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EMPREENDEDOR DO SORVETE EM PR EEN DEDOR D O S O R V ET E A missão da Duas Rodas é deixar tudo mais gostoso. São mais de 9 décadas trabalhando para desenvolver produtos com qualidade superior e proporcionar aos consumidores uma experiência única de sabor e inspiração. O ingrediente principal da Duas Rodas é a inovação. Além de investir em alta tecnologia para a fabricação dos seus produtos, a empresa está em constante evolução, alinhada com as tendências do mercado para oferecer qualidade e rentabilidade em todo o seu portfólio. A Selecta linha de produtos para sorvete, faz parte do portfólio da Duas Rodas à 70 anos. São décadas criando, desenvolvendo, testando e experimentando ingredientes e combinações para oferecer ao mercado produtos de total qualidade em sabor, textura e estabilidade. Seus sabores e texturas proporcionam os melhores sorvetes das mais variadas culturas e tradições com formulações que agradam a quem consome e garantem rentabilidade para quem produz. A VIDA É UMA EXPERIÊNCIA DELICIOSA QUE DESPERTA SENSAÇÕES INESQUECÍVEIS. 54 UNIVERSIDADE DO SORVETE MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS ÍNDICE MÓDULO 1 ASPECTOS TÉCNICOS 1. Definições e classificações ........................ 7 1 .1 Componentes dos gelados comestíveis ..9 2. Balanceamento de fórmulas ....................12 3. Processo de fabricação de gelados comestíveis ..............................15 3.1 Fluxograma do processo de fabricação de sorvetes .......................15 3.2 Processo de fabricação de sorvetes e picolés .............................. 16 3.2.1 Preparo da mistura ............................... 16 3.2.2 Pasteurização, homogeneização e resfriamento da calda .......................17 3.2.3 Maturação ...............................................18 3.2.4 Congelamento e batimento .............. 19 3.2.4.1 Overrun ............................................... 20 3.2.5 Envase e armazenamento ..................21 3.2.6 Distribuição e armazenagem para servir ..............................................21 3.3 Sistema de produção de sorvetes e picolés ..............................22 3.3.1 Produção de calda base processo descontínuo (batelada) ......................22 3.3.2 Produção de calda base processo contínuo ...............................24 4. Receitas ........................................................26 4.1 Receitas de caldas bases para fabricação de sorvetes e picolés base leite ..............26 4.1.1 Sorvete e picolé com baixo teor de gordura e livres de gordura trans .....26 4.1.2 Sorvete e picolé com baixo teor de gordura ....................................27 4.1.3 Sorvete e picolé tradicionais com 6% de gordura .............................27 4.1.4 Sorvete e picolé tradicionais com 8% de gordura .............................29 4.2 Receitas de caldas bases para fabricação de sorvetes e picolés base água .............30 4.3 Receitas para fabricação de sorvetes e picolés sem açúcar e gordura ......... 30 4.4 Receitas para fabricação de sorvetes e picolés sem lactose .............................31 4.5 Receitas para fabricação de sorvetes e picolés sem lactose .............................31 4.6 Composto Lácteo ....................................31 MÓDULO 2 ASPECTOS LEGAIS 1. Legislação vigente para gelados comestíveis .........................33 1.1 RDC nº. 266, de 22 de setembro de 2005 ..................33 1.2 RDC nº. 3, de 15 de janeiro de 2007 .......................33 1.3 RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003 .................34 2 Legislações Complementares .................35 2.1 Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997...........................35 2.2 RDC nº 2 75, de 21 de outubro de 2002 ....................35 2.3 RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 ........................35 3. Rotulagem ...................................................36 3.1 RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002 .................36 3.2 RDC nº 360, de 23 de dezembro de 200 .................36 EM PR EEN DEDOR DO S O R V ET E 3.3 RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003 ................37 3.4 RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012 .................38 3.5 Portaria Inmetro nº 157, de 19 de agosto de 2002 .....................38 3.6 Portaria Inmetro nº 077, de 6 de março de 2007 ........................38 3.7 RDC n° 26, de 2 de julho de 2015 ............................39 3.8 Portaria n° 29 de 13/01/1998 ...............39 3.9 RDC n°135 de 08/02/2017 ....................39 3.10 RDC n° 136 de 08/02/2017 .................39 3.11 Informe técnico n°26/2007 ................40 4. Legalização/Registro da empresa ........ 41 4.1 Definição do tipo de empresa .............. 41 4.1.1 Empresário (individual) ....................... 41 4.1.2 Sociedade empresária limitada ........ 41 4.1.3 Sociedade simples Ltda. ..................... 41 7 MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS MÓDULO 1 TÉCNICOS ASPECTOS 1. DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÕES TIPOS DE GELADOS COMESTÍVEIS O QUE SÃO TEOR DE GORDURA SORBET São sorvetes originários da França feitos à base de água, não contendo gordura e elaborados basicamente com polpas, sucos ou pedaços de frutas e açúcares. 0% SORVETE / PICOLÉ DE ÁGUA Gelado à base de água, similares ao Sherbert, porém não levam leite na composição. 1% a 2% SHERBERT Os Sherbets são elaborados basicamente com leite e/ou derivados lácteos e/ou outras matérias-primas, que contêm apenas uma pequena porção de gordura e proteínas. 1% a 2% SORVETE/PICOLÉ COM TEOR REDUZIDO DE GORDURA Gelado à base de leite, similar ao sorvete tradicional, porém com teores reduzidos de gorduras totais. 2% a 6% SORVETE/PICOLÉ TRADICIONAL Gelado à base de leite e outros ingredientes com teor de gordura ideal para um sorvete cremoso e equilibrado. 6% a 10% SORVETE/PICOLÉ PREMIUM Gelado à base de leite e outros ingredientes nos quais os teores de gordura são superiores a 10%, proporcionando um sorvete com mais cremosidade e menor injeção de ar. 10% a 16% SORVETE/PICOLÉ SUPERPREMIUM Gelado à base de leite ou derivados lácteos e outros ingredientes, nos quais os teores de gordura são superiores a 16%, resultando em um sorvete cremoso e com menos ar. Superior a 16% Classificação mundial dos gelados comestíveis quanto ao teor de gordura Sorvete Diet : O termo “Diet” é previsto na Portaria nº 29/1998 que aborda o Padrão de Identidade e Qualidade de Alimentos para Fins Especiais. Para elaboração de um Sorvete Diet em açúcares, ou seja, para dietas com restrição à sacarose, frutose e/ou glicose, o sorvete deve conter no máximo 0,5g de sacarose, frutose e/ou glicose por 100g do produto final a ser consumido. Para elaboração de um sorvete Diet em gorduras, o sorvete deve conter no máximo 0,5g de gordura por 100g do produto final a ser consumido. Sorvete Light: O termo “Light”é previsto na RDC nº 54/2012 que aborda sobre Informação Nutricional Complementar e é considerado um atributo comparativo, ou seja, deve ser comparado ao alimento de referência. Um sorvete pode ser light em valor energético (calorias), açúcares, gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol e sódio, desde que atenda aos requisitos para cada atributo descritos na legislação. 9 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 8 UNIVERSIDADE DO SORVETE Os sorvetes são fabricados a partir de uma emulsão estabilizada (calda de sorvete) que, através de um processo de batimento e congelamento, produz um produto cremoso e agradável ao paladar. Essa emulsão é composta por produtos lácteos, água, gorduras, açúcares, estabilizantes, aromatizantes, entre outros. TIPOS DE GELADOS COMESTÍVEIS O QUE SÃO PICOLÉ Nome dado às porções individuais de gelados comestíveis de várias composições, geralmente suportadas por hasteou palito, obtidas por resfriamento até congelamento da mistura. Podem ser moldados ou extrusados e ainda receberem recheios à base de frutas, chocolates, doce de leite, entre outros. PICOLÉ MOLDADO Conhecidos como picolés ou paletas tradicionais, com ou sem cobertura. São formados pela injeção de caldas de leite ou água em moldes de vários tamanhos e tipos. Temperatura de consumo deve estar em torno de -12°C a -15°C. PICOLÉ/ SORVETE EXTRUSADO Também conhecidos como sorvete no palito. O sorvete pode ser extrusado diretamente em bandejas de diferentes formas ou tamanho, podendo levar haste ou não, em copos, cones, ou até mesmo como recheio de outros produtos, como tortas e wafers. São produzidos a partir da massa base do gelado comestível, em que ao sair da produtora contínua, é extrusado* em um molde e cortado na porção desejada, passando por um câmara de congelamento rápido (-40°C). Temperatura de consumo devem estar em torno de -12°C a -15°C. SORVETE BRANDO, EXPRESSO (SOFT-ICE) OU SORVETE SOFT Esse tipo de sorvete é servido diretamente da máquina de congelamento, o que resulta em um sorvete mais mole. A etapa de endurecimento é eliminada, numa vez que este produto não será submetido à distribuição, nem ao armazenamento. Temperatura de consumo deve estar em torno de -4°C. SORVETE EMBALADO Pode ser qualquer tipo de sorvete, envasado em potes diversos. Temperatura de consumo deve estar em torno de -12°C a -15°C. SORVETE A GRANEL Pode ser qualquer tipo de sorvete, envasado em caixas de papelão, geralmente disponibilizado em buffets de sorvete. Temperatura de consumo deve estar em torno de -12°C a -15°C. MILK SHAKE Preparado a partir de um sorvete tradicional ou expresso misturado com leite ou pode ser produzido em máquinas de sorvete soft que tenha sido ajustada para o congelamento deste tipo de produto. Consistência mais liquida e que pode ser bebido diretamente. Temperatura de consumo deve estar em torno de -2°C. GELATO Termo derivado da Itália para sorvete. Os gelatos tradicionalmente são preparados todos os dias (frescos) e possuem baixa injeção de ar entre 15% e 20%. Não ocorre armazenamento em câmaras/freezers e é acondicionado nas próprias vitrines expositoras, sendo que seu consumo deve ser em no máximo 48 horas. Este produto necessariamente leva creme de leite na composição. Temperatura de consumo deve estar em torno de -12°C a -15°C. GELADINHO Preparado para gelados comestíveis à base de água saborizada. Trata-se de um produto pronto, podendo ser vendido na forma líquida ou congelada, também conhecido como sacolé, dindin, chupchup, gelinho entre outros. COMPONENTES DOS GELADOS COMESTÍVEIS DICAS ÁGUA Água Único componente que congela. Solubiliza os demais sólidos e hidrata os estabilizantes. LÁCTEOS Leite in natura Fonte de água, sólidos não gordurosos (SNG) e gordura, se for integral. Leite em pó Principal fonte de sólidos não gordurosos (SNG) se for integral, auxilia no percentual de gorduras. Soro de leite Fonte de sólidos não gordurosos (SNG), porém possui elevado teor de lactose e, devido a isto, seu uso é limitado em sorvetes. Composto lácteo Usado como substituto do leite em pó integral. GORDURA Creme de leite Fonte de gordura obtida pela concentração da gordura contida no leite integral. Sua composição depende do conteúdo de gordura, sendo uma concentração acima de 35% de gordura a mais indicado para sorvete. Manteiga Fonte de gordura obtida por batimento do creme de leite. Pode ser armazenada por um longo período de tempo, possui em média de 82% a 84% de gordura Gordura vegetal Principal fonte de gordura utilizada na fabricação de sorvetes (100% gordura). Existe uma grande variedade no mercado, sendo a de ponto de fusão entre 34°C a 37°C a mais indicada para sorvete. AÇÚCARES Sacarose Fonte de açúcar mais utilizado em sorvetes. É o açúcar comum composto por glicose + frutose. Possui cerca de 100% de sólidos e é altamente solúvel em água. Xarope de glicose/ Xarope de glicose pó Fonte de açúcar. Por possuir um poder adoçante (POD) inferior ao da sacarose é muito utilizado em sorvetes para aumentar o teor de sólidos da mistura, sem alterar o seu nível de doçura. Pode ser em pó ou líquido viscoso, e cada tipo possui um poder adoçante (POD) e anticongelante (PAC) diferentes entre si, dependendo de seu DE. Açúcar invertido Fonte de açúcar. É obtido através da hidrólise da sacarose em meio ácido. Recomenda-se utilizar em menores quantidades, pois possui poder adoçante (POD) mais forte que a sacarose. Dextrose/ Glicose em pó Fonte de açúcar, é a glicose em sua forma cristalina, pura, mais conhecida como glicose em pó. Pode ser encontrada na forma anidra ou mono-hidratada. Possui poder adoçante (POD) inferior ao açúcar e alto poder anticongelante (PAC). Formas físicas e definições dos gelados comestíveis *extrusado = A extrusão é um processo mecânico de produção de componentes de forma semicontínua onde o material é forçado, através de uma matriz, adquirindo assim a forma pré determinada pela forma da matriz projetada para a peça. Obs. 1: Para outras denominações ou tipos de sorvetes, como Light, Zero, Sem Adição etc, consultar o módulo 2 – Aspectos legais - RDC N° 54 de 12 de novembro de 2012. Obs. 2: Para denominações como Diet, Zero Lactose, consultar o módulo 2 – Aspectos legais – Portaria N° 29 de 13 de janeiro de 1998. E, RDC n° 135 de 05/02/2017.. Obs. 3: A diferença entre picolé e paleta está no tamanho do molde, sendo Paleta o nome em espanhol para picolés. 1 .1 Componentes dos gelados comestíveis 11 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 10 UNIVERSIDADE DO SORVETE ESTABILIZANTES Goma Guar (INS 412) Da família das galactomananas, é extraída de sementes e se dispersa e solubiliza a frio. Confere soluções viscosas, propriedades de corpo, textura e cremosidade aos gelados comestíveis. CMC (INS 466) Obtida através de modificações da celulose, se dispersa e solubiliza a frio. Reduz os cristais de gelo, promove corpo, textura macia e cremosa além de resistência a choques térmicos. Goma Tara (INS 417) Da família das galactomananas, é extraída de semente e se dispersa e solubiliza a frio. Possui propriedades similares a Goma Guar. Goma Xantana (INS 415) Produzida pela fermentação de um carboidrato, se dispersa e solubiliza a frio. Confere soluções pouco viscosas e controla o crescimento de cristais de gelo. Carragena (INS 407) Extraída de algas marinhas, se dispersa a frio e solubiliza a quente. A forma mais utilizada em gelados comestíveis é a kappa e sua principal função é proteger a caseína, prevenindo qualquer precipitação durante processamento. Goma Locusta/ Jatai/Alfarroba (INS 410) Da família das galactomananas, é extraída de semente e se dispersa a frio e solubiliza a quente. Confere soluções pouco viscosas, resistência a choques térmicos, uniformidade no derretimento e reduz os cristais de gelo. EMULSIFICANTE Mono e Diglicerideos (INS 471) Melhora a capacidade de batimento da calda aumentando a incorporação de ar, promove a fabricação de um sorvete seco, fácil de moldar e com corpo e textura mais suave além de melhorar a resistência a variação de temperatura e retardar o derretimento. AROMATIZANTES Natural Tem a função de conferir ou reforçar o sabor dos produtos. Os naturais são os obtidos exclusivamente a partir de matérias primas aromatizantes naturais. Podem ser pó ou líquidos. Idêntico ao natural Tem a função de conferir ou reforçar o sabor dos produtos. Os idênticos aos naturais são as substâncias que apresentam uma estrutura química idêntica às presentes nas referidas matérias-primas naturais. Podem ser pó ou líquidos. Artificial Tem a função de conferir ou reforçar o sabor dos produtos. Os artificiais são os compostos que ainda não foram identificados em matérias-primas naturais. Podem ser pó ou líquidos. ACIDULANTE Ácido Cítrico Confere acidez e intensifica o sabor nos gelados comestíveis, principalmentede frutas. É o principal acidulante usado em sorvetes e é encontrado em frutas como limão e laranja. Ácido Fumárico Confere acidez e intensifica o sabor nos gelados comestíveis, principalmente de frutas. É o segundo acidulante mais usado em sorvetes. CORANTES Natural Tem a função de conferir cor aos produtos ou reforçar ou encobrir cores indesejadas. Os naturais são aqueles obtidos de origem vegetal ou animal. Exemplo: carmim, vermelho de beterraba, cúrcuma, urucum, etc. Idêntico ao natural Tem a função de conferir cor aos produtos ou reforçar ou encobrir cores indesejadas. Os idênticos aos naturais são aqueles cuja estrutura química é semelhante ao princípio ativo do corante natural. Exemplo: Corante Caramelo. Artificial Tem a função de conferir cor aos produtos ou reforçar ou encobrir cores indesejadas. Os artificiais são os corantes não encontrados em produtos naturais. Exemplo: amaranto, ponceau, azul brilhante, azul indigotina, amarelo crepúsculo, amarelo tartrazina, etc. COMPLEMENTOS MESCLAS OU RECHEIOS Variegatos São produtos preparados com polpas, sucos e pedaços de frutas, prontos para serem aplicados como mesclas em gelados comestíveis. Pastas Chocolat Pastas cremosas produzidas a partir de cacau, pistaches, avelã, biscoitos, prontas para uso como mesclas ou recheios em gelados comestíveis. Selecta Top São produtos preparados com polpa de frutas, cacau, amendoim ou doce de leite, prontos para serem aplicados como recheios ou mesclas em gelados comestíveis e toda linha de confeitaria. Spreads Os Spreads specialitá possuem sabor e textura diferenciados, proporcionando fácil aplicabilidade em mesclas, recheios . São ideais para serem espalhados sobre o sorvete formando camadas perfeitas e com ótimo corte. COBERTURAS Esquimó Pasta pronta para ser utilizada para cobrir picolés tipo “esquimó” e cobrir sorvetes tipo “moreninha”, conferindo sabor, crocância e qualidade aos gelados comestíveis. Também é utilizado no preparo do sorvete tipo “flocos”. Taças São utilizadas para decorar taças de sorvetes com sabor e qualidade. 1312 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 2. BALANCEAMENTO DE FÓRMULAS 1. Para garantir bons resultados quanto a rendimento, cremosidade e estabilidade, os ingredientes devem ser adicionados em proporções corretas e relacionadas sempre umas com as outras. Estas relações e proporções corretas são chamadas de “Balanceamento de Receita ou Balanceamento de Fórmulas”. GORDURA % S.N.G. % AÇÚCAR % SÓLIDOS TOTAIS % 3% 14 - 15% 14 a 18% 31 - 36% 4% 12 - 14% 14 a 18% 30 - 36% 5% 11 - 13% 14 a 18% 30 - 36% 6% 11 - 13% 14 a 18% 31 - 37% 8% 10 - 12% 16 a 18% 34 - 38% 10% 10 - 11% 16 a 18% 36 - 39% 12% 9 - 10% 16 a 18% 37 - 40% 14% 8 - 9% 16 a 18% 38 - 41% 16% 7 - 8% 16 a 18% 39 - 42% 18% 6 - 7% 16 a 18% 40 - 43% 20% 5 - 6% 16 a 18% 41 - 44% São os teores mais utilizados em sorvetes • S.N.G. - São Sólidos Não Gordurosos, podendo ser de leite, ou sólidos não gordurosos provenientes de outros ingredientes. 2. A composição de um sorvete de leite deverá ter o balanceamento conforme teor de gordura. Veja tabela abaixo da composição aproximada de sorvetes de diferentes teores de gordura. INGREDIENTES SÓLIDOS DE GORDURA % S.N.G % SÓLIDOS DE AÇÚCARES % SÓLIDOS TOTAIS Água 0 0 0 0 Leite integral in natura 3 9 0 12 Leite desnatado in natura 1 8 0 9 Leite em pó integral 26 72 0 98 Leite em pó desnatado 1 97 0 98 Soro de leite em pó 1 97 0 98 Selecta cream sc 17 66 15 98 Selecta cream 26 62 10 98 Selecta cream livre trans 0,3 68 30 98,3 Base gelato água 24 21 53 98 Base gelato leite 20 55 23 98 Açúcar (sacarose) 0 0 100 100 Açúcar invertido 80°brix 0 0 80 80 Glicose/dextrose pó 0 0 100 100 Xarope de glicose DE 40 0 0 80 80 Gordura vegetal 100 0 0 100 Manteiga sem sal 83 1,5 0 84,5 Creme de leite (35% gordura) 35 6,0 0 41 Creme de leite (40% gordura) 40 5,4 0 45,4 Creme de leite (52% gordura) 52 4,5 0 56,5 Topping 28 50 20 98 Max cream 59,1 35,6 0 95 Composição aproximada de ingredientes para balanceamento de gelados comestíveis: 15 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 14 UNIVERSIDADE DO SORVETE INGREDIENTES QUANT. (g) GORDURAS S.N.G. AÇÚCAR SÓLIDOSTOTAIS Leite (3% gordura) 1.000g 30g 90g - 120g Leite em pó integral 100g 26g 72g - 98g Açúcar 180g - - 180g 180g Xarope de Glicose (DE 40) 70g - - 56g 56g Gordura 30g 30g - - 30g TOTAL 1.380g 86g 162g 236g 484g % 100% 6,20% 11,7% 17,1% 35% Para exemplificarmos como se efetua um balanceamento básico, partiremos da seguinte fórmula: Estabilizantes e Emulsificantes: apesar de serem indispensáveis na fabricação de sorvetes, não citamos propositadamente, pois os níveis de uso geralmente são muito baixos e não interferem significativamente no balanceamento. Deve-se observar rigorosamente as dosagens recomendadas pelo fabricante para cada tipo de emulsificante e estabilizante. 3. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE GELADOS COMESTÍVEIS Preparação da mistura Preparação da mistura incluindo estabilizante/emulsificante Homogeneização Pasteurização 70°C a 80°CPasteurização 70°C a 80°C Homogeneização Resfriamento a ≤ 4°C Adição de cobertura e polpas para mescla Envase Armazenamento e congelamento ≤ -18°C Distribuição Distribuição Armazenamento para servir (freezer) ≤ -12 °C Armazenamento para servir (freezer) ≤ -12°C Maturação mínima de 4 horas Resfriamento a ≤ 4°C Maturação mínima de 4 horas Saborização e adição de emulsificante Saborização Batimento e congelamento Incorporação de coberturas, polpas e mesclas Batimento e congelamento PROCESSO DE FABRICAÇÃO MÁQUINA DESCONTÍNUA PROCESSO DE FABRICAÇÃO MÁQUINA CONTÍNUA / INDUSTRIAL Envase Armazenamento e congelamento ≤ -18°C 3.1 Fluxograma do processo de fabricação de sorvetes Por exemplo, para calcular o % total de sólidos de gordura, utilizando como exemplo os dados da tabela anterior, segue-se a seguinte equação: X (%total de sólidos de gordura) = 100%xQuantidade total de gordura = 100x86 = 8600 = X (%total de sólidos de gordura) = 6,2% Quantidade total da calda 1380 1380 Ou seja, multiplicamos o total da gordura, 86g por 100% = 8.600 e dividimos este número pelo peso total da fórmula que é 1.380g. O resultado será de 6,2% de gordura no sorvete. Quando a fórmula não estiver balanceada, poderá ocasionar defeitos no sorvete quanto à textura e corpo e precipitar o derretimento. DICA: além dos ingredientes normalmente utilizados na formulação, podemos utilizar outros componentes lácteos conforme citados na tabela anterior como: creme de leite, manteiga, entre outros. Estes elevam o teor de gordura. Receitas com maior teor de gordura são utilizadas em climas mais frios, pois minimizam a sensação de gelado na massa do sorvete. No entanto, deve-se tomar cuidado para que estes não interfiram no sabor do produto final e respeitar o balanceamento dos demais componentes. 1716 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 1. 2. 3.2 Processo de fabricação de sorvetes e picolés Inserir os ingredientes líquidos (água ou leite) no equipamento de mistura e iniciar o aquecimento. * Para evitar formação de grumos, recomenda-se fazer uma mistura prévia dos estabilizantes com açúcar, antes de colocá-los no misturador. Após alcançar temperatura de 40°C, colocar os pós, como emulsificante e estabilizantes*, Selecta Cream Livre Trans, Max Cream, leite em pó, açúcar, Topping, glicose e gordura. Com o aquecimento, as matérias- primas serão dissolvidas de forma homogênea. Parte ácida não poderá ser incluída nesta fase. 1. Para garantir a qualidade do produto final e atender a legislação para gelados comestíveis, a pasteurização é obrigatória para sorvetes e picolés à base de leite. É um processo térmico que elimina possíveis microrganismos patogênicos. Para ser eficiente, é necessário que a calda seja aquecida a temperatura de 80°C por 25 segundosem processos contínuos ou no processo por batelada, aquecida a temperatura de 70C° por 30 minutos. Pode haver outras combinações de tempo e temperatura inferiores desde que o tratamento térmico seja comprovado pela ausência de fosfatase. Além disso, para garantir um produto seguro, é importante que todo o processo atenda às BPFs (Boas Práticas de Fabricação). 2. Simultaneamente, ocorre a homogeneização, muito importante para a qualidade da emulsão do sorvetes/ calda. Os equipamentos são compostos de pistões que comprimem as partículas da gordura, que juntamente com os emulsificantes tornam a calda uniforme, lisa, evitando a separação dos glóbulos de gordura durante a maturação ou congelamento do sorvete. Neste processo utiliza-se bombas/pistões de alta pressão e a pressão adequada depende de temperatura, equipamento e tipo e teor de gordura, podendo variar: 1° Estágio: 150-200kgf/cm2: alto impacto. 2° Estágio: 30-40kgf/cm2: descompressão. A temperatura da calda para homogeneização deve estar acima de 70°C. 3. Imediatamente após a pasteurização e homogeneização, a calda deve ser resfriada à temperatura igual ou inferior a 4°C, evitando assim o desenvolvimento de microrganismos e equilibrando a viscosidade da calda. Obs.: Sorvetes e picolés à base de água não necessitam de pasteurização, porém, devem atender aos padrões microbiológicos estabelecidos em legislação específica e as Boas Práticas de Fabricação. 3.2.1 Preparo da mistura 3.2.2 Pasteurização, homogeneização e resfriamento da calda 1918 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 1. Na temperatura de 4°C ou inferior acontece a maturação, que é quando a calda fica descansando em agitação lenta e constante, no mínimo, por 4 horas para ser eficiente. Quanto maior o teor de gordura, maior deve ser o tempo de maturação, podendo ficar neste estágio até, no máximo, 24 horas. 2. Durante este período, acontecem mudanças físicas primordiais para obtenção de um ótimo produto final: • Hidratação das proteínas do leite. • Aumento da viscosidade, pois os estabilizantes absorvem a água livre ainda existente na mistura. • Cristalização da gordura. 3. Após esta etapa, é completada a adição dos ingredientes saborizantes, como as pastas concentradas, Algemix, Selecta Especial, Tropical ou líquidos, polpas, entre outros. 4. Caso seja utilizado emulsificante em pasta, como Emustab, Emustab DR ou Emulsificantes Selecta, deve ser acrescentado à calda após a maturação e antes da produção de sorvete. Esta é a etapa mais importante do processo de fabricação de sorvetes, onde se obtém o rendimento/ overrun, que vai definir a qualidade do sorvete em textura, sabor e a lucratividade. Na medida em que a calda vai congelando, incorpora-se o ar até obtenção do rendimento desejado (ver overrun). O processo de congelamento divide-se em duas partes: 1. Congelamento na própria máquina produtora de sorvete. 2. Congelamento e endurecimento em câmara fria ou freezer. Dependendo do equipamento, a performance do produto e rendimento podem oscilar: Equipamento Descontínuo – realizado em bateladas entre 10 e 20 litros, podendo obter uma média de 70% de overrun. Neste equipamento, o tempo, para cada batelada é de aproximadamente 7 minutos, chegando a uma temperatura de -4C°. Equipamento Contínuo – a produção é realizada sem pausas, ou seja, de forma contínua, onde a performance de overrun pode chegar a 120%, sendo o ideal máx. 100%. O tempo de congelamento médio é de 24 segundos, numa temperatura de -5°C a -6°C. Quando o sorvete adquire uma consistência “pastosa/cremosa”, é retirado da produtora. O sorvete sai desta fase com 40% a 50% da água congelada. Neste momento, podem ser acrescentadas Coberturas para Taças Selecta, Esquimó, Pastas Chocolat, Variegatos, Preparados de frutas como Selecta Top, contribuindo na saborização e visual, proporcionando alto valor agregado com sorvetes mesclados, de flocos ou coberturas diferenciadas. Caso não se tenha incorporadora automática, este processo pode ser feito de forma manual. O congelamento final do sorvete ocorre em camaras frias ou frezzer. 3.2.3 Maturação 3.2.4 Congelamento e batimento 21 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 20 UNIVERSIDADE DO SORVETE 3.2.4.1 Overrun Durante o processo de congelamento, há incorporação de ar na calda do sorvete, aumentando o volume da calda inicial. A incorporação do ar pode ocorrer pelo simples batimento ou através da injeção de ar. Este aumento do volume é chamado de overrun (rendimento) e o controle do overrun é primordial no cálculo dos custos do sorvete. Por legislação, o sorvete deve ter uma densidade aparente mínima de 475g/L, ou seja, para um volume de 1 litro, o sorvete deve pesar no mínimo 475g. Um sorvete com muito ar tem consistência de espuma e, com pouco ar, a massa é pesada. Um alto conteúdo de sólidos normalmente justifica o maior overrun. Overrun Básico (%) = Peso da calda – Peso do sorvete Peso do sorvete x 100 Existem duas maneiras de calcular o overrun: 1. Overrun básico (%): Este overrun é calculado com base no peso da calda e do sorvete para um determinado volume. Por exemplo, para um volume de 1 litro: pesa-se a calda líquida, obtendo assim o peso da calda para 1 litro. E pesa-se da mesma maneira o sorvete pronto, obtendo assim o peso do sorvete pronto para 1 litro. Overrun ideal 2. Overrun absoluto (%): Este overrun é calculado com base no volume da calda e do sorvete. Volume final do sorvete – Volume inicial de calda Volume inicial de calda x 100 Overrun Absoluto % = TIPO DE SORVETE % Overrun Sorvete tradicional (equipamento contínuo) 80 a 120% Sorvete tradicional (equipamento descontínuo) 50 a 80% Sorvete Tipo Soft (expresso) 30 a 50% Sorvete Super Premium ou tipo Gelato 10 a 40% COMO CONSEGUIR UMA INCORPORAÇÃO DE AR IDEAL? • Adquirindo emulsificantes e estabilizantes de qualidade. • Balanceando a calda corretamente. • Utilizando a calda com temperatura correta (3°C a 5°C). • Equipamento adequado Ainda na saída da produtora é feito o envase de acordo com a embalagem vendida: potes de diversos tamanhos, cones, caixas, entre outros. Caso se tenha uma extrusora, a massa segue automaticamente para o equipamento que estará realizando todo processo de envase, incorporação de coberturas ou recheios e embalamento. Após estar na embalagem, o produto deve seguir para o congelamento/ endurecimento total, em freezers ou câmara fria, numa temperatura igual ou inferior a -18°C, ideal entre -25°C e -18°C . Caso ficar em temperatura ainda mais baixa, pode influenciar na textura do produto. As condições de transporte devem manter a integridade e qualidade do produto final, sendo permitida temperatura igual ou inferior a -12°C. A temperatura do freezer do sorvete/picolés para servir deve ser sempre superior à temperatura do armazenamento e entre -12°C e -15°C, caso contrário a massa estará muito endurecida. O sorvete expresso é servido a aproximadamente -4°C e diretamente da produtora. Este tipo de sorvete não pode ser armazenado em freezer ou câmaras, seu consumo deve ser imediato à produção. Nos equipamentos de venda ambulante, sem unidade de refrigeração (Ex. carrinhos de picolés), é permitido temperatura igual ou inferior a -5°C no produto final. 3.2.5 Envase e armazenamento 3.2.6 Distribuição e armazenagem para servir 2322 UNIVERSIDADE DO SORVETE MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 1. Pasteurizador/Resfriamento Mistura dos ingredientes da calda base e aquecimento a 80°C. Troca de calor baixando a temperatura da calda base para ≤ 4°C. 4. Congelamento Congelamento de calda base em equipamentos específicos para o tipo de gelado comestível (sorvete, picolé, etc). 2. Maturação Mantém a calda base em suave e constante agitação à temperatura ≤ 4°C. Mínimo de 4h, podendo ficar até 24h. 3. Saborização Adiciona-se à calda base polpas, sucos, corantes, ácidos,aromas/saborizantes e emulsificantes. Dependendo do ingrediente a ser adicionado, pode ser necessário bater em liquidificador com a calda. 3.3 Sistema de produção de sorvetes e picolés 3.3.1 Produção de calda base processo descontínuo (batelada) Produção de sorvete processo descontínuo (batelada) • Para produções de até 20 litros de sorvete por batelada; • Sorvete sai com temperatura de aproximadamente -4°C e com 35% a 40% de água congelada; • Overrun ideal: entre 50% a 80%. Produção de picolé moldado processo descontínuo (batelada) Formas: A calda já saborizada é despejada em formas vazias e os palitos são inseridos no interior de cada forma através de um extrator. Produtora de picolés As formas são imersas em álcool à -25°C para seu congelamento. Desenformador Após congelamento dos picolés, as formas passam por água quente para que os picolés soltem da forma e sejam depois embalados. 25 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 24 UNIVERSIDADE DO SORVETE 3.3.2 Produção de calda base processo contínuo 1. Pasteurização Mistura dos ingredientes da calda base e aquecimento a 80°C. 2. Homogeneização Reduz as partículas, principalmente gordura, de 10micras para 2micras. 3. Resfriamento Troca de calor, baixando a temperatura da calda base para ≤4°C. 4. Maturação Mantém a calda base em suave e constante agitação à temperatura ≤4°C. Mínimo de 4h, podendo ficar até 24h. 5. Saborizante Adiciona-se à calda base polpas, sucos, corantes, ácidos, aromas/saborizantes. 6. Congelamento Congelamento de calda base em equipamentos específicos para o tipo de gelado comestível desejado (sorvete, picolé, sorvete extrusado, etc.) Produção de picolé moldado processo contínuo A calda já saborizada é injetada em formas imersas num banho de álcool a -25°C e os palitos são inseridos automaticamente no interior de cada forma. Após congelamento dos picolés, as formas passam por água quente e os picolés são extraídos, depositados numa esteira e embalados em seguida. Produção de sorvete processo contínuo • Para produções contínuas acima de 100L de sorvete por hora; • Sorvete sai com temperatura entre -5°C a -7°C e com 50% de água congelada; • Overrun ideal: até 110% 27 MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 26 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: 4.1 RECEITAS DE CALDAS BASES PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS BASE LEITE 4.1.1 Sorvete e picolé baixo teor de gordura e livre de gordura trans A. Leite Integral + Selecta Cream Livre Trans • 1000g de leite integral • 130g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. B. Água + leite em pó integral + Selecta Cream Livre Trans • 883g de água • 117g de leite em pó integral • 130g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada) 4. RECEITAS Balanceamento: Sólidos de Açúcares 18,3% Sólidos de Gorduras 2,4% Sólidos SNG 13,9% Sólidos Totais 34,6% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 17,6% Sólidos de Gorduras 3,5% Sólidos SNG 12,7% Sólidos Totais 33,9% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 17,3% Sólidos de Gorduras 6,1% Sólidos SNG 11,8% Sólidos Totais 35% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 17,3% Sólidos de Gorduras 6,1% Sólidos SNG 11,4% Sólidos Totais 34,7% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 18,3% Sólidos de Gorduras 2,4% Sólidos SNG 13,4% Sólidos Totais 34,2% LIVRE DE GORDURA TRANS A. Leite + Selecta Cream Livre Trans + Max Cream • 1000g de leite integral • 90g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 25g de Max Cream • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. A. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + gordura vegetal • 1000g de leite integral • 90g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 50g de gordura vegetal • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. B. Água + Leite em pó integral + Selecta Cream Livre Trans + gordura vegetal • 883g de água • 117g de leite em pó integral • 90g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 50g de gordura vegetal • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. 4.1.2 Sorvete e picolé baixo teor de gordura 4.1.3 Sorvete e picolé tradicional com 6% de gordura LIVRE DE GORDURA TRANS 2928 UNIVERSIDADE DO SORVETE MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS C. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + creme de leite fresco (35% de gordura) • 1000g de leite integral • 100g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 165g de creme de leite fresco (35% de gordura) • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. A. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + gordura vegetal • 1000g de leite integral • 80g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 80g de gordura vegetal • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. B. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + creme de leite fresco (35% de gordura) • 1000g de leite integral • 100g de Selecta Cream Livre Trans • 175g de açúcar • 60g de glicose • 285g de creme de leite fresco (35% de gordura) • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. C. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + gordura vegetal + Max Cream • 1000g de leite integral • 80g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 65g de gordura vegetal • 30g de Max Cream • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. 4.1.4 Sorvete e picolé tradicional com 8% de gordura Balanceamento: Sólidos de Açúcares 16,1% Sólidos de Gorduras 6,0% Sólidos SNG 11,9% Sólidos Totais 34,0% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 17,1% Sólidos de Gorduras 6,2% Sólidos SNG 12,4% Sólidos Totais 35,8% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 16,8% Sólidos de Gorduras 8,1% Sólidos SNG 11,1% Sólidos Totais 36% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 16,2% Sólidos de Gorduras 8,1% Sólidos SNG 11,3% Sólidos Totais 35,5% Balanceamento: Sólidos de Açúcares 16,7% Sólidos de Gorduras 8,2% Sólidos SNG 11,8% Sólidos Totais 36,7% D. Leite integral + Selecta Cream Livre Trans + gordura vegetal + Max Cream • 1000g de leite integral • 90g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 35g de gordura vegetal • 30g de Max Cream • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Especial, Selecta Plus ou Pasta Concentrada. 3130 UNIVERSIDADE DO SORVETE MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS A. Sorvete e picolé de água • 1000g de água • 300g de Base Leve Zero Açúcar e Gordura • Saborizar com aromas ou concentrados líquidos B. Sorvetes e picolés à base de leite• 1000g de água • 130g de leite em pó desnatado • 300g de Base Leve Zero Açúcar e Gordura • Saborizar com aromas ou concentrados líquidos A. Sorvete com Creme de Leite • 1000g de leite integral • 800g de creme de leite (35%) • 260g de Sacarose • 110g de Glicose em pó • 140g de leite em pó integral • 60g de Max Cream • 10g de Aqua 5 • 10g de Emustab A. Sorvetes e picolés base água ou leite sem lactose • 1000g de água ou leite sem lactose • 200g de Base Leve Zero Lactose • 160g de açúcar • 50g de glicose • 80g de gordura vegetal • Saborizar com Algemix ou Selecta Especial ou Selecta Plus ou Pasta Concentrada, que não possuírem lactose ou derivados de leite em sua composição. 4.2 RECEITAS DE CALDAS BASES PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS BASE ÁGUA 4.4 RECEITAS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS SEM ADIÇÃO DE AÇÚCAR E SEM GORDURA 4.3 RECEITAS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS PREMIUM, COM 16% DE GORDURA 4.5 RECEITAS PARA FABRICAÇÃO DE SORVETES E PICOLÉS SEM LACTOSE 4.6 COMPOSTO LÁCTEO Seguir RDC n° 54, 12/11/2012 B. Sorvetes com Gordura Vegetal • 1000g de leite integral • 150g de gordura vegetal • 180g de Sacarose • 60g de Glicose em pó • 100g de leite em pó integral • 80 g de Max Cream • 5g de Aqua 5 • 5g de Emustab C. Sorvetes com Base Gelato Latte • 1000g de água • 1110g de creme de leite (35%) • 250g de Base Gelato Latte • 450g de Sacarose • 140g de leite em pó integral A. Sorvete e picolé de água com polpa de frutas • 700g de água • 300g de polpa de fruta • 200g de açúcar • 80g de glicose • 30g de Selecta Cream Livre Trans (opcional) • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Reforçar sabor da fruta com Algemix, Selecta Plus, Selecta Tropical ou Pasta Concentrada. B. Sorvete e picolé de água com selecta cream livre trans • 1000g de água • 200g de açúcar • 80 g de glicose • 50g de Selecta Cream Livre Trans • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Plus, Selecta Tropical ou Pasta Concentrada. C. Sorvete e picolé de água • 1000g de água • 220g de açúcar • 80g de glicose • 10g de Super Liga Neutra ou 3g de Liga Neutra Extra Industrial ou 5g de Aqua 5 • 10g de Emustab (apenas para sorvete) • Saborizar com Algemix, Selecta Plus, Selecta Tropica ou Pasta Concentrada. D. Sorvete à base de água/sorbet • 1000ml de água • 250g de açúcar • 100g de Base Gelato Acqua • Saborizar com Pasta Concentrada Specialitá. A. • 1 litro de água • 140g de leite em pó integral • 50g Selecta Lac • 50g de Selecta Cream Livre Trans • 150g de açúcar • 60g de glicose • 30g de Max Cream • 25g de gordura • 4g de Aqua5 • 10g de Emustab B. Como enriquecedor • 1 litro de leite • 100g de Selecta Lac • 180g de açúcar • 55g de glicose • 50g de gordura • 30g de Max Cream • 10g de Laqua10 Observações: • Você pode substituir o Emustab e a Super Liga Neutra pelo Laqua 10. • Você pode substituir o leite integral pelo Selecta Lac totalmente ou parcialmente como enriquecedor. 33 ANOTAÇÕES: MÓDULO 2 - ASPECTOS LEGAIS 32 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: LEGAIS REGULAMENTO TÉCNICO PARA GELADOS COMESTÍVEIS E PREPARADOS PARA GELADOS COMESTÍVEIS Fixa a identidade e as características mínimas de qualidade a que devem obedecer os Gelados Comestíveis e os Preparados para Gelados Comestíveis. REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE “ATRIBUIÇÃO DE ADITIVOS E SEUS LIMITES MÁXIMOS PARA A CATEGORIA DE ALIMENTOS 3: GELADOS COMESTÍVEIS” Estabelece quais são os aditivos permitidos, suas funções e seus limites máximos para Gelados Comestíveis. 1.1 RDC nº. 266, de 22 de setembro de 2005 1.2 RDC nº. 3, de 15 de janeiro de 2007 1. LEGISLAÇÃO VIGENTE PARA GELADOS COMESTÍVEIS DEFINIÇÃO Gelados Comestíveis: são os produtos congelados obtidos a partir de uma emulsão de gorduras e proteínas; ou de uma mistura de água e açúcar(es). Podem ser adicionados de outro(s) ingrediente(s) desde que não descaracterize(m) o produto. REQUISITOS ESPECÍFICOS Gelados Comestíveis: densidade aparente mínima de 475 g/litro. EM PR EEN DEDOR D O S O R V ET E 35 ANOTAÇÕES: MÓDULO 2 - ASPECTOS LEGAIS 34 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: ESTABELECE REQUISITOS DE BPF PARA: • Matérias-primas, Ingredientes, Embalagens e Utensílios; • Preparo da Mistura, Homogeneização, Pasteurização, Resfriamento e Maturação, Batimento e Congelamento, Acondicionamento, Rotulagem, Armazenamento e Controle de Qualidade do Produto Final; • Transporte do Produto Final e Exposição à Venda; • Responsável pelo Processamento, Documentação e Registro. REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS INDUSTRIALIZADORES DE GELADOS COMESTÍVEIS Estabelece procedimentos de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos industrializadores de Gelados Comestíveis a fim de garantir as condições higiênico sanitárias do produto final. 1.3 RDC nº 267, de 25 de setembro de 2003 2.1 Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997 2.2 RDC nº 2 75, de 21 de outubro de 2002 REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS APLICADOS AOS ESTABELECIMENTOS PRODUTORES/ INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS E A LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS PRODUTORES/ INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS Estabelece Procedimentos Operacionais Padronizados que contribuam para a garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento/industrialização de alimentos, complementando as Boas Práticas de Fabricação. REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE “CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS E DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA ESTABELECIMENTOS PRODUTORES INDUSTRIALIZADORES DE ALIMENTOS” Estabelece os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos/fabricados para o consumo humano. 2.LEGISLAÇÕES COMPLEMENTARES REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE OS PADRÕES MICROBIOLÓGICOS PARA ALIMENTOS Estabelece os Padrões Microbiológicos Sanitários para Alimentos e determina os critérios para a Conclusão e Interpretação dos Resultados das Análises Microbiológicas de Alimentos. Os padrões microbiológicos para gelados comestíveis são elaborados no grupo de alimentos 21. 2.3 RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001 A responsabilidade pelo processamento deve ser exercida por funcionário devidamente capacitado com curso de carga horária mínima de 40 horas, abordando os seguintes temas: a) Microbiologia de Alimentos; b) Boas Práticas de Fabricação; c) Processamento Tecnológico de Gelados Comestíveis; d) Pasteurização de Gelados Comestíveis e) Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle-APPCC. Os estabelecimentos industrializadores devem dispor de certificado de capacitação do responsável pelo processamento, devidamente datado, contendo a carga horária e conteúdo programático do curso. DEFINE: • Gelados Comestíveis • Manual de Boas Práticas de Fabricação • Procedimento Operacional Padronizado-POP • Higienização • Contaminantes • Medida de Controle • Registro 37 ANOTAÇÕES: MÓDULO 1 - ASPECTOS TÉCNICOS 36 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS O Regulamento Técnico se aplica à rotulagem de todo o alimento que seja comercializado, qualquer que seja sua origem, embalado na ausência do cliente, e pronto para oferta ao consumidor. A rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações: • Denominação de venda do alimento. • Lista de ingredientes. • Conteúdos líquidos. • Identificação da origem. • Nome ou razão social e endereço do importador, no caso de alimentos importados. • Identificação do lote. • Prazo de validade. • Instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário. 3. ROTULAGEM REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS EMBALADOS, TORNANDO OBRIGATÓRIAA ROTULAGEM NUTRICIONAL O Regulamento Técnico se aplica à rotulagem nutricional dos alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores. 3.1 RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002 3.2 RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 É obrigatório declarar a quantidade do valor energético e dos seguintes nutrientes: Optativamente, podem ser declarados as vitaminas e os minerais estabelecidos neste regulamento técnico, sempre e quando estiverem presentes em quantidade igual ou maior a 5% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) por porção indicada no rótulo. • Carboidratos; • Proteínas; • Gorduras totais; PRODUTO PORÇÃO MEDIDA CASEIRA Sorvetes de Massa 60g ou 130ml 1 bola Sorvetes Individuais 60g ou 130ml x unidades REGULAMENTO TÉCNICO DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL A porção e a medida caseira correspondente devem ser utilizadas para a declaração de valor energético e nutrientes, em função do alimento ou grupo de alimentos. Para gelados comestíveis são estabelecidas as seguintes porções e medidas caseiras: 3.3 RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003 • Gorduras saturadas; • Gorduras trans; • Fibra alimentar; • Sódio. 3938 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: ANOTAÇÕES: MÓDULO 2 - ASPECTOS LEGAIS PROCEDIMENTOS PARA A INDICAÇÃO DO USO DE AROMA NA ROTULAGEM DE ALIMENTOS Informação Nutricional Complementar (INC) é qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um alimento possui propriedades nutricionais particulares em relação ao seu valor energético e/ou ao seu conteúdo de proteínas, gorduras, carboidratos e fibra alimentar, assim como ao seu conteúdo de vitaminas e minerais. A declaração da INC é opcional para os alimentos. A RDC estabelece os termos para declaração de INC como “baixo”, “não contém”, “alto conteúdo”, “fonte”, “muito baixo”, “light”, “reduzido” e “aumentado”, bem como as condições para declaração destas propriedades nutricionais. REGULAMENTO TÉCNICO METROLÓGICO Estabelece a forma de expressar a indicação quantitativa do conteúdo líquido dos produtos pré-medidos. REGULAMENTO TÉCNICO METROLÓGICO Dispõe que os sorvetes que se comercializem como pré-medidos deverão indicar o conteúdo líquido em unidades legais de massa. Adicionalmente, poderão indicar o conteúdo líquido em unidade de volume, com caracteres de igual ou inferior destaque e tamanho que o da indicação em unidades de massa. 3.6 Portaria Inmetro nº 077, de 06 de março de 2007 3.4 RDC nº 54, de 12 de novembro de 2012 3.5 Portaria Inmetro nº 157, de 19 de agosto de 2002 3.7 RDC n° 26, de 02 de julho de 2015 Altera a portaria n°29 de 13/01/1998 no que se trata de alimentos com restrição à lactose. Traz os requisitos para classificar um alimento como “isento de lactose” ou como “baixo teor de lactose”. Estabelece os requisitos para declaração obrigatória da presença de lactose nos rótulos dos alimentos. 3.9 RDC n°135 de 08/02/2017 3.10 RDC n° 136 de 08/02/2017 Regulamento técnico referente a alimentos para fins especiais, como Diet e sem lactose. 3.8 Portaria n° 29 de 13/01/1998 Dispõe sobre os requisitos para rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares como trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas, Crustáceos, ovos, peixes, amendoim, soja, leite, amêndoa, avelãs, castanha-de-caju, castanha- do-brasil ou castanha-do-pará, macadâmias, nozes, pecãs, pistaches, pinoli, castanhas e látex natural. A utilização da declaração do Alergênico deve ser baseada em um Programa de Controle de Alergênicos que identifique e controle os principais alimentos que causam alergias alimentares e que previna a contaminação cruzada com alérgenos alimentares em qualquer estágio do seu processo de fabricação, desde a produção primária até a embalagem e comércio. Os alimentos que contenham ou sejam derivados dos alimentos listados acima devem trazer a declaração, como exemplo: “Alérgicos: Contém ...”, “Alérgicos: Contém derivados de ...” ou “Alérgicos: Contém ...” e “derivados de ...”. Nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada dos alimentos por alérgenos alimentares, deve constar no rótulo a declaração “Alérgicos: Pode conter ...”. 41 ANOTAÇÕES: MÓDULO 2 - ASPECTOS LEGAIS 40 UNIVERSIDADE DO SORVETE 3.11 INFORME TÉCNICO N°26/2007 Os artigos 14, 15, 16 e 17 do Decreto- Lei nº. 986/69 determinam a obrigatoriedade da indicação do uso de aroma na rotulagem dos alimentos que utilizem estas substâncias. Este Decreto prevê a indicação de aromas naturais e artificiais. A Resolução RDC nº. 2 de 15 de janeiro de 2007, que aprova o Regulamento Técnico sobre Aditivos Aromatizantes, classifica os aromas em duas categorias: os naturais e os sintéticos, cujas definições encontram-se a seguir. Os aromas naturais “são obtidos exclusivamente por métodos físicos, microbiológicos ou enzimáticos, a partir de matérias-primas aromatizantes naturais”, as quais são “produtos de origem animal ou vegetal aceitáveis para consumo humano, que contenham substâncias odoríferas e ou sápidas, seja em seu estado natural ou após um tratamento adequado, como: Torrefação, cocção, fermentação, enriquecimento, tratamento enzimático ou outros”. Os aromas sintéticos, “são compostos quimicamente definidos obtidos por processos químicos”, compreendendo: os aromatizantes idênticos aos naturais e os aromatizantes artificiais. Os aromas idênticos aos naturais “são as substâncias quimicamente definidas obtidas por síntese e aquelas isoladas por processos químicos a partir de matérias- primas de origem animal, vegetal ou microbiana que apresentam uma estrutura química idêntica às substâncias presentes nas referidas matérias-primas naturais (processadas ou não)”. Os aromas artificiais “são os compostos químicos obtidos por síntese, que ainda não tenham sido identificados em produtos de origem animal, vegetal ou microbiana, utilizados em seu estado primário ou preparados para o consumo humano”. 4.1 Definição do tipo de empresa 4.1.1 Empresário (Individual) 4.1.3 Sociedade simples limitada 4. LEGALIZAÇÃO/REGISTRO DA EMPRESA É constituída por duas ou mais pessoas em atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas. 4.1.2 Sociedade empresária limitada O primeiro passo para abrir uma empresa é pesquisar e entender o mercado, planejar o negócio e verificar a definição do tipo de empresa, junto a uma contabilidade. Neste tipo de forma jurídica, o único responsável pelos atos da mesma será o titular. A empresa que optar por ser um empreendedor individual (MEI) não pode admitir sócios e nem transferir a empresa para outra pessoa jurídica, somente seus estoques, máquinas, etc. Nesta modalidade jurídica, a empresa é constituída por dois ou mais sócios em atividades comerciais ou industriais. Cada sócio terá mais ou menos quotas, porém, todos respondem pela empresa. PROCEDIMENTOS PARA A INDICAÇÃO DO USO DE AROMA NA ROTULAGEM DE ALIMENTOS EM PR EEN DEDOR D O S O R V ET E Para ver as legislações na íntegra consulte o site de cada orgão regulador (ANVISA, MAPA, INMETRO, ETC) 42 UNIVERSIDADE DO SORVETE ANOTAÇÕES: Mais informações sobre a abertura de empresa consulte o Portal Sebrae: www.sebrae.com.br EM PR EEN DEDOR D O S O R V ET E 43 44 UNIVERSIDADE DO SORVETE 45 46 UNIVERSIDADE DO SORVETE 47 /AmoFazerSorvete www.SelectaSorvetes.com
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