AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO TEA - QEPA E BAMBI

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QUESTIONÁRIO DE ESTILOS PARENTAIS NA ALIMENTAÇÃO
Nome da criança: _________________________________________Idade: _____
Data hoje:___/___/__ Data de nascimento: ____/____/____ Sexo da criança: ❍ Masculino ❍ Feminino Relação do respondente com a criança: ❍ Pai ❍ Cuidador ❍ Mãe ❍ Outro ❍ Avô/Avó Especificar______ Formulário preenchido por: (nome completo) __________________________
Por favor, preencha este questionário de acordo O SEU COMPORTAMENTO durante a refeição do seu filho, mesmo que o seu comportamento seja diferente daquele de outras pessoas. Caso tenha algum comentário adicional, pode anotar ao lado de cada item ou no final do questionário. 
POR FAVOR, RESPONDA A TODOS OS ITENS. 
Abaixo há uma lista de várias situações e comportamentos dos pais que podem ocorrer durante a ingestão alimentar. As opções de resposta variam de 1 (Nenhuma) até 5 (Sempre). Coloque um círculo em torno da resposta que mais se adéqua à criança: 
1. Nenhuma: Se você não apresenta NENHUMA VEZ o comportamento com seu filho(a)
2. Poucas vezes: Se você não apresenta POUCAS VEZES o comportamento com seu filho(a)
3. Às vezes: Se você não apresenta ÀS VEZES o comportamento com seu filho(a)
	Quantas vezes durante a refeição você:
	Nenhuma
	Poucas
vezes
	As
vezes
	Muitas
vezes
	Sempre
	1. Usa de força física com a criança para que ela coma (por exemplo, fazendo com que a criança fique na cadeira para comer)
	1
	2
	3
	4
	5
	2. Promete algo à criança que não seja comida, como recompensa por comer (por exemplo, “se você comer o feijão, podemos jogar bola depois do almoço”)
	1
	2
	3
	4
	5
	3. Incentiva a criança a comer, “enfeitando” a comida para torná-la mais interessante (por exemplo, fazendo figuras/desenhos com os legumes ou verduras
	1
	2
	3
	4
	5
	4. Faz perguntas para a criança sobre a comida, durante a refeição (por exemplo, pergunta à criança se a comida está gostosa).
	1
	2
	3
	4
	5
	5. Pede para a criança comer, pelo menos, um pouco da comida que está no prato.
	1
	2
	3
	4
	5
	6. Explica os benefícios da comida para que a criança coma (por exemplo, “o leite é bom para a sua saúde, porque ele vai fazer você ficar forte”)
	1
	2
	3
	4
	5
4. SEMPRE: Se você SEMPRE apresenta o comportamento com seu filho(a)
.
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CONTINUAÇÃO QEPA
	Quantas vezes durante a refeição você:
	Nenhuma
	Poucas
vezes
	As
vezes
	Muitas
vezes
	Sempre
	7. Diz algo à criança que demonstre sua desaprovação pelo fato dela não ter comido a refeição.
	1
	2
	3
	4
	5
	8. Permite que a criança escolha o que ela quer comer na refeição, entre os alimentos que já estão servidos.
	1
	2
	3
	4
	5
	9. Elogia a criança quando ela come (por exemplo, “Que menino(a) legal! Você está comendo o seu feijão”)
	1
	2
	3
	4
	5
	10. Sugere que a criança coma, dizendo, por exemplo, “a comida está esfriando”
	1
	2
	3
	4
	5
	11. Apressa a criança no momento da refeição (por exemplo, fala para a criança: “Vamos mais rápido, coma logo a sua comida”)
	1
	2
	3
	4
	5
	12. Diz para a criança que irá tirar alguma coisa dela, se ela não comer a comida (por exemplo. “se você não comer a comida não vai brincar depois do jantar”)
	1
	2
	3
	4
	5
	13. Diz para a criança comer algum dos alimentos que está no prato (por exemplo, “coma o macarrão”)
	1
	2
	3
	4
	5
	14. Avisa a criança que vai tirar dela algum alimento se ela não comer a refeição (por exemplo, “Se você não comer, você não vai ganhar a sobremesa”
	1
	2
	3
	4
	5
	15. Diz alguma coisa positiva sobre a comida que a criança está comendo, durante a refeição (por exemplo, “como está gostoso o arroz”)
	1
	2
	3
	4
	5
	16. Dá comida na boca da criança para que ela coma a refeição
	1
	2
	3
	4
	5
	17. Ajuda a criança a comer durante a refeição (por exemplo, cortando o alimento em pedaços menores).
	1
	2
	3
	4
	5
	18. Incentiva a criança a comer usando outros alimentos como recompensa (por exemplo: “Se você comer, você vai ganhar a sobremesa”).
	1
	2
	3
	4
	5
	19. Implora para que a criança coma a refeição.
	1
	2
	3
	4
	5
Adaptado de: Nunes Cauduro G, Tozzi Reppold C, Barbosa Pacheco JT. Adaptação Transcultural do Questionário de Estilos Parentais na Alimentação (QEPA). Avaliação Psicológica [Internet]. 2017 Sep;16(3):293–300.	
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QUESTIONÁRIO AUTISM MEALTIME BEHAVIOR INVENTORY - BAMBI
Nome da criança: _________________________________________Idade: _____Data hoje:___/___/__ Data de nascimento: ____/____/____ Sexo da criança: ❍ Masculino ❍ Feminino Relação do respondente com a criança: ❍ Pai ❍ Cuidador ❍ Mãe ❍ Outro ❍ Avô/Avó Especificar______ 
Formulário preenchido por: (nome completo) __________________________ 
Por favor, preencha este questionário de acordo com a sua opinião sobre o comportamento alimentar do seu filho, mesmo que a sua opinião seja diferente daquela de outras pessoas. Caso tenha algum comentário adicional, pode anotar ao lado de cada item ou no final do questionário. POR FAVOR, RESPONDA A TODOS OS ITENS. 
Abaixo há uma lista de vários problemas ou dificuldades relacionadas ao comportamento alimentar. As opções de resposta variam de 1 (Não) até 5 (Sempre). Coloque um círculo em torno da resposta que mais se adéqua à criança: 
1. Não: Se seu filho(a) não apresenta o comportamento (nunca); 
2. Raramente: Se seu filho(a) raramente apresenta o comportamento descrito; 
3. Às vezes: Se seu filho(a) às vezes apresenta o comportamento; 
4. Frequentemente: Se seu filho(a) com frequência apresenta o comportamento; 
5. Sempre: Se seu filho(a) sempre apresenta o comportamento.
	A CRIANÇA...
	Nenhuma
	Poucas
vezes
	As
vezes
	Muitas
vezes
	Sempre
	1. chora ou grita durante as refeições
	1
	2
	3
	4
	5
	2. vira o rosto ou o corpo quando ofereço comida
	1
	2
	3
	4
	5
	3. permanece sentada à mesa até o fim da refeição
	1
	2
	3
	4
	5
	4. cospe o alimento para fora da boca
	1
	2
	3
	4
	5
	5. é agressivo durante as refeições
	1
	2
	3
	4
	5
	6. apresenta comportamento auto prejudicial durante as refeições
	
	
	
	
	
	7. tem comportamento indisciplinado durante as refeições
	
	
	
	
	
	8. fecha a boca com força quando o alimento é oferecido
	
	
	
	
	
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	Quantas vezes durante a refeição você:
	Nenhuma
	Poucas
vezes
	As
vezes
	Muitas
vezes
	Sempre
	9. é flexível com as rotinas alimentares
	1
	2
	3
	4
	5
	10. é disposto a experimentar novos alimentos
	1
	2
	3
	4
	5
	11. não gosta de determinados alimentos e não os consome
	1
	2
	3
	4
	5
	12. recusa-se a comer alimentos que exigem muita mastigação
	1
	2
	3
	4
	5
	13. prefere os mesmos alimentos a cada refeição
	1
	2
	3
	4
	5
	14. prefere comidas crocantes
	1
	2
	3
	4
	5
	15. aceita ou prefere alimentos variados
	1
	2
	3
	4
	5
	16. prefere o alimento servido de uma maneira específica
	1
	2
	3
	4
	5
	17. prefere apenas alimentos doces
	1
	2
	3
	4
	5
	18. prefere alimentos preparados de uma maneira específica
	1
	2
	3
	4
	5
Fonte: Castro, K., Perry, I.S., Ferreira, G.P. et al. Validation of the Brief Autism Mealtime Behavior Inventory (BAMBI) Questionnaire. J Autism Dev Disord 49, 2536–2544 (2019). https://doi.org/10.1007/s10803-019-04006-z
Communication
• Ensinar comunicação funcional para "tudo pronto" e outros
oportunidades funcionaisde comunicação (a serem identificadas durante
o período de intervenção)
• Ofereça opções (por exemplo, você quer a maçã ou a cenoura?)
• Use instruções de comando (por exemplo, "é hora de comer") em vez de
perguntas como "você quer a maçã?"
• Defina expectativas claras em relação à alimentação para que ele saiba o que
tem que fazer para ter acesso aos seus brinquedos / reforçadores preferidos
• Emparelhe os brinquedos / reforçadores com elogios específicos para que ele entenda por que ele está recebendo o brinquedo / reforço
Comida
• Ofereça três de quatro grupos de alimentos nas refeições e dois de três no lanche
(inclua proteínas, fibras e vegetais / frutas)
• Selecione os alimentos que ele provavelmente aprenderá a comer
• Ofereça a comida que você deseja que ele aprenda a comer (ou seja, não ofereça
junk food, a menos que você queira que ele aprenda a comer esses)
• Use alimentos preferidos como motivador natural
Ambiente social
• Use o simbolismo para aumentar o número de mordidas independentes
• Use suportes visuais para ajudá-lo a entender "primeiro ... depois ..." e
siga usando menos para a maioria dos comandos
• Aumentar a independência diminuindo as solicitações físicas e verbais
• Sempre termine na sua direção; isto é, ele tem que interagir com a
comida com base na hierarquia antes de receber seu motivador
• Mantenha um tom positivo durante toda a refeição / lanche
Ambiente físico
• Use motivadores fortes que estão disponíveis apenas na cozinha e
apresentado apenas ao comer / interagir com a comida
• Afaste-se depois de apresentar a comida menos preferida
• Remova os reforçadores se ele sair da mesa
• Remova as distrações (por exemplo, TV, iPad, brinquedos)
Tabela 3. Exemplos de estratégias de comportamento e descrições usadas pelos treinadores durante o período de intervenção do EAT-UP.
Momento comportamental: realizar uma tarefa mais fácil antes aumentando a complexidade da tarefa (por exemplo, usando uma colher ou um prato vazio antes de adicionar o alimento).
Independencia: remoção do comando do adulto o mais rápido possível para avaliar a capacidade da criança de concluir a ação independentemente.
Reforço negativo: em combinação com a hierarquia visual, reforço positivo e estímulo, o adulto e a criança foram instruídos a interagir com a comida em todos os níveis. A comida não foi removida até a interação estar completa.
Treinamento dos pais: incluindo os pais em todas as etapas da intervenção, usando modelagem e orientação para os pais, conforme necessário.
Reforço positivo: uso de fichas, tangíveis e comida preferida após uma interação com a comida menos preferida para aumentar a probabilidade de a criança interagir novamente com a comida.
Comandos 
• Físico completo: solicitação de entrega completa usada em combinação com desbotamento. O objetivo é desempenho independente.
• Física parcial: solicitação parcial é o uso de um guia ou solicitação em outro local na mão, braço ou ombro. Os pais foram instruídos a desvanecer-se para encorajar a independência.
• Redirecionar / reposicionar: este é o processo de redirecionar a criança para um comportamento mais apropriado usando estímulo ou reforço positivo.
• Hierarquia visual para dessensibilização e tolerância que ensina aos pais e aos filhos a expectativa e quando fazer backup (por exemplo, volte a dar uma mordida no toque). Isso envolveu o uso de fotos para indicar a expectativa.
Nota. EAT-UP = Aliviando a ansiedade junto com a compreensão e Perseverança.
BPFA????
QEPA
A exigência é calculada a partir da média dos resultados dos 19 itens, enquanto a responsividade pode ser calculada pela média dos resultados de sete itens específicos (3, 4, 6, 8, 9, 15, 17) e dividida pela média geral do instrumento, conforme descrito na Tabela 1.
A pontuação dimensional, por outro lado, é comumente utilizada como uma ferramenta clínica, a fim de testar hipóteses sobre práticas parentais e desfechos no comportamento alimentar infantil. Nesse tipo de pontuação, são gerados escores que determinam diferentes aspectos da parentalidade na alimentação infantil, sendo eles divididos em: centrado nos pais/alto controle (média dos itens 1, 16 e 19), centrado nos pais/manejo das contingências (média dos itens 2, 12, 18, 14) e práticas centradas na criança (média dos itens 3, 4, 6, 9, 15, 17).
A classificação do respondente será realizada a partir da categorização desses resultados em alta ou baixa responsividade e alta ou baixa exigência. Assim, as médias de cada domínio são combinadas, gerando um resultado final. A Figura 1 exemplifica essa categorização dos respondentes. Estudos realizados pela autora do instrumento sugeriram a utilização de pontos de corte, sendo: 2,80 para dimensão exigência e 1,16 para a dimensão responsividade (Hughes et al., 2012).
Os itens centrados na criança avaliam a promoção da autonomia dela durante a refeição (por exemplo, explicações sobre a comida, elogios, incentivos, etc.), enquanto os itens centrados nos pais avaliam as pressões externas utilizadas para controlar a alimentação dos filhos (por exemplo, barganhar com a criança, utilizar recompensas como incentivo para comer, etc.) (Vaughn, Tabak, Bryant, & Ward, 2013; Hurley, Cross, & Hughes, 2011). Essa especificação dos itens possibilita a soma entre os escores de cada dimensão e determina a classificação específica do estilo parental do participante
o indulgente e o negligente, totalizando, desse modo, quatro estilos parentais: autoritário, autoritativo, negligente e indulgente. Cassoni (2013) então, procura explicar o que seriam estes últimos estilos que foram propostos pelos autores anteriores.
 O estilo autoritário é uma combinação entre baixa responsividade e muito controle. Os pais com esse estilo são muito exigentes, colocam muitas regras e geralmente utilizam-se da punição para controlar o comportamento, além de não serem abertos ao diálogo, muito menos à opinião das crianças.
 Já o estilo indulgente resulta de uma alta responsividade com um baixo controle. Estes pais são abertos ao diálogo, atendendo quase sempre o que os filhos pedem, contudo não colocam limites e regras em seus comportamentos, sendo muito tolerantes. 
O estilo negligente, por sua vez, é a combinação de baixa responsividade e baixo controle. Os pais não demonstram nem controle e nem afeto para com os filhos. Geralmente estão concentrados em seus interesses, respondendo apenas às necessidades básicas das crianças. 
O estilo autoritativo é a combinação de alta responsividade e alta exigência. Estes pais dialogam com seus filhos e são afetuosos, mas, ao mesmo tempo, impõem regras e limites, sempre deixando claras as razões para tais atitudes. A relação entre ambos é de respeito e amor (Cassoni, 2013)
Pluralidades em Saúde Mental, Curitiba, v. 6, n. 2, p. 113-128, jul./dez. 2017
Foram realizadas análises extensivas que examinaram previamente a estrutura fatorial do questionário, resultando em quatro fatores que avaliam a percepção dos pais (responsabilidade percebida, peso percebido da criança, peso percebido
dos pais e preocupação com o peso da criança) e três comportamentos de medição dos pais (uso dos pais pela pressão para comer restrição e monitoramento).
BAMBI - Fonte: Castro, K., Perry, I.S., Ferreira, G.P. et al. Validation of the Brief Autism Mealtime Behavior Inventory (BAMBI) Questionnaire. J Autism Dev Disord 49, 2536–2544 (2019). https://doi.org/10.1007/s10803-019-04006-z
Limited Variety, Food Refusal, Features of Autism
The limited variety factor (items 10, 11, 13, 14, 15, 16, 17, and 18) consists of items that assess the child’s willingness to try new foods and foods differentiated by preparation, texture, and type.  
food refusal factor (items 1, 2, 4, 7 and 8) consists of five items that capture the problematic behaviors observed when a child rejects a presented food (crying, spitting and pushing). 
the characteristic factor of ASD (items 3, 5, 6, 9, and 12) includes items that reflect the behavioral characteristics of ASD, such as self-aggressive and stereotypedbehaviors during meals. 
The cut-off suggested for the BRCA-TEA questionnaire (translated BAMBI questionnaire) is ≥ 47 points