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HAS - ESTUDO DIRIGIDO 2 - IEPSC I

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MEDICINA PUC MINAS
DISCIPLINA: IEPSC I
ESTUDO DIRIGIDO 2
Prof. Roberto Veloso Gontijo
04/08/2020
Adilson Júnior Alves Dias
Paciente masculino de 30 anos de idade é encaminhado ao serviço de clínica médica de um hospital universitário para tratamento de hipertensão arterial sistêmica (HAS) diagnosticada há dois anos. Refere emagrecimento progressivo de cerca de 8kg em seis meses e nos últimos dois meses havia iniciado quadro de poliúria, polidipsia, dor intensa e cãibras em membros inferiores e dispneia aos médios esforços. Nega história familiar de HAS ou diabetes. Faz uso de anlodipino 10 mg/dia, atenolol 50 mg/dia e maleato de enalapril 40 mg/dia.
Ao exame clínico, apresenta emagrecimento, peso de 58kg, altura de 170 cm, frequência
cardíaca de 68bpm, PA de 190 x 1OO mmHg (quatro membros); ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente e simétrico, ausculta cardíaca com ritmo regular e hiperfonese de A2, sem sopros. abdome plano, sem sopros ou massas; pulsos periféricos amplos e simétricos. Realizada fundoscopia a qual evidenciou alguns exsudatos algodonosos e áreas hemorrágicas, sem papiledema. 
O ECG de repouso evidencia sinais de sobrecarga ventricular esquerda.
1. Qual estágio da HAS?
Hipertensão estágio 3 pela classificação da SBC.
2. Você pensou em HAS resistente? Por quê?
Não, deve-se imaginar em HAS resistente quando há a associação de três fármacos com pelo menos um diurético.
3. Qual a causa da hiperfonese de A2?
Devido a HAS do paciente, há um fechamento abrupto e mais forte da valva aórtica, o que gera uma hiperfonese auscultada através do foco aórtico.
4. Este paciente tem lesão de órgão alvo?
Sim, visto o acometimento de ventrículo esquerdo e retinopatia.
5. Você pensou em HAS secundária?
Pelo relato do paciente constando que não possui histórico familiar de HAS ou Diabetes, há a possibilidade de se pensar em HAS secundária, visto que o fator genético não consta como FR.
A radiografia do tórax não mostra alterações significativas com área cardíaca normal. 
Os exames laboratoriais mostram: 
TSH 0,96 μmcul/ml; 
Colesterol total: 228mg/dl,
HDL: 50mg/dl; 
Triglicérides: 150mg/dl: 
Creatinina: 0.7mg/dl; 
Glicemia de jejum: 222 mg/dl
Potássio sérico: 2,5 meq/L. 
Urina tipo I com glicosúria +2, sem proteinúria, com sedimento normal.
K = 2.1 meq/L.
Qual exame você solicitaria para te ajudar a concluir a etiologia deste caso?
Aldosterona e Atividade de Renina Plasmática.
DISCUSSÃO
É muito importante estar atento a pistas clínicas que sugiram a presença de uma possível causa secundária quando se avalia um paciente hipertenso. A maioria dessas causas secundárias pode ser curada, levando à normalização completa ou parcial da pressão arterial.

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