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Naara Pereira | 4°P Odontologia - UNIFSA PATOLOGIA BUCAL Hiperplasia coronóide, hiperplasia condilar e hipoplasia condilar Hiperplasia Coronóide : Alteração de desenvolvimento rara que pode resultar na limitação dos movimentos mandibulares Causa desconhecida, mais comum em homens Pode ser bilateral ou unilateral Características Clínicas e Radiológicas : O aumento do processo coronóide toca a superfície posterior do zigoma, restringindo a abertura da mandíbula a mandíbula pode desviar-se para o lado afetado. Em geral, não há dor ou anormalidades na oclusão. As radiografias podem revelar um crescimento nodular e irregular da ponta do processo coronóide. Na HC bilateral, a limitação da abertura mandibular pode piorar progressivamente durante anos, desde a infância, até atingir a gravidade máxima no final da adolescência. O aspecto radiográfico caracteriza se por aumento regular de ambos os processos. Tratamento e Prognóstico : remoção cirúrgica do(s) processo(s) alongado(s) para permitir a movimentação livre da mandíbula (coronoidectomia) Resultados em longo prazo podem ser desapontadores uma vez que o procedimento cirúrgico pode causar a fibrose e devido a isso a tendência do novo crescimento do processo coronóide. Fisioterapia pós-operatória é importante no restabelecimento da função normal Hiperplasia Condilar : malformação rara da mandíbula, causada pelo crescimento excessivo de um dos côndilos. Causa: desconhecida, porém alterações circulatórias locais, distúrbios endócrinos e trauma podem ser fatores etiológicos Características Clínicas e Radiológicas : ● assimetria facial, ● prognatismo, ● mordida cruzada e mordida aberta ● Algumas vezes, ocorrem um crescimento maxilar compensatório e inclinação do plano oclusal - adolescentes e adultos jovens. ● As características radiográficas são bastante variadas. ● Alguns pacientes têm um alongamento da cabeça do ● côndilo, e outros exibem alongamento do colo do côndilo. Muitos casos também apresentam hiperplasia ● de todo o ramo, sugerindo que a condição algumas vezes afeta mais do que o côndilo. Tratamento e Prognóstico : tratamento é baseado no grau de dificuldade funcional e comprometimento estético. Alguns pacientes podem ser tratados pela condilectomia unilateral, enquanto outros necessitam de osteotomia mandibular uni ou bilateral. Em casos de crescimento maxilar compensatório, uma osteotomia maxilar também pode ser necessária. Tratamento ortodôntico concomitante é geralmente necessário. Hipoplasia Condilar : Pode ser congênita ou adquirida, as vezes associadas a síndromes da cabeça e pescoço. A hipoplasia condilar adquirida ocorre por distúrbios do centro de crescimento do côndilo em desenvolvimento. Causa comum: trauma na região condilar durante a primeira e segunda décadas de vida. Outras causas incluem infecções, radioterapia e artrite reumatoide ou degenerativa. Características Clínicas e Radiológicas : Uni ou bilateral, resultando em uma mandíbula pequena, com má oclusão do tipo Classe II. A hipoplasia unilateral = distorção e depressão da face, linha média da mandíbula desviada para o lado afetado. Nos casos de trauma: anquilose da articulação temporomandibular (ATM). Deformidade facilmente observada em radiografias panorâmicas e a gravidade pode variar. Casos graves, o côndilo ou o ramo podem estar completamente ausentes. Casos mais brandos exibem um processo condilar pequeno, chanfradura sigmóide rasa e cabeça do côndilo malformada. Uma chanfradura antegonial proeminente pode estar presente. A TC pode ser útil na avaliação dos côndilos. Tratamento e Prognóstico : varia de acordo com a causa e gravidade do defeito, porém, muitas vezes, a cirurgia é necessária. Côndilo ausente: enxerto costocondral (da costela) pode ser colocado para ajudar a estabelecer um centro de crescimento ativo. Osteotomias, algumas vezes, promovem uma aparência estética aceitável. Em alguns casos, a distração osteogênica pode ser usada para estimular uma neoformação óssea. @naraemodonto
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