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Estagio Magisterio

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6
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
LIZETE SOARES, RU 1316495, TURMA 2015/12
SCHERLEM SOARES, RU 1327516, TURMA 2015/12
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: MAGISTÉRIO/ NORMAL - ENSINO MÉDIO
GRAVATAÍ
 2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
LIZETE SOARES, RU 1316495, TURMA 2015/12
SCHERLEM SOARES, RU 1327516, TURMA 2015/12
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
Relatório de Estágio Supervisionado Magistério/ Normal - Ensino Médio: apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
GRAVATAÍ
 2018
SUMÁRIO
1. Introdução	4
2. Análise da escola estagiada	5
2.1 Magistério/ Normal- Ensino Médio	7
3. Avaliação	10
4. Plano de aula	10
4.1 Identificação	10
4.2 Conteúdo	10
4.3 Objetivos	10
4.4 Síntese do assunto	10
4.5 Desenvolvimento da aula	11
4.6 Recursos	12
4.7 Avaliação	12
4.8 Referências	12
4.9 Anexos	12
5. Considerações Finais	14
6. Referências	15
7. Apêndices	15
8. Anexos	15
1 INTRODUÇÃO
	
Atualmente tem se discutido muito sobre a qualidade da formação docente, tendo em vista os desafios presentes nessa profissão, o estágio supervisionado é um eixo privilegiado de experiência, a prática de observação pode ser entendida como uma ferramenta fundamental para relacionar a teoria com a prática, propiciando que o futuro licenciado entre em contato com a realidade do contexto escolar, orientado por profissionais qualificados, fazendo um diagnóstico como forma de identificar as principais dificuldades e se preparar melhor para exercer a futura profissão.
 O presente relatório foi realizado no Instituto Estadual de Educação Princesa Isabel, localizada no município de Cachoeirinha, pelas estagiárias Lizete Maria Soares e Scherlem Cris Soares no mês de abril de 2018, na disciplina de Estágio Supervisionado Magistério/ Normal- Ensino Médio do curso de Pedagogia.
As informações contidas neste relatório são o resultado de atividades de observação e participação ativa realizada no estágio supervisionado na modalidade Magistério/Normal- Ensino Médio com alunos do segundo ano, com idade entre 16 e 45 anos. Tendo como objetivo relatar e analisar a maneira pela qual acontece a aprendizagem bem como a ação docente, enfocando a realidade do contexto educacional, organização, estrutura, concepção pedagógica, funcionamento da instituição, da comunidade, relação professor aluno, perfil dos profissionais, entre outros aspectos.
A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho fundamenta-se em pesquisa bibliográfica. Vários autores foram consultados e partes de suas obras citadas a fim de estabelecer a fundamentação teórica. 	
As percepções que aconteceram durante a prática de observação mostraram-se relevante à medida que nos proporcionou experiência e reflexão, revelando que a maneira de ensinar pode ser ressignificada e deve considerar não apenas o aspecto cognitivo do aluno, mas observar os aspectos afetivos, suas especificidades, capacidades, identidades, experiências, dificuldades, diferentes realidades sociais, culturais, econômicas, entre outros aspectos, exigindo grandes esforços por parte dos educadores diante aos desafios apresentados.
2 ANÁLISE DA ESCOLA ESTAGIADA 
O Estágio Supervisionado de observação foi realizado no Instituto Estadual de Educação Princesa Isabel, situada na Rua Manatá, número 475, no bairro Vila Princesa Isabel, CEP 94940-190, localizada na cidade de Cachoeirinha, no estado do Rio Grande do Sul, o contato com a escola pode ser realizado através do telefone (51) 34692835 e do email: princesaisabel28cre@educacao.rs.gov.br.
A escola oferta atendimento no período matutino das 7h30min às 11h35min no Ensino Fundamental, 7h30min às 12h20min no Ensino Médio, no período vespertino 13h15min às 17h 1º ao 4º Ens. Fund., 13h15min às 17h20min séries finais Ens. Fund. 13h15min às 18h15min Ensino Médio Magistério e no período noturno, 18h45min às 22h30min Ensino Médio e Pós Médio Magistério.
A Equipe Diretiva é composta pela diretora, vice-diretora e pelos membros da orientação educacional e supervisão escolar, bibliotecárias, professor regente de classe, secretários, merendeiras, auxiliares de serviços gerais, contando com 02 profissionais especializados que atendem na sala de recursos AEE (Atendimento Educacional Especializado). A equipe de profissionais possui de duas a três décadas de experiência em magistério e outros formação em pedagogia pós-graduada.
O Instituto possui 1300 alunos distribuídos nos três turnos, desse número, 23 são alunos em processo de inclusão com laudo e 07 em processo de avaliação. A escola conta com um Serviço de Apoio Pedagógico completo que inclui sala de recursos multifuncionais, biblioteca, sala de informática, serviço de supervisão escolar e serviço de orientação escolar. Possui espaços específicos para o refeitório, secretaria, sala de vídeo, além do pátio amplo, quadras de esportes, pracinha, banheiros femininos, masculinos e dos professores.
O estágio foi realizado no período de 3 a 20 de abril de 2018 no turno vespertino, sendo observada a turma 202 do segundo ano do Magistério/Normal Ensino Médio no total de 30 alunos, sendo 28 do sexo feminino e 02 do sexo masculino.
A metodologia trabalhada é com projetos onde busca dentro de sua concepção pedagógica educar o sujeito para a construção da sua própria história, atuando efetivamente na humanização da sociedade, e na organização do exercício pleno da cidadania, no respeito à individualidade e a conscientização social na responsabilidade para a existência e continuidade dos sentimentos de união, fé, amor entre os homens, preparando o aluno para exercer seu papel social, fortalecendo a ética, e a moralidade na comunidade escolar.
De acordo com Souza (2012, p.112),
Concepção é o ponto de partida que norteia um pensamento, um argumento, uma prática. É o que fundamenta a ação. A ação é produzida e sistematizada na prática humana, passando a orientar as atitudes por algum tempo, até que a nova concepção seja produzida e reoriente as relações, as ações.
Com relação ao conceito de educação, o instituto procura desenvolver um espírito crítico, a consciência reflexiva, a capacidade de criar e de transformar a realidade, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento do educando, desenvolvendo uma prática pedagógica fundamentada na qualidade do processo ensino-aprendizagem. 
Seu marco doutrinal quanto à compreensão de sociedade é caminhar rumo ao progresso, de uma maneira humanizada, justa, fraterna, solidária e participativa onde as pessoas vivam tendo as mesmas oportunidades e o direito de transformá-la. Uma sociedade igualitária, participativa e democrática, fundamenta-se nos valores da liberdade de ação dos cidadãos, onde todos possam expor suas ideias e posicionamentos.
Referente à concepção do professor, possuí um conjunto de objetivos e estratégias que serão desenvolvidas, visando à aprendizagem e qualificação dos futuros docentes. 
2.1 Magistério Ensino Médio
Em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBEN nº 9394/1996 O Curso Normal em Nível Médio habilita o futuro professor para atuar na educação infantil e nos quatro anos iniciais do Ensino Fundamental, de modo que obtenha condições de desenvolver com excelência seu papel de educador. 
Para Severino (2001)
A característica essencial do trabalho do professor é promover a educabilidade, ou seja, favorecer que os sujeitos, eles próprios, tornem-se construtores e transformadores de sua individualidade, da subjetividade e da própria sociedade. (apud Romanowski, 2012, p.114).
Nesse contexto, os cursos de formação devem estar preparados para oferecer uma formação profissional específica que lhe assegure a docência em seus aspectos políticos, técnicos, humanos em uma perspectiva também social, fato que exige domínio dos conteúdos científicos e segurança no desenvolvimento de processos metodológicos adequados ao nível de desenvolvimento dos discentes.
	 Pimenta e Anastasiou (2002, p. 214) concebem que “ao aprender um conteúdo, apreende-setambém determinada forma de pensá-lo e de elaborá-lo, motivo pelo qual cada área exige formas de ensinar e de aprender específicas, que explicitem as respectivas lógicas”.
	Os professores que acompanhamos possuem currículo extenso perante a área da educação, ministrando aulas de biologia, didática da arte, didática da linguagem, didática da matemática, didática da natureza, educação física, espanhol, filosofia, geografia, língua portuguesa, literatura brasileira, matemática, sociologia e química. Demonstrando afetividade, serenidade, competência, estimulando sempre a participação dos alunos. 
		Falando acerca de didática Libâneo diz:
A didática é uma disciplina que estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas da aula se relacionam entre si de modo a criar as condições e os modos de garantir aos alunos uma aprendizagem significativa. Ela ajuda o professor na direção e orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, fornecendo-lhe segurança profissional. (LIBÂNEO, 2002, p.5).
De acordo com o dicionário informal “A palavra didática vem do grego (techné didaktiké), que se pode traduzir como arte ou técnica de ensinar”. Na pedagogia a didática se ocupa com métodos e técnicas de ensino, com o objetivo de colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica e estudar os diferentes processos de ensino e aprendizagem. 
O objetivo do curso é preparar profissionais que orientam a educação escolar a promover além do ensino de áreas e disciplinas, o desenvolvimento cognitivo, aspectos afetivos, físicos, éticos, socioculturais a partir da constituição de valores comprometidos com os princípios éticos, estéticos e políticos.
O professor deve ser um conhecedor da disciplina que aplica; uma pessoa versátil e abrangente no vasto campo do saber, aberto a investigação e atualização constante do conhecimento. Precisa estar atento ao que acontece em sala de aula, como os alunos aprendem e apreendem o que está sendo ensinado, lançando estratégias de intervenção oportunas no âmbito do ensino-aprendizagem quando necessário.
A escola estagiada possui um bom espaço físico que contempla a realização da proposta pedagógica, a área do pátio é bem ampla. As dependências do prédio são bem divididas, porém, falta manutenção. 
Quanto à formação dos professores da turma, alguns são formados, outros, pós-graduados, exercem pleno domínio de conhecimentos, influenciando de forma positiva a participação dos alunos, incentivando troca de ideais, da discussão das situações e da resolução de problema. 
Uma das aulas ministradas pelo professor de filosofia, notamos grande interesse por parte dos alunos ao se dirigirem a sala de vídeo, onde o ambiente era amplo, climatizado, tornando agradável a aula. Usando de recurso visual foi trabalhado o tema “O Mito da Caverna”, que é uma alegoria de intenção filosófico pedagógica, escrita pelo filósofo grego Platão. Com participação ativa dos alunos discutindo e analisando a ideia abordada, exercitando a capacidade de interpretação de texto e imagem. A proposta se estendeu durante o decorrer do ano, temas como depressão, vícios, alienação, etc.
Na disciplina didática da humana, com planejamento prévio foi realizada uma prática para o dia do índio, onde dinamicamente participamos na elaboração de figurinos, maquiagens, construção de adornos e vestimentas indígenas criados em conjunto com os alunos das séries iniciais, finalizando com uma peça de teatro. 
Em outras disciplinas foram observados também alguns conteúdos como interpretação de texto, treino ortográfico, cálculos matemáticos, predominando as formas de exposição dialogada e recurso visual.
Como professores de magistério nas escolas brasileiras suas perspectivas são que os alunos desenvolvam o exercício pleno da cidadania, um projeto global de construção de qualidade para educação. 
A escola é bem ampla, a sala é bem iluminada, porém o tamanho não comporta o grande número de alunos, os armários são pequenos, as mesas são enfileiradas em dupla, com dois ventiladores, faltando manutenção, em dias quentes ficando muito abafada deixando os alunos inquietos. 
	A turma estagiada apresenta um público misto, sendo que a maioria demonstra interesse, empenho e dedicação ao realizar as atividades propostas, tendo bom relacionamento com professores, funcionários e entre si. A comunicação é presente, alguns alunos mais jovens conversam bastante entre si, não agindo com maturidade, importunando a atividade do professor. A dificuldade socioeconômica é notável na maioria.
3 Avaliação
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. Avalia-se para refletir, discutir, investigar e possibilitar transformações. 
Ocorre ao longo de seu processo de desenvolvimento com a construção do conhecimento, sendo de forma trimestral, CSA (Construção Satisfatória de Aprendizagem), CPA (Construção Parcial da Aprendizagem) e CRA (Construção Restrita da Aprendizagem). A verificação do rendimento escolar observará o seguinte critério, deve ser uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.
A avaliação tem que ser um momento de aprendizagem que permita repensar e mudar a ação.
4. PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
4.1 IDENTIFICAÇÃO
Estagiária: Lizete Maria Soares
Estagiária: Scherlem Cris Soares
Escola: Instituto Estadual de Educação Princesa Isabel 
Disciplina: Didática da matemática
Turma: 204 (Magistério/Normal- Ensino Médio 2º ano)
4.2 TEMA
Números com operações; estruturas lógicas: semelhanças e diferenças; conjuntos, identificação e comparação; medidas; fração; espaço e forma.
4.3 JUSTIFICATIVA 
Devido às dificuldades que os alunos apresentam diante de certos conteúdos matemáticos, neste projeto propomos uma investigação sobre a utilização do lúdico e materiais concretos para o ensino, porque a matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. Ela está presente em tudo que nos rodeia com maior ou menor complexidade. Na tentativa de minimizar as dificuldades, incentivamos os alunos a pesquisar e confeccionar materiais concretos e recursos diferentes que pudessem auxiliar no ensino aprendizagem, sendo necessário adequar o trabalho docente às novas tendências educacionais.
4.4 OBJETIVOS
Recuperar o lúdico e o interesse pela matemática.
Desenvolver o raciocínio lógico e estimular a curiosidade.
Desenvolver e resolver situações problemas, criando e elaborando técnicas de resolução válidas no encontro das soluções.
4.5 SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do tema abordado)
Para Anastasiou e Alves (2004): 
A oficina se caracteriza como uma estratégia do fazer pedagógico onde o espaço de construção e reconstrução do conhecimento são as principais ênfases. É lugar de pensar, descobrir, reinventar, criar e recriar, favorecido pela forma horizontal na qual a relação humana se dá. Pode-se lançar mão de músicas, textos, observações diretas, vídeos, pesquisas de campo, experiências práticas, enfim vivenciar ideias, sentimentos, experiências, num movimento de reconstrução individual e coletiva (p. 95).
 	A prática pedagógica do professor deve ser orientada por diversas competências, como as de orientação, de preparação, de motivação e da efetivação, fazendo assim com que haja interação dos alunos com o professor e o objeto de estudo.
	O desenvolvimento cognitivo do aluno não se faz apenas com domínio do conteúdo por parte do professor, depende também dos meios utilizados no ato de ensinar. Um desses meios, que auxiliam no desenvolvimento psíquico, é a utilização de materiais sensoriais ou de manipulação, uma forma de possibilitar ao estudante um contato mais direto com o conteúdo a ser estudado, favorecendo a assimilação.
	O uso do material sensorial concreto na matemática, ajuda nos cálculos, na classificação, no reconhecimento das formas, no sequenciamento, no raciocínio lógico e no trabalho com números, quantidade, formas,medidas, posições e tamanhos. Transfere um conceito abstrato para um campo visual e tátil, desenvolve nos alunos a capacidade de análise dos problemas, de pensar sobre os dados em vez simplesmente acertar a resolução dos cálculos. Porém esses materiais sensoriais devem ser dosados corretamente. 
	Devido ao seu potencial lúdico a utilização de materiais manipulativos no processo de aprendizagem propicia à criança uma situação favorável, possibilitando o desenvolvimento da percepção por meio das interações realizadas com os colegas e com o professor, contribui com a descoberta das relações matemáticas e permite que o conteúdo passe a ter mais significado (LARA, 2003).
4.6 DESENVOLVIMENTO DA OFICINA 
	A proposta apresentada aos alunos foi à construção de materiais concretos, mostrando sua importância na aprendizagem dos conceitos matemáticos. Muitas são as formas de produzir, optamos por materiais reciclados. Como exemplo, construímos um ábaco, com a participação dos alunos, medindo um isopor que serviria de base, dividindo-o em quatro partes na horizontal. Após esta medição e marcação inicial, nomeamos as casas decimais, da direita para a esquerda da seguinte forma, 1ª classe u-ordem: unidade, d- ordem: dezena, c- ordem: centena. 2ª classe m- ordem: unidade de milhar. Na sequência foram inseridos palitos de churrasco nas marcações da linha central horizontal da base referentes às casas decimais, preparamos as tampinhas, fazendo um furo no centro das mesmas, 10 tampinhas para cada um dos quatro palitos/suportes. Inserimos as tampinhas nos palitos/suportes e o objeto está pronto para uso. Sugerimos que construíssem outros materiais relacionados em casa (como blocos lógicos, números com textura, dominó, cuisenaire) para finalizar com a apresentação e exposição.
		
4.7 Recursos 
	Materiais reciclados: papelão, caixas de ovos, tampas de garrafas, garrafas pet, papéis coloridos, cola, tesoura, canetas, prendedores, tinta guache, isopor, palitos, EVA, entre outros.
4.8 Avaliação
	Será considerado satisfatório se os alunos com participação ativa construírem dialogarem, questionarem e refletirem sobre a importância da construção de materiais concretos na aula matemática.
4.9 Referências 
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.
LARA, I. C. M. de. Jogando com a matemática. São Paulo: Rêspel, 2003.
MENDES, I. A. Matemática e investigação na sala de aula: Tecendo redes cognitivas na aprendizagem. Natal: Flecha do Tempo, 2006.
https://www.laboratoriosustentaveldematematica.com/2014/07/aprenda-fazer-abaco-aberto-isopor-palitos-churrasco-tampinhas-garrafa-pet.html. Acesso em 02 de jul. de 2018.
4.10 Anexos
5. Considerações finais
	Ao concluir o estágio percebemos aspectos de grande relevância nessa modalidade de ensino, a didática, vista como ciência e arte de ensinar, estuda a prática de métodos e técnicas de ensino, aplicadas com padrões metodológicos contextualizados e eficientes, construindo por meio da difusão do conhecimento seres integralizados socialmente.
	 Ao estagiar é possível associar a teoria à prática, ou seja, ver o processo de ensino aprendizagem por um ângulo diferente e mais amplo. Durante o estágio podemos vivenciar na prática o trabalho docente, acompanhando e participando ativamente das aulas. Avaliar o desempenho individual dos professores é fazer algo ainda mais importante, entender como eles trabalham tentando ultrapassar as análises comumente feitas sobre a situação existente na maioria das escolas públicas brasileiras, a respeito da limitação, dificuldade ou mesmo inexistência de um trabalho coletivo organizado, coloca-se primeiramente, a necessidade de entender como um grande desafio posto as pessoas interessadas e comprometidas com a democratização do ensino, diretores, coordenadores, professores, funcionários, alunos, membros de conselhos escolares e representantes da comunidade.
	Assim, concordamos que é de suma importância que os sistemas induzam e estimulem as linhas de ação coletiva nas escolas, intencionalmente voltadas para a construção de um projeto político pedagógico que reflita o desejo e o planejamento de cada comunidade escolar, nessa perspectiva caberá à instituição de ensino impulsionada pelos sistemas o comprometimento de todos em busca de uma escola de qualidade.
	A respeito das contradições decorrentes das condições concretas de trabalho e da atuação do professor em relação ao referencial teórico, na prática, algumas atividades pedagógicas como o acesso à internet e as novas tecnologias não estão disponíveis a todos, pois falta investimento na infraestrutura e manutenção da escola, evidenciando-se a necessidade urgente de maior articulação entre as políticas públicas e o trabalho docente, ultrapassando barreiras de modo que o professor não seja responsabilizado pelo insucesso escolar dos alunos e atenda as diversas demandas do setor educacional.
	Notamos que as sociedades estão passando por muitas transformações o que demanda uma escola cada vez mais atenta para às necessidades de seu tempo, com constante desenvolvimento pessoal e profissional, um processo evolutivo e continuado em permanente preparação e capacitação, com condições de qualidade no exercício da docência. 
Coube-nos observar que o espaço escolar deve facilitar oportunidades desenvolvendo suas capacidades, conquistar autonomia social e intelectual. Não é tarefa fácil, sobretudo frente aos percalços que as políticas educacionais e a organização produtiva nos impõem, mas notamos grande empenho e interesse por parte dos profissionais fazendo sempre o seu melhor diante às adversidades.
	Esta breve passagem nesta modalidade de ensino foi muito enriquecedora, fornecendo instrumentos, práticos e reflexivos, dando suporte à tarefa de promover um processo educacional verdadeiramente sócio-afetivo, solidário, participativo, colaborativo e emancipatório. 
	Consideramos importante apontar mesmo que brevemente através do estágio, foi possível estabelecer vínculos afetivos e trocas interpessoais e sociais, com compromisso, aceitação e confiança no outro, progredir na formação de habilidades produtivas de trabalho, cultivando atitudes de cortesia e cooperação.
	Finalizando nossas reflexões, temos de considerar o fato de que para a produção efetiva do sujeito é necessário explicitar as mediações já existentes. Desse modo, não somente incluímos a subjetividade no coletivo, mas, também impulsionamos um processo de mediação entre o particular e o social, sem o que, toda a preparação do sujeito não encontrará possibilidades de tornar-se verdadeiramente, revolucionária e transformadora.
15 
	 
6. Referências
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.
BRASIL. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs). Brasília: MEC,1996.
DICIONÁRIO INFORMAL. Didática. Disponível em: <https://www.dicionarioinformal.com.br/did%c3%a1tico/>. Acesso em: 03 ago. 2018.
KALMYKOVA, Z. Pressupostos psicológicos para uma melhor aprendizagem da resolução de problemas aritméticos. In: LURIA, A; LEONTIEV, A; VYGOTSKY, L. S et al. Psicologiae pedagogia: II – implicações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Trad. MariaFlor Marques Simões. Lisboa: Editorial Estampa, 1991.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática: Velhos e Novos Temas. Goiânia: Edição do Autor, 2002.
MOURA, M. O. Controle de variações de quantidades: atividades de ensino. São Paulo. FEUSP,1996.
PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.
ROMANOWSKI, J. P. Formação e profissionalizaçãodocente. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2012.
SEVERINO, A. J. Educação, Sujeito e história. São Paulo: Olho d’Água, 2001.
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/did%C3%A1tico/3184/
7. Apêndice
8. Anexos
Ficha de frequência
Fotos da escola estagiada
Foto do dia do índio

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