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CASO CLÍNICO: TENÍASE E CISTICERCOSE

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Caso clínico 
Teníase e Cisticercose 
Homem de 39 anos de idade, procedente da zona rural de MG. Procurou assistência médica com 
as queixas de vertigem, dificuldade para falar, cefaleia e parestesias no membro inferior esquerdo. 
Hemograma, glicose, ácido úrico, lipidograma e cálcio sérico mostraram-se normais; VDRL 
negativo; EEG normal. A tomografia computadorizada de crânio (TC) apresentou múltiplas lesões 
vesiculares, algumas com escólex visível, típicas de neurocisticercose. 
1. Discuta como este paciente pode ter adquirido a cisticercose. 
Existem duas formas para o paciente ter adquirido a cisticercose humana: 
heteroinfecção ou autoinfecção. Na primeira, o homem ingere acidentalmente ovos da T. 
solium presentes na água, alimentos contaminados ou por mãos sujas. No caso da 
auto-infecção, ela é externa quando o paciente já é portador da T. solium adulta 
elimina nas fezes proglotes e ovos e, por mãos sujas, ingerem os ovos; e ela é interna 
quando os movimentos anti-peristalticos ou de vômitos fazem com que as proglotes 
grávidas migrem ate o estomago, local onde os ovos eclodem e são ativados, sendo 
esta a forma mais grave. Uma vez que a larva atinge a circulação, ela dirige-se aos 
tecidos, principalmente o nervoso, sendo caracterizada assim a neurocisticercose. 
2. Descreva como deve ser realizado o diagnóstico da neurocisticercose. 
O diagnóstico cínico da neurocisticercose é inconclusivo, mas é importante identificar a 
procedência do paciente e associa-la com sintomas como epilepsia, psiopatias, etc. No 
laboratorial, utiliza-se EPF para pesquisa de T. solium; exame do LCR, neuroimagem 
(presença de postos de calcificação) e detecção de anticorpos (ELISA) associado ao 
Western Blot (detecção de proteínas do cisticercos). 
3. Indique o tratamento farmacológico mais adequado. 
O tratamento depende de cada caso e inclui a administração de Praziquantel ou 
Albendazol, corticoesteroides e/ou cirurgia. 
Viol

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