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CURSO: ENFERMAGEM FACULDADE: UNEF DISCIPLINA: ENFERMAGEM NO CUIDADO A PESSOA HOSPITALIZADA Prof. Sanmara Souza Pedreira Discente: Jurandir Tenorio Viturino Neto Casos para Avaliação Neurológica CASO 1 - Paciente durante o atendimento: Conversa e apresenta os olhos abertos Responde que gosta de maçã quando é perguntado sobre o que aconteceu Retira a mão do examinador quando o mesmo faz uma manobra para avaliar resposta a dor Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 12 Trauma moderado. Paciente com abertura ocular espontânea, resposta verbal confusa e flexão normal. CASO 2 - Paciente durante o atendimento: Não abre os olhos em nenhum momento Não tem qualquer resposta verbal a nenhuma pergunta Faz movimento de extensão quando se realiza a manobra de estímulo doloroso Pupilas não fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 4 Trauma grave. Paciente com nenhuma abertura ocular, nenhuma resposta verbal e com extensão de MMSS anormal. CASO 3 - Paciente durante o atendimento: Abriu os olhos quando foi solicitado verbalmente Não sabe o que aconteceu Retira o membro do examinador quando o mesmo faz manobra de dor Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 11 Trauma moderado. Paciente com abertura ocular ao estímulo sonoro, resposta verbal confusa e com flexão normal. CASO 4 - Paciente foi encontrado: Falando o que tinha acontecido Sabe seu nome e onde mora Levanta o braço esquerdo quando foi solicitado mas não consegue levantar o braço direito pois sente muita dor Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 10 Trauma moderado. Paciente com abertura ocular normal, resposta verbal orientada e com extensão anormal do MS. CASO 5 - Paciente durante o atendimento: Só abre os olhos se compressão no esterno Faz sons como gemidos Faz movimento de flexão quando se realiza a manobra de estímulo doloroso Pupila fotorreagente unilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 7 Trauma grave. Paciente com abertura ocular ao estímulo doloroso, resposta verbal com sons imcompreensíveis e resposta motora com flexão anormal. CASO 6 - Paciente durante o atendimento: Abre os olhos somente quando pedimos Quando perguntamos seu nome ele diz que está bem e depois perguntamos o que aconteceu e ele diz: “Sim” Faz movimento de retirada ao estímulo doloroso Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 11 Trauma moderado. Paciente com abertura ocular ao estímulo verbal, resposta verbal confusa e resposta motora com flexão normal ou movimento de retirada. CASO 7- Paciente durante o atendimento: Apresenta-se acordado e falante, com olhos abertos Não sabe o que aconteceu e como chegou até ali Levanta a perna direita e a esquerda quando solicitamos Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 14 Trauma leve. Paciente com abertura ocular espontânea, resposta verbal confusa e resposta motora obedecendo a comandos. CASO 8 - Paciente durante o atendimento: Não apresenta abertura ocular com nenhum estímulo Não responde às perguntas feitas e não mostra nenhum barulho com a boca Quando pedimos para levantar a mão não levanta, nem esboça qualquer movimento com a manobra de estímulo doloroso Pupilas não fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 3 Trauma grave. Paciente com nenhuma abertura ocular, verbal e motora. CASO 9 - Paciente durante o atendimento: Apresenta-se acordado, alerta, Conta o que aconteceu e explica o que estava fazendo antes de acontecer o acidente Refere muita dor na perna esquerda e grita de dor quando ela é palpada. Aperta a mão do médico quando ele pede durante a avaliação. Pupilas fotorreagentes bilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 14 Trauma leve. Paciente com abertura ocular espontânea, resposta verbal orientada e resposta motora localizando a dor. CASO 10 - Paciente durante o atendimento: Apresenta abertura ocular somente se solicitamos que abra os olhos Quando explica o que está acontecendo só consegue falar “é” como resposta para todas as perguntas Não responde a comandos verbais como levantar o braço ou a perna. Tem alguns movimentos se fazemos manobra de estímulo a dor Pupila fotorreagente unilateralmente QUAL O GLASGOW DESSE PACIENTE? JUSTIFIQUE. 9 Trauma moderado. Paciente com abertura ocular ao estímulo verbal, resposta verbal confusa e resposta motora com extensão anormal. 5 passos para utilizar a escala de coma de Glasgow corretamente: 1- Verifique: Identifique fatores que podem interferir na capacidade de resposta do paciente. É importante considerar na sua avaliação se ele possui alguma limitação anterior ou devido ao ocorrido que o impede de reagir adequadamente naquele tópico (Ex: paciente surdo não poderá reagir normalmente ao estímulo verbal). 2- Observe: Observe o paciente e fique atento a qualquer comportamento espontâneo dentro dos três componentes da escala. 3- Estimule: Caso o paciente não aja espontaneamente nos tópicos da escala, é preciso estimular uma resposta. Aborde o paciente na ordem abaixo: Estímulo sonoro: Peça (em tom de voz normal ou em voz alta) para que o paciente realize a ação desejada Estímulo físico: Aplique pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária. 4- Pontue e some: Os estímulos que obtiveram a melhor resposta do paciente devem ser marcados em cada um dos três tópicos da escala. Se algum fator impede a vítima de realizar a tarefa, é marcado NT (Não testável). As respostas correspondem a uma pontuação que irá indicar, de forma simples e prática, a situação do paciente (Ex: O4, V2 e M1 significando respectivamente a nota para ocular, verbal e motora, com resultado geral igual a 7). 5- Analise a reatividade pupilar (atualização 2018): suspenda cuidadosamente as pálpebras do paciente e direcione um foco de luz para os seus olhos. Registre a nota correspondente à reação ao estímulo. Esse valor será subtraído da nota obtida anteriormente, gerando um resultando final mais preciso. Essas reações devem ser anotadas periodicamente para possibilitar uma visão geral do progresso ou deterioração do estado neurológico do paciente.
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