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Curso-Homeopatia-Profissional-Modulo-13

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Curso Homeopatia 
Profissional 
Formação Terapeuta Homeopata 
Método Passo-a-Passo 
Elaborado por : Marcio D’Oracio : CRTH-BR1507 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Bioterápicos – Síntese Histórica 
• Vários “discípulos” de Hahnemann, em seus estudos e 
trabalhos, propiciaram o preparo e uso de remédios 
homeopáticos, obtendo substâncias de outras fontes. 
• Constantine Hering – Primeiro Nosódio, preparo do fármaco 
homeopático, a partir de produto patológico de origem animal. 
• Nosódio é o medicamento preparado segundo a 
farmacotécnica homeopática, a partir de material patológico 
de animal ou vegetal (órgãos doentes e secreções). 
• Johan Wilhelm Lux – primeiro veterinário homeopata, 
prescreveu o muco nasal de um gado doente em 30CH, para 
combater a epidemia de mormo, com ótimos resultados. 
1 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Bioterápicos – Síntese Histórica 
• Por diferir do método homeopático, o método de Lux, 
que utilizava substâncias que continham o agente 
causador (Isopatia), não foi reconhecida ou aceita por 
Hahnemann. 
• Isopatia é um método terapêutico que visa combater 
doenças com os produtos elaborados pelo da própria 
doença, ou materiais provenientes do organismo doente 
(órgãos, secreções, microrganismos e toxinas). 
Remédios são conhecidos por Isoterápicos. 
• Johann Ernst Stapf – fundador da Isopatia, preconizou 
o uso de nosódios preparados a partir do próprio doente. 
Então denominado: AUTOISOTERAPICO. 
2 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Bioterápicos – Síntese Histórica 
• O método Autoisoterápico, consiste em administrar um 
preparo dinamizado da secreção patológica 
(supostamente contendo a causa da enfermidade), 
extraída do próprio paciente a ser tratado. 
• Em nota do %56 da 6.a Ed. Organon, Hahnemann 
critica este método (Isoterápico), que levaria o terapeuta 
apenas a busca do agente causal, desconsiderando as 
questões psicossomáticas (Holismo). 
• Muitos outros médicos pesquisadores, continuaram a 
linha de estudo, entre eles: Collet, Nebel, Burnett, 
Vannier, Illiovici, Dano e Licínio Cardoso (Brasileiro). 
• Atualmente os Nosódios, Autoisoterápicos e isoterápicos 
estão incorporado ao conceito de BIOTERÁPICOS. 
3 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Bioterápicos 
• O que são Bioterápicos? 
o “Bioterápicos são medicamentos preparados de acordo com a farmacotécnica 
homeopática a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos, como 
secreções, excreções, tecidos e órgãos patológicos ou não, bem como produtos de 
origem microbiana, alérgenos e outros insumos relacionados com a 
enfermidade/doença do paciente. As substâncias que dão origem aos bioterápicos 
são identificadas como ‘fontes para bioterápicos’ ”. 
• Quando são utilizados os Bioterápicos? 
o Nos quadros onde se apresentam a totalidade dos sintomas. 
o Nos quadros infecciosos de etiologia conhecida, atuando como coadjuvantes 
terapêuticos. 
o Nos caos de hipersensibilidade (poeira, pólen, alimentos,.. ). 
o Nos casos provocados por agentes tóxicos, atuando como estimulante para sua 
eliminação. 
o Em casos para inibição e/ou eliminação de substâncias biológicas (cálculos renais, 
biliares...). 
• Os Bioterápicos são divididos em: 
o BIOTERÁPICOS DE ESTOQUE e ISOTERÁPICOS. 
4 
Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Bioterápicos de Estoque 
• Bioterápicos de Estoque – São produtos, onde a 
substância ativa é preparada e fornecida por 
laboratórios industriais especializados. 
• São classificados em : 
o Codex 
o Simples 
o Complexos 
o Ingleses 
o Vivos 
• Bioterápicos Codex – obtidos a partir de vacinas, 
soros, toxinas e anatoxinas (Farmacopeia Francesa). 
• Bioterápicos Simples – obtidos a partir de culturas 
microbianas puras, lizadas e atenuadas. 
5 
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Bioterápicos de Estoque 
• Bioterápicos complexos – obtidos a partir de órgãos 
doentes, secreções ou excreções patológicas. 
• Bioterápicos ingleses – são os nosódios intestinais de 
Bach-Peterson, obtidos a partir de microrganismos da 
flora intestinal (que não fermentam a lactose) presentes 
nas fezes de doentes crônicos. 
• Além destes encontra-se os Bioterápicos Roberto 
Costa, obtidos a partir de microrganismos vivos (técnica 
especial do Brasileiro Roberto de Andrade Costa. 
• São obtidos em matrizes, normalmente em potência de 
5CH ou superior. 
6 
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Bioterápicos de Estoque 
Bioterápico Classificação Obtido de 
Anthracinum Complexo Fígado de coelho infectado por 
carbúnculo. 
Aviaria Codex Cultura de Mycobacterium Tuberculosis 
var. avium. 
Bacillinum Complexo Triturado, fração de pulmão tuberculoso. 
Bacilo de Gaerther Ingleses Salmonella enteridis 
Bacilo de Morgan Ingleses Bacilo Gram-Negativo Infantil. 
Bacilo Mutabile Ingleses Bacillus mutabilis 
Bacillus 7 Ingleses Bacilo número 7 
Bacillus 10 Ingleses Bacilo número 10 
Carcinosinum Complexo Variedades de carcinomas. 
Colibacillinum Simples Lisado de Escherichia coli 
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Bioterápicos de Estoque 
Bioterápico Classificação Obtido de 
Diphtericum Codex Soro antidiftérico de animais imunizados. 
Diphtero toxinum Codex Toxina diftérica diluída. 
D.T.T.A.B. Codex Vacina Mista (antidiftérica, antitetânica e 
antitifoparatífóidica A e B) 
Dysentery-Co Codex Bacilo Gram-Negativo. 
Eberthinum Simples Cultura de Salmonella typhi. 
Enterococcinum Simples Cultura de Streptococus faecalis. 
Gonotoxinum Codex Vacina antigonócica. 
Influenzinum Codex Vacina antigripal do Instituto Pasteur. 
Luesinum Complexo Lisado de serosidades treponêmicas de 
cancros sifílicos. 
Marmorek Codex Soro de cavalo imunizado (escarro 
tuberculoso) 
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Bioterápicos de Estoque 
Bioterápico Classific. Obtido de 
Medorrhinum Complexo Lisado de secreções uretrais blenorrágicas 
(antes do tratamento). 
Morbillinum Complexo Buco faríngeos de doentes com sarampo. 
Oscillococcinum Complexo Lisado Anas barbarie. 
Parathyphodinum B Simples Culturas Salmonella parathyphi B 
Pertussinum Complexo Lisado expectorações doentes coqueluche 
Psorinum Complexo Serosidade lesões de sarna. 
Pulmo histaminum Complexo Cobaias mortas por choque anafilático. 
Pyrogenium Complexo Lisado decomposição carnes (boi, porco e 
placenta humana). 
Soro antibacilar Codex Soro antibacilar de origem caprina. 
Soro de Yersin Codex Soro animais imunizados Bacillus pestis. 
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Bioterápicos de Estoque 
Bioterápico Classificação Obtido de 
Staphylococcinum Simples Cultura de Staphylococcus aureus. 
Staphylotoxinum Codex Anatoxina estafilocócica. 
Streptococcinum Simples Cultura de streptococcus pyogenes. 
Sycotic - Co Ingleses Streptococcus faecalis. 
Tuberculinum Codex Tuberculina de Mycobacterium 
tuberculosis (humana e bovina). 
Tuberculinum 
residuum 
Codex Solução glicerinada de Mycobacterium 
tuberculosis. 
V.A.B. (BCG) Codex Vacina de bactérias vivas (descrita por 
Calmette e Guérin). 
Vaccinotoxinum Codex Vacina antivariólica (erupção cutânea de 
novilho). 
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Isoterápicos 
• Isoterápicos são preparos conforme a farmacotécnica 
homeopática, a partir de insumos relacionados com a 
enfermidade do paciente.• São divididos em autoisoterápicos e heteroisoterápicos. 
o Autoisoterápicos – obtidos do próprio paciente (cálculos, fezes, sangue, 
secreções, urina, etc...), utilizados exclusivamente no mesmo. 
o Heteroisoterápicos – substâncias obtidas externamente ao paciente 
(alérgenos, poeira, pólen, solventes, medicamentos, toxinas, etc...). 
• O preparo é realizado na própria farmácia homeopática. 
Heteroisoterápicos estão sujeitos ao controle especial, 
conforme a legislação em vigor. 
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Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Isoterápicos 
• A coleta pode ser realizada: 
o Em consultório médico; 
o Em laboratórios de análises clínicas; 
o Na própria farmácia de manipulação homeopática (com sala coleta); 
o Pelo próprio paciente (quando cabível). 
• Qualquer amostra de origem biológica deve ser tratada 
como patogênica. 
• A amostra recebida pela farmácia deve vir 
acompanhada de: prescrição médica, informações da 
natureza do material, potência, escala, método e forma 
farmacêutica. 
• A coleta deve ser feita em material descartável. 
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Isoterápicos 
• O descarte do material, deve-se aplicar ao PGRSS - 
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de 
Saúde. 
• Proibido a manipulação de amostras provenientes de 
patologias de notificação compulsória: 
o Cólera | Coqueluche | Dengue | Difteria | Doença de Chagas | Doença 
Meningocócica e Outras Meningites | Febre Amarela | Febre Tifoide 
o Hanseníase | Hantavirose | Hepatite B | Hepatite C | Leishmaniose Visceral | 
Leptospirose | Malária | Meningite por Haemophilus influenzae 
o Poliomielite | Paralisia Flácida Aguda | Peste | Raiva Humana | Rubéola | 
Síndrome da Rubéola Congênita | Sarampo | Sífilis Congênita 
o Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) | Tétano | Tuberculose. 
• Deve-se obrigatóriamente seguir a orientação de coleta 
de materiais isoterápicos (Farmacêutico Manipulação). 
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Matrizes de Bioterápicos 
• Os bioterápicos de estoque são armazenados da 
mesma forma que os demais medicamentos 
homeopáticos. 
• Os Heteroisoterápicos, também integram o estoque da 
farmácia e podem ser utilizados por vários pacientes. 
• Os Autoisoterápicos podem ser estocados por causa: 
o Repetição do receituário; 
o Reserva em caso de perda do medicamento; 
o Terapeuta alterar a potência no tratamento. 
• Autoisoterápicos devem ser estocados em etanol 77% e 
dispensados a partir da 12CH (ou 24DH). 
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Rotulagem de Bioterápicos 
• A rotulagem de bioterápicos deve atender aos requisitos 
mínimos estabelecidos na 3.a Ed. FHB2 e na RDC 
n.o67/2007 da ANVISA. 
• Bioterápicos de Estoque ou Isoterápicos: 
o Nome do Paciente e Prescritor; 
o Nome do Bioterápico (ou Isoterápico); 
o Potência, Escala e Método; 
o Forma farmacêutica; 
o Quantidade e unidade; 
o Lote; 
o Data da manipulação e validade; 
o CNPJ da Farmácia, Farmacêutico responsável (CRF), Endereço completo. 
 
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Legislação sobre Bioterápicos 
• Em conformidade com a RDC 67/2007 e RDC 214/2004: 
o Farmácia de Manipulação deve ter área específica para coletar e manipular até 
12CH (ou 24DH). 
o Inativação microbiana ANTES da área de manipulação. 
o Processo controlado de inativação microbiana. 
o Local de uso exclusivo para coleta, sem circulação de pessoas. 
o Isoterápicos devem estar acompanhados de receita. 
o Preparo e estocagem de heteroisoterápicos obedecendo as exigências legais. 
o Preparação e dispensação de heteroisoterápicos de potência igual ou acima de 
6CH (ou 12DH) obtidas de matrizes em laboratórios industriais não necessitam 
de autorização especial (emitida pela ANVISA). 
o Cumprir a legislação sobre patologias de notificação compulsória e descarte 
(PGRSS). 
 
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Criado por Marcio D'Oracio CRTH-BR1507 | Todos os direitos reservados à TerapiaUniversal.com.br 
Aprofundando-se no Tema 
• Livro: Farmácia Homeopática – Teoria e Prática, 
Olney Leite Fontes, Editora Manole. 
17 
Obrigado! 
Marcio D’Oracio 
Terapia Universal – CJAH-BR1507 
www.terapiauniversal.com.br

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