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CASO 3

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE ITABUNA/BA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joana, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, XXXX@XXXXXX.COM.BR, portador da carteira de identidade nº XXX.XXX.XXX.XX, expedida pelo XXXXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX.XXX.XXX.XX, ITABUNA-BA, residente na rua XX, Nº XXX, por seu advogado XXXXXX, com endereço profissional XXXXXXX@XXX.COM.BR (endereço completo), vem a este juízo, propor
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO PELO PROCEDIMENTO COMUM,
 
pelo rito/PROCEDIMENTO COMUM, em face de DO RÉU - JOAQUIM (NOME DA PARTE RÉ), nacionalidade BRASILEIRO, estado civil SOLTEIRO, profissão XXXX, portador da carteira de identidade nº XXX, expedida pelo XXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX, ITABUNA-BA, residente NA RUA XX, Nº XX (endereço completo), pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
 
I DOS FATOS 
No dia 20/12/2016, a autora foi surpreendida com a notíca em que seu filho de 18 anos de idade, de forma ilegal havia sido preso e encaminhado ao presídio xxx. Portanto, no mesmo dia a autora procurou por um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou o valor de r$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelos honorários. 
 
 A autora, ao chegar em casa comentou com o RÉU, seu vizinho, sobre o acontecimento com seu filho e o valor cobrado pelo advogado criminalista e que estava desesperada por não ter a quantia solicitada para que pudesse atuar no caso. 
O réu, ao perceber a necessidade da autora de obter a quantia desejada para arcar com os honorários, aproveitou-se da oportunidade para alcançar uma vantagem patrimonial, sugeriu a autora comprar o seu carro pelo valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), sabendo que o preço de mercado do mesmo modelo do veículo é de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Perante à conjuntura que se apresentava, a autora concordou em celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte a realização do negócio jurídico, porém, antes de ir ao advogado criminalista, a autora descobriu que a avó paterna de seu filho já havia contratado outro advogado criminalista para atuar no caso e também já havia conseguido a liberdade de seu filho, através de um Habeas Corpus.
II DOS FUNDAMENTOS
Dos fatos, fica provado que o réu, agindo de má fé e beneficiando-se da premente necessidade lesionou a autora ao comprar seu carro por valor manifestamente desproporcional ao valor real de mercado, apresentando, ainda, vício resultante de dolo pelo réu, conforme previstos nos Art. 157 combinado com Art. 171, inciso II, os dois do Código Civil.
 
 III DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
1. Designação de audiência de conciliação e mediação;
2. A citação do Réu;
3. Que seja julgado procedente o pedido para anulação do negócio jurídico, em rito comum;
4. Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios.
 
IV DAS PROVAS
 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu.
 
V DO VALOR DA CAUSA
 
Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
 
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Rio de janeiro, RJ, 13 de agosto de 2019.
XXXXX XXXXXXX XXXXXXX
OAB/RJ XXXX.XXXX.XXXX

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