Buscar

PEDAGOGIA - 1º SEMESTRE - ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR REFLEXÃO SOBRE OS DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Keila Batista P de Matos – EAD: 23117457
PEDAGOGIA – 1 ° SEMESTRE
REFLEXÃO SOBRE OSDESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR
VALPARAISO – GO
2019
Keila Batista P de Matos – EAD: 23117457
	
REFLEXÃO SOBRE A DIVERSIDADE E A IGUALDADE DE GÊNERO NA ADOLESCÊNCIA
Atividade Avaliativa apresentada ao Curso de Pedagogiada Universidade Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para obtenção de nota de Atividades Interdisciplinares - 
Produção Textual Interdisciplinar Individual – PTI.
Tutor (a) à Distância: Cinthia Gonçalves Maziero
VALPARAÍSO – GO
2019
SUMÁRIO
1. Introdução----------------------------------------Pág. 5
2. Tema----------------------------------------Pág. 5 e 10
3. Conclusão---------------------------------Pág. 10 e 11
4. Referências Bibliográficas--------------------Pág. 12
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar como se caracteriza nos dias atuais o convívio do adolescente quanto aos assuntos que permeiam a diversidade, a igualdade de gênero e suas questões observando o que orienta a legislação na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º. Compreender o comportamento ativo e passivo do adolescente no ambiente escolar, familiares a influência sofrida pelos os grupos de amigos. Procurando neste sentido, caminhos que oriente que “Todos são iguais perante a LEI”, sendo assim, buscar a integração de comportamentos e atitudes dos envolvidos para a construção de uma sociedade igualitária para todos.
Palavras-chave: Diversidade, Igualdade de Gênero, Adolescente.
Abstract - The purpose of this study was to analyze how the adolescent's conviviality is characterized today in relation to the issues that permeate diversity, gender equality and its issues, observing what guides the legislation in the Federal Constitution of 1988, in article 5. Understand the active and passive behavior of adolescents in the school, family environment and the influence suffered by groups of friends. Seeking in this sense, ways that orient that "Everyone is equal before the LAW", thus, seeking the integration of behaviors and attitudes of those involved to build an equal society for all.
Keywords:Diversity, Gender Equality, Adolescent.
Introdução:
O Assunto que será explanado a seguir reflete sobre a diversidade, a igualdade de gênero e as questões que permeiam estes processos podemos observar que temos na legislação na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º que “Todos são iguais perante a LEI, não existindo assim discriminação de direitos da pessoa humana”, temos também a capacitação dos docentes para trabalhar com a “igualdade de gênero”, que hoje é oferecido pelo MEC para a formação de profissionais de educação à distância nas temáticas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais: O curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE). Temos ainda que a família, a escola e a relação com os amigos podem influenciar no desenvolvimento e no comportamento do indivíduo desde criança.
Tema: 
Reflexão Sobre Os Desafios e Possibilidades da Igualdade de Gênero no Espaço Escolar
Ao refletirmos sobre a diversidade, a igualdade de gênero e as questões que permeiam estes processos podemos observar que são legislados na Constituição Federal de 1988, no artigo 1º em que a realidade brasileira é constituída por um Estado Democrático de Direito que se encontra alicerçado em fundamentos que garantem a diversidade. Ainda, na Constituição no artigo 5º temos os norteadores que podem ser chamados de “igualdade de gênero”, onde está previsto que todos são iguais diante da LEI brasileira:
O caput da Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, define:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
 I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm , em 23/10/2019.
A igualdade de que trata a LEI no artigo 5º, pode ser entendida como a igualdade formal, onde todos os cidadãos brasileiros e os residentes no país devem receber tratamento igual diante da LEI, e que os desiguais em suas particularidades devam ser tratados de forma que se combata essa desigualdade com políticas que considerem as especificidades de grupos sociais diferentes.
No entanto, os desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar tratam-se de uma proposta onde os indivíduos, embora diferentes em suas particularidades e suas especificidades não devam sofrer ou ser discriminados. Independentemente do seu gênero o indivíduo deverá ter as mesmas oportunidades para se desenvolver, sendo valorizados igualmente. 
 A adolescência é uma etapa que é caracterizada pelo desenvolvimento da criança e a transição da infância para a vida adulta. Devida as várias transformações pelas quais estes adolescentes passam, seja a nível biológico (desenvolvimento do seu corpo, alteração hormonal), seja a nível psicológico (sentimentos intensos bons ou ruins, desejo de viver intensamente, atração e insegurança sexual, necessidade de aceitação, questionamento sobre a vida, entre tantos outros). Todas essas mudanças levam o adolescente a um objetivo: conseguir sua autonomia e independência. 
Vivemos em uma sociedade em que as meninas são discriminadas por seu gênero, nesta fase a importância da família, do grupo de amigos e a escola podem influenciar no desenvolvimento e definição do comportamento deste adolescente.
Num ambiente escolar, por exemplo, as meninas são discriminadas ao quererem se destacar em algum esporte que teoricamente é de domínio masculino. Alguns esportes como futebol, ainda são áreas esportivas em que existe a predominância de meninos.
A idéia de que meninos e meninas devam se comportar de acordo com o seu gênero “Masculino ou feminino” demonstra nos dias atuais os reflexos dos tempos passados. Segundo Daniela Auad, Doutora, Mestra e Pedagoga da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF):
 “A escola foi inicialmente pensada apenas para os homens, e assim, quando as mulheres começaram a freqüentar, separavam as meninas dos meninos”. Na Educação Física foram mantidas fortemente esta tradição. “Meninos” de um lado e “Meninas” do outro. Eles jogando futebol, elas vôlei. Se por vontades dos meninos ou das meninas de participar de atividades impróprias para seu “gênero” eram eles alvos de discriminação e piadas pelos colegas.
Fonte: https://educacaointegral.org.br/reportagens/educacao-fisica-e-espaco-fertil-para-trabalhar-relacoes-de-genero/ - em 24/10/2019 as 15:00horas.
Muitas das vezes, o educador separa os meninos e as meninas e isso constrói o que podemos chamar de “aprendizagem da separação”. Os estudantes podem até se apropriar do conteúdo, mas também aprendem que meninos e meninas não podem praticar atividades de forma conjunta. Ao agirem assim os educadores estão perdendo a possibilidade de construir uma educação Socioeducativa, aquela que ensina o reconhecimento das diferenças. 
Ao separar, meninas de meninos muita das vezes os educadores precisam dividir o tempo das atividades físicas pela metade, ou seja, uma aula que seria de 40 ou 45 minutos acaba sendo de 20 ou 25 minutos e, por vezes, são trabalhados conteúdos diferentes para meninos e meninas. Ao falarmos em diversidade, igualdade de gênero e as questões que permeiam estes processos estamos tratando de um direito garantido pela LDB, que é participar da aula em sua totalidade.
Em trechos da entrevista do Professor de Educação Física, Luciano Corsino ao Centro de Referências em Educação Integral, conforme a seguir:
“A Educação Física abrange temas da Cultural Corporal, que é formada por jogo, brincadeira, luta/capoeira, dança, esporte e ginástica. São diversas possibilidades ecada um dos temas é composto por uma gama de atividades que, ao serem planejadas e oferecidas de modo diversificado, podem potencializar, por exemplo, as habilidades vistas – de forma equivocada – como essencialmente femininas, assim como proporcionar tais experiências aos meninos que, muitas vezes, são desencorajados a praticá-las, devido à absurda, mas ainda muito comum, representação de que determinadas atividades corporais podem influenciar a orientação sexual. Basta percebermos que, muitas vezes, mulheres que jogam futebol são chamadas de “maria macho”, tanto na escola quanto no meio profissional”
Disse ainda, o professor:
“Todas as atividades desenvolvidas nas aulas de Educação Física podem contribuir para a desconstrução das hierarquizações de gênero, é claro que há algumas que são mais problemáticas, como os esportes tradicionais, principalmente o futebol, que ainda é um esporte visto como masculino. Por outro lado, atividades que são menos abordadas como o badminton, alguns tipos de dança, ginástica, luta são exemplos de práticas que por si só colocam em evidência a questão de gênero, pois geralmente, cabe ao educador/a problematizar e mostrar que a luta também é coisa de menina, por exemplo. Partir da bagagem de conhecimento dos/as estudantes também é muito importante, pois em algumas turmas há meninas que lutam, meninos que dançam e assim por diante, trata-se de uma possibilidade de valorizar aquilo que estes/as estudantes/as possuem de experiência sobre as manifestações da Cultura Corporal. ”
Fonte: Trechos da entrevista de Luciano Corsino ao Centro de Referências em Educação Integral (https://educacaointegral.org.br/reportagens/educacao-fisica-e-espaco-fertil-para-trabalhar-relacoes-de-genero/) , em 25/10/2019.
Quanto à Educação Física na escola pode-se observar que as relações existentes dentro do processo de aprendizagem podem reforçar os estereótipos e as desigualdades entre homens e mulheres existentes na sociedade. Por outro lado, problematizar e romper com esses paradigmas abre a possibilidade de desconstruir as concepções e convenções que perpetuam as desigualdades.
A importância da família, dos amigos e da escola na fase do desenvolvimento dos adolescentes está todas atreladas. Com intuito de obter-se um melhor resultado da quebra de “estereótipos de gêneros”, seria interessante a união de todos na busca de uma solução que diz respeito à construção da igualdade e à visibilidade da diversidade, de não reproduzir desigualdade e que inclua, acolha e ensine a incluir e a acolher. 
Quanto ao papel da família no processo de “igualdade de gênero”, pode-se notar que muitas vezes a “cultura dos estereótipos” implantados no passado quanto a criação de meninas e meninos trazem influência advindas de geração em geração na forma de como tratá-los. Este comportamento cultural foi constatado no estudo do pesquisador Adriano Senkevics, da Faculdade de Educação (FE) da USP, em que foi observado que o tratamento e as atividades direcionadas a meninos e meninas no ambiente familiar ainda carregam diferenciação de gênero, constatou ainda, que a família trata a criação dos filhos de acordo com o gênero da criança. Conforme cita o estudo:
“Isso não é coisa de mocinha!”, “Vem me ajudar na cozinha enquanto seu irmão brinca na rua”. Quem nunca ouviu frases como essa? Ao conversar com crianças de uma escola da periferia paulistana, o pesquisador Adriano Senkevics, da Faculdade de Educação (FE) da USP, observou que o tratamento e as atividades direcionadas a meninos e meninas no ambiente familiar ainda carregam diferenciação de gênero. O estudo também mostra como esse modelo de criação se relaciona com o comportamento escolar das crianças, de modo que meninas acabam enxergando a escola como um ambiente mais livre que seus lares — percepção que pode, até mesmo, influenciar no bom rendimento das garotas.
Fonte: http://www.usp.br/aunantigo/exibir?id=6921&ed=1207&f=5 , em 25/10/2019.
Em sua pesquisa, Adriano Senkevics buscou entender qual o papel da família nesse processo: ao longo de um semestre letivo, o pesquisador acompanhou o cotidiano de alunos do 3º ano do ensino fundamental. Da turma de 25 crianças (14 meninas e 11 meninos), 20 foram entrevistadas para o estudo, contando suas experiências familiares e de lazer nos espaços fora da escola. “O que pretendemos foi entender, a partir da perspectiva de crianças de 8 e 9 anos de idade, como se dava o processo de socialização familiar e em que medida esse fenômeno nos ajudaria a pensar sua escolarização”, explica ele.
A partir dos relatos das crianças, Adriano Senkevics pode perceber que a divisão de gênero no trabalho está presente em suas vidas desde muito cedo, com as garotas sendo cobradas a participarem de afazeres da casa e obtendo menos permissão para brincar na rua, por exemplo. Os meninos obtinham mais liberdade. Mesmo sendo as crianças entrevistadas ainda imaturas e que não pudessem refletir politicamente ou racionalmente sobre as desigualdades no tratamento de gênero, Adriano Senkevics conta que os pequenos notaram tais diferenciações:
“Em alguma medida, tanto as garotas quanto os garotos estavam cientes das desigualdades que viviam”, afirma. Algumas meninas, inclusive, se queixaram de seu excesso de tarefas e da maior liberdade dada a seus pares do sexo masculino. “Elas perceberam que seus irmãos colaboravam muito pouco em casa e que tinham mais liberdade para brincar na rua, e em razão disso, várias meninas deixaram transparecer críticas ou, pelo menos, certo incômodo na falta de equidade das rotinas domiciliares”, lembra o pesquisador.
Fonte: http://www.usp.br/aunantigo/exibir?id=6921&ed=1207&f=5, pesquisado em 25/10/2019.
Os caminhos que a escola pode percorrer para contribuí para diminuí as diferenças de gêneros de forma satisfatória seria introduzir na formação dos professores e professora na graduação disciplinas obrigatória especifica sobre como trabalhar esta diversidade de pensamento quanto a “estereótipos de gêneros”. O trabalho dos professores ainda na faculdade permitiria que muitos educadores pudessem abordar as questões de gênero de forma a quebrar os paradigmas existentes. 
A abordagem do tema “igualdade de gênero” nas escolas atualmente fica à critério de cada educador, de sua boa vontade, os cursos sobre o assunto não são obrigatórios na maior parte dos cursos para docentes e em sua maioria são oferecidos no contra turno.
A relação com os amigos influencia no desenvolvimento do adolescente e pode ser descrita como o principal canal entre os indivíduos e o mundo: é a partir das experiências e as idéias compartilhadas que é construído cada conceito a respeito de determinado assunto.
A importância da amizade em situações extremas como: problemas familiares, doenças físicas e momentos de sofrimento psíquico são muitas vezes supridos nas relações de amizade que funcionam como válvula de escape, objeto importante de investimento, tornando-se prioridade em algumas fases do desenvolvimento, caracterizando essa preferência por relações que vão além do ambiente familiar, no caso os amigos da escola, do trabalho e de outros tantos grupos, uma vez que os indivíduos se colocam em busca de certa autonomia em relação a seus pais, buscando encontrar seu lugar no mundo. Desta forma se temos um grupo no ambiente escolar que é a favor dos “estereótipos de gêneros”, significa que este vai influenciar negativamente no comportamento dos demais colegas.
Conclusão:
Ao término deste trabalho, observou-se que os direitos previstos na Lei Constitucional de 1988, no artigo 5º, onde diz que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, nos remete aos direitos fundamentais em que todos têm o direito à “igualdade” nos direitos e deveres. Assim, as ações educacionais quanto à formação de profissionais, como o curso de Gênero e Diversidade na Escola, mostra a importância de estarmos multiplicando a percepção e fortalecimento das ações e das lutas contra as discriminações e as desigualdades.
A escola é o espaço de socialização e atravésdo conhecimento os indivíduos realizam uma leitura do mundo e de sua participação social. Uma forma de vencer as discriminações e as desigualdades seria por meio da reflexão crítica propiciada pelo conhecimento. Os educadores devem conhecer os direitos de seus alunos e serem mediadores de discussões sobre a “diversidade” e “igualdade de gênero”, influenciando os adolescentes a se tornarem pessoas críticas e humanas, que conhecem seus direitos e deveres. Um projeto interessante na busca de capacitação dos docentes para trabalhar a “igualdade de gênero” é oferecido pelo MEC, sendo uma experiência inédita de formação de profissionais de educação à distância nas temáticas de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais: O curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE).
Por mais divergente que sejam as opiniões, não podemos descartar o potencial de influência das relações humanas, os grupos de amigos e a família. Independentemente da forma como se dá a relação, ela sempre irá influenciar o indivíduo numa forma específica de ver, sentir, conhecer e compartilhar o mundo, e essa dimensão são fundamental para o desenvolvimento como ser humano.
É importante que a família, os grupos de amigos e a escola se unam na fase do desenvolvimento dos alunos na busca de vencer e mudar a cultura de “estereótipos de gêneros”. Devemos buscar a desconstrução e a reconstrução de conceitos, padrões, competências, para que seja possível a formação de alunos responsáveis, participativos, críticos, livres de estereótipos, preconceitos, colaborando assim, para a construção de uma sociedade igualitária para todos.
Referências Bibliográficas:
Ambiente Familiar Intensifica Desigualdade de Gênero. Disponível em: http://www.usp.br/aunantigo/exibir?id=6921&ed=1207&f=5 - Acesso em 26/10/2019 às 11:00hs.
As amizades influenciam? Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/as-amizades-influenciam.htm - Acesso em 23/10/2019 às 15:00hs.
Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm - Acesso em 23/10/2019 às 17:00hs.
Curso de Gênero e Diversidade na Escola. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/redediversidade/ - Acesso em 25/10/2019 às 10:00hs.
Diferentes, Não Desiguais – A Questão de Gênero na Escola, Disponível em: arquivos anhanguera
Gênero e Políticas Públicas de Educação – Texto Anhanguera
Educação Física é Espaço Fértil para Trabalhar Relações de Gênero. Disponível em:https://educacaointegral.org.br/reportagens/educacao-fisica-e-espaco-fertil-para-trabalhar-relacoes-de-genero/ - em 24/10/2019 as 15:00hs.
 
.

Continue navegando