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Revisão
Digestão
 X
 Absorção 
de Nutrientes
Aula 1
DIGESTÃO
Digestão - é complexamente regulada e consiste na hidrólise de macromoléculas contidas nos alimentos
Dissacarídeos e polissacarídeos
Proteínas 
Lipídeos
monossacarídeos
Aminoácidos livres di e tri peptídios
ácidos graxos livres 
monoacilglicerol 
Digestão
Degradação química dos alimentos ingeridos em moléculas absorvíveis (do maior para o menor).
Enzimas digestivas - secretadas – secreção salivar, gástrica, pancreática e membrana apical das células epiteliais do intestino.
Fases da digestão:
-Fase cefálica vagal (cerebral)
- Fase oral
- Fase gástrica
- Fase intestinal
Regulação da atividade gastrointestinal
Fases neurais da secreção: hormônios e neurotransmissores
Sistema Nervoso Entérico –SNE – intrínseco – motilidade e secreção (estímulo X alimento)
Sistema nervoso autônomo – SNA – extrínseco – fibras vagais aferentes (trás o impulso ao Centro Nervoso) e eferentes (de dentro para fora produz uma resposta) (externo, odor, visão)
Fases da digestão 
Fase cerebral – pensamento, visão, cheiro, paladar
Hipotalamo – estimula o nervo vago – estimula a secreção das glândulas salivares, do estômago e pâncreas - esta fase representa 20 a 40% da atividade secretória máxima
Ações da colecistocinina-cck
1.Contração da vesícula biliar-ejeta a bile da vesícula biliar em direção a luz do intestino delgado
2.Secreção de enzimas pancreáticas-lipases, amilases, e proteases pancreáticas.
3.Secreção de HCO3-pelo pâncreas.
4.Crescimento do pâncreas exócrino e da vesícula biliar.
5.Inibição do esvaziamento gástrico-lentifica a saída do quimo (alimento parcialmente digerido) do estômago. Essa etapa é crítica para o processo de digestão e absorção de lipídeos
Fase oral
 Ação mecânica – trituração de alimentos
Boca Inicia a digestão de CHO - A digestão dos CHO tem inicio na BOCA, graças à ação da saliva pelas glândulas salivares, parótidas, submaxilares e sublinguais.
Uma amilase, secretada principalmente pelas parótidas e denominada ptialina, desdobra o amido em maltose e dextrina. 
Lipídios e proteínas não sofrem digestão enzimática na boca
	
Fase gástrica
Estômago ocorre liberação de histamina, gastrina, ácido clorídrico, fator intrínseco e pepsinogênio I e II
No estômago pela liberação de três enzimas lipase gástrica, pepsina e amilase salivar ocorre digestão parcial dos macronutrientes 
CHO - No ESTOMAGO, o bolo alimentar, ainda impregnado de saliva, sofre a ação da ptialina, com o desdobramento de alguma parte de amido. Entretanto, com a acidificação do meio pelo acido clorídrico do suco gástrico, quando o pH cai aproximadamente para 4, a amilase é destruída e se detém a hidrólise do amido. 
Lipídios – estômago – recentemente verificou-se que a lipase gástrica (tributirinase) é capaz de resistir ao ambiente ácido e as proteases gástricas e promover lipólise mesmo na ausência de sais biliares 
A lipase gástrica hidrolisa parte dos triglicerídios principalmente de cadeia curta
Proteína: A entrada de proteínas no estômago estimula a mucosa gástrica a secretar o hormônio gastrina, o qual por sua vez estimula a secreção do ácido clorídrico pelas células parietais das glândulas gástricas, e do pepsinogênio pelas células principais.
A acidez do suco gástrico (pH 1,0 a 2,5) age como um antisséptico e mata a maioria das bactérias e outras células estranhas, como um agente desnaturante desenovelando as proteínas globulares e tornando suas ligações peptídicas internas mais acessíveis a ação das enzimas hidrolíticas.
O pepsinogênio é convertido em pepsina (forma enzimaticamente ativa), no suco gástrico, pela ação enzimática da própria pepsina.
No estômago a pepsina hidrolisa as proteínas ingeridas nas ligações peptídicas do lado aminoterminal dos resíduos de aa aromáticos, tirosina, fenilanina e triptofano, rompendo as longas cadeias polipeptídicas em uma mistura de peptídeos menores. 
Fase intestinal
A medida que o conteúdo ácido do estômago passa para o intestino delgado (bolo alimentar), seu pH baixo estimula a secreção para o sangue do hormônio secretina pelas células neuroendócrinas do duodeno e jejuno
A secretina estimula o pâncreas a secretar bicarbonato no intestino delgado a fim de neutralizar o HCL gástrico, aumentando abruptamente o pH até perto do valor 7,0.
A secreção do suco pancreático, rico em enzimas de importância na digestão das proteínas, gorduras e CHO, é estimulada por dois hormônios de origem intestinal: a secretina-secreção de água e de sais minerais; pancreosina- secreção de enzimas, entre as quais os que atuam na digestão dos CHO
A maior parte da digestão dos macronutrientes ocorre no jeuno
Duodeno
CHO - DUODENO, o bolo alimentar sofre a ação do suco intestinal (mistura do suco pancreático e do suco entérico), elaborado pelas células do intestino delgado. 
 Uma amilase de origem pancreática continua o desdobramento do amido que escapou da digestão bucal e gástrica liberando moléculas de glicose prontas para serem absorvidas. 
 
 No intestino delgado há três enzimas elaboradas pelo suco entérico (suco intestinal) (a maltase desdobra a maltose em duas moléculas de glicose; a sacarase transforma a sacarose (a qual atravessa a boca e o estômago sem sofrer ação digestiva) em uma molécula de glicose e outra de levulose (frutose); quando há ingestão de lactose (açúcar do leite), a qual não sofre digestão bucal nem gástrica, a lactase a transforma em uma molécula de glicose e outra de galactose.
Assim no intestino delgado aparecem principalmente as hexoses: glicose 80%, (frutose)levulose 10 % e galatose 10%. 
PTN: Intestino delgado: a entrada de peptídios no duodeno, libera o hormônio colecistoquinina, que estimula a secreção de várias enzimas pancreáticas. As proteases são classificadas em tripsina, pepsina (elastase) e a quimotripsina agem sobre as estruturas peptídicas resultante da primeira parte da digestão no estômago, quebrando em aminoácidos simples que podem ser absorvidos para a corrente sanguínea.
Essas enzimas possuem diferentes especificidades de aa para sua ação proteolítica.
Tripsina: hidrolisa as ligações peptídicas cujo os grupos carbonilas são fornecidos por resíduos de fenilanina, tirosina, ou triptofano.
Pela ação sequencial destas enzimas proteolíticas e peptidases, as PTNs ingeridas são hidrolisadas até uma mistura de aa livres.
O produto final da digestão são aa, pepetídios com 2 a 6 aa
Lipídios – duodeno – emulsificação das gorduras – bile
A formação de micelas aumenta a ação das lipases hidrossolúveis no intestino, que convertem os TAG em monoacilgliceróis, diacilglicerois e ácidos graxos livres e glicerol.
os produtos da ação da lipase difundem-se para o interior das células epiteliais que recobrem a superfície intestinal interna, onde são reconvertidos em TAG e agrupados com colesterol da dieta e com proteínas específicas, formando agregados lipoprotéicos chamados quilomícrons.
Sais biliares permanecem no lumem intestinal para nova atuação ate serem reabsorvidos no íleo e reconduzidos ao fígado
Absorção: movimento de nutrientes, água e eletrólitos da luz intestinal para o sangue.
Existem 2 vias para a absorção no intestino delgado:
Celular e paracelular
Absorção e transporte
TRANSPORTE E ABSORÇÃO
CHO
Os carboidratos são absorvidos na forma de monossacarídeos (glicose 80%, frutose 10% e galactose10%).
A absorção dos monossacarídeos se processa no jejuno e no duodeno e faz-se pelas células das mucosas intestinais (enterócitos), as quais sofrem modificações morfológicas durante o mecanismo da absorção.
A absorção se processa na borda estriada e ao nível da membrana plasmática.
Os monossacarídeos são absorvidos do intestino delgado para a corrente sangüínea e transportados pelos vasos capilares, até a veia porta que desemboca diretamente no fígado.
A via de transporte circulatório oriunda do trato-gastrointestinal é chamada de circulação êntero-hepática. 
O sangue drenadopelo intestino não é levado diretamente para o coração, mas segue primeiramente para o fígado, onde os nutrientes são processados antes de o sangue alcançar a circulação geral.
A glicose e a galactose são transportados por transporte ativo sódio dependente – que ocorre em duas etapas
Inicialmente a glicose se acumula no epitélio do lúmem intestinal pelo cotrasnportador Na/glicose (SGLT1) e posteriormente passa para o sangue através da membrana basolateral com o auxilio do transportador Glut 2
O Glut 2, assim como o glut 3, 5 e outros, são transportador intestinal humano
O glut2 por se expressar na membrana basolateral é calssificado como uniportador
Os transportadores quando se expressam na borda em escova da membrna são chamados de ativos secundários por exemplo o glut 5
A frutose é transportada por difusão passiva por dois uniportadores, o glut2 e o glut 5
A quantidade de frutose absorvida pode ser limitada pela quantidade de gut 5
Proteínas 
A absorção ocorre com aa, di e tripepetídios 
A eficiência da absorção ´maior nos dipeptídios que nos aa
A concetração de das dipeptidades na borda em escova e citoplasma mostra que os di e tripeptídios são absorvidos principalmente nesta forma e que no citoplasma sofrem ação das peptidases intracelular e são convertidos em aa e so então são transportados pela circulação portal 
Aa livres podem ser transportados por meio das células epiteliais , que por sua vez, recobrem internamente o intestino delgado.
Os aa livres entram nos capilares sangüíneos das vilosidades e são transportados até o fígado.
Após a absorção já no fígado os aminoácidos podem ser transformados em glicose, em gordura, ou formar novas proteínas, de acordo com as necessidades.
PTN animal – 90 a 95% - digestibilidade
PTN vegetal – 60 a 80% - digestibilidade
Absorção e transporte
Lipídios
Esses produtos da ação da lipase difundem-se para o interior das células epiteliais que recobrem a superfície intestinal interna, onde são reconvertidos em TAG e agrupados com colesterol da dieta e com proteínas específicas, formando agregados lipoprotéicos chamados quilomícrons.
As apolipoproteinas no sangue, ligam-se aos lipídios; elas são responsáveis pelo transporte dos triacilgliceróis, fofolipídeos, colesterol e ésteres do colesterol entre vários órgãos. As apolipoproteínas -“apo”designa a fração de proteína na sua forma livre de lipídios. 
As apolipoproteíns auxiliam na captação dos quilomicrons e no seu metabolismo 
Quilomícrons alcançam o sistema linfático até o ducto toraxico e caem na corrente sanguínea na junção das veias subclávia esquerda e jugular interna esquerda sendo levado ao fígado para a metabolização 
Os TCM podem serem absorvidos diretamente pelo sistema porta
As porções protéicas das lipoproteínas são reconhecidas por receptores existentes na superfície celular. Na captação dos lipídios do intestino, os quilomícrons que contêm a apolipoproteína C-II(apo c-ll) movem-se da mucosa intestinal para o sistema linfático, de onde saem para a corrente sangüínea e são transportados para os músculos e para o tecido adiposo. Nos capilares desses tecidos, a enzima extracelular lipase lipoprotéica é ativada pela apoC-II. Essa enzima hidrolisa os triacilgliceróis em ácidos graxos e glicerol, que são captados pelas células dos tecidos-alvo. Nos músculos, os ácidos graxos são oxidados para obtenção de energia; no tecido adiposo, eles são reesterificados e armazenados como triacilgliceróis. 
Os remanescentes dos quilomícrons desprovidos da maior parte dos seus triacilgliceróis, mas ainda contendo colesterol e as apolipoproteínas, viajam pelo sangue até o fígado, onde eles são captados por endocitose mediada por receptores para suas lipoproteínas. Os triacilgliceróis que entram no fígado por essa via podem ser oxidados para fornecer energia ou precursores para a síntese de corpos cetônicos. Quando a dieta contém uma quantidade de ácidos graxos maior que aquela imediatamente necessária como combustível, ou como precursores, eles são convertidos em triacilgliceróis no fígado e estes são agrupados com apolipoproteínas especificas em VLDLs. Essas VLDLs são transportadas pelo sangue do fígado até o tecido adiposo, onde os triacilgliceróis são absorvidos e armazenados como gotículas lipídicas no interior dos adipócitos.

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