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Administração

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Curso Online: 
Administração 
 
 
 
1 
 
 
Finanças e Orçamentos.......................................................................................2 
Materiais, Produção e Logística...........................................................................8 
Mercado e Marketing.........................................................................................13 
Planejamento Estratégico..................................................................................16 
Recursos Humanos...........................................................................................20 
Responsabilidade Social e Terceiro Setor........................................................22 
Serviços........................................................................................................ .....25 
Sistemas de Informações..................................................................................26 
Teoria da Administração e das Organizações...................................................28 
Contabilidade e Análise de Custos....................................................................31 
Métodos Quantitativos e Qualitativos................................................................37 
Modelos Matemáticos e estatísticos..................................................................38 
Administração de Cooperativas.........................................................................40 
Antropologia Organizacional..............................................................................42 
Educação Corporativa.......................................................................................44 
Empreendedorismo...........................................................................................45 
Gestão de Comércio Exterior.............................................................................47 
Gestão e Sustentabilidade.................................................................................50 
Gestão Pública...................................................................................................52 
Referências Bibliográficas.................................................................................54 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
FINANÇAS E ORÇAMENTOS 
 
 
 
 
Finanças É um ramo especializado da Economia, contendo 
aspectos da Microeconomia e da Macroeconomia, também conhecida como 
a ciência da gestão do dinheiro. 
 
Orçamento É a parte de um plano financeiro estratégico que 
compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de 
determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor 
governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física. 
 
 
Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes 
do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário, 
entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais 
de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções 
administrativas gerais. 
 
 
O melhor programa para criar seu modelo de orçamento é o Excel. Parte do 
Office, da Microsoft, disponível em grande parte dos computadores, a 
ferramenta é simples de ser utilizada e tem todas as funcionalidades 
necessárias para você criar seu orçamento de forma clara e precisa, sem 
deixar de especificar nenhum ponto essencial. 
 
Fases orçamentárias 
 
Tempo Zero - Um orçamento empresarial é elaborado em fases, o que permite 
que ao longo do tempo gasto para desenvolver um orçamento, todos os níveis 
da empresa sejam envolvidos neste trabalho. Portanto a fase orçamentária tem 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_financeiro
 
 
 
3 
 
relação direta com o momento no tempo em que o orçamento está sendo 
desenvolvido. As fases mais comuns do orçamento são Inicial, Revisões e 
Final. 
Dados - Levantamento dos dados e informações principais: Balanço Séries 
Históricas Informações Físico-contábeis Outras informações estatísticas 
Análise do Orçamento. Análise dos Planos Estratégicos, Tático e Operacional e 
das informações coletadas, visando alcançar as metas da empresa. 
Composição do Orçamento. 
Processo de elaboração do Fluxo Orçamentário: 
Histórico das realizações; 
Premissas; 
Previsões - estimativas p/ próximo exercício; 
Planilhas Eletrônicas (cálculos, tabelas etc.); 
Relatório preliminar. 
Análise da Proposta Orçamentária. A proposta orçamentária (relatório 
preliminar) é encaminhada aos órgãos de decisão: (sim) - se aprovada segue 
p/ implantação; (não) - não aprovada retorna para tempo anterior. 
Implantação. Implantação da Proposta Orçamentária para o próximo exercício; 
preparação do relatório final. 
 
O orçamento, também conhecido como proposta comercial, é o instrumento 
pelo qual uma empresa se relaciona com um cliente potencial, detalhando o 
serviço a ser prestado ou os elementos de uma venda mercantil, tempo para 
execução do serviço ou prazo de entrega de um produto, validade da proposta 
e caso essa seja aceita, formas e prazos de pagamento. 
 
 
Montar um orçamento perfeito e conseguir novos clientes online é uma tarefa 
bem complexa, principalmente para empreendedores iniciantes, pois precisa 
conter informações relevantes ao convencimento do cliente. 
 
 
 
 
4 
 
Prazo de validade: Segundo o CDC (Código de Defesa do Consumidor), esse 
prazo deve ser de 10 dias a partir da data de emissão da proposta comercial e 
a não observância desse permite que o cliente exija a qualquer tempo o preço 
pelo serviço ou produto que você ofereceu no orçamento. 
 
Prazo de execução do serviço ou da entrega dos produtos: Nesse espaço 
é informado o prazo máximo para a execução do serviço oferecido ou 
determina-se o prazo e como será feita a entrega do produto, além de quem 
ficará responsável pelo pagamento do frete. 
 
Condições e prazos de pagamento: Na hora de montar seu orçamento 
perfeito para conquistar novos clientes online, informe detalhadamente sobre 
as condições e prazos de pagamento, ou seja, como o serviço ou produto será 
pago e em que prazo isso deverá ser feito. A dica aqui é oferecer condições de 
pagamento mais acessíveis, que convençam o cliente a fechar o serviço ou 
venda com você. 
 
 Problema clássico de finanças: 
 
 
Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
 
 
 
5 
 
Em 1964, William Sharpe desenvolve um modelo imaginando um mundo onde 
todos os investidores utilizam a teoria da seleção de carteiras de Markowitz 
através tomando decisões usando a avaliação das médias e variâncias dos 
ativos.[6] Sharpe supõe que os investidores compartilham dos 
mesmos retornos esperados, variâncias e covariâncias. Mas ele não assume 
que os investidores tenham todos o mesmo grau de aversão ao risco. Eles 
podem reduzir o grau de exposição ao risco tomando parcelas maiores de 
ativos de menor risco, ou construindo carteiras combinando muitos ativos de 
risco. 
O modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM, capital asset princing 
model em inglês) descreve a relação entre o risco de mercado e as taxas de 
retorno exigidas. 
 
Tem, como pressupostos, que: 
 existe a possibilidade de se efetuar investimento em ativos sem risco; 
 os investidores são maximizadores da utilidade esperada e escolhem os 
seus investimentos entre carteiras alternativas com base no seu retorno 
esperado e respetivo desvio-padrão; 
 os investidores podem endividar-se a uma taxa de juro igual à que 
podem emprestar num montante ilimitado a uma dada taxa de juro 
isenta de risco (no entanto as taxas de endividamento, em princípio, são 
maiores que as taxas de empréstimo); 
 todos os investidorestêm expectativas homogéneas, quer quanto ao 
retorno esperado, à variância e covariância do retorno dos ativos; 
 todos os ativos são perfeitamente divisíveis e líquidos, não existindo 
custos de transação; 
 não há impostos; 
 o cálculo de betas "futuros" parte do pressuposto de que os dados 
históricos irão se repetir (o que sabemos que há incerteza neste 
princípio); 
 
A linha de mercado de capitais, LMC (capital market line em inglês) descreve a 
relação risco-retorno para carteiras eficientes; isto é, para carteiras que 
consistem numa carteira de mercado mais um activo isento de risco. 
A linha de mercado de títulos (security market line) descreve a relação risco-
retorno para títulos considerados isoladamente. A taxa de retorno exigida para 
um dado título é igual á taxa de retorno isenta de risco adicionada de um 
https://pt.wikipedia.org/wiki/1964
https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Forsyth_Sharpe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as#cite_note-6
https://pt.wikipedia.org/wiki/Risco_sist%C3%AAmico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Risco_sist%C3%AAmico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Covari%C3%A2ncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avers%C3%A3o_ao_risco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_precifica%C3%A7%C3%A3o_de_ativos_financeiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_juro
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndice_beta
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesa
 
 
 
6 
 
prémio de risco de mercado multiplicado pelo coeficiente beta do 
título . 
 
O prémio de risco esperado é o prémio de risco de mercado multiplicado pelo 
beta: 
 
 
A linha de mercado de títulos pode não ser estável no tempo, pois quer a 
inflação quer a aversão ao risco podem alterar-se. Se a inflação aumentar, irá 
com certeza aumentar a taxa de retorno isenta de risco, pois a inflação 
acrescenta um prémio à taxa de retorno isenta de risco e de inflação e faz 
deslocar a SML para cima. Se a aversão ao risco aumentar a inclinação da reta 
representativa da SML vai inclinar-se mais. 
O coeficiente beta do título é a medida do seu risco de mercado. O Beta mede 
a volatilidade dos retornos de um título relativamente ao retorno do mercado, 
isto é, de uma carteira constituída por todos os títulos do mercado 
(devidamente diversificada). O coeficiente Beta é medido pela inclinação da 
linha característica do título, que é determinada pela reta da regressão entre os 
retornos históricos do título face aos retornos históricos do mercado (da carteira 
diversificada). Um título com um Beta elevado (>1) é mais volátil de que um 
título de risco médio, enquanto que um título com Beta <1 é menos volátil do 
que a média. Um título de risco igual ao do mercado tem um Beta = 1, por 
definição. O Beta de uma carteira é a média ponderada dos Betas dos títulos 
que constituem essa carteira. Embora a taxa de retorno esperada de um título 
seja, em geral, igual à taxa de retorno exigida, várias coisas podem acontecer 
para provocar a alteração das taxas de retorno exigidas, como, por exemplo: 
 a taxa de retorno isenta de risco pode alterar-se em consequência de 
alteração da inflação antecipada; 
 o coeficiente Beta do título pode alterar-se; 
 a aversão ao risco dos investidores também pode alterar-se. 
 
Embora o CAPM seja uma ferramenta conveniente no estudo da relação entre 
risco e retorno, não pode ser provado empiricamente e os seus parâmetros são 
 
 
 
7 
 
difíceis de estimar, pelo que deve ser utilizado com cautela. O modelo CAPM 
tem algumas limitações: 
Principal problema empírico: Identificação da carteira de mercado relevante. 
Eventual instabilidade dos Betas (pressuposto de que os retornos ex-
post serão idênticos às expectativas ex-ante dos investidores. 
Principal problema teórico: será que os investidores diferenciam o risco 
sistemático do risco não sistemático (risco específico), ou será que os 
investidores se preocupam é com o risco total. 
O CAPM pode ser utilizado: 
Para a determinação do custo do capital de uma empresa, na parte que diz 
respeito ao capital próprio), o que é relevante, para avaliação de empresas e 
determinação da estrutura óptima de capitais. 
Para a determinação do custo do capital próprio de uma divisão de atividades 
de uma empresa com múltiplos negócios, sendo que cada negócio tem o seu 
próprio nível de risco e Beta). 
Para a determinação, na análise da viabilidade de projetos, da remuneração a 
exigir para o capital próprio a utilizar no seu financiamento. O Beta da 
sociedade como um todo só será válido para um projeto isolado se este tiver 
um nível de risco equivalente ao da empresa. 
As deficiências do CAPM motivaram o aparecimento de outras teorias para 
análise de modelos de equilíbrio entre risco e retorno. 
As finanças comportamentais têm como principal objetivo identificar e 
compreender as ilusões cognitivas que fazem com que pessoas cometam erros 
sistemáticos de avaliação de valores, probabilidades e riscos. Consideram que 
os indivíduos nem sempre agem racionalmente, pois estão propensos aos 
efeitos das ilusões cognitivas. A principal temática de pesquisa deste ramo das 
finanças consiste na investigação de possíveis interferências de fatores 
comportamentais e psicológicos nos movimentos dos investidores e, 
consequentemente, do mercado. Segundo Rogers, Ribeiro e Securato (2007), 
seria possível que erros no processo de tomada de decisão fossem eliminados 
se os indivíduos pudessem aprender com os erros e, assim, excluí-los de todas 
as decisões em condições de risco. As finanças comportamentais identificaram 
que existem características do comportamento humano que limitam o processo 
de aprendizagem, tais como a dissonância cognitiva, o excesso de confiança, 
as discrepâncias entre atitude e comportamento, o conservadorismo, o 
arrependimento, a falácia do apostador e a ilusão do conhecimento. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as_comportamentais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disson%C3%A2ncia_cognitiva
 
 
 
8 
 
MATERIAIS, PRODUÇÃO E LOGÍSTICA 
 
Operacionalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta 
administra os recursos materiais, financeiros, pessoas e informação, onde 
exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada 
de materiais, o planeamento da produção, o armazenamento, o transporte e 
a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando 
informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de 
produtos e serviços na organização. 
 
 
"O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar 
material, pessoas e equipamentos". (O Oxford English Dictionary) 
 
 
Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e 
sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão 
de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo 
consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da 
informação, ―é necessária uma metodologia que consiga planejar, implementar 
e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e 
informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de 
matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção, 
armazenamento,estocagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente) 
(Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14) . 
Ao longo do tempo, a profissão de gestão da cadeia de abastecimento evoluiu 
para satisfazer as necessidades de mudança da cadeia global de 
abastecimento. De acordo com o Conselho de Gestão dos Profissionais da 
Cadeia de Abastecimento (CSCMP): 
―A gestão da cadeia de abastecimento inclui a planificação e gestão de todas 
as atividades envolvidas na procura e aquisições e todas as atividades de 
gestão da logística. De realçar que também inclui a coordenação e colaboração 
com provedores de serviços, que podem ser fornecedores,intermediários, 
provedores de serviços a terceiros e clientes. Na essência, a gestão da cadeia 
de abastecimento integra a gestão da oferta e procura no seio e entre as 
empresas.‖ 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comprar,_Tirar,_Comprar
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Entrada_de_materiais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Entrada_de_materiais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Planejamento_de_produ%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_militar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxford_English_Dictionary
 
 
 
9 
 
Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, 
"Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que 
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico 
de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como 
as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de 
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 
2002, p. 31). 
A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as 
secundárias: 
 
Principais: Transportes, Gerir os Estoques, Processamento de Pedidos. 
 
Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção / 
Compras, Gestão de produtos e Sistema de informação. 
 
 
O Council of Supply Chain Management Professional (CSCMP) é a principal 
associação mundial de profissionais de gestão de cadeias de abastecimento. A 
CSCMP é uma associação sem fins lucrativos que fornece a liderança no 
desenvolvimento, na definição e aperfeiçoamento nas profissões que lidam 
com logística e gestão de cadeias de abastecimento. Tem como principal 
objetivo estar na vanguarda dos avanços e desenvolvimentos de profissionais 
nas áreas de gestão de cadeias de abastecimento fazendo com que os 
conhecimentos se difundam pela comunidade. (CSCMP, [2000]). 
 
 
Quais ferramentas a logística poderá utilizar 
 
O WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente: 
sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de 
produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos 
(ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes 
de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do 
valioso espaço do armazéns. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Council_of_Supply_Chain_Management_Professionals
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_cadeia_log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Council_of_Supply_Chain_Management_Professionals#refCSCMP
https://pt.wikipedia.org/wiki/WMS
 
 
 
10 
 
O TMS, Transportation Management System, que é um software para 
melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este 
sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma 
integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos 
pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001). 
 
O ERP, Enterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de 
Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos 
os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração 
pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, 
contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) 
e sob a perspectiva sistémica (sistema de processamento de transações, 
sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc). 
 
O MRP, Material Requirement Planning (planeamento (português europeu) 
ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).– 
Planejamento dos Recursos da Manufatura) é a evolução natural da lógica do 
sistema MRP, com a extensão do conceito de cálculo das necessidades ao 
planejamento dos demais recursos de manufatura e não mais apenas dos 
recursos materiais. 
 
Os Custos logísticos são todos os custos relacionados com a logística de 
uma empresa, entre os quais se podem destacar os custos de armazenagem, 
custos de existência (stock), custo de ruptura de stock, custos de 
processamento de encomendas e custos de transporte. Os custos logísticos 
são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos 
da própria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para 
a sobrevivência da empresa (Ricarte, 2002). A gestão destes custos é feita 
através do planeamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes 
permitem determinar os padrões de custo de produção ou 
produto/mercadoria (Chiavenato, 1991, p. 130). 
O gestor logístico é responsável pelo percurso que as matérias-primas efetuam 
até chegar ao cliente, sob a forma de produtos acabados, assim como por toda 
a informação e processos envolvidos. Este deve procurar simplificar as 
operações de processamento e marketing de forma a obter o menor custo. O 
objetivo da logística é então atingir um determinado nível de serviço de cliente, 
ao menor custo total possível. Sendo que quanto maior for o nível de 
serviço pretendido, maior o custo total logístico, um bom desempenho a nível 
https://pt.wikipedia.org/wiki/TMS
https://pt.wikipedia.org/wiki/ERP
https://pt.wikipedia.org/wiki/MRP
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Stock
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custos_de_transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custos_log%C3%ADsticos#refKiosk2009
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custos_log%C3%ADsticos#refChiavenato1991
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Gestor_log%C3%ADstico&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9rias-primas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cliente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_de_servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%ADvel_de_servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desempenho
 
 
 
11 
 
logístico resulta do equilíbrio entre o nível de serviço e os custos. No entanto, 
chegou-se à conclusão de que a relação entre o nível de serviço e o custo total 
não é linear, e o melhor balanço entre os dois é específico de cada caso. 
De acordo com Coyle (2003), os custos absolutos logísticos de um modo geral 
aumentam com o crescimento da economia. Se o número de bens e serviços 
produzidos e consumidos aumentar, verifica-se na grande maioria das 
empresas um aumento do custo total relacionado com as atividades logísticas. 
Pode determinar-se a eficiência de um sistema logístico através da relação do 
custo logístico total com o Produto Interno Bruto. 
Ao exprimir os custos logísticos como percentagem do PIB, uma redução na 
mesma traduzir-se-á num aumento de eficiência de um sistema logístico. Esta 
redução no custo relativo permite uma maior competitividade por parte das 
empresas, já que tem um impacto direto no custo de produzir bens. 
O desenvolvimento de novas tecnologias originou igualmente um 
desenvolvimento na logística. Nos anos 1990’s, o desenvolvimento 
de microprocessadores, nomeadamente de processadores de dados de baixo 
custo, teve uma grande influência nas operações logísticas. Mais tarde, ao ser 
possível combinar software avançado com hardware a baixo custo, tornou-se 
também possível atingir um maior nível de serviço a um menor custo. O gestorlogístico passou a ter então um auxiliar de grande poder para atividades 
de planeamento, transações, armazenamento de informação, entre outros, 
reduzindo largamente o custo associado às mesmas. 
O desenvolvimento de microprocessadores foi acompanhado por um 
desenvolvimento de tecnologias de informação, tal como o EDI, o fax e mais 
tarde a Internet. Esta melhoria na troca de informação originou novas 
estratégias para atingir um melhor desempenho logístico (JIT, QR, CR, etc) e 
permitiu uma redução de custos logísticos. 
Inter-relação entre os componentes do custo logístico: 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custos_log%C3%ADsticos#refCoyle2003
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efici%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_Interno_Bruto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Microprocessador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planeamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/EDI
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/JIT
https://pt.wikipedia.org/wiki/QR
 
 
 
12 
 
Na tabela, poderá analisar se ainda a relação entre os componentes do custo 
logístico. É de notar que este comportamento ocorre genericamente, o que não 
implica que seja sempre assim. Como em praticamente todos os aspectos dos 
custos logísticos, cada situação é ímpar e deve ser avaliada. Como foi 
anteriormente descrito, existe geralmente uma relação inversa entre o custo de 
transporte e o custo de existências. Por seu lado, os custos de ruptura 
de stock geralmente diminuem quando se aumentam tanto os custos de 
existências como os custos de transporte. O aumento do custo de transporte, 
por seu lado, pode provocar uma diminuição no custo de armazenagem. Estas 
relações serão explicadas posteriormente. 
Analisando a relação entre os custos de transporte e os custos de existência 
em função do número de armazéns de um sistema logístico, verifica-se que o 
ponto de equilíbrio entre os custos referidos corresponde ao número óptimo de 
armazéns no sistema logístico. Mais especificamente, verifica-se que para um 
número de armazéns inferior ao número óptimo, à medida que o número de 
armazéns aumenta os custos de transporte vão diminuindo, ao contrário dos 
custos de existências, que vão aumentando. 
Ao ultrapassar o número óptimo de armazéns. – por exemplo, pela 
implementação de armazéns extra de forma a aumentar o nível de serviço – 
verifica-se que os custos de transporte vão diminuindo com o aumento do 
número de armazéns. Os custos de existências assumem nesta situação o 
comportamento inverso, ou seja, vão aumentando com o aumento de número 
de armazéns. É de notar ainda que se o aumento do número de armazéns for 
muito significativo, os custos de transporte passam também a crescer. Embora 
a análise apresentada tenha sido feita em função do número de armazém, este 
não é o único fator que determina os custos de transporte e de existências, 
tendo sido referido a título de exemplo. 
De um modo geral, pode afirmar-se que o custo de transporte e o custo de 
existências têm uma relação inversa, isto é, o custo de transporte aumenta 
quando o custo de existências diminui e vice-versa. Isto é devido, entre outros, 
ao facto de ao aumentar-se o custo de transporte (e portanto investindo em 
sistemas de transporte mais eficientes), pode efetuar-se a movimentações mais 
frequentes de uma quantidade inferior, e portanto não será necessário um 
número tão elevado de existências em armazém. 
 
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13 
 
MERCADO E MARKETING 
 
 
A correta interpretação de pesquisas sobre seu público-alvo ou seu cliente 
auxilia na determinação do composto de marketing (preços, atendimento, 
distribuição, formação de estoques etc. 
 
 
 
Visando a demanda 
 
 
 
Através da análise de mercado, é possível traçar o perfil dos consumidores, 
permitindo o oferecimento de produtos adequados à eles. Além disso, o estudo 
mercadológico possibilita maior entendimento do ambiente no qual a empresa 
está inserida, bem como das variáveis que interferem no desempenho 
organizacional. 
 
A análise do mercado deve contemplar os itens abaixo relacionados, trazendo 
informações que identifiquem as oportunidades e as ameaças relacionadas ao 
produto: 
 
 
• O setor 
• A clientela 
• A concorrência 
• Fornecedores 
 
Comece a escrever uma boa visão geral do mercado. Você pode utilizar 
algumas informações do seu Plano de Negócios, contanto que as informações 
de mercado sejam atuais e específicas para os produtos que você está 
 
 
 
14 
 
planejando. Se você não tiver um plano de negócios, ou acesso a ele, então as 
questões que você precisa responder nesta visão geral são: 
 
 
• Qual é o tamanho do mercado em potencial? 
• O mercado está crescendo, diminuindo ou estabilizado? Quais mudanças 
estão acontecendo? 
• O mercado está segmentado por preço, qualidade, faixa etária, renda ou uso 
do produto? 
• Quem é o seu público-alvo? 
• Quem são os seus concorrentes? 
 
 
Exatamente como todas as outras seções do seu Plano de marketing, não há 
regras para organizar seu plano. Organize a seção de visão geral de mercado 
de modo que pareça mais lógico e que ilustre melhor o mercado de seu 
produto. 
 
A segmentação de mercado consiste em identificar num mercado 
heterogéneo um determinado grupo de indivíduos, com respostas e 
preferências semelhantes de produtos. Isto deve ser observado como um 
poderoso instrumento que auxiliará departamentos de marketing e de design, 
no intuito de apresentar propostas que atendam aos desejos deste público-
alvo. Esta deve ser a base que suporta toda a estratégia de marketing de um 
produto. 
 
Segmentar o mercado é o resultado da divisão de um mercado em pequenos 
grupos. Este processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total 
representa o conjunto de grupos com características distintas, que são 
chamados segmentos. 
 
 
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15 
 
O processo de segmentação comporta 4 etapas. São elas: 
 
1- Escolha dos critérios de segmentação 
a) Critérios demográficos, geográficos, sociais e econômicos. 
b) Critérios de personalidade e de estilo de vida. 
c) Critérios de comportamento face ao produto (Segmentação em função do 
estatuto do consumidor e da sua fidelização; Segmentação face ao processo 
de decisão; Segmentação em função das quantidades adquiridas; 
Segmentação em função da sua rentabilidade; Segmentação em função das 
situações ou eventos; Segmentação em função dos hábitos de utilização; 
d) Critérios de atitudes psicológicas relativamente ao produto; 
e) Segmentação multicritérios 
 
2- Descrição das características de cada segmento 
 
3 - Escolha de um ou mais segmentos 
- Dimensão dos diferentes segmentos 
- Permeabilidade do segmento a novos concorrentes 
- Recursos da empresa 
 
4 - Definição da política de marketing para cada segmento selecionado 
 
 
O objetivo da micro-segmentação é analisar a diversidade das necessidades 
dos diferentes grupos de compradores no interior dos produtos-mercado 
identificados pela análise da macro-segmentação. O objetivo da micro-
segmentação é identificar grupos de compradores que procuram o mesmo 
conjunto de atributos, segundo os seguintes critérios: Geográfica, Demográfica, 
Psicográfica, e Comportamental. 
 
 
 
 
16 
 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
 
 
Um conjunto de mecanismos sistêmicos que utiliza processos metodológicos 
para contextualizar e definir o estabelecimento de metas, o empreendimento de 
ações, a mobilização de recursos e a tomada de decisões, objetivandoa 
consecução do sucesso. 
São inúmeras as definições tanto de "plano" quanto de "estratégia", todavia, 
existem algumas diferenças básicas entre as duas conceituações. Em linhas 
gerais, a estratégia é a síntese de uma ideia, que surge da criatividade, sendo 
qualquer um capaz de estabelecê-la para alcançar objetivos. Já o plano, 
remete a uma análise fundamentada em metodologia específica, requerendo 
conhecimento formal, tendo por objetivos a realização de projetos. 
A união das duas palavras: Plano + Estratégia, gera a ideia de ação (hands 
on) surgindo o Planejamento Estratégico. Neste conceito, são agregadas peças 
para compor um sistema que se utiliza de metodologias específicas, com base 
em criteriosa análise da conjuntura e de cenários prospectivos, para definir 
metas, onde ressalta-se que estas devem ser específicas, mensuráveis, 
atingíveis, relevantes e devem permitir acompanhamento, tendo um tempo 
definido para ocorrer. 
 
 
Para alcançar grandes objetivos, devem-se estabelecer pequenas metas. 
 
 
Todo o planejamento deve ter por base os recursos disponíveis, tanto de 
pessoal, quanto de material, para que, a partir daí, possam ser definidas as 
linhas de ação para a consecução dos objetivos propostos. Outro fator a ser 
considerado no Planejamento Estratégico é que já devem existir respostas para 
indagações como: "o quê?", "como?", "quem?", "quando?" e "onde?", sendo 
procedido de rigorosa análise das linhas de ação propostas e da decisão sobre 
qual caminho seguir. Todo planejamento estratégico tem por finalidade 
alcançar o sucesso, que pode ser definido como conseguir o que se quer. 
 
 
 
 
17 
 
O planejamento estratégico é um processo e assim possui entradas (inputs), 
atividades, produtos (output) e resultados. Este processo, como todos os 
processos, possui restrições. Ele pode ser formal ou informal e geralmente é 
repetitivo, com loops de feedback ao longo do processo. Alguns elementos do 
processo podem ser contínuos e outros podem ser executados como projetos 
separados com um início e fim definidos para um período. 
O planejamento estratégico fornece inputs para o pensamento estratégico, que 
orienta de fato à formação da estratégia. O resultado é a estratégia da 
organização, que inclui um diagnóstico do ambiente e da situação competitiva, 
uma política orientadora sobre o que a organização pretende realizar, e as 
principais iniciativas ou planos de ação para alcançar a política orientadora. 
 
A formulação de estratégia competitiva inclui a consideração de quatro 
elementos-chave: Porter, Michael (1980) 
 Forças e fraquezas da empresa; 
 Valores pessoais dos principais implementadores (gerenciamento e 
conselho); 
 Oportunidades e ameaças da indústria; 
 Expectativas societárias mais amplas. 
 
Os dois primeiros elementos relacionam-se com fatores internos da empresa 
(ambiente interno), enquanto os dois últimos se relacionam com fatores 
externos à empresa (ambiente externo). Estes elementos serão considerados 
ao longo do processo de planejamento estratégico. 
 
Dentro do Planejamento estratégico deve considerar dois aspectos 
fundamentais em sua contextualidade: 
 Onde a organização se encontra nesse momento; 
 Qual posição pretende assumir. 
 Desse modo, traça-se as seguintes estratégias: 
 Meios utilizados para o alcance da meta pretendida; 
 Recursos a serem utilizados pela gestão; 
 Tempo limite para a execução das etapas; 
 Formas de execução de cada ação. 
 
 
 
 
18 
 
Então, podemos definir as seguintes estratégias face à segmentação: 
 
1. Estratégia de Marketing Indiferenciado 
Este tipo de estratégia é caracterizado por: 
Um único produto para todos os segmentos; 
Uma única forma de distribuição; 
Uma única forma de comunicação; 
Uma única embalagem. 
 
2. Estratégia de Marketing Diferenciado 
Reconhece os segmentos que contemplam: 
Os diferentes produtos; 
As diferentes formas de distribuição; 
As diferentes formas de comunicação; 
As diferentes embalagens. 
 
3. Estratégia de Marketing Concentrado 
Perante os diferentes segmentos, a empresa opta por abdicar de uma pequena 
posição num grande mercado, a favor de uma grande posição num pequeno 
mercado. (Exemplo: no sector da construção civil, as empresas concorriam 
para todo o tipo de serviços; agora decidiram especializar-se num determinado 
segmento). 
 
 
A essência da formulação de estratégia competitiva relaciona uma empresa 
com seu ambiente. 
(Michael Porter) 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Porter
 
 
 
19 
 
Uma variedade de ferramentas analíticas e técnicas são usadas no 
planejamento estratégico. Estes foram desenvolvidos por empresas e firmas de 
consultoria de gestão para ajudar a fornecer um quadro para o planejamento 
estratégico. Essas ferramentas incluem: 
 
Análise PEST, que cobre os elementos remotos de ambiente externo, como 
políticos, econômicos, sociais e tecnológicos (PESTLE acrescenta 
legal/regulatório e ecológico/ambiental); 
Planejamento de cenários, que foi originalmente usado nas forças militares e 
recentemente usado por grandes corporações para analisar cenários futuros; 
Análise das cinco forças de Porter, que aborda a atratividade da indústria e a 
rivalidade através do poder de barganha dos compradores e fornecedores e a 
ameaça de produtos de substituição e novos concorrentes no mercado; 
Análise SWOT, que aborda as forças e fraquezas internas em relação às 
oportunidades e ameaças externas; 
Matriz de parcela de crescimento, que envolve decisões de portfólio sobre 
quais empresas reter ou alienar; 
Balanced Scorecards e mapas de estratégia, que cria um quadro sistemático 
para medir e controlar a estratégia. 
Avaliação responsiva, que utiliza uma abordagem de avaliação construtivista 
para identificar os resultados dos objetivos, que, em seguida, suporta futuros 
exercícios de planejamento estratégico. 
 
 
 
Leitura Complementar: 
Marketing Estratégico - 8ª Ed. 
Autor: Cravens,David W.,Piercy,Nigel F. 
Marca: Amgh Editora 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_PEST
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinco_for%C3%A7as_de_porter
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_SWOT
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_BCG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_Scorecard
 
 
 
20 
 
RECURSOS HUMANOS 
 
 
A Administração de Recursos Humanos é a aplicação de um conjunto de 
conhecimentos e técnicas administrativas especializadas no gerenciamento 
das relações das pessoas com as organizações, com o objetivo de atingir os 
objetivos organizacionais, bem como proporcionar a satisfação e a realização 
das pessoas envolvidas. 
A Gestão de Recursos Humanos é uma área estratégica em empresas. Sua 
missão é fazer com que a organização e o colaborador alcancem os seus 
objetivos e mantenham uma relação trabalhista vantajosa em prol da 
organização é o melhor desempenho para a instituição. 
É chamado recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos 
colaboradores de uma organização. Mas o mais frequente deve chamar-se 
assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e reter os 
colaboradores da organização. O objetivo básico que persegue a função é 
alinhar as políticas de RH com a estratégia da organização. A gestão de 
recursos humanos estrutura a sequência que envolve a dinâmica trabalhista. 
 
A gestão de pessoas se divide em: 
 provisão de recursos humanos; 
 aplicação de recursos humanos; 
 recompensar pessoas; 
 manutenção de recursos humanos; 
 desenvolvimento de recursos humanos; 
 monitorização de recursos humanos. 
 
Processo de provisão consiste em abastecer a empresa com mão de obra 
qualificada. Refere-se ao recrutamento e seleção de pessoal. 
Planejamento de recursos humanos é o processo de decisão a respeito dos 
recursos humanos necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro 
de determinado período de tempo. Trata-se de antecipar quala força de 
trabalho e talentos humanos necessários para a realização a ação 
organizacional futura. 
 
 
 
21 
 
O planejamento estratégico de RH deve ser parte integrante do planejamento 
estratégico da organização e deve contribuir para o alcance dos objetivos da 
organização, incentivando o alcance dos objetivos individuais de cada pessoa. 
Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de 
pessoas, tal prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de 
recursos humanos. Neste âmbito, as habilidades humanas assumem 
importância capital para qualquer gestor. O principal modelo de gestão de 
pessoas atualmente é a Gestão por Competências. 
A gestão de pessoas ou recursos humanos de uma organização ou qualquer 
natureza é assunto estratégico e desafiador, visto que muitos são os preceitos, 
ambientes e teorias para seu melhor desempenho. 
 
Gestão de pessoas é a arte de conseguir utilizar as pessoas para atingir os 
objetivos coletivos. 
 
Segundo Idalberto Chiavenato (1999) gestão de pessoas é uma área muito 
sensível e importante nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois 
depende dos aspectos como estrutura, cultura, tecnologia, processos internos 
adotados por cada organização entre outras infinidades de variáveis 
importantes. 
Idalberto Chiavenato (2004) afirma que ―cada uma das partes depende da 
outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos [...] 
Sem organizações e sem pessoas não haveria a Gestão de Pessoas‖. E 
ressalta que ―o ideal é o planejamento estratégico de RH integrado ao 
planejamento estratégico da organização‖. 
São as pessoas quem gerenciam, controlam, executam tarefas e processos. 
Portanto, nota-se que, independentemente de qual seja o tipo da organização e 
os seus objetivos, o sucesso das mesmas depende muito do investimento nas 
pessoas que ali trabalham, com a identificação, treinamento e 
desenvolvimento. 
A Gestão de Pessoas enfrenta ainda alguns desafios como alinhar as pessoas 
às estratégias da organização; reter talentos (desenvolver as potencialidades 
das pessoas); e principalmente, buscar o comprometimento do líder (gestor) 
com a gestão de pessoas, entre outros. Desse modo, as tendências de gestão 
de pessoas para os próximos anos, estão relacionadas às preocupações dos 
gestores com a área de RH. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_por_Compet%C3%AAncias
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idalberto_Chiavenato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Idalberto_Chiavenato
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_Pessoas
 
 
 
22 
 
RESPONSABILIDADE SOCIAL E TERCEIRO SETOR 
 
A responsabilidade social é um conceito amplo, relativo a empresas que além 
de manterem o seu negócio, se preocupam com o desenvolvimento social de 
todas as pessoas ou coisas envolvidas em sua cadeia de produção como 
comunidade, consumidores, meio ambiente, governo, etc. 
Esse conceito, disseminado a partir da década de 1990, no decorrer dos 
tempos tem sido distorcido em benefício de pequenos grupos para ganharem 
vantagem competitiva. Esse tema só começou a ser discutido na primeira 
década do século XX por Charles Eliot, John Clarck e Arthur Hakley, apesar de 
não ter evoluído, pois as ideias desses pensadores eram consideradas de 
caráter socialista. 
Foi nos Estados Unidos, em 1953 com o livro Social Responsabilities of the 
Businessman, escrito por Howard Bowen que o conceito começou a se 
expandir e já na década de 70 surgem instituições famosas dos EUA para 
aprofundar o estudo sobre o tema. 
Quando falamos de responsabilidade social, já associamos às empresas que 
ajudam instituições carentes com doações, desenvolvem projetos que ajudem 
as pessoas necessitadas. 
Mas o conceito é muito mais amplo do que isso. Não é somente doar materiais 
e recursos financeiros que uma pessoa estará exercendo a sua 
responsabilidade social. A empresa, antes de mais nada, deve de maneira 
ética e transparente, defender acima de tudo os valores e princípios da 
sociedade, além de criar estratégias e projetos responsáveis que atenda a 
todos os setores que está relacionada (público interno e externo). 
 
 
 
As doações feitas pelas empresas à instituições são ações sociais 
consideradas filantrópicas (ajudar, dar assistência). Muitas dessas ações são 
esporádicas, causando uma ruptura na comunidade, já que a empresa não dá 
continuidade ao processo. 
 
 
 
 
 
23 
 
Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as 
iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A 
palavra é uma tradução do inglês third sector, uma expressão muito utilizada 
nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos 
com o primeiro setor (público, o Estado) e o Segundo setor (privado, 
o mercado). 
 
Terceiro Setor Conjunto de entidades da sociedade civil com fins 
públicos e não lucrativos, conservados pela ênfase na participação voluntária 
em âmbito não governamental. 
 
Apesar de várias definições encontradas sobre o terceiro setor, existe uma 
definição que é amplamente utilizada como referência, inclusive por 
organizações multilaterais e governos. Proposta em 1992, 
por Salamon & Anheier, trata-se de uma definição estrutural/operacional, 
composta por cinco atributos estruturais ou operacionais que distinguem 
as organizações do terceiro setor de outros tipos de instituições sociais. São 
eles: 
Formalmente constituídas: alguma forma de institucionalização, legal ou não, 
com um nível de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a 
sua permanência por um período mínimo de tempo. 
Estrutura básica não governamental: são privadas, ou seja, não são ligadas 
institucionalmente a governos. 
Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas 
externamente. 
Sem fins lucrativos: a geração de lucros ou excedentes financeiros deve ser 
reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não podem distribuir 
dividendos de lucros aos seus dirigentes. 
Trabalho voluntário: possui algum grau de mão de obra voluntária, ou seja, 
não remunerada ou o uso voluntário de equipamentos, como a computação 
voluntária. 
O terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos, não 
governamentais, que têm por objetivo gerar serviços de carácter público. 
Está enraizado na história económica da generalidade dos países, 
constituindo-se como um parceiro privilegiado da governação. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_privado
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_civil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_setor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_p%C3%BAblico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_setor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_privado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/Institui%C3%A7%C3%B5es_sociais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_volunt%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o_de_obra
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_volunt%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Computa%C3%A7%C3%A3o_volunt%C3%A1ria
 
 
 
24 
 
Muito que o terceiro setor deixou de ser "um resíduo" deixado pelos outros 
setores, Estado e Mercado, gerando uma dinâmica própria e contribuindo de 
forma inequívoca para o desenvolvimento económico de algumas regiões, 
através da criação de emprego e promoção socioeconómica das regiões. 
 
 
Para contribuir então de forma efetiva, uma empresa deve pensar em práticas 
de Governança Corporativa. 
 
 
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, é um sistema 
pelo qual as organizações são geridas, monitoradas e incentivadas norelacionamento entre todos os níveis empresariais para garantir o seu 
desenvolvimento e preservar os seus princípios. Para tanto, são essenciais a 
busca de princípios como transparência (disponibilizar a informação certa a 
todas as partes interessadas), equidade (tratar a todos de forma justa), 
prestação de contas (se responsabilizar por seus atos e omissões), 
responsabilidade corporativa (os líderes devem zelar pela sustentabilidade 
incorporando-a nas operações e nos negócios). 
Algumas práticas de responsabilidade socioambiental: 
 
1. Cuidar e respeitar o meio ambiente; 
2. Planejar ações que incentive o desenvolvimento sustentável; 
3. Exercer os princípios de governança corporativa, tanto dentro, quanto fora 
da empresa; 
4. Fazer parcerias com entidades não governamentais, ou seja, criar redes 
responsáveis; 
5. Realização de projetos voluntários ou doações de recursos para a 
comunidade. Essa ação é chamada de Investimento Social Privado. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
SERVIÇOS 
 
Serviços Administrativos: 
 Elaboração de Fluxo de Caixa 
 Emissão de Nota fiscal de venda/prestação serviço e envio direto para o 
cliente, juntamente com boleto de cobrança. 
 Serviço de cobrança 
 Inclusão e gerenciamento das obrigações a pagar, bem como separação 
dos documentos para envio a contabilidade. 
 Conciliação do extrato bancário 
 Contas a pagar, receber, faturamento e tesouraria. 
 
Os serviços são atividades onde o consumidor não obtém a posse exclusiva da 
coisa adquirida (salvo o caso em que exista contrato de exclusividade). Os 
benefícios do serviço prestado, caso lhe seja atribuído um preço, devem ser 
evidentes para o comprador ao ponto de este estar disposto a pagar para o 
obter. A intangibilidade, ou seja, a não materialidade do serviço, incita o 
consumidor a, antes de se utilizar do serviço, informar-se sobre a qualidade do 
serviço com consumidores que já o experimentaram. 
Os serviços públicos são aqueles que são pagos pela sociedade como um todo 
através de impostos, taxas e outros meios semelhantes. Compondo e 
orquestrando os níveis adequados de recursos, competências, engenho e 
experiência para a realização de benefícios específicos aos consumidores dos 
serviços, os prestadores de serviços operam numa economia sem restrições 
derivadas do transporte e armazenamento de mercadorias. 
Por outro lado, fornecer serviços pode exigir um marketing consistente e uma 
actualização constante face à concorrência, que se beneficia das reduzidas 
restrições físicas dos serviços. Apesar da natureza intangível dos serviços, 
muitos setores de serviços exigem grandes estruturas e equipamentos físicos, 
e consomem grandes quantidades de recursos. São exemplo disso os serviços 
de transporte, telecomunicações e o setor militar. 
Diz-se que os fornecedores de serviços formam o setor terciário de uma 
economia. A busca e cobrança constante dos clientes por bons serviços obriga 
a um entendimento e aperfeiçoamento maior do marketing de relacionamento. 
A formação de bons prestadores de serviço vem se tornando um grande 
desafio e extraordinário nicho de mercado. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Posse_(direito)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pre%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7os_p%C3%BAblicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insumo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Concorr%C3%AAncia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Telecomunica%C3%A7%C3%B5es
https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_armadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_terci%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_de_relacionamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicho_de_mercado
 
 
 
26 
 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES 
 
Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever 
um Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema 
Informacional Computadorizado), seja manual, que abrange pessoas, 
máquinas e/ou métodos organizados para coletar, armazenar, processar, 
transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou 
cliente. 
Segundo definição adotada pelo Ministério da Educação Brasileiro, os cursos 
que estudam a Computação são Ciência da Computação, Licenciatura em 
Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
(diferente de Sistemas de Informação), Engenharia da Computação e 
Engenharia de Software. Cada um dos cursos com um foco: 
 
Ciência da Computação - modelos teóricos matemáticos que fundamentam a 
Computação; 
Licenciatura em Computação - foco no ensino-aprendizagem de computação, 
informática e tecnologia da informação e sistemas de informação; 
Análise e Desenvolvimento de Sistemas - análise de requisitos, modelagem, 
projetos de dados e/ou interface(análise) e implementação(desenvolvimento) 
de diferentes sistemas; 
Sistemas de Informação - aplicação da Computação nas organizações; 
Engenharia da Computação - foco no estudo da física e eletricidade no 
desenvolvimento de componentes de hardware e automação industrial. 
 
 
 
A administração de sistemas de informação tem como ator principal o 
administrador, que tem papel importantíssimo na estrutura da organização, pois 
o mesmo irá planejar, organizar, dirigir e monitorar o desenvolvimento e 
alcance dos objetivos organizacionais. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
https://pt.wikipedia.org/wiki/MEC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_da_Computa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_da_Computa%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
27 
 
O papel do administrador de sistemas de informação é de fundamental 
importância e grande impacto, visto que pelo seu conhecimento e visão ampla 
da organização o mesmo consegue interligar efetivamente os componentes 
necessários para atender a necessidade da organização através de recursos 
tecnológicos, com o objetivo de tornar seus processos mais eficazes, 
cooperando assim para o sucesso da mesma. 
A administração poderia facilmente adotar os padrões mais estritos de 
conhecimento e qualificação exigidos por profissões de verdade. A Association 
to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB) já estabelece requisitos 
modestos para o credenciamento de cursos de faculdades de administração. O 
Graduate Management Admission Council aplica a prova GMAT para medir a 
capacidade intelectual de candidatos ao MBA. Além disso, o conselho examina 
e credencia o currículo do MBA da maioria das faculdades que concedem o 
título. A AACSB ou um organismo similar poderiam conceber e aplicar uma 
prova na qual todo formando de MBA teria de ser aprovado para poder exercer 
a profissão. 
Além do MBA, o profissional teria de ter essa credencial — teria de ser 
habilitado como profissional de administração certificado, ou coisa parecida. O 
mesmo organismo poderia definir critérios de cursos de educação continuada 
que o profissional teria de concluir para manter a habilitação com o passar do 
tempo. 
Essa profissionalização da administração teria o benefício adicional de facilitar, 
para a empresa e o empregado, o investimento na educação continuada e no 
desenvolvimento. O custo deixaria de ser coberto pelo punhado de empresas 
que dão esse treinamento — só para, mais tarde, ver seus funcionários 
rumando para outras empresas. 
O maior desafio é fazer com que seja aceita a ideia de que padrões 
educacionais melhorarão a prática da gestão. Muitos estudiosos e praticantes 
da área crêem que a administração está mais para arte ou ofício do que para 
ciência — que para dominá-la vale mais a experiência do que o ensino formal. 
É difícil aprender, com um curso, o lado menos concreto da administração 
(traquejo interpessoal,comunicação, liderança) — e mais difícil ainda testar 
essas habilidades com um exame padronizado. 
Aprendemos com as ciências sociais que o comportamento do ser humano é 
fortemente influenciado pelas expectativas sobre ele depositadas. Se a 
administração passasse a ser vista como uma profissão de verdade, nossas 
expectativas sobre a conduta moral do administrador, e suas expectativas 
sobre si mesmo, aumentariam. 
 
 
 
28 
 
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO E DAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
A Administração é frequentemente tomada como sinônimo de Administração de 
Empresas. Porém, isto somente faz sentido se o termo empresa for 
considerado como sinônimo de organização e legalização, que significa os 
esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um 
objetivo. O adequado é considerar a Administração de Empresas subárea da 
Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem 
ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins 
lucrativos. 
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução 
Industrial, ocorrida na Inglaterra em meados do Século XIX, levou profissionais 
de outras áreas mais antigas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções 
específicas para problemas que não existiam antes. Assim, a aplicação de 
métodos de ciências diversas, para administrar estes empreendimentos, deu 
origem aos rudimentos da Ciência da Administração. 
Também conhecida como TGA, a Teoria Geral da Administração é o conjunto 
de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-
las, sendo composta por princípios, proposições e técnicas em permanente 
elaboração. 
A Teoria Geral da Administração começou com a "ênfase nas tarefas", 
na Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou 
para a "ênfase na estrutura" com a Teoria Clássica de Fayol, e com outros 
princípios como o Fordismo de Henry Ford e a Teoria Burocrática de Max 
Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. 
A Relação Humanística surgiu com a "ênfase nas pessoas", por meio da Teoria 
Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO). A 
"ênfase no ambiente" surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada 
pela Teoria da Contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a "ênfase na 
tecnologia". 
Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e 
tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, 
marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria 
procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou 
relegando a um plano secundário todas as demais. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_de_Empresas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_de_Empresas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_P%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_de_economia_mista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa_privada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Proposi%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_cientifica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frederick_Taylor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Cl%C3%A1ssica_da_Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jules_Henri_Fayol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fordismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Ford
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_Burocracia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber
https://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Weber
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_Estruturalista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_Rela%C3%A7%C3%B5es_Humanas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_desenvolvimento_organizacional
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_Conting%C3%AAncia
 
 
 
29 
 
As teorias da Administração podem ser divididas em várias correntes ou 
abordagens. Dessa forma, representam uma maneira específica de encarar a 
tarefa e as características do trabalho da Administração. 
 
 
Em síntese, o Administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros, 
tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos). 
A Administração se divide, modernamente, em cinco áreas: 
 Finanças, 
 Administrativo, 
 Marketing, 
 Vendas ou Produção, 
 Logística e 
 Recursos Humanos. 
 
Administração Financeira: É a disciplina que trata dos assuntos relacionados 
à administração das finanças de empresas e organizações. 
Marketing: "É o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e 
consumar relações de troca‖. (Phillip Kotler). 
Produção: "Se refere a qualquer tipo de atividade destinada à fabricação, 
elaboração ou obtenção de bens e serviços. No entanto, a produção é um 
processo complexo que exige vários fatores que podem ser divididos em três 
grandes grupos: a terra, o capital e o trabalho. 
Logística: "A logística é o conjunto de atividades que tem por fim a colocação, 
com um custo mínimo, duma quantidade de produto no local e no momento em 
que existe procura. A logística abarca, pois, todas as operações que 
condicionam o movimento dos produtos, tais como: localização das fábricas e 
entrepostos, abastecimentos, gestão física de produtos em curso de fabrico, 
embalagem, formação e gestão de estoques, manutenção e preparação das 
encomendas, transportes e circuitos de entregas." 
Recursos Humanos: TOLEDO (1986) "o ramo de especialização da ciência da 
Administração que desenvolve todas as ações que têm como objetivo a 
integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua 
produtividade". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrente_(ideologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administrativo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_Humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Philip_Kotler
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_Humanos
 
 
 
30 
 
Alguns doutrinadores modernos inserem, nessa divisão, a TI (Tecnologia da 
Informação) e a P&D (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Pelo fato de a 
Administração ter diversas ciências como base, o Administrador disputa seu 
espaço com profissionais de diferentes áreas. 
Em Finanças, disputa espaço com Economistas e Contadores; em Marketing, 
disputa espaço com Publicitários; em Produção, disputa espaço 
com Engenheiros; em Recursos Humanos, disputa espaço com Psicólogos, 
etc. 
Pode-se considerar um Executivo toda pessoa encarregada de uma 
organização ou de uma de suas subunidades, incluindo-se no conceito 
Administradores de empresas estatais e privadas, Administradores Públicos 
(como Prefeitos, Governadores e Chefes de repartições públicas), bem como 
Administradores de organizações privadas sem fins lucrativos (como clubes 
e ONGs). 
 
As funções administrativas norteiam os objetivos do administrador em sua 
rotina. 
Atualmente, as principais funções administrativas são: 
 Fixar objetivos (planejar); 
 Analisar: conhecer os problemas; 
 Solucionarproblemas; 
 Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as 
pessoas); 
 Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar); 
 Negociar; 
 Tomar as decisões (rápidas e precisas); 
 Mensurar e avaliar (controlar). 
 
 
Leitura Complementar: 
Introdução à teoria geral da administração 
(Português) Capa flexível – 1 jan. 2014 
Autor: Idalberto Chiavenato 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Publicit%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psic%C3%B3logo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prefeito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Governador
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administrador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Objetivo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dirigir
https://pt.wikipedia.org/wiki/Negocia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mensurar
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Idalberto+Chiavenato&search-alias=books
https://iestudar.com/curso-online-gratis/teoria-geral-da-administracao
 
 
 
31 
 
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS 
 
O campo de atuação do administrador é bastante amplo. Ele deve planejar, 
organizar, dirigir e controlar as atividades de empresas, quer sejam públicas ou 
privadas, e traçar estratégias e métodos de trabalho em diversas áreas 
(agroindustrial, escolar, financeira, hospitalar, rural, etc.). Nas situações de 
crise, possui importante papel, quando define onde será investido o dinheiro e 
de que forma será equilibrada as finanças e a produção da empresa. 
Segundo o Conselho Federal de Administração (CFA), a Administração 
apresenta os seguintes campos de atuação: 
 Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos; 
 Organização, Sistemas e Métodos (O&M); 
 Orçamento; 
 Empresário; 
 Administração de Material/Logística; 
 Administração Financeira; 
 Administração Hospitalar / Saúde; 
 Administração Hoteleira 
 Administração Mercadológica/Marketing; 
 Administração de Produção; 
 Relações Industriais/Benefícios/Segurança do Trabalho; 
 Campos considerados como Desdobramentos ou Conexos. 
No mundo globalizado onde a tecnologia da informação evolui 
exponencialmente com sua inteligência artificial quando comparado com a 
evolução de uma educação com qualidade na formação do profissional nos 
deixa o registro que essa inteligência tende a exaurir os profissionais, mas 
convenhamos, alguns profissionais limitados tende a desaparecer desse 
mercado, mas aqueles diferenciados hão de se manter com sua valorização. 
 
 
―A capacidade criativa de analisar os números comparativos da Contabilidade e 
Controle de Custos, agregados a um Planejamento Estratégico tende a 
alcançar RESULTADOS POSITIVOS, mesmo associados a uma Inteligência 
Artificial.‖ (Elenito Elias da Costa e Levy da Costa Sales). 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Finan%C3%A7as
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Federal_de_Administra%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_de_recursos_humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o,_sistemas_e_m%C3%A9todos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A7amento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Empres%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_financeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing
https://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o_da_produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seguran%C3%A7a_do_trabalho
 
 
 
32 
 
O gestor e o profissional que o assessora deve ter em mente que o desafio é 
uma variável onde o risco deve ser obrigatoriamente estudado onde os 
resultados são esperados e dependem de diversas variáveis que às vezes foge 
ao seu controle, daí precisar de maior capacitação e qualificação. 
A contabilidade é uma ciência que mensura e registra os fatos e atos 
administrativos de um determinado patrimônio vinculado a uma entidade, e que 
através de seus princípios e legislação exibem as demonstrações contábeis e 
financeiras com documentação proba, licita, e transparente possibilitando ao 
investidor proceder a ás análises qualitativas que resultem em melhorias do 
seu patrimônio e do seu controle interno. 
As atividades laborais de atendimento as obrigações tributárias, trabalhistas, 
previdenciárias e ainda as atividades sistemáticas e mecânicas de lançamentos 
contábeis, levantamento de conciliações e demonstrativos contábeis e 
financeiros, conforme princípios, valores, transparentes e com controle interno 
devem ser substituídas pela inteligência artificial deixando as análises e 
interpretações dos relatórios e consequente melhorias com os profissionais 
qualificados, eis a grande diferença. 
A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir 
informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às 
funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das 
operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação 
mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos. 
A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais 
das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem 
como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados 
podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos 
operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de 
requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros. 
A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, 
ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de 
estudo. 
Os principais métodos de custeio são: 
 Custeio por absorção; 
 Custeio variável ou direto; 
 Custeio ABC - Activity Based Costing; 
 Gestão Econômica ou GECON. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produ%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Final
https://pt.wikipedia.org/wiki/Objeto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custeio_por_absor%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custeio_vari%C3%A1vel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custeio_ABC
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_Econ%C3%B4mica
 
 
 
33 
 
A contabilidade de custos consiste na aplicação da técnica contabilística aos 
fenômenos internos da empresa, que ocorrem na área da produção, comercial, 
administrativa, financeira (de acordo com o POC-Plano Oficial de 
Contabilidade, os custos de distribuição, de administração geral e os 
financeiros não são incorporáveis no custo de produção), com dois objetivos 
principais: 
 avaliação dos bens produzidos e vendidos; 
 controle das condições internas de exploração. 
 
Com o primeiro objetivo, a empresa procura calcular o custo dos produtos 
fabricados bem como o custo dos produtos vendidos à saída do armazém, o 
que lhe permite apurar resultados por produtos. Com o segundo objectivo, a 
Contabilidade de custos procura identificar todos os sectores internos que 
originam custos, de forma a poderem ser acompanhados, analisados e 
controlados, permitindo o conhecimento de todos os custos da empresa nos 
diferentes sectores (área fabril), comercial e administrativa e financeira, com 
vista ao seu controle e racionalização. 
A contabilidade geral está virada para o exterior (relação da empresa com: 
clientes, fornecedores, sócios, bancos, etc.), a Contabilidade de custos está 
virada para o interior, dentro da empresa; procura captar o que se passa nas 
diversas áreas (área de produção, administrativa, financeira, comercial, etc.);A contabilidade geral apura resultados gerais (globais), a contabilidade de 
custos apura resultados por produtos, regiões, mercados, atividades, etc. 
A contabilidade geral contabiliza os custos segundo a sua natureza específica 
(classe 6 - FSE, custos com pessoal, amortizações, custos financeiros, etc.). A 
contabilidade de custos contabiliza os custos de acordo com a função ou área 
interna (custos de produção, distribuição, administrativos, financeiros, etc.). 
A contabilidade geral elabora uma demonstração de resultados chamada 
demonstração de resultados por natureza, enquanto a contabilidade de custos 
elabora uma demonstração de resultados por funções. 
A contabilidade geral apura resultados anuais, a Contabilidade De custos apura 
resultados em períodos curtos (geralmente mensais). Uma empresa comercial 
poderá apurar resultados mensais se utilizar o SIP (Sistema de Inventário 
Permanente) e contabilizar todos os custos com amortizações, provisões, juros, 
etc. Note-se que a contabilidade geral nas empresas industriais, para apurar 
resultados, precisa da informação gerada pela Contabilidade De custos (valor 
das existências de produto da produção). 
 
 
 
34 
 
A contabilidade geral não é obrigada a periodizar ou mensualizar alguns custos 
como amortizações, juros, empréstimos, seguros, férias, subsídio de férias e 
subsídio de natal. A contabilidade de custos, para atingir os seus objetivos, terá 
que fazer essa periodização de custos (normalmente utilizando os 
duodécimos). 
A contabilidade geral utiliza o SIP (Sistema de Inventário Permanente) ou o SII 
(Sistema de Inventário Intermitente) para as existências compradas 
(mercadorias e matérias-primas), para as existências da produção a 
contabilidade geral utiliza o SII. A Contabilidade De custos terá sempre que 
utilizar o SIP para poder obter mensalmente o custo das matérias consumidas 
e o custo dos produtos vendidos, necessário para apurar os resultados do mês. 
A contabilidade geral utiliza a digrafia (regras para creditar e debitar), a 
contabilidade de custos pode ou não utilizar a digrafia; se utilizar, é elaborado 
um plano de contas na classe 9 do POC. 
A Contabilidade Geral contabiliza custos efetivos, reais ou históricos, ao passo 
que a Contabilidade De custos também utiliza esses custos efetivos, mas 
também pode utilizar custos teóricos ou pré-determinados como por exemplo: 
custos orçamentados, custos-padrão, etc.. 
O custo de produção do período (CPP) é a totalidade de custos incorridos na 
produção durante determinado período de tempo. 
 
É composto por três elementos: 
 
 
Materiais diretos 
 
Custos indiretos de fabricação 
 
Mão-de-obra direta 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o-de-obra
 
 
 
35 
 
Materiais Diretos (MD) - referem-se se a todo material que se integra ao 
produto acabado e que possa ser incluído diretamente no cálculo do custo do 
produto. 
Exemplo: matéria-prima, insumos secundários, material de embalagens. 
 
Mão-de-Obra Direta (MOD) - é o custo de qualquer trabalho executado no 
produto alterando a forma e natureza do material de que se compõe. 
Exemplo: gasto total com salários e encargos com a mão-de-obra apropriável 
diretamente ao produto. 
 
Custo Indiretos de Fabricação (CIF) - ou Gastos Gerais de Fabricação são os 
outros demais custos necessários para a operação da fábrica, porém genéricos 
demais para serem apropriados diretamente ao produto. 
Exemplo: materiais indiretos, mão-de-obra indireta, energia elétrica, seguro e 
aluguel da fábrica, depreciação de máquinas. 
 
Estes custos também podem ser classificados da seguinte forma: 
 
Custos Diretos e Indiretos - dizem respeito ao relacionamento entre o custo e 
o produto feito: Os primeiros são fáceis, objetivos e diretamente apropriáveis 
ao produto feito. Os indiretos precisam de esquemas especiais para a 
alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc. 
Custos fixos e variáveis - são classificações que não levam em consideração 
o produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o 
volume de produção. Fixos, como o próprio nome diz, são custos que mantém 
um montante fixado não em função das oscilações na atividade. Por outro lado, 
os variáveis são os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação. 
 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria-prima
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1brica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valor
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36 
 
Gasto 
Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de 
um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por 
entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). 
Investimento 
Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros 
períodos. 
Custo 
Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de 
outros bens ou serviços. 
Despesa 
Gasto relativo ao consumo de Bem ou serviço que tem relação direta ou 
indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade. 
Desembolso 
Pagamento resultante da aquisição do bem ou realização do serviço. 
Perda (despesa) 
Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária. 
Desperdício 
É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção 
de um bem ou à prestação de um serviço. 
Encargos 
Bônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais: 
trabalhistas e previdenciários. 
Outro exemplo: encargos financeiros sobre desconto de títulos; 
também, encargos de depreciação, amortização e exaustão. 
 
 
 O entendimento de analisar os custos é de suma importância para o 
desenvolvimento das organizações, com efeitos de moldar o processo de 
tomada de decisão. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Investimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_%C3%BAtil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gasto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Despesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Desembolso&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pagamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Perda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Despesa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desperd%C3%ADcio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encargos
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Encargos_sociais&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encargos_financeiros
https://pt.wikipedia.org/wiki/Encargos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deprecia%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amortiza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exaust%C3%A3o
 
 
 
37 
 
MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS 
 
A metodologia do trabalho de O&M consiste na realização de um diagnóstico 
também chamado da Análise Administrativa. Suas fases são: identificação do 
problema, coleta de dados, análise propriamente dita, elaboração de sugestões 
ou do novo sistema, treinamento, implantação e acompanhamento. E no 
princípio de racionalização dos métodos de trabalho de forma a habilitar o 
indivíduo a produzir mais e melhor dentro de uma unidade de tempo. Diversas 
razões justificam a criação de uma função

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