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Importância da Inteligência Emocional nas Organizações

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NAS ORGANIZAÇÕES
	
RESUMO
Este trabalho é uma produção acadêmica da área de Recursos Humanos, referente ao quinto semestre do curso de Gestão em Recursos Humanos da Uniasselvi, no qual teve como tema a Inteligência Emocional. Para a realização deste estudo optou-se trabalhar com pesquisa bibliográfica, o qual dá margem para o acadêmico realizar pesquisas em materiais já publicados, como os livros, periódicos, artigos científicos e sites, possibilitando fazer uma análise e desenvolver uma pequena revisão literária sobre os assuntos abordados durante o trabalho. O objetivo deste estudo é de apresentar a importância nos dias de hoje de possuir este tipo de inteligência, pelo fato de que a pessoa que sabe controlar as suas emoções acaba tendo melhores resultados tanto na vida pessoal como na profissional. A inteligência emocional pode ser definida como um elemento de extrema importância dentro das organizações e na sociedade, visto que é por meio dela que os indivíduos possuem a possibilidade de estar reconhecendo as suas emoções e a dos sujeitos que estão à sua volta, proporcionando melhores relacionamentos pessoais e interpessoais.
Palavras-chave: Inteligência Emocional. Emoções. Conhecimento. Relacionamento.
1. INTRODUÇÃO
	Este trabalho é um estudo da área de Recursos Humanos, que possui como tema central a Inteligência Emocional nas Organizações, o qual pode ser definido como o controle das emoções e sentimentos por parte dos colaboradores e também a percepção das emoções contidas em outras pessoas.
	Para que este estudo fosse realizado de maneira que obtivesse embasamento teórico científico, foi utilizado trabalhar com pesquisa bibliográfica, o qual permite ao acadêmico realizar pesquisas em livros, sites e artigos em relação aos assuntos abordados.
	O objetivo deste estudo é de mostrar a importância de possuir inteligência emocional nas organizações hoje em dia, o qual proporciona um melhor discernimento dos sentimentos por parte dos colaboradores e assim desta maneira eles conseguem desempenhar as tarefas no dia a dia e se relacionar com os demais de maneira efetiva.
	A inteligência emocional é um elemento de extrema importância dentro de qualquer organização, visto que os colaboradores que possuem este tipo de inteligência conseguem realizar as atividades e tarefas propostas no dia a dia de maneira mais eficaz, não deixando que as emoções atrapalhem o seu desempenho, conseguindo compreender cada situação da melhor maneira possível.
	Neste trabalho além da introdução que foi apresentada possui a base teórica que será exposta sobre a inteligência emocional e como ela é relevante dentro das organizações atualmente, por meio de citações de alguns autores, na seção de materiais e métodos será exposta uma imagem no qual serão visualizados alguns benefícios deste tipo de inteligência, na seção de resultados e discussão será feito uma melhor análise sobre alguns assuntos abordados ao longo da fundamentação teórica e na parte da conclusão serão expostas as considerações finais e o entendimento que se obteve com a realização deste trabalho.
2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
	Segundo Goleman (2015) a Inteligência Emocional é a habilidade inerente ao indivíduo de poder reconhecer e compreender as suas emoções e também a dos outros, no qual pode ser utilizada como uma forma de estar gerenciando as suas atitudes e o agir em seus relacionamentos. De acordo com Silva et. al. (2017, p. 2) ´´na história da psicologia moderna o termo “Inteligência Emocional” foi criado pelo americano Daniel Goleman na década de 90 e significa a capacidade de sentir, entender, controlar e modificar o estado emocional próprio ou de outra pessoa de forma organizada.``
A Inteligência Emocional não está necessariamente relacionada com o grau de intelecto das pessoas, se assim fosse, não teríamos pessoas com alto grau intelectual perdendo o controle, insultando liderados e colegas de trabalho, sendo apáticos, entre outras atitudes que estão em desacordo com que explica a I.E (Inteligência Emocional), dentro das organizações. (NONES, 2015, p. 68).
	Nones (2015, p. 53) ainda reforça que a ´´Inteligência Emocional é basicamente o uso inteligente das emoções, autoconhecer-se e assim fazer o gerenciamento de si mesmo, e conhecer o outro para assim, poder geri-lo.``
	Para Stemme (2004) a Inteligência Emocional e o Quociente de Inteligência (QI), apesar de serem capacidades distintas que o ser humano possa ter, elas podem não ser consideradas inteligências opostas, pois na realidade o ideal é que ao longo do tempo estes dois tipos de inteligência se unem, para que a vida do indivíduo seja compreendida e vivenciada da melhor forma possível.
	Ainda sobre está relação existente entre a Inteligência Emocional e o Quociente de Inteligência (QI) Sandra Betti, no artigo QI + QE = Seu Sucesso, publicado no site Empregos.com.br, a respeito da efetividade do Q.I afirma que: 
O QI não é garantia de um bom desempenho, se a pessoa não tiver várias outras características essenciais. A competência das pessoas que utilizam o seu QE para enriquecer e otimizar o seu QI revela uma atitude emocionalmente inteligente. São indivíduos que têm a sua agressividade direcionada para a ação produtiva, buscando o seu espaço, aproveitando as oportunidades e os desafios, mas também dando aos que os cercam oportunidades iguais de crescimento e desenvolvimento pessoal.
	Inteligência Emocional para Silva (2017) é a capacidade que as pessoas possuem de reconhecer as próprias emoções e adequar, ou seja, adaptar às situações e ambientes que eles são inseridos. Também é importante lembrar que inteligência emocional implica na percepção das emoções, isto é, se uma pessoa estiver com determinado sentimento, seja ele de raiva, tédio ou alegria, a pessoa que possui inteligência emocional irá conseguir perceber e definir qual o tipo de emoção que a outra pessoa está sentindo.
	Goleman (2012) apresenta cinco habilidades que estão bastante presentes diante à Inteligência Emocional, no qual ele começa citando que o conhecimento das suas próprias emoções ocasiona em um autoconhecimento, pois ele relata que se o indivíduo não reconhece as suas próprias emoções, ele pode ficar a mercê deles, não podendo mais ter controle da sua própria vida e suas atitudes. Outra habilidade que ele ressalta é a do controle emocional, de conseguir lidar com as suas emoções, livrando assim da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que acabam incapacitando o sujeito de crescer, evoluir e ter relacionamentos melhores com os demais à sua volta. Terem melhores desempenhos, pelo motivo de saber controlar as suas moções, acaba ocasionando uma automotivação no indivíduo. A inteligência emocional também auxilia no desenvolvimento da empatia, por ser algo que proporciona o reconhecimento das emoções das demais pessoas à sua volta, sendo assim desta forma poderão ter melhores relacionamentos pessoas e interpessoais.
	Para Antunes (2000) as pessoas que não possuem um controle emocional tendem a ficarem ansiosas e desequilibradas, não conseguindo desta maneira realizar as atividades propostas, tornando-as limitadas e não conseguindo reagir de maneira confortável em relação às adversidades da vida no dia a dia organizacional. Já as pessoas que possuem um controle emocional, geralmente estão motivadas em relação ao que fazem e também consegue contribuir para que outras pessoas fiquem satisfeitas com o desempenho das tarefas no dia a dia.
	De acordo com o cenário vivenciado atualmente, as organizações buscam cada vez mais pessoas que possuem este tipo de inteligência aflorada, pois ao controlar as emoções no dia a dia, o colaborador possui um melhor discernimento sobre tudo á sua volta, sendo assim desta maneira, proporciona ele realizar as tarefas do dia a dia de maneira mais efetiva, ou seja, que ele consiga desempenhar a sua função da melhor maneira possível. Sendo que segundo Cury (2009, p. 21) ´´osempregados mais simples e os executivos de altos níveis têm dificuldades semelhantes paraliderar seu mundo psíquico. Foram treinados para trabalhar exteriormente, mas não para um papel de destaque em seu interior.`` 
	Isso leva a crer que independente do cargo que cada um ocupa dentro das organizações ou até o grau de intelecto que cada um possui, é importante que o indivíduo tenha inteligência emocional, ou seja, possua um controle das suas emoções, para que assim possa se desenvolver diariamente e realizar o que lhe é proposto de maneira eficaz.
	Em relação ao desenvolvimento, presença e importância da Inteligência Emocional nas organizações, segundo Silva (2010, p. 24):
Nos últimos anos, as organizações tem se preocupado em selecionar candidatos que além da competência técnica possuam aptidões emocionais desenvolvidas, lançando mão de ferramentas que mapeiam o perfil do candidato, isto porque entendem que o conhecimento é necessário para exercício da função e que as aptidões emocionais complementam o perfil do candidato, garantindo que ele realmente contribua positivamente para o crescimento da organização.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Este trabalho é um estudo da área de Gestão de Recursos Humanos, o qual foi abordado sobre o tema da Inteligência Emocional, elemento que vêm se tornando essencial nas organizações atualmente.
	Para o desenvolvimento deste trabalho foi optado trabalhar com pesquisa bibliográfica, no qual permite ao acadêmico realizar pesquisas em livros, artigos científicos e periódicos, sendo que segundo Pizzani et. al. (2012) este tipo de pesquisa pode ser entendida como uma revisão literária sobre as principais teóricas que norteiam sobre os assuntos abordados ao longo de um trabalho científico ou acadêmico. 
	Em relação à exposição das informações foi escolhido trabalhar com método qualitativo que de acordo com Collis; Hussey (2005) a pesquisa qualitativa busca utilizar técnicas e métodos por meio de dados, que pode ser explorado sobre histórias, relatos de vida, entrevista, uma observação participante, entre outros elementos, que apresentam informações sobre determinados assuntos.
	No registro fotográfico foi decidido expor uma imagem retirada do site do Instituto ActionMind, no qual apresenta de forma ilustrativa alguns benefícios que ocorrem com a presença da Inteligência Emocional.
FIGURA 1 – BENEFÍCIOS DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
FONTE: Disponível em: <https://www.institutoactionmind.com.br/emocional/beneficios-da-inteligencia-emocional>. Acesso em: 14 jun. 2020.
	Na Figura 1 podem ser observados quatro benefícios que a Inteligência Emocional ocasiona nas pessoas que possuem este elemento essencial nos dias de hoje, os quais eles se relacionam entre eles. Ao obter um autoconhecimento das emoções as pessoas possuem a oportunidade de ter um maior controle sobre elas e o discernimento também em relação às emoções de outras pessoas, terá uma possibilidade de lidar melhor com as emoções dos outros indivíduos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Os resultados deste estudo revelam que a inteligência emocional é um elemento que vem se tornando essencial nos últimos anos, pelo fato de que é algo que impactam diretamente no desenvolvimento das tarefas e atividades que as pessoas necessitam realizar durante o dia e também como elas irão reagir diante as mudanças e imprevisibilidade que é o mundo.
	De acordo com Nones (2015) enfatiza e que é de extrema importância ser ressaltado que a inteligência emocional é algo que está relacionada ao nível de intelecto das pessoas, pois se fosse assim as pessoas que possuem um alto grau de intelecto não iriam perder o controle das situações. 
	Augusto Cury (2009) sintetiza sobre algo que é digno de reflexão, relatando que desde colaboradores mais simples até o alto escalão dos executivos possuem dificuldades semelhantes em relação ao seu mundo psíquico, devido ao fato de eles são treinados e capacitados para trabalhar de forma exterior, porém não para ter um destaque em relação ao seu interior. Entretanto ao refletir sobre essa citação de Cury (2009) pode ser levado em consideração que se as pessoas dessem mais importância ao seu interior elas teriam melhores resultados exteriores, visto que inicialmente é necessário que tenha um controle emocional dos fatos para que possa reagir da melhor forma exteriormente.
	Pois para Antunes (2000) os colaboradores que não possuem inteligência emocional em seu ser acabam ficando ansiosas e desequilibradas, o que proporciona a ocorrência de haver uma má realização das tarefas no dia a dia, tornando elas limitadas e não conseguindo conviver com as adversidades que ocorrem durante as experiências vivenciadas durante a sua vida. Quando a situação é ao contrário, no qual a pessoa possui este tipo de inteligência em si, ela geralmente está motivada, possibilitando uma melhor performance em relação às ações diárias, conseguindo se relacionar melhor com os demais à sua volta.
5. CONCLUSÃO
	Compreende-se que possuir inteligência emocional é um fator determinante para que os colaboradores possam desempenhar as tarefas do dia a dia, pelo motivo de que uma pessoa com inteligência emocional possui o poder de controlar as suas emoções durante o dia, em relação às diversas adversidades existentes dentro dos ambientes.
	Diante do que foi exposto neste estudo, entende-se que possuir inteligência emocional é também ter o saber de perceber as emoções existentes em outras pessoas, concluindo dessa maneira, que auxilia nas relações interpessoais entre os colaboradores, visto que o conhecimento sobre o que a outra pessoa está sentindo é maior nesses casos.
	Conclui-se que em relação às pesquisas abordando sobre este tema, a tendência é de aumentar cada vez mais nos próximos anos, devido ao fato de que é algo que é e vai ser mais ainda relevante e considerado importante pelos gestores das empresas, visto que a inteligência emocional é a raiz de vários problemas existentes em questão de controlar as suas emoções e conseguir reagir da melhor maneira dentro dos cenários vivenciados no dia a dia organizacional.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, C. A Inteligência Emocional na Construção do Novo Eu. 4. ed. - Rio de 2000.
BETTI, Sandra. QI + QE = Seu Sucesso. Portal de Empregos – Empregos.com.br.
COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
CURY, A. Seja líder de si mesmo. Ed. Especial AVON. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.
GOLEMAN, D. Liderança: a inteligência emocional na formação de um líder de sucesso. Rio de janeiro: Objetiva, 2015.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que define o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
INSTITUTO ACTION MIND. Benefícios da Inteligência Emocional. Disponível em: <https://www.institutoactionmind.com.br/emocional/beneficios-da-inteligencia-emocional>. Acesso em: 15 jun. 2020.
NONES, Juciléia Tatiana. Coaching e Gestão para Resultados Através de Pessoas. Indaial: Uniasselvi, 2015.
PIZZANI, Luciana et. al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. Rev. Dig. Bibl. Ci. Inf., Campinas, v.10, n.1, p.53-66, jul./dez. 2012 – ISSN 1678-765X. Disponível em: <file:///D:/Usuario/Downloads/1896-Texto%20do%20artigo-2549-1-10-20150409%20(1).pdf>. Acesso em: 14 jun. 2020.
SILVA, LessandroSassida.O que é Inteligência Emocional?. RH Academy. Publicado em: 24 set. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=I48l3dkVZ7A>. Acesso em: 11 jun. 2020.
SILVA, Maria Fátima et. al. Inteligência Emocional como fator motivacional. Métodos e Pesquisa em Administração, v. 2, n. 1, p. 16-24, 2017. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/index.php/mepad/article/view/30755/17866>. Acesso em: 12 jun. 2020.
SILVA, Mayara Oliveira. Inteligência Emocional nas Organizações – um estudo de caso. Assis: FEMA, 2010. Disponível em: <https://cepein.femanet.com.br/BDigital/arqTccs/0711260102.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2020.
STEMME, Flitz. O poder das emoções: a descoberta da inteligência emocional. São Paulo: Cultrix, 2004.
1Nome dos acadêmicos
2Nome do Professortutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI–Gestão de Recursos Humanos (FLX0067) – Seminário Interdisciplinar V – 15/06/2020