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LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA Ou crescimento deficiente do côndilo mandibular pode ser congênito ou adquirido. Muitas vezes a HC congênita está associada a síndromes da cabeça e pescoço, incluindo disostose mandibulofacial, síndrome oculoauricolo vertebral (Síndrome de Goldenhar) e a microssomia hemifacial. Nos casos mais graves, agenesia de todo o côndilo ou ramo pode ser observada aplasia condilar. A HC adquirida ocorre por distúrbios do centro de crescimento do côndilo em desenvolvimento. A causa mais comum é o trauma na região condilar durante a primeira e segunda décadas de vida. CARACTERISTICAS CLINICAS/RADIOGRÁFICAS: Pode ser uni ou bilateral, resultando em mandíbula pequena, com má oclusão do tipo Classe II. A hipoplasia unilateral resulta em distorção e depressão da face no lado afetado. A linha média da mandíbula é desviada para o lado afetado quando o paciente abre a boca, acentuando a deformidade. Em casos relacionados a trauma pode ocorrer anquilose da articulação temporomandibular (ATM). A deformidade é facilmente observada em radiografias panorâmicas e a gravidade pode variar. Nos casos mais graves, o côndilo ou ramo podem estar completamente ausentes. Os casos mais brandos exibem um processo condilar pequeno, chanfradura sigmoide rasa e cabeça do côndilo malformada. Uma chanfradura antegonial proeminente pode estar presente. A TC é útil na avaliação dos côndilos. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: em muitos casos necessita de cirurgia. Quando o côndilo está ausente, um enxerto costocondral (da costela) pode ser colocado para ajudar a estabelecer um centro de crescimento ativo. Osteotomias algumas vezes promovem aparência estética aceitável. Em alguns casos, a distração osteogênica pode ser usada para estimular uma neoformação óssea.
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