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06/11/2018 Anatomia e Escultura Dental Prof. Frank Lucarini Bueno frank.bueno@unifenas.br Universidade José do Rosário Vellano Órgão Dental blog.dentalclean.com.br CEMENTO Dente + Periodonto Coroa Clínica Coroa Anatômica X Coroa Anatômica: parte do dente revestida por esmalte. Coroa Clínica: parte do dente exposta na cavidade bucal Gengivoplastia Esmalte Prismas de esmalte e região interprismática. Esmalte dentário condicionado com ácido fosfórico 15 segundos. Imagem de microscopia eletrônica de varredura h tt p :/ / d en ti st ic a u lb ra .b lo g sp o t. c o m Hidroxiapatita 06/11/2018 Dentina Dentina Hidroxiapatita 70% Água 10% Porção Orgânica 20% Composição Dentina Hidroxiapatita Água Porção Orgânica Tecido conjuntivo calcificado que possui milhares de canalículos por milímetro; Resiliente; Cor branco-amarelada; Túbulos dentinários Dentina intertubular Condicionamento ácido: desmineraliza parcialmente a superfície da dentina e do esmalte, formando microrretenções. Relevância Clínica Esmalte: provoca no esmalte um desgaste superficial, formando saliências e reentrâncias; Dentina: promove a exposição da matriz orgânica, composta predominantemente por fibras colágenas, e abertura da entrada dos túbulos dentinários. Polpa É constituída por tecido conjuntivo frouxo que ocupa a cavidade interna do dente e é composta por células, vasos, nervos, fibras e substâncias intercelular; Possui apenas receptores de dor. Cemento 45-50% de hidroxiapatita; Não é estrutura dentária; Principal função: inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente 06/11/2018 Mastigação; Fala; Estética; Suporte para Músculos Faciais. Funções: Hábitos Deletérios: DIFIODONTIA Incisivos Caninos Pré-molares Molares DENTIÇÃO PERMANENTE 32 dentes Incisivos Caninos Molares DENTIÇÃO DECÍDUA 20 dentes 06/11/2018 maetamorfose.ne10.uol.com.br Nomenclatura dos Dentes Podemos dividir as arcadas dentais em superior e inferior; Cada uma destas arcadas pode ser dividida em hemiarcos ou quadrantes direito e esquerdo; A identificação destas arcadas é feita didaticamente por meio de números 1, 2, 3 e 4 a saber: Hemiarco Superior Direito Hemiarco Superior Esquerdo Hemiarco Inferior Direito Hemiarco Inferior Esquerdo 1 2 4 3 Os dentes incisivos centrais, incisivos laterais e caninos são os dentes anteriores e a eles são atribuídos, respectivamente, os números 1, 2, e 3; Os pré-molares e os molares são os dentes posteriores e a eles atribuímos os números 4, 5, 6 , 7 e 8 (1º PM, 2º PM, 1ºM, 2ºM e 3ºM, respectivamente); Os dentes são dispostos de forma simétrica nas arcadas e para a identificação utiliza-se a notação da FDI*, com dois algarismos, sendo que o primeiro identifica o quadrante e o segundo, o dente: 2 12345678 87654321 87654321 12345678 1 34 Exemplo: 1º molar inferior esquerdo – dente 36 Incisivo central superior direito – dente 11 6 12345 54321 54321 12345 5 78 Exemplo: 2º molar inferior esquerdo decíduo – dente 75 Incisivo lateral superior direito decíduo – dente 52 Dentição Decídua 1) Incisivo Central; 2) Incisivo Lateral; 3) Canino; 4) 1º Molar; 5) 2º Molar. 06/11/2018 Nomenclatura das Faces dos Dentes Faces livres (vestibular, lingual ou palatina); Faces proximais (mesial e distal); Borda incisal; Face oclusal. Faces livres (vestibular, lingual ou palatina): são as faces dos dentes que não matem contato com outros dentes da mesma arcada, estando voltadas, respectivamente, para o lábio e bochechas (vestíbulo bucal) e para a língua ou palato; 11 16 3611 Faces Proximais (mesial e distal): são as faces que mantêm contatos com os dentes da mesma arcada, estando voltadas, respectivamente, para o plano sagital mediano, e para a porção posterior dos arcos dentais. A face distal dos últimos molares não faz contato com dentes vizinhos; 11 16 06/11/2018 3611 Borda incisal: apesar de não ser uma face, é uma característica importante dos dentes anteriores. É formada pelo encontro das faces vestibular e lingual destes dentes; Face oclusal: é a face dos dentes posteriores voltada para o arco antagonista. 36 11 Nomenclatura das Terços dos Dentes 06/11/2018 Características Gerais Comuns a Todos os Dentes Convergências Convergência das Faces Livres Sentido vertical Convergem em direção incisal ou oclusal Convergência das Faces Livres Sentido Horizontal Convergem ligeiramente na direção distal 06/11/2018 Convergência das Faces de Contato Sentido vertical Convergem em direção cervical Pontos de contato Convergência das Faces de Contato Sentido Horizontal Convergem em direção lingual, com exceção o 1º molar superior Exceção: 1º molar superior 06/11/2018 Características Gerais Comuns a Todos os Dentes As faces mesiais são sempre maiores nos dois sentido (ocluso-cervical e vestíbulolingual) e mais planas que as faces distais; M M Características Gerais Comuns a Todos os Dentes As faces vestibulares são geralmente mais altas (sentido cérvico-incisal ou cérvico- oclusal) e mais largas (sentido mesio-distal) que as faces linguais. Única exceção: 1º molar superior, onde a face lingual ou palatina se apresenta mais larga que a vestibular. O ângulo formado entre a coroa e a raiz é sempre mais agudo nas faces distais, em virtude de sua maior inclinação. Características Gerais Comuns a Todos os Dentes M D Estruturas Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 1.Linha doColo É uma linha contínua e sinuosa que divide o dente em cora e raiz. Em relação à borda incisal ou face oclusal, é côncava nas faces livres e convexa nas proximais. Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 06/11/2018 2. Bordas São segmentos de reta que delimitam a transição entre faces dentais, levando o nome das faces que delimitam. Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 3. Bossas São elevações ou saliências de esmalte que se sobressaem nas faces dentais. Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 4. LinhaEquatorial É a linha de maior contorno da coroa dental (resultante da união de todas as bossas), que passa portanto, pelas áreas de maior convexidade das faces dentais. Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 5. Cristas Marginais São saliências de esmalte de configuração cilindróide. Nos dentes anteriores localizam-se nas porções proximais da face lingual, estendendo- se da borda incisal ao cíngulo. Nos dentes posteriores localizam-se nos terços proximais da face oclusal e unem as cúspides linguais às vestibulares. Estrutura Anatômicas Comuns a Todos os Dentes 06/11/2018 Estruturas Anatômicas Exclusivas de Dentes Anteriores Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores 1. Cíngulo É uma saliência de esmalte no terço cervical da face lingual 2. FossaLingual É uma depressão da face lingual delimitada pela borda incisal, cristas marginais e cíngulo. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores 3. ForameCego É uma depressão puntiforme formada pela falta de coalescência do esmalte, na região entre cíngulo e fossa lingual. 06/11/2018 4. SulcosDesenvolvimento São depressões lineares, paralelas ao longo eixo do dente, localizadas nas faces vestibulares de dentes anteriores, dividindo-as em segmentos. Têm desenvolvimento variável e são mais freqüentes em dentes jovens Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores 5. Lóbulos doDesenvolvimento São segmentos das faces vestibulares, delimitados pelos sulcos de desenvolvimento. Em número de três, tendem a ser melhor visualizados em dentes recém irrompidos, chegando a entalhar as bordas incisais, formando os mamelos incisais. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores 6. Crista Mediana É uma elevação de esmalte presente na face lingual dos caninos. O terço incisal do canino pode ser considerado uma cúspide, e assim, a aresta transversal lingualcorrespondente à crista mediana, que é mais volumosa junta a ponta da cúspide e vai perdendo volume em direção ao cíngulo. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores 06/11/2018 Crista Marginal Cíngulo Fossa Palatina Crista mediana Forame cego 7. Borda Incisal É o encontro da face vestibular com a face lingual; Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Anteriores Estruturas Anatômicas Exclusivas de Dentes Posteriores 1. Cúspide Saliência de esmalte no terço oclusal dos dentes posteriores, sendo formada por vertentes, arestas e sulcos secundários. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores Cúspide mésio-palatina do 1º molar superior (26) apresenta a base pentagonal Vertente distal (interna) Vertente média (interna) Vertente mesial (interna) 06/11/2018 36 2. Vertente São as faces da cúspide, normalmente em número de quatro. Cada cúspide apresenta duas vertentes internas ou triturantes, que estão situadas no interior da face oclusal anatômica, e duas vertentes externas ou lisas, que estão situadas nas faces vestibulares e linguais ou palatinas. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores 3. Arestas São segmentos de retas formados pela união de vertentes de uma mesma cúspide ou de uma crista transversal, normalmente em número de quatro para cada cúspide. São denominadas arestas longitudinais ou transversais. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores Aresta longitudinal Aresta transversal A face oclusal anatômica é delimitada pelas arestas longitudinais das cúspides vestibulares e linguais, e pelas arestas transversais das cristas marginais mesial e distal Cúspides de Trabalho e Cúspides de Balanceio As cúspides se dividem em dois grandes grupos: cúspides de trabalho (vestibulares inferiores e palatinas superiores) e cúspides de balanceio (vestibulares superiores e linguais inferiores) VIPS ou CCC: Cúspides que estabelecem e mantêm a DVO, estabilizam a mandíbula no fechamento da boca; CNC: Não ocluem com dentes antagonistas – proteger a língua e a bochecha 06/11/2018 4. SulcosPrincipais São depressões que separam as cúspides. Os sulcos principais mésio- distais separam as cúspides vestibulares das linguais, enquanto que os sulcos principais ocluso-vestibulares e oclusos-linguais separam cúspides vestibulares ou linguais entre si. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores 5. SulcosSecundários São depressões que entalham as vertentes das cúspides, com trajeto curvilíneo em relação a aresta transversal. Facilitam o escoamento de alimentos e o deslize de cúspides durante a função mastigatória. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores 1. Sulco mésiodistal; 2. Sulco oclusovestibular distal; 3. Sulco oclusovestibular mesial; 4. Sulco oclusopalatino; 5. Sulco distal; 6. Sulco mesial. 6. Fóssula Depressão rasa e de formato piramidal presente, geralmente, na superfície oclusal dos dentes posteriores. É formada pelo encontro de 3 vertentes internas. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores 06/11/2018 1. Fóssulas mesiais; 2. Fóssulas distais; 3. Fóssulas centrais; 4. Fosseta lingual; 7. Crista Oblíqua ouPonte deEsmalte É uma saliência de esmalte que une as cúspides disto-vestibular e mésio- lingual no primeiro molar superior, interrompendo o trajeto do sulco principal mésio-distal. Estruturas anatômicas exclusivas de Dentes Posteriores Vertente Externa Vertente Interna Sulco Fóssula Aresta Transversal Aresta Longitudinal Legenda: 1. Vértice da cúspide; 2. Aresta longitudinal; 3. Aresta transversal; 4. Sulco vestibular; 5. Sulco palatino; 6. Sulco mésio-distal; 7. Crista marginal transversal; 8. Sulco secundário; 9. Vertente triturante; 10. Vertente lisa; 11. Ponte de esmalte P M V D Relações Interdentárias 06/11/2018 Caracteriza-se pelo contato estabelecido entre as faces proximais de dentes adjacentes de mesmo arco. Há dois tipos de relação de contato entre os dentes: Relação Interproximal Relação Oclusal A relação oclusal é descrita como relação de contato entre dentes antagônicos, ou seja, de arcos opostos. Relações Interproximais Dimensões: Mesial maior que distal, tanto no sentido vestíbulo-lingual quanto no sentido cérvico-oclusal. Relações Interproximais M M M D Convexidade (sentido vestíbulo-lingual): A face distal mais convexa que sial (que é mais plana). Relações Interproximais Área de maior convexidade: Em ambas as faces, a região mais proeminente localiza-se no terço oclusal, no sentido cérvico-oclusal. No sentido vestíbulo-lingual, essa região localiza-se no terço vestibular, coincidindo com a área de contato proximal. Relações Interproximais Formato das faces (vista proximal): Dentes anteriores: aspectos triangular; Dentes posteriores: aspectos trapézoidal (superiores) ou romboidal (inferiores) Relações Interproximais 06/11/2018 O contato entre os dentes, se dá na região correspondente às bossas proximais (terço oclusal). No entanto, devemos levar em conta o posicionamento dos dentes no arco. Relações Interproximais Desta forma, observando-se o arco superior numa vista vestibular, os contatos interproximais apresentam-se no terço oclusal, no sentido cérvico-oclusal. Entre 1º e 2º molares superiores, pela própria implantação dos dentes na maxila, este contato será estabelecido entre terço médio e terço oclusal. Relações Interproximais Numa vista oclusal, os contatos interproximais se apresentam no terço vestibular (sentido vestíbulo-lingual). Entre 1º e 2º molares superiores, o contato é realizado entre terço vestibular e terço médio. Relações Interproximais O contato proximal determina áreas ou espaços distintos. Numa vista vestibular, teremos dois espaços: Relações Interproximais Sulco interdental (ou interproximal): é o espaço que parte da área de contato em direção incisal/ oclusal; Espaço interdental (ou interproximal): é o espaço existente a partir da área de contato interproximal em direção à porção cervical da coroa; Sulco interdental Espaço interdental Ameia vestibular: é um espaço de formato triangular que parte da área de contato em direção vestibular; Ameia lingual: é um espaço de formato triangular que parte da área de contato em direção lingual. Vista Oclusal: Relações Interproximais 06/11/2018 Relação entre os detalhes anatômicos dos dentes de mesmo arco Face oclusal: as pontas de cúspide vestibulares possuem um alinhamento, assim como as cúspides linguais. As arestas longitudinais das cúspides apresentam-se alinhadas (vista oclusal), com uma mesmo inclinação das arestas mesiais entre si e arestas distais entre si (vista vestibular). Outro parâmetro importante é o alinhamento do sulcos principais mésio-distais; Esses sulcos seguem em continuidade de um dente para outro no mesmo hemiarco; Relação entre os detalhes anatômicos dos dentes de mesmo arco Relação Oclusal Diâmetro transversal é maior no arco superior do que no inferior, fazendo com que o arco superior sobreponha o inferior; Relação oclusal Na posição de oclusão, as bordas incisais dos incisivos e caninos inferiores tocam as faces palatinas dos homólogos superiores e as cúspides vestibulares dos pré- molares e molares inferiores ocluem com as fossetas oclusais dos superiores. Todos os dentes de um arco, individualmente, devem ocluir com dois dentes do arco oposto: Antagonista Principal: é o dente homónimo (por exemplo, o 13 oclui com o 43, ambos caninos, portanto homónimos); Antagonista Acessório: é o dente imediatamente mesial no maxilar e o distal na mandíbula (por exemplo, no mesmo caso da oclusão dos caninos, os acessórios são o 12 e o 44); Exceção: incisivos centrais inferiores e os terceiros molares superiores. Relação oclusal 06/11/2018 Encaixe recíproco na oclusão (Madeira; Rizzolo; 2016) w w w .i n p n .c o m .b r/ InP er io / M at er ia / In d ex / 13 23 83 Nos dentes anteriores, o terço incisal da face vestibular dos inferiores deve ocluir com o terço incisal da face lingual dos superiores; Relação oclusal Relação oclusal O v e rb it e Overjet Inclinação incisivos: 20º superiores e 12º inferiores Overbite (trespasse vertical) Overjet (trespasse horizontal) Nos dentes posteriores: as pontas das cúspides vestibulares dos dentes inferiores devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes superiores. Relação oclusal Nos dentes posteriores: as pontas das cúspides palatinas dos dentes superiores devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes inferiores; Relação oclusal 06/11/2018 Nos dentes posteriores: as pontas das cúspides palatinas dos dentes superiores devem ocluir nas fossetas centrais dos dentes inferiores; Relação oclusal Nos dentes posteriores: contato cúspide-crista, em que um dente posterior oclui com dois dentes antagonistas; Agora não se trata da ponta da cúspide, mas de suas arestas e vertentes triturantes que prolongam ou aumentam as superfícies de contato entre os dentes, avançando além das fossetas oclusais Relação oclusal As cúspides vestibulares dos pré-molares inferiores e a cúspide mésio- vestibular dos molares inferiores entram em contato com cristas marginais que formam as ameias dos dentes superiores. Relação oclusal As cúspides vestíbulo-mediana e disto-vestibular do primeiro molar inferior oclui com as fossetas central e distal do primeiro molar superior e a disto- vestibular do segundo molar inferior com a fosseta central do segundo molar superior. Relação oclusal As cúspides palatinas dos pré-molares e molares superiores ocluem nas ameias inferiores correspondentes. Só não ficam nas ameias e sim nas fossas centrais dos molares inferiores as cúspides mésio-palatinas dos molares superiores. Relação oclusal Curva Sagital de Oclusão (Curva de Spee) Curvatura anteroposterior dos dentes, vista no plano sagital, determinada pelas faces oclusais dos dentes, de canino até o último molar; Interferências nos movimentos mandibulares protusivos. 06/11/2018 Curvatura vestíbulo-lingual, no plano frontal, que passa pelas cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados. Côncava - arco inferior, convexa – arco superior; Distúrbios na movimentação mandibular. Curva Transversal de Oclusão (Curva de Wilson) Equilíbrio dos dentes Musculatura labial (dentes anteriores) ou musculatura jugal (dentes posteriores) exercem uma força na face vestibular, que deve ser equilibrada pela força exercida pela língua na face lingual; Sentido horizontal (direção vestíbulo-lingual) (Madeira; Rizzolo; 2016) O equilíbrio no sentido mésio-distal é devido aos pontos de contato; a perda de um único dente ou parte dele pode alterar esse equilíbrio. O dente imediatamente distal ao espaço vago tende a se deslocar em direção a ele. Sentido horizontal (direção mésio-distal) (Madeira; Rizzolo; 2016) Equilíbrio nesse sentido é mantido graças aos dentes antagonistas, que impedem a extrusão do dente, bem como pelo próprio ligamento periodontal que impede a intrusão do dente no alvéolo. Sentido vertical (Madeira; Rizzolo; 2016) 06/11/2018 Anatomia do Periodonto Peri, ao redor, em torno; odonto, dente Função: inserir o dente no tecido ósseo e manter a integridade da superfície da mucosa mastigatória da cavidade oral Osso alveolar; Ligamento periodontal; Cemento radicular; Periodonto de Inserção Periodonto de Proteção Gengiva Periodonto de Proteção 1. Gengiva Marginal Livre 2. Gengiva Inserida 1 2 ZxÇz|ät É a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Periodonto de Proteção Tem cor rósea, superfície opaca e consistência firme; Ela compreende ao tecido gengival das partes vestibulares, linguais ou palatinas e interproximais dos dentes, compreendendo toda a faixa gengival localizada acima do epitélio juncional. Gengiva Marginal Livre 06/11/2018 Periodonto de Proteção Corresponde à porção da gengiva que se estende entre os dentes em forma de cunha; Ela preenche o espaço interdental (ponto de contato a cervical), formando uma área côncava denominada col. Papila interdental Gengiva Marginal Livre Na área de Col o epitélio gengival é delgado e não-queratinizado Sulco gengival Fluído gengival Fibras gengivais: ajudam na inserção do periodonto de proteção ao colo do dente S u lc o g en g iv al Epitélio juncional Inserção conjuntiva 06/11/2018 Periodonto de Proteção Tem uma textura consistente, coloração rosa-fosco e sua superfície apresenta um pontilhado que lhe confere aspecto de casca de laranja devido à sua firme aderência ao osso alveolar subjacente e ao cemento por meio de fibras colágenas. Gengiva Inserida P er io d o n to d e P ro te çã o Ranhura gengival Junção mucogengival: divisão entre mucosa revestimento e gengiva inserida Periodonto de Inserção Ligamento periodontal: Tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular Função: ligação do cemento a cortical óssea alveolar O ligamento periodontal não só prende o dente firmemente ao seu alvéolo ósseo, mas também ajuda a dissipar as forcas aplicadas ao osso durante o contato funcional dos dentes. Nesse sentido, ele pode ser considerado um amortecedor natural. 06/11/2018 Fibras Sharpey Periodonto de Inserção Fibroblastos, osteoblastos, cementoblastos, osteoclastos, bem como células epiteliais e fibras nervosas (dor, propriocepção e pressão). Células do Ligamento periodontal Cemento 45-50% de hidroxiapatita; Não é estrutura dentária; Principal função: inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente Periodonto de Inserção Periodonto de Inserção Osso alveolar: Constitui o aparelho de inserção dos dentes, cuja função principal é distribuir e absorver forças.