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Parasitoses Intestinais

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PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 1	
PARASITOSES INTESTINAIS 
INTRODUÇÃO 
© “A diarreia do viajante chega à sua mercearia local” 
© Parasitas à eliminados de forma intermitente, porém quando identificamos em PF 91% das vezes é no 
primeiro exame 
ó Exame parasitológico de fezes sensibilidade BAIXA!!! (em torno de 30%) à de cada 10 pessoas 
que tem verminose, o parasitológico de fezes será positivo em apenas 3. 
ó 91% dos PF de pessoas com parasitoses serão positivos no 1º exame (não tem muita diferença 
pedir 3 amostras de fezes)! 
ó Os antiparasitários atualmente são de grande espectro, por isso, ficar insistindo no parasitológico de 
fezes para descobrir o agente e tratar o paciente, é ilógico. 
© Pensar em diarreia aguda com mais de 2 semanas à entrar com vermífugo 
© PCR para detecção simultânea de E. histolytica, G. lamblia e C. parvum 
ó Melhor sensibilidade que o parasitológico de fezes 
 
© Protozoários e helmintos: 
ó Protozoários à parasitas unicelulares, móveis e de vida livre 
ó Helmintos à organismos multicelulares grandes que podem ser vistos a olho nu 
 
PROTOZOÁRIOS 
Os protozoários patogênicos intestinais: Amebas, coccídios (Cryptosporidium, Cystoisospora e 
Cyclospora), ciliados (Balantidium coli) e flagelados (G. lamblia) 
Biópsia mostra EOSINÓFILO. 
TRANSMISSÃO: Sempre via fecal oral (falta de higiene) 
 
CICLO 
© Cisto: forma de resistência 
ó Excretado nas fezes, contém paredes protetoras e responsável pela transmissão do parasita) 
© Trofozoíto: 
ó Responsável pela patologia intestinal e manifestações clínicas). 
 
Trofozoíto – fica dentro do intestino responsável pela lesão/sintomas 
Cistos – forma resistente fica no meio ambiente 
 
AMEBÍASE: 
© E. hystolitica 
© 50 milhões de pessoas em todo o mundo e resulta em até 100.000 mortes a cada ano 
© Transmissão à ingestão do cisto de E. hystolitica por contaminação fecal 
© Maioria das infecções (>90%) permanece assintomática 
© Diarreia amebiana sem disenteria é a manifestação clínica mais comum 
© 15-33% das infecções são acompanhadas por disenteria amebiana ou colite amebiana 
ó Colite amebiana geralmente se manifesta com cólica abdominal, diarreia mucosa ou sanguinolenta, 
perda de peso e, raramente, febre 
 
As infecções assintomáticas devem ser tratadas em áreas não endêmicas por 2 razões: 
1. Existe risco de a doença se tornar invasiva (e levar a abcesso hepático, abcesso no SNC) 
2. A presença de cistos nas fezes é uma preocupação de saúde pública (pode contaminar outras pessoas) 
 
© Devemos tratar mesmo assintomático pois o paciente libera cistos 
 
NÃO FALOU 
Ameboma 
Massa inflamatória localizada que comumente envolve o ceco ou o cólon ascendente, resulta em sintomas obstrutivos que simulam carcinomas. 
 
Manifestação extra intestinal mais comum = abscesso hepático!! 
Tem risco de ruptura!! 
Punção desse abcesso à secreção achocolatada na análise – presença de amebas 
 
Amebíase extra-abdominal: 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 2	
Amebíase torácica (empiema, fístulas bronco-hepáticas ou extensão de um abscesso pleuropulmonar e pericardite aguda) é o tipo mais comum de 
amebíase extra-abdominal. 
Outras formas de amebíase extra-abdominal incluem amebíase cerebral e cutânea. 
Teste de detecção do antígeno fecal por ELISA tem sensibilidade e especificidade superiores ao PF e distingue E. histolytica e E. díspar e Entamoeba 
moshkovskii 
PCR é superior em sensibilidade em comparação com ELISA, porém é complexo e caro 
Testes sorológicos são menos sensíveis mas podem ser usados como um complemento importante no diagnóstico. 
Colonoscopia e a biópsia podem ser úteis no diagnóstico da amebíase intestinal. 
Colonoscopia è tipicamente mostra edema e granularidade difusos, que podem ser confundidos com colite ulcerativa. 
No contexto de presumível colite ulcerativa, a infecção por E. histolytica deve ser excluída antes do início da terapia com corticosteroides, uma vez que 
a terapia pode levar à hiperinfecção e ter conseqüências fatais. 
Amebíase crônica, pode haver envolvimento do ceco com preservação retal. 
Biópsia do cólon a partir de uma margem da úlcera proporciona um alto rendimento de trofozoítos eritrofagocíticos. 
 
Para doença intestinal ou extra intestinal sintomática (abcesso hepático amebiano): 
Metronidazol 750mg VO 3x/dia por 7 – 10 dias ou Tinidazol 800mg VO 3x/dia por 5 dias à PARA SINTOMÁTICOS E ASSINTOMÁTICOS COM E. 
HISTOLYTICA 
Embora 90% dos pacientes com colite amebiana respondam a nitroimidazóis, agentes luminais como paromomicina ou diloxanida devem ser 
adicionados para prevenir a recidiva (não tem no Brasil) 
 
BALANTIDÍASE: só falou a questão do porco 
© Balantidium coli (B. coli) 
© Infecção humana ocorre com contato próximo com porcos, higiene sanitária precária e em regiões 
tropicais ou subtropicais que favorecem a sobrevivência de cistos 
© Maioria é assintomática 
© Manifestações clínicas 
ó Diarreia intermitente, dor abdominal e perda de peso 
_____ (a partir daqui não falou) ____ 
© Diagnóstico 
ó Exame das fezes para trofozoítos (forma viva) cistos são raramente observados 
 
© Colonoscopia na doença intestinal invasiva è necrose e ulceração que se assemelham a amebíase 
invasiva, disenteria bacteriana e doença inflamatória intestinal 
 
 
© Prevalência maior nos países em desenvolvimento (30 a 50%) do que nos países desenvolvidos (1,5 a 
10%) 
© Patogenicidade do Blastocystis spp. é controversa 
 
© Sintomas 
ó Diarreia aquosa aguda ou crônica, cólicas abdominais, inchaço, flatulência e fadiga 
 
Diagnóstico: 
PF com colorações permanentes (tricrômico). Em um paciente sintomático, solicitar pesquisa de outros parasitas 
(possibilidade de coinfecção). 
Se o paciente tem essa verminose, ele tem risco de ter outras!!! 
Sintomas da infecção por B. hominis são autolimitados, e a terapia para infecções sintomáticas deve ser retida até que outras 
causas de sintomas intestinais sejam descartadas. 
 
Indivíduos assintomáticos não precisam de tratamento 
Acredita-se que esse verme tenha relação com a síndrome do intestino irritável 
 
CRIPTOSPORIDIOSE:Cryptosporidium 
© Imunocompetentes à a infecção causa diarreia aquosa autolimitada, com duração de 2 semanas 
© Imunossuprimidos à potencialmente fatal, especialmente naqueles com a síndrome da imunodeficiência 
adquirida (AIDS) 
© A diarréia é aquosa, com uma freqüência de dez fezes por dia, e é acompanhada por dor abdominal, 
náusea, vômito e febre. 
© Além de manifestações gastrointestinais, podem ocorrer manifestações extra gastrointestinais à árvore 
biliar, pâncreas e pulmões (alteração de transaminase, pancreatite) 
© Radiologicamente a lesão lembra a colangite esclerosante primária 
© Pesquisa com coloração específica (parasitológico de fezes com coloração específica) – prova J 
© As opções de tratamento variam 
© Importante esclarecer o agente etiológico em pacientes Imunocomprometidos 
© Indivíduos HIV positivos, a combinação de medicamentos antiparasitários (por exemplo, nitazoxanida ou 
paromomicina combinada com azitromicina) com terapia anti-retroviral é mais benéfica. 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 3	
© Sempre que tiver um paciente HIV + com diarreia, junto com o tratamento do parasita é muito importante 
o tratamento do HIV!!!! Tto da parasitose em HIV depende do controle da carga viral 
 
CICLOSPORÍASE: 
© C. cayetanensis 
© Framboesas, manjericão, ervilhas, alface mesclana e coentro. O risco de infecção tende a ser sazonal e 
picos durante os meses de verão 
© Diarreia profusa e aquosa ATE 10x/d, anorexia, fadiga, perda de peso, náusea, flatulência, cólicas 
abdominais, mialgia, vômitos e febre baixa. 
ó Imunocomprometidos, a infecção causa diarreia volumosa severa, intratável, que pode persistir por 
até 12 semanas. 
ó Diarreia mais grave em pacientes imunossuprimidos 
© Diagnosticada pelo exame de fezes 
 
MICROSPORIDIOSE: relação com HIV mas não tem manifestaçãohepatobiliar 
© Grupo de fungos parasitas intracelulares obrigatórios formadores de esporos que foram historicamente 
classificados como protozoários 
© Transmissão entre humanos ocorre pela ingestão de esporos 
© É mais comum em pacientes com AIDS e menos comum em outros estados Imunocomprometidos 
ó AIDS diarreia crônica com anorexia, inchaço, perda de peso e emaciação. 
© Diagnóstico com coloração específica. 
© Droga de escolha è albendazol 400 mg por via oral, duas vezes ao dia O tratamento deve continuar até 
que a reconstituição imunológica tenha sido mantida por pelo menos 6 meses. 
Criptosporidium isospora e microsporidiumà precisa pedir exame de fezes e ele é diferente 
(coloração especifica) à PROVA casos que precisa de exame de fezes (Pesquisa de _____ nas 
fezes) 
GIARDÍASE: 
© Giardia intestinalis (também denominada G. lamblia e G. duodenalis) é a causa mais comumente 
identificada de diarreia parasitária 
© Transmissão 
ó Ingestão do cisto de origem alimentar e de pessoa para pessoa. 
© Fatores de risco 
ó Creches, imunodeficiências e homens homossexuais, caminhantes, mochileiros e campistas que 
bebem água não tratada. 
© As manifestações clínicas da giardíase são amplamente variáveis, mas principalmente presentes como 
diarréia aguda ou crônica associada a cólicas abdominais, náusea, má absorção e perda de peso. 
 
O primeiro teste para giardíase é o exame de fezes de cistos e trofozoítos ou testes de antígeno de 
fezes. 
 
© Giardia é um problema quando acontece de repetição!! 
ó Nesse caso sempre deve-se fazer pesquisa de IgA (imunoglobulina de mucosa que protege das 
parasitoses de repetição à fator extremamente protetor para giardíase de repetição) 
ó Giardíase DE REPETIÇÃO à Pesquisar imunodeficiência comum variável ou deficiência seletiva de 
IgA 
ó Secreção mais rica em IgA = leite materno 
 
OBS: A giárdia não deixa o bolo alimentar entrar em contato com o enterócito. No topo da borda em escova 
do enterócito tem a lactase à isso dificulta que a lactose entre em contato com a lactase, causando 
intolerância a lactose (sempre que temos um paciente com intolerância a lactose muito severa ou de difícil 
tratamento è pesquisar giardíase ou fazer tratamento empírico para giardíase) 
 
 
DOENÇA DE CHAGAS: 
© É endêmica em populações rurais da América Central e do Sul 
© Transmissão do Trypanosoma cruzi (T. cruzi) ocorre principalmente quando humanos são expostos a 
fezes contaminadas de vetores infectados, hematófagos (grandes insetos sugadores de sangue). 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 4	
© Até 20 anos após a infecção, cerca de 30% a 40% dos pacientes desenvolvem cardiomiopatia, dano ao 
sistema nervoso periférico ou disfunção do trato digestivo, frequentemente levando ao megaesôfago e ao 
Megacólon. 
© O diagnóstico da doença de Chagas aguda é feito por meio da detecção de parasitas circulantes 
© O diagnóstico da infecção crônica também é baseado nos achados clínicos do paciente e na 
probabilidade de infecção, juntamente com pelo menos dois métodos sorológicos diferentes para 
confirmar o diagnóstico de detecção de anticorpos IgG contra T. cruzi. antígenos. 
© O tratamento do megaesôfago é semelhante ao da acalasia idiopática. 
 
 HELMINTOS 
 
 
 
 
 
 
ASCARIDÍASE: 
© Infecção ocorre por via fecal-oral pela ingestão de ovos. 
ó Os ovos se ligam à mucosa do intestino delgado e as larvas migram através da circulação portal 
para o circuito pulmonar e para os alvéolos, dando origem a uma doença semelhante à pneumonite. 
ó Eles podem ser expelidos pelo trato respiratório e entrar novamente no trato gastrointestinal a partir 
daí, migram para o duodeno, árvore hepatobiliar, pâncreas e intestino delgado, dando origem a 
sintomas obstrutivos. 
© Vermes que tem circulação pulmonar: síndrome de Loffler (pneumonite eosinofílica/ pneumonite 
migratória) 
© Maioria assintomático os sintomas dependem da quantidade de parasitas (carga parasitária) e dos locais 
onde eles se encontram 
ó Carga parasitária muito grande à pode ser causa de obstrução intestinal (bolo de áscaris) 
© Geralmente são parasitoses que causam eosinofilia 
 
Pacientes com queixa digestiva + eosinofilia à sempre tratar verminose 
 
© Quadro clínico: 
ó Desconforto abdominal leve, náusea, dispepsia ou perda de apetite. 
ó Perda de peso e desnutrição. 
© Complicações 
ó Obstrução intestinal, obstrução dos ductos biliares e pancreáticos, apendicite, perfuração intestinal, 
intussuscepção e necrose intestinal 
ó O áscaris tem tropismo por orifícios!! – complicações biliopancreática (pode ser causa de colangite, 
obstrução do ducto de Wirsung – pancreatite) 
 
ENTEROBÍASE: 
© Enterobius vermicularis (E. vermicularis) – infecção parasitária comum em todo o mundo. 
© Superlotação e falta de higiene 
© Os ovos são depositados ao redor do ânus pelo verme. A infestação é por contaminação dos alimentos 
com os ovos ou através de roupas contaminadas. 
© Autoinfecção também ocorre como resultado de arranhar a área perianal e contaminar os alimentos, 
chupar o polegar ou roer as unhas. 
© Maioria é assintomática. 
© Sintomáticos 
ó Prurido e coçar perianal e perineal 
© Diagnóstico 
ó Fita adesiva 
 
ESTRONGILOIDÍASE:Strongyloides stercoralis Fêmea à ovos no delgado que dão origem a larvas 
rabditoides eliminadas nas fezes 
ó Infecções graves podem ser encontrados vermes desde o estômago até o reto 
® Trematodes (vermes, por exemplo, Schistosomes) 
® Cestodes (tênias, por exemplo, Taenia saginata, Taenia solium e difilobotrium) 
® Nematóides: 
* Lombrigas, Ascaris lumbricoides 
* Ancilostomídeos, Ancylostoma duodenale e Necator americanus 
* Vermes, Enterobius vermicularis 
* Tricurídeos, Trichuris trichiura 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 5	
© Não há machos parasitos, e o helminto penetra no organismo sob forma de larvas filarióides infestantes 
encontradas no solo, onde também existem machos e femeas de vida livre. Estes não parasitam o 
homem, mas mantem um ciclo no solo dando origem a formas larvárias infestantes. 
© As lesões que podem ocorrer na pele e nos pulmões assemelham-se às descritas para os 
ancilostomídeos mas as mais significativas vão ocorrer no delgado com destruição da mucosa e 
desintegração do epitélio absortivo. 
© Em imunossuprimidos os vermes podem invadir a circulação e disseminar-se produzindo quadros letais. 
© Infecção maciça por estrongiloidíase pode ser fatal!! – sempre tratar verminoses antes de imunossuprimir 
um paciente!!!! 
© Autoinfecção interna (quando a larva penetra na parede do intestino e vai para a circulação portal) ou 
externa (larva sai e penetra na região perianal) 
 
Sempre que for imunossuprimir o paciente, seja o motivo que for, SEMPRE TEM QUE LEMBRAR DE 
DAR ANTIPARASITÁRIO JUNTO J 
Pode fazer disseminação do estrongiloides 
 
© Quadro clínico: 
ó Manifestações digestivas – diarreia crônica até má absorção com diarreia e emagrecimento 
ó Síndrome de Loffler 
ó Eosinofiliaà à O que mais está relacionado com eosinofilina (necator, ancilostoma, estrongiloides e áscaris) 
 
 
 TRICOCEFALÍASE:Trichocephalus trichiuris 
© Contaminação – água e alimentos com ovos embrionados. 
© Localização: íleocecal. 
© Quadro clínico – oligossintomático 
© Prolapso retal 
© Diagnóstico à parasitológico de fezes 
© CARACTERISTICAMENTE DA PROLAPSO RETAL 
 
TENÍASES: 
© Taenia solium ou Taenia saginata 
© Porco e boi 
© Proglotes 
© Ingestão de ovos – larva cisticerco 
© São mais comuns em adultos 
© Quadro clínico: 
ó Cisticercose – SNC à convulsões e hipertensão intracraniana 
© Diagnóstico à PF 
 
HIMENOLEPÍASES: Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta 
© Hospedeiro = humanos ou RATOS (Creches e orfanatos) 
© Quadro clínico: como qualquer verminose 
© Diagnóstico 
 
DIFILOBOTRÍASE (interessante J) Diphyllobothrium latum 
© Não existia no brasil, foi descrito na década de 80. (proliferação dos restaurantes japoneses) 
© PEIXES CRUS à salmão e trutasão os hospedeiros intermediários 
ó Come o peixe e tem uma cólica grande no outro dia 
ó Verme penetra pela parede gástrica e da uma intensa dor epigástrica 
© Anemia megaloblástica – parasita absorve vitamina B12 
© Quadro clínico: 
ó Deficiencia de vitamina B12 e causa não esclarecida 
 
 
 
 
 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 6	
RESUMO DO TRATAMENTO DE VERMINOSES 
© NUNCA se deve usar corticoides/ drogas imunossupressoras sem antes fazer uma avaliação parasitária 
(PROVA) 
© Mebendazol e Albendazol tem o mesmo espectroà tempo e dose podem ser diferentes. 
ó Dão menos efeitos colaterais do que o anitta 
ó Como o preço é muito parecido ele prefere albendazol pois ele tem posologia mais fácil (tomada única 
diária) 
© Nitazoxanida (anitta) 
© Potência e equivalência deles é igual 
 
 
 
 
 
Se usar anitta, mebendazol ou albendazol 
eu trato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se usar anitta, 
mebendazol ou 
albendazol eu trato 
(anitta não cobre 
tricocefalíase) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anitta só não trata o 
do salmão 
(mebendazol e 
albendazol tratam 
todas) 
 
De todas as verminoses apresentadas hoje, se usar ALBENDAZOL OU MEBENDAZOL OU ANITTA eu trato. 
Anitta é mais moderno e mais caro, mais intolerância, não pega verme que da prolapso retal e o do salmão 
 
ELE AMA ALBENDAZOL E MEBENDAZOL J 
 
 
 
PROVA 3 CLÍNICA GASTRO 
Maria Eduarda Valgas 7	
Para protozoários: 
Ameba: Metronidazol (anitta 
pega ele também) 
 
Albendazol: pega só giárdia 
 
 
Isospora bactrin é a droga 
de eleição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A OMS recomenda que TODOS tomem remédios para verminoses pelo menos 1 vez por ano e quem tem 
animais domésticos, 2x/ano 
Helmintos è usar ALBENDAZOL (exceto Difilobotríase à usar praziquantel) 
Protozoários è usa METRONIDAZOL (giárdia o albendazol tem que usar por 5 dias) 
 
Albendazol 400mg 1cp a noite por 5 dias 
 
RECOMENDAÇÕES 
© Saneamento 
© Educação 
© Uso periódico de antiparasitários para as enteroparasitoses mais prevalentes 
© Não há medicamento único que seja eficaz para todas as enteroparasitoses 
© Albendazol, em intervalos de quatro meses, visando ao controle de ascaridíase, enterobíase, 
ancilostomíase, estrongiloidíase e giardíase 
© Não é a primeira escolha para giardíase, porém é a opção mais abrangente com uma única droga visando 
ao controle das parasitoses mais prevalentes em geral. 
© Se houver informação sobre alta prevalência de giardíase, pode-se associar o uso dos fármacos de 
escolha para seu tratamento, tinidazol ou Metronidazol. 
 
PACIENTE ASSINTOMÁTICO (tratamento para verminose) 
© Usar em 1 ano albendazol (por 5 dias à pega todas as verminoses) e 1 no outro ano anitta 
© Dose à Albendazol 400 mg 1x/dia por 5 dias (funciona melhor quando tomado de noite) 
© Metronidazol – usar em pacientes sintomáticos (porque ele causa náuseas/anorexia... então o paciente 
pode não ter uma boa aderência medicamentosa)

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