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ALIMENTOS GRAVIDICOS - SECAO- 04

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AO JUIZO DA VARA JUDICIAL DE FAMILIA E SUCESSOES DA COMARCA DE APUCARANA/PR
Margarida xxxxxxxxx, brasileira, trabalhadora rural, solteira, portadora do CPF/MF xx.xxx.xxx-xx, e C.I nr. xxx.xxx.xx, residente e domiciliada a Rua xxxxxxxx, xxx, área rural , CEP xx.xxx-xxx -Apucarana/PR, por seu bastante procurador, infra assinado, com escritório situado a Rua: xxxxxxxx, nr.xx, cidade xxxxxxxx, cep xxxxx, endereço eletrônico; napoleaobonaparte@gmail.com, onde recebe intimações e notificações , vem mui respeitosamente a V. Exa., propor a presente :
ACAO DE ALIMENTOS GRAVIDICOS COM PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA
em face, de Francisco dos xxxxxxx, Brasileiro, casado, Empresário rural, com CPF sob o nº XXXXXXXX-XX, RG nº XXXXXX, residente e domiciliada a Rua xxxxxxxx, xxx, área rural, CEP xx.xxx-xxx -Londrina/PR pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I. Dos fatos 
A autora foi contratada como empregada rural, para trabalhar na plantação do réu, depois de alguns anos começou a manter relação de afinidade e sexual, do qual o relacionamento era público, o réu disponibilizou uma casa dentro da propriedade para que a autora morasse, ficando mais próximo do réu, para os encontros fossem facilitados, era público e notório, o relacionamento entre a Autora e o Réu.
Durante os 4 anos de relacionamento, a autora veio a ficar gravida, do réu, o mesmo recusou-se a reconhecer o filho, pois o relacionamento que mantinha com a Autora era extraconjugal, desta forma terminando a relação com a autora e a demitindo do trabalho, e solicitou que a autora desocupasse imediatamente a casa que fora disponibilizada pelo réu.
Por não possuir condições financeiras para custear, despesas de gestação, a qual é uma gestação de risco impossibilitando exercer trabalho, a família da autora sendo humilde e sem condições de auxiliar, e com formação rígida, não aceitou a filha gravida que retornasse a casa dos pais, onde moram nos Estado de Santa Catarina.
Ao ser praticamente despejada da casa que morava, a autora foi obrigada a alugar uma residência próximo, de hospitais e médicos para numa eventualidade. 
Junta a presente os documentos:
- Laudo de ultrassonografia, e atestado médico sobre o risco da gravides
- Fotos publicas dos relacionamentos entre a autora e o Réu.
- Carteira Profissional, com comprovação do contrato de trabalho e rescisão.
- Certidão de Isenção de imposto de renda da Receita Federal. 
II. Do Direito 
É evidente que havia um relacionamento entre a autora e o réu, e que a gestação foi concebida durante o renascimento extraconjugal, desta forma não impede de o réu em ajudar a manutenção dos gastos com gestação e demais custos que a autora tiver durante este período conforme Art.2º e 6º da Lei 11.804/2008, concomitante com a Art. 227º, §6: 
  
Art. 2o  Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.  
Art. 6o Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré. 
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Comprovada a existência de indícios de paternidade, é necessário que após o nascimento da Criança, seja convertido em alimentos gravídicos em pensão alimentícia conforme Art. Art. 6º Parágrafo único: 
Parágrafo único.  Após o nascimento com vida, os alimentos gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão. 
A Pensão alimentícia tem como caráter principal o bem estar da criança e adolescente, Art.1.694 º e 1.695 º do CC/02.
Art. 1.694º. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Art. 1.695º. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Convencido, do perigo e risco de vida da autora e de seu futuro filho durante a gestação é necessário que o Judiciário conceda a tutela de urgência, conforma Art.300 º e Art.528 º do CPC/15:
Art. 300º. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Art. 528º. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. 
III. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer a Vossa excelência:
a) O benefício da justiça gratuita, uma vez que não possui condições de arcar com os pagamentos de custas, despesas, e honorários advocatícios, conforme declaração de hipossuficiência anexa, e com fulcro no Art.99 º do CPC/15
b) Fixar, inaudita altera parte, os alimentos Gravídicos provisórios R$ 3.000,00 reais, equivalente a 20% dos ganhos do réu.
c) Confirmação da Tutela requerida.
d) Intimação do Ministério Público, para que acompanhe o efeito na condição de custos legis 
e) A Citação do réu, nos termos do Art..246 º CPC/15, e no prazo de 5 dias, conforme Art.7º da Lei 11.804/08.
f) Que seja julgada totalmente procedente e que os alimentos gravídicos, após o nascimento, que estes alimentos sejam convertidos em pensão alimentícia em favor daquele, no percentual de 20% dos vencimentos líquidos do requerido.
g) A condenação do requerido em custas e honorários nos patamares legais, nos termos do art.5 º, § 2º do CPC/15 
h) A autora informa ter interesse em audiência previa de conciliação, conforme Art. 695 º CPC /15.
i) Por meio de expedição de ofício ao Banco do Brasil a fim que seja aberta contra específica para o deposito do valor da alimentação gravídicos e num futuro o deposito da pensão alimentícia.
j) Dar-se valor a causa de R$ 36.000,00 reais em conformidade Art.292 º do CPC/
Nestes termos 
Pede deferimento
Apucarana XX de xxxx de xxxx 
[assinado digitalmente] 
 OAB/PR xxxxxx

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