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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AP1 – Cálculo III – Gabarito –2020-1 Nome: Matŕıcula: Atenção! • Identifique a Prova, colocando nome e matŕıcula. • Sua prova será corrigida online. Siga as • Resoluções feitas nesta folha ou no rascunho não serão corrigidas. instruções na capa deste caderno. • Devolver esta prova e as Folhas de Respostas ao aplicador. Questão 1 (3,0 pontos) Calcule os seguintes limites: (a) (1,5 ponto) lim (x,y)→(1,1) x2 − y2 x− y ; (b) (1,5 ponto) lim (x,y)→(0,0) sen x x + y . Solução: (a) Como x2 − y2 = (x + y)(x− y), temos lim (x,y)→(1,1) x2 − y2 x− y = lim (x,y)→(1,1) (x + y)(x− y) x− y = lim (x,y)→(1,1) (x + y) = 2 (b) Ponhamos h(x, y) = sen x x + y , para cada (x, y) ∈ R2 tal que x 6= −y. Como lim t→0 h(t, 0) = lim t→0 sen t t + 0 = limt→0 sen t t = 1 e lim t→0 h(0, t) = lim t→0 sen 0 0 + t = limt→0 0 = 0 deduzimos que lim (x,y)→(0,0) sen x x + y não existe. Questão 2 (3,0 pontos) Considere a função f : R2 −→ R, definida por f(x, y) = { x3−x2+xy2−y2 x2+y2 se (x, y) 6= (0, 0); 1 se (x, y) = (0, 0). Cálculo III AP1 2 (a) (1,0 ponto) Prove que f não é cont́ınua em (0,0); (b) (1,0 ponto) Calcule as derivadas parciais de f em (0, 0), caso existam; (c) (1,0 ponto) Sem utilizar a definição de diferenciabilidade, decida se f é diferenciável. Solução: (a) Observemos que lim (x,y)→(0,0) f(x, y) = lim (x,y)→(0,0) x3 − x2 + xy2 − y2 x2 + y2 = lim (x,y)→(0,0) (x2 + y2)(x− 1) x2 + y2 = lim (x,y)→(0,0) (x− 1) = −1 6= f(0, 0). Portanto, f não é cont́ınua em (0, 0) (b) Observemos que lim h→0+ f(0 + h, 0)− f(0, 0) h = lim h→0+ h3−h2 h2 − 1 h = lim h→0+ h− 2 h = −∞ e que lim h→0+ f(0, 0 + h)− f(0, 0) h = lim h→0+ −h2 h2 − 1 h = lim h→0+ −2 h = −∞. Portanto, não existem as derivadas parciais de f em (0, 0). (c) A função f não é diferenciável em (0, 0), pois não é cont́ınua em tal ponto. Questão 3 (4,0 pontos) Considere a função g : R2 −→ R, definida por g(x, y) = x2 + y2, para cada (x, y) ∈ R2. Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Cálculo III AP1 3 (a) (1,0 ponto) Calcule as derivadas parciais de g, em cada (x, y) ∈ R2; (b) (2,0 ponto) Utilizando a Definição de Diferenciabilidade, prove que g é diferenciável em (1, 0); (c) (1,0 ponto) Determine a equação do plano tangente ao gráfico de g, no ponto P = (1, 0, g(1, 0)). Solução: (a) Claramente, para cada (x, y) ∈ R2, temos gx(x, y) = 2x e gy(x, y) = 2y. (b) Para cada (h, k) ∈ R2, definamos r(h, k) := g(1 + h, 0 + k)− g(1, 0)− gx(1, 0)h− gy(1, 0)k, isto é, r(h, k) = [(1 + h)2 + k2]− (12 + 02)− 2 · 1 · h− 2 · 0 · k = h2 + k2. Portanto, lim (h,k)→(0,0) r(h, k)√ h2 + k2 = lim (h,k)→(0,0) h2 + k2√ h2 + k2 = lim (h,k)→(0,0) √ h2 + k2 = 0. Portanto, g é diferenciável em (1, 0). (c) Sendo g uma função diferenciável em (1, 0), a equação do plano tangente ao gráfico de g, no ponto P = (1, 0, g(1, 0)) = (1, 0, 1), é dada por z − g(1, 0) = gx(1, 0)(x− 1) + gy(1, 0)(y − 0), ou seja, z = 2x− 1 é a equação do plano tangente ao gráfico de g, no ponto P . Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ RASCUNHO Nome: Matŕıcula: Atenção! • Resoluções feitas nesta folha não serão corrigidas. • Devolver esta folha ao aplicador.
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