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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO – UNIFACEMA BACHAREL EM ODONTOLOGIA DISCIPLINA: ESCULTURA DENTAL E OCLUSÃO PROFESSORA: MORGANA ALMEIDA ENCERAMENTO REGRESSIVO E ENCERAMENTO PROGRESSIVO Adriana da silva do carmo Antônio Marcos Evaristo da Silva Gustavo José Silva de Alencar Souza Jéssica Adriane de Sousa Almeida Katarina Julião do Nascimento CAXIAS-MA 2020 ENCERAMENTO REGRESSIVO COM AUXÍLIO DE MÉTODO GEOMÉTRICO CANINO SUPERIOR O encerramento regressivo é desenvolvido por meio de blocos prismáticos de cera, possibilitando a visualização completa da anatomia dentária tridimensionalmente. O canino superior é um dente volumoso, portanto deve-se ter cuidado na fase geométrica da escultura para que o dente não perca suas dimensões. MATERIAIS E INSTRUMENTAIS · Papel milimetrado; · Lápis, borracha e régua; · Tesoura; · Blocos de cera para escultura; · Estilete; · Sonda exploradora; · Espátula Lecron; · Esculpidor Hollemback 3S; · Silhuetas de uma vista proximal e vestibular para cada dente; · Talco para avivar desenhos na superfície da cera; · Escova de dentes macia (para acabamento inicial da escultura); · Plástico para bancada; PROCEDIMENTOS PRÁTICOS 1- Utilizando a tabela de dimensões médias dos dentes, deve-se desenhar as faces vestibulares e proximal do dente em um papel milimetrado na dimensão do bloco de cera. 2- . 3- Identificar as faces do bloco de cera (V vestibular, L lingual ou P palatina, M mesial, D distal). Para definir o lado do dente (direito ou esquerdo) traçar com Lecron uma linha divisória horizontal correspondente á altura da coroa, outra linha vertical, dividindo o bloco ao meio, para centralizar a escultura. 4- Desenhar o contorno da vista mesial sobre o bloco. Se o molde for utilizado, levar a vista mesial em posição, fazendo com que a linha da divisão coroa-raiz do desenho coincida com aquela marcada previamente na cera e após utilizar o talco para marcar as linhas desenhadas. 5- Remover com o Lecron o excesso de cera até tangenciar o contorno da vista mesial tomando cuidado para não tocá-lo. 6- Desenhar o contorno da vista vestibular. Deixar o molde na posição fazendo superpor-se as linhas divisórias existentes na silhueta do bloco. Ter cuidado para não encostar o desenho sobre a superfície encurvada do corte para evitar distorções. 7- Com o recorte finalizado, recoloque os moldes para verificar a precisão dos mesmos. Nesta etapa, a dimensão MD da face vestibular é a mesma da face palatina ou lingual e já dar para observar o aspecto do bloco após o recorte vestibular. 8- A demarcação das linhas de maior contorno inciso-apicais e as das bossas e a obtenção da região expulsiva 1 e obtenção da região retentiva 2. 9- E logo após a fase geométrica estará concluída e a escultura do canino concluída com o auxilio da escova no acabamento. • As linhas longitudinais são em núm ero de uma para cada face. • Se a opção for por um linha longitudinal. Durante o recorte expulsivo e retentivo, chegar com o recorte aqu ém do encontro de bossa com bossa e colo com c olo. TÉCNICA DE ENCERAMENTO PROGRESSIVO O enceramento progressivo é um exercício para a reconstrução da morfologia oclusal e/ou incisal dos dentes por acréscimo gradual de cera em sequência ordenada, passo a passo, realizado sobre manequins articulados ou modelos de gesso montados em articulador semi-ajustável. MATERIAIS E INSTRUMENTAIS · Lápis · Lecron e Hollenback · Lamparina, álcool e fósforo · Ceras coloridas · Cera pegajosa · Talco e pincel · Escova macia · Gotejador PROCEDIMENTOS PRÁTICOS 1- Com um lápis, dividir as faces vestibular e palatina em terços cervical, vestibular/palatina e oclusal. Traçar com lápis uma linha da ponta de cúspide de cada elemento até a cervical. 2- Desgastar a face oclusal com a peça de mão e fresa. Após o desgaste trazer a linha vertical demarcada na vestibular e na lingual para dentro da superfície desgastada marcando um ponto a 2mm da borda, este ponto será o local onde os cones serão levantados. Antes de iniciar o levantamento dos cones é necessário aplicar uma fina camada de cera pegajosa sobre toda a superfície que foi desgastada para evitar que se soltem. 3- O levantamento dos cones é feito com instrumento PKT 1 ou 2 (gotejador), procurando apoio nos dentes próximos. O gotejador é aquecido na chama da lamparina e colocado em contato a cera tornando-a líquida e em seguida gotejada no ponto demarcado e direcionado ao seu contato oclusal. 4- São feitos movimentos de lateralidade e protrusão para verificar a presença de contatos prematuros e interferências. Perímetro oclusal consiste na colocação das arestas longitudinais. É iniciada pela ponta do cone em direção as proximais, reconstituindo as cristas marginais e o contato proximal. Avalia-se o conjunto cone-aresta em látero-protrusão. 5- Confecção da aresta transversal deposita -se cera nas pontas de cúspide ao sulco principal. Nos dentes que apresentam ponte de esmalte as arestas se ligam e são mais elevadas. 6- A confecção das vertentes lisas das cúspides é feita depositando cera na vestibular do cone. marcação das arestas longitudinais. Marcação de ponto de contato 7- Confecção da vertente triturante deposita -se cera na face oclusal do cone. As bases dessas vertentes se encontram, deixando delimitado o sulco principal m ésio-distal. 8- Faz-se o preenchimento dos espaços oclusais com adição de cera e acabamento das fossas. Sempre verificando se há excessos, se houver, deve ser removido com PKT 4. Ao término desta etapa consegue-se uma superfície oclusal com cúspides e fossas harmoniosamente relacionadas de acordo com a dinâmica do sistema mastigatório. CONSIDERAÇÕES FINAIS Verificar as características finais do enceramento: •As pontas de cúspide são os pontos mais altos; •As pontas de cúspide funcionais são projetadas para o seu contato com dente antagonista; •As cúspides palatinas são menores que as vestibulares; •Todas as estruturas posteriores devem desocluir nos movimentos exclusivos da mandíbula • Os contatos cêntricos devem estar sempre em ambos os lados do arco dentário. A seqüência de cortes é basicamente a mesma do Incisivo Central Superior. MMm