
• Decisão política 
• Rigidez política (sempre os mesmos a nos 
espoliarem) 
• Participação consentida e valorização da 
cidadania; 
• Participação comunitária efetivamente 
exercida; 
• Transparência das ações e acesso à 
informação 
 
 
• Preconceitos e hábitos culturais 
• Crendices 
• Comportamentos 
• Valores 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Marginalidade 
• Ausência de relações parentais estáveis 
• Falta de apoio no contexto social em que vive; 
• Condições de trabalho estressante 
• Promiscuidade 
• Transtornos econômicos, sociais ou pessoais 
• Falta de cuidados maternos na infância 
• Carência afetiva de ordem geral 
• Agressividade vigente nos grandes centros 
urbanos 
• Desemprego. 
 
FATORES AMBIENTAIS 
O conjunto de todos os fatores que mantém relações interativas com o agente etiológico e o suscetível. 
 
 
Provavelmente determinam a maior ou menor 
suscetibilidade das pessoas quanto à aquisição de 
doenças, embora isto permaneça ainda na fronteira 
da pesquisa genética. 
O fato é que, quando ocorre uma exposição a um 
fator patogênico externo, alguns dos expostos são 
acometidos e outros permanecem isentos. 
É a estruturação de fatores condicionantes da 
doença. 
(Estruturação sinérgica dos fatores que conduzem a 
doença). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• PERÍODODE PATOGÊNESE PRECOCE 
É o período que houve o rompimento do equilíbrio da saúde, porém, não existem sinais clínicos de que isto 
ocorreu. 
 
• PERÍODO DE DOENÇA PRECOCE DISCERNÍVEL 
Quando foi possível diagnosticar clinicamente a doença ou alterações de condição de saúde do indivíduo 
dizemos ter encontrado o horizonte clínico. 
A partir deste momento o período se caracteriza pelos primeiros sintomas a enfermidade. 
 
• PERÍODO DA DOENÇA AVANÇADA 
Nessa fase a doença já se apresenta em sua forma clínica máxima causando alterações marcantes no 
organismo. 
 
Quatro níveis de evolução no período de patogênese: 
 
a) Interação estimulo-suscetivel. 
Nesta etapa a doença ainda não tomou desenvoltura, porém todos os fatores necessários para a sua 
ocorrência estão presentes. Alguns fatores agem predispondo o organismo à ação subseqüente de outros 
agentes patógenos. 
Ex.: A má nutrição por exemplo, predispõe à ação patogênica do bacilo da tuberculose; altas 
concentrações de colesterol sérico contribuem para o aparecimento da doença coronariana; fatores 
genéticos diminuem a defesa orgânica, abrindo a porta do organismo às infecções. 
 
b) Alterações bioquímicas, fisiológicas e histológicas. 
Neste estágio, a doença já está implantada no organismo afetado. Embora não se percebam 
manifestações clínicas, já existem alterações histológicas em nível de percepção subclínica de caráter 
genérico. Estas alterações não são perceptiveis. Porém, ainda neste estágio, a doença já está presente e 
pode ser percebida através de exames clínicos ou laboratoriais orientados. 
 
c) Sinais e sintomas. 
Acima do horizonte clínico os sinais iniciais da doença, ainda confusos, tornam-se nítidos, transformam-
se em sintomas. É o estágio chamado de clínico, iniciado ao ser atingida uma massa crítica de alterações 
funcionais no organismo acometido. A evolução da doença encaminha-se então para um desenlace; a 
doença pode passar ao período de cura, evoluir para a cronicidade ou progredir para a invalidez ou para 
a morte. 
 
d) Defeitos permanentes, cronicidade. 
A evolução clínica da doença pode progredir até o estado de cronicidade ou conduzir o doente a um dado 
nível da incapacidade física por tempo variável. Pode também produzir lesões que serão, no futuro, uma 
porta aberta para novas doenças. Do estado crônico, com incapacidade temporária para desempenho de 
alguma atividade específica, a doença pode evoluir para a invalidez permanente ou para a morte. Em 
alguns casos para a cura. 
 
O processo de viver tem múltiplas dimensões, incluindo o surgimento e o fim da vida, bem como os 
valores individuais e coletivos que influenciam as escolhas pessoais e as regras de convivência social. 
Diversos fatores estarão intimamente ligados aos modos de viver: 
• Geografia 
• Cultura 
• Religião 
• Acesso a bens e serviços 
 
 
O modo de viver pode estar intimamente ligado a manutenção ou comprometimento da saúde do 
indivíduo. 
 
 
Vulnerabilidade social não se define pelo índice de pobreza, mas se faz necessário olhar para a inclusão 
ou não da população em relação aos serviços de Polícias Públicas. Ela apresenta múltiplos significados 
e produzindo vários sentidos. 
Trataremos o conceito de vulnerabilidade como um constructo. Analisamos a vulnerabilidade e risco 
para saber como trabalhar no campo das Políticas Públicas na assistência, educação e saúde.

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