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Responsabilidade Social Corporativa - Unidade 3

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17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 1/32
RESPONSABILIDADERESPONSABILIDADE
SOCIAL CORPORATIVASOCIAL CORPORATIVA
Esp. Carolina Braz Pimentel
I N I C I A R
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 2/32
introdução
Introdução
A Segunda Guerra Mundial foi um acontecimento que chamou atenção do
mundo para diversas questões fundamentais, como a sustentabilidade (que
signi�ca sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar e/ou cuidar) da
humanidade, como conforme o estudo acerca dos direitos humanos, e do
planeta, abordando as principais discussões e compromissos mundiais.
Perceberemos o impacto da Organizações das Nações Unidas (ONU) nessas
questões e como as empresas podem atuar de forma responsável e buscando
o desenvolvimento sustentável, seguindo os compromissos mundiais e em
conjunto com o terceiro setor, promovendo uma sociedade mais justa e
solidária.
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 3/32
Logo após a Segunda Guerra Mundial, o mundo percebeu a necessidade de
criar um fórum que unisse todos os países para garantir a paz. Depois de
tantos anos de embates, quando muitas pessoas foram privadas de dignidade
e, de forma massiva, de suas vidas, é criada a Organização das Nações Unidas,
a ONU, e com ela a oportunidade de se discutir sobre os direitos inerentes a
todos os humanos.
A partir de então, com muito mais frequência e intensidade, os direitos
básicos de cada pessoa passaram a receber mais atenção.
Dignidade humana e direitos humanos
Criada por diferentes representantes do mundo todo, a Declaração Universal
dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento que marcou a história dos
direitos à dignidade e foi proclamada pela Assembléia Geral da ONU em
dezembro de 1948, apenas três anos após a instituição das Organizações das
Nações Unidas. O documento foi constituído como “[...] uma norma comum a
ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez,
Declaração dos DireitosDeclaração dos Direitos
HumanosHumanos
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 4/32
a proteção universal dos direitos humanos” (NAÇÕES UNIDAS BRASIL, 2019,
on-line)
Desde sua adoção, em 1948, a DUDH foi traduzida em mais de 500 idiomas –
o documento mais traduzido do mundo – e inspirou as constituições de
muitos Estados e democracias recentes, inclusive a promulgação de novas leis
e decretos, como o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais
e Culturais vigente no Brasil desde 1992 por decreto presidencial (NAÇÕES
UNIDAS BRASIL, 2019, on-line).
A Assembleia Geral da ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos
Humanos
[...] como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as
nações, a �m de que todos os indivíduos e todos os órgãos da
sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo
ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e
liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem
nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação
universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados
membros como entre as dos territórios colocados sob a sua
jurisdição (ASSEMBLEIA GERAL DA ONU, 1948, on-line).
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 5/32
A Declaração Universal do Direitos Humanos traz ainda suas cinco
características de�nidoras:
Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e
o valor de cada pessoa.
Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são
aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas.
Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de
seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações
especí�cas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se
uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um
tribunal e com o devido processo legal.
Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e
interdependentes, já que é insu�ciente respeitar alguns direitos
humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar
o respeito por muitos outros.
saiba mais
Saiba mais
Conforme a sociedade passa por mudanças e
evoluções, novas conquistas de direitos
fundamentais ocorrem. Essas conquistas são
divididas em dimensões – antigamente
chamadas gerações por ocorrer em
diferentes períodos históricos. A Advocacia
Geral da União, em seu canal do YouTube,
faz uma explicação simples sobre as cinco
dimensões dos direitos fundamentais no
vídeo AGU Explica – Dimensões de Direito
Fundamental.
ASS I ST IR
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 6/32
Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual
importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o
valor de cada pessoa (NAÇÕES UNIDAS BRASIL, 2019, on-line).
Pacto internacional sobre os direitos
econômicos, sociais e culturais
O Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais foi
estabelecido em 1966 pela Assembléia Geral das Nações Unidas. No Brasil, o
pacto foi rati�cado apenas em 1992 e tem como objetivo tornar juridicamente
válida e responsabilizar os estados pela Declaração dos Direitos Humanos.
O pacto referente aos direitos econômicos, sociais e culturais prevê a adoção
de medidas, tanto por esforço próprio quanto pela cooperação e assistência
internacionais, segundo decreto da Presidência da República de 1992, “[...]
que visem a assegurar, progressivamente, por todos os meios apropriados, o
pleno exercício dos direitos reconhecidos no presente Pacto” de praticar sua
cultura livremente, além de assegurar e monitorar seus direitos econômicos e
sociais (BRASIL, 1992, on-line).
Fazem parte dos direitos inerentes às pessoas, descritos tanto na Declaração
dos Direitos Humanos quanto no Pacto Internacional sobre os Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais, a igualdade entre os gêneros, a inclusão das
pessoas com de�ciência, uma sociedade livre de discriminação racial, sexual
ou de qualquer tipo, entre outros.
praticarVamos Praticar
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https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 7/32
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marco na
história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes origens
jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada
pela Assembleia Geral das Nações Unidas como uma norma comum a ser alcançada
por todos os povos e nações. Referente aos direitos humanos e à declaração,
assinale a alternativa correta.
Fonte: NAÇÕES UNIDAS BRASIL. A declaração universal dos direitos humanos.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/>. Acesso
em: 15 jul. 2019.
a) A Declaração Universal dos Direitos Humanos de�ne quais são os direitos
das pessoas.
b) A Declaração Universal dos Direitos Humanos se aplica apenas aos países
que fazem parte da ONU.
c) A Declaração Universal dos Direitos Humanos é imutável, ou seja, os
artigos feitos no seu lançamento não são atualizados.
d) Os direitos humanos são inerentes às pessoas, e a declaração organiza e
expressa esses direitos.
e) Sempre que um novo direito é acrescentado à declaração, os antigos
perdem a validade.
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
17/09/2019 Ead.br
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A sustentabilidadeé essencialmente um novo modo de ver o mundo, baseado
nas relações de justiça e compartilhamento de responsabilidades intra e
intergerações (SPANDERBERG, 2001 apud PEREIRA, 2009, p. 120). O termo
deriva da palavra “sustentável”, vindo do latim sustentare, que signi�ca
sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar e/ou cuidar. Ele foi cunhado
em 1972, na Conferência de Estocolmo, porém as discussões sobre as
questões relacionadas já remontam a períodos anteriores.
Na linha do tempo a seguir, é possível acompanhar a evolução das principais
discussões relacionadas à sustentabilidade:
1798: Lançado “First Essay on Population”, de Malthus. Esse trabalho, assim
como outros realizados no século XIV, tratavam principalmente de questões
econômicas relacionadas à problemática social. No entanto, devido tanto às
questões políticas quanto econômicas que assolaram o inicio do século
passado, como as guerras e os problemas das bolsas, o tema perdeu
destaque nas discussões (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010).
SustentabilidadeSustentabilidade
organizacionalorganizacional
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1962: O livro Silent Spring, de Carson, trouxe uma discussão muito importante
sobre o acúmulo de elementos nocivos à saúde na natureza, rompendo com a
ideia de que a natureza poderia absorver toda e qualquer mudança
provocada pelo homem.
1966: O livro Spaceship Earth, de Bouding, cuja principal contribuição foi
impelir a ideia de que o planeta é um sistema fechado e com recursos
limitados, tal como seria em uma nave espacial. Esses novos paradigmas
sobre como aumentar a produção, poluindo menos o meio ambiente, �zeram
com que intelectuais e estudiosos da época fundassem o Clube de Roma
(OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010).
1970: Teoria do Shareholder, de Friedman, na qual se consolidava a ideia de
que a responsabilidade social das empresas é prover lucro exclusivamente
para seus acionistas (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010).
1972: Relatório Limites do Crescimento, apresentado durante a Reunião do
Clube de Roma, em Estocolmo, che�ado por Meadows e baseado em uma
série de simulações que previram o colapso do planeta dentro de 100 anos
caso não fossem adotadas medidas drásticas para redução do impacto
ambiental (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010).
1973: Conceito de ecodesenvolvimento, que apresenta os princípios
estabelecidos por Ignacy Sachs em uma época em que o desenvolvimento era
associado principalmente ao crescimento econômico. São eles:
Satisfação das necessidades básicas;
Solidariedade com as gerações futuras;
Participação da população envolvida;
Preservação dos recursos naturais e do meio ambiente;
Elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança
social e respeito a outras culturas;
Programas de educação (FUNK, 2019, p. 3).
1974: Crítica ao trabalho do Clube de Roma feita por Solow, uma vez que,
segundo seu ponto de vista, era injusto impedir o desenvolvimento de países
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subdesenvolvidos devido a problemas que não haviam sido criados por eles.
Ainda em 1974, foi publicado o trabalho de Sonenman trazendo o  conceito
de ciclo de vida de produtos (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010).
1984: Criação do modelo de diálogo com os stakeholders, por Freeman, que
elevou a discussão dos relacionamentos entre empresa e sociedade.
1987: Relatório de Bruntland, no qual foi de�nido o conceito de
desenvolvimento sustentável: “[...] suprir as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias
necessidades”.
1990: Criação do tripple bottom line – conhecido no Brasil como tripé da
sustentabilidade – por John Elkington, modelo que tem como objetivo facilitar
a discussão dos temas já aceitos globalmente. Tem como fundamento três
pilares: 
(a) econômico, com a criação de empreendimentos viáveis economicamente;
(b) ambiental, com a interação de processos com o meio ambiente sem
causar-lhe danos permanentes;
(c) social, com o estabelecimento de ações justas para trabalhadores,
parceiros e sociedade  (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010, p. 2-4).
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1992: Agenda 21 (ECO-92), que estabeleceu a importância do
comprometimento de todos os países com as soluções dos problemas
socioambientais (OLIVEIRA; MARTINS; LIMA, 2010, p. 2-4).
1997: Protocolo de Kyoto: países signatários acordaram de reduzir em 5,2% a
emissão de gases do efeito estufa.
2000: Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): líderes mundiais se
reuniram em Nova York na sede das Nações Unidas e se comprometeram a
uma parceria global para reduzir a pobreza extrema, a partir de uma série de
oito objetivos, com um prazo para o seu alcance em 2015 (ODM BRASIL, 2000,
on-line).
Os objetivos estabelecidos podem ser conferidos a seguir:
2002: Rio+10: a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável
examinou o andamento das metas estabelecidas pela ECO-92 e reforçou o
compromisso com princípios de desenvolvimento sustentável.  
Figura 3.2 - Objetivos do Milênio
Fonte: ODM Brasil (on-line).
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2007: Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) previu consequências desastrosas do aquecimento global até 2100
caso o homem nada faça para impedir (PEREIRA, 2009, on-line).
2012: O RIO+20: o objetivo da conferência foi a renovação do compromisso
político com o desenvolvimento sustentável por meio da avaliação do
progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas
principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e
emergentes (BRASIL, 2011).
Os marcos históricos apresentados são muito importantes para orientar a
gestão sustentável empresarial, porque nela estão expressos os princípios da
sustentabilidade e também para que os países consigam honrar com os
compromissos assumidos, garantindo, assim, a sustentabilidade de todo o
planeta.
Gestão sustentável
A gestão empresarial sustentável pressupõe uma atuação, buscando o
desenvolvimento sustentável em consonância com a responsabilidade social.
Assim, a sustentabilidade organizacional também compreende os
compromissos assumidos com as demandas da sociedade.
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A gestão sustentável deve seguir as leis em vigor e os contratos �rmados,
evitar litígios, antecipar-se às mudanças na legislação, honrar os
compromissos assumidos voluntariamente e controlar a poluição produzida
para que essa não seja lançada ao meio ambiente, incluindo estratégias que
considerem os poluentes como matéria-prima e energia, evitando
desperdícios e atuando de forma preventiva, substituindo insumos obtidos de
recursos naturais não renováveis por insumos renováveis, eliminando
substâncias tóxicas (BARBIERI, 2016, p. 58). Também deve mapear a in�uência
e os impactos causados pela empresa e suas partes interessadas, buscando
minimizar os negativos e potencializar os positivos, considerando o modelo
triple bottom line, já apresentado anteriormente e no qual nos
aprofundaremos agora.
Tripé da sustentabilidade ou triple bottom line 
Bottom line é um termo em inglês, que, no Brasil, equivale à última linha de
demonstração dos resultados dos exercícios �nanceiros: o resultado líquido.
John Elkington, ao trazer o modelo do triple bottom line, chama a atenção
para os outros resultados produzidos pela empresa; além do econômico,
também o social e o ambiental. Barbieri (2016, p 58-60), explica os principais
pontos do modelo conforme analisaremos aseguir:
17/09/2019 Ead.br
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Do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, a perspectiva econômica
apurada contabilmente não é su�ciente, de modo que outros fatores também
devem ser considerados como: competência pro�ssional, experiência,
habilidade, motivação pessoal, conhecimento, e outras perspectivas do capital
humano, sem esquecer o custo das externalidades, que são os impactos
positivos e negativos causados pela empresa em suas transações em pessoas
e organizações que não participam dela. A título de exemplo, a poluição
produzida pela fábrica é considerada uma externalidade negativa, e seus
efeitos serão sentidos e irão prejudicar a sociedade. Quando a empresa
instala um equipamento capaz de captar e tratar os poluentes, ela está
internalizando os custos sociais, que seriam arcados pela sociedade, de sua
atividade.
Outro ponto é a sustentabilidade ambiental: ela inclui o capital natural, que
envolve os recursos naturais, tanto em relação a seus bens que são a fonte
das matérias-primas, utilizadas na produção pelo homem, quanto a seus
serviços, como: polinização, circulação de ar, regulação do clima e ciclos
biogeoquímicos que regeneram os elementos presentes em quantidade
limitada no meio ambiente, mantendo a vitalidade do ecossistema. É
importante que as empresas tenham consciência de que forma as atividades
da empresa afetam essa forma de capital, e em relação à pressão que está
sendo feito na natureza, em que medida ela é sustentável e se está
totalmente compreendida.
Por �m,  dentro do conceito de sustentabilidade social incluem-se saúde,
habilidades e educação do capital interno e da sociedade, bem como a criação
de riqueza. O conceito de capital social está relacionado à con�ança dos
stakeholders na empresa e da sua reputação. Os dois fatores  contribuem para
melhorar os demais recursos da organização, sendo um ponto-chave para
sustentabilidade a longo prazo.
O que se espera de uma gestão econômica, social e ambientalmente
responsável é que todos os tipos de capital aumentem ao longo do tempo.
17/09/2019 Ead.br
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praticarVamos Praticar
Leia o excerto:
“De acordo com os conceitos de sustentabilidade desse movimento, as inovações
devem gerar resultados econômicos, sociais e ambientais positivos”.
BARBIERI, J. C. et al. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições. RAE
– Revista de Administração de Empresas, v. 50, n. 2, p. 146-154, 2010.
Considerando o enunciado e seus conhecimentos sobre o tema da sustentabilidade,
assinale a alternativa correta:
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 16/32
a) O modelo bottom line é o mais alinhado com o conceito de
sustentabilidade.
b) A empresa deve escolher ou a responsabilidade social ou o
desenvolvimento sustentável.
c) As discussões sobre sustentabilidade são recentes, iniciando-se por volta
dos anos 2000.
d) As discussões sobre sustentabilidade comprometem apenas os países e
não as empresas.
e) No modelo triple bottom line, deve-se considerar o capital social, natural e
econômico.
17/09/2019 Ead.br
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O desenvolvimento esteve associado a crescimento econômico por muito
tempo, e essa mentalidade levou os países a perseguirem o crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB), sem se preocupar com outras questões como a
qualidade de vida, resultando em danos para a humanidade (OLIVEIRA, 2002,
p. 37). Entender que crescimento econômico e desenvolvimento são conceitos
diferentes é essencial para a promoção de uma gestão responsável e,
consequentemente, a sustentabilidade organizacional. Carvalho (2015, p.110)
explica de forma clara o porquê:
A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à
igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração
nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de
riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da
população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a
geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de
melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em
consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.
Sustentabilidade socialSustentabilidade social
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Os debates sobre desenvolvimento aumentaram após a Segunda
Guerra Mundial, acirrando-se ainda mais com o  surgimento da
Organizações da Nações Unidas (ONU), que, desde a sua criação, em
1945, está empenhada em:
● Promover o crescimento e melhorar a qualidade de vida dentro de
uma liberdade maior; 
● utilizar as instituições internacionais para promoção do avanço
econômico e social; 
● conseguir cooperação internacional necessária para resolver os
problemas internacionais de ordem econômica, social, cultural ou de
caráter humanitário;
● e promover e estimular o respeito aos direitos humanos e as
liberdades fundamentais de toda a população do globo, sem
distinção de raça, credo, sexo, idioma ou cor (OLIVEIRA, 2002, p. 39).
Para realizar essa missão, a ONU criou uma série de iniciativas e políticas,
como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o Fundo
Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), e
também foram criados programas como os que estudaremos a seguir.
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), brevemente estudados
nos marcos da sustentabilidade, tinham como prazo o ano de 2015 para o seu
atingimento e apresentaram um ótimo resultado, demonstrando que o
programa e a estipulação de metas e indicadores realmente funcionam.
Segundo a ONU BRASIL (2015, on-line):
em todo o mundo, 2,1 bilhões ganharam acesso a um melhor
saneamento e a proporção de pessoas que praticam a defecação a
céu aberto caiu quase pela metade desde 1990;
o número de pessoas vivendo em extrema pobreza diminuiu pela
metade, passando de 1,9 bilhão, em 1990, para 836 milhões, em
2015;
a paridade de gênero no ensino primário foi alcançada na maioria
dos países: mais meninas estão na escola;
17/09/2019 Ead.br
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as mulheres ganharam espaço na representação parlamentar ao
longo dos últimos 20 anos em quase 90% dos 174 países com dados
disponíveis. A proporção média de mulheres no parlamento quase
dobrou no mesmo período;
a taxa de crianças que morrem antes do seu quinto aniversário
diminuiu em mais da metade, caindo de 90 para 43 mortes por mil
nascidos vivos desde 1990. Os números relativos à mortalidade
materna mostram um declínio de 45% em todo o mundo, com a
maior parte da redução ocorrendo desde 2000;
contudo, no contexto do meio ambiente, as emissões globais de
dióxido de carbono aumentaram mais de 50% desde 1990 e a
escassez de água afeta agora 40% das pessoas no mundo. A
estimativa é que esta proporção aumente.
Em setembro de 2015, os 193 países membros das Nações Unidas se
tornaram signatários da nova agenda para o desenvolvimento sustentável,
nomeada como: “Transformando nosso Mundo: A agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável”. Nela, estão previstos os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas. Ela surge para terminar de
atingir as metas do Objetivo do Milênio e acrescenta novos temas “[...] para
acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos,
proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas” (ONU BRASIL,
2015, on-line).
Para queos objetivos sejam atingidos, além do comprometimento dos países,
incluindo o Brasil, que é signatário, é necessário que esses compromissos
sejam internalizados pelo poder público, organizações da sociedade civil,
empresas e pessoas em geral.
A seguir, apresentamos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
17/09/2019 Ead.br
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Objetivo 1: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos
os lugares;
Objetivo 2: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e
melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
Objetivo 3: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades;
Objetivo 4: assegurar a educação inclusiva e equitativa e de
qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
vida para todos;
Objetivo 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas;
Objetivo 6: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água
e saneamento para todos;
Objetivo 7: assegurar o acesso con�ável, sustentável, moderno e a
preço acessível à energia para todos;
Objetivo 8: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo
e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para
todos;
Objetivo 9: construir infra estruturas resilientes, promover a
industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
Figura 3.4 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Fonte: Ministério das Relações Exteriores.(on-line).
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Objetivo 10: reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
Objetivo 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
Objetivo 12: assegurar padrões de produção e de consumo
sustentáveis;
Objetivo 13: tomar medidas urgentes para combater a mudança do
clima e seus impactos;
Objetivo 14: conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e
dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
Objetivo 15: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as �orestas,
combater a deserti�cação, deter e reverter a degradação da terra e
deter a perda de biodiversidade;
Objetivo 16: promover sociedades pací�cas e inclusivas para o
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para
todos e construir instituições e�cazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis;
Objetivo 17: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
parceria global para o desenvolvimento sustentável (ONU BRASIL,
2015, on-line).
Conforme mencionado, esse é um programa que envolve não apenas os
governos. Para que esses objetivos sejam atingidos, é necessária a sua
internalização e a adesão também por parte das empresas atuando em
conjunto com o poder público e o terceiro setor. No âmbito da
responsabilidade social, esses objetivos atuam como princípios diretivos para
a atuação empresarial e, consequentemente, devem ser conhecidos e
considerados pelos pro�ssionais, para que sejam implementados através de
políticas e programas empresariais.
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praticarVamos Praticar
Leia o excerto:
O crescimento econômico como condição necessária para erradicar a pobreza, um
objetivo do desenvolvimento sustentável [...], encontra muitas objeções, pois há
quem entenda que o crescimento econômico é a origem dos graves problemas
ambientais e sociais observados no mundo contemporâneo.
BARBIERI, J. C. et al. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições. RAE
– Revista de Administração de Empresas, v. 50, n. 2, p. 146-154, 2010. p. 148.
saiba mais
Saiba mais
Na dúvida de como os objetivos poderiam
ser trabalhados dentro de uma empresa? Na
matéria ODS: ideias de ações voluntárias para
cada objetivo, de Ana Clara Leite,  é possível
conferir diversas ideias de ações de
voluntariado corporativo para cada um dos
17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável.
ACESSAR
http://voluntariadoempresarial.com.br/ods-ideias-de-acoes-voluntarias/
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Considerando seus conhecimentos ligado à temática do desenvolvimento, assinale a
alternativa correta.
a) Crescimento e desenvolvimento econômico são considerados sinônimos.
b) Os ODS são compostos por três objetivos:  social, ambiental e econômico.
c) Para a sustentabilidade, é necessário buscar o desenvolvimento
econômico.
d) Os ODM são uma agenda com objetivo de terminar de atingir os ODS.
e) A ONU �cou indiferente na discussão sobre desenvolvimento.
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Ao trazer à superfície assuntos tão relevantes quanto direitos humanos e
desenvolvimento sustentável, �cou cada vez mais evidente o quanto os
governos e as empresas apresentam de�ciências ao tratar e implementar
práticas que, de fato, se apliquem à responsabilidade social.
Para tentar sanar essa de�ciência, começaram a surgir instituições que
tinham como função principal resolver problemas sociais. Desse modo, a
sociedade civil é organizada em três setores:
Primeiro setor: o primeiro setor é formado pelo governo, que
constitui o setor público.
Segundo setor: aqui está o setor privado, formado pelas empresas.
Terceiro setor: o terceiro setor é composto por associações sem �ns
lucrativos.
O terceiro setor está intimamente relacionado com a área de serviço social,
sendo que, muitas vezes, os assistentes sociais desempenham um papel
fundamental na atuação dos elementos do terceiro setor na sociedade.
Assim, é possível a�rmar que o terceiro setor é responsável pelo
Terceiro setor e aTerceiro setor e a
responsabilidade socialresponsabilidade social
corporativacorporativa
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desenvolvimento social Como exemplos de organizações do terceiro setor, há
as Organizações Não Governamentais (ONGs) e Organizações da Sociedade
Civil (OSCs). Quase todas as instituições do terceiro setor são formadas por
voluntários.
O terceiro setor é mantido com iniciativas privadas e até mesmo incentivos do
governo, com repasse de verbas públicas. As entidades do terceiro setor têm
como objetivo principal melhorar a qualidade de vida dos necessitados, sejam
eles crianças, adultos, animais e meio ambiente, entre outros.
As fundações, associações e instituições do terceiro setor estão, muitas vezes,
envolvidas com obras de �lantropia. É importante referir que as empresas
que têm responsabilidade social também podem contribuir para uma
sociedade mais equilibrada e justa.
No Brasil, o terceiro setor não é tão estabelecido quanto em outros países do
mundo. Nos EUA, por exemplo, há organizações tão bem-sucedidas quanto
empresas. É possível que uma instituição do terceiro setor atue no Brasil e
saiba mais
Saiba mais
O terceiro setor se tornou um tema bastante
discutido hoje em dia e fonte de discussão
para diversos agentes. Para saber mais,
acesse Terceiro setor.
ACESSAR
https://nossacausa.com/categoria/terceiro-setor/
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tenha sede em outro país. Entretanto, ela deve seguir as normas brasileiras
de contabilidade (CASTRO, 2017, on-line).
praticarVamos Praticar
Ao longo da história, os governos se mostraram com di�culdades de atender
socialmente toda a população, de modo que se tornou praticamente impossível
para eles sanarem as desigualdadessociais existentes nos países sem a
colaboração de instituições privadas. Sobre o terceiro setor e sua atuação, assinale
a alternativa correta.
a) O terceiro setor é representado por instituições privadas com �ns
lucrativos.
b) O terceiro setor foi criado pelos governos para economizar verbas
públicas.
c) O principal objetivo do terceiro setor é obter lucro para desenvolver
economicamente a sociedade.
d) O terceiro setor atua para resolver problemas sociais em locais e
ambientes em que as políticas públicas não chegam.
e) O terceiro setor rouba o papel do Estado perante a sociedade,
deslegitimando suas políticas públicas.
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Sustentabilidade: canibais com garfo e
faca
John Elkington
Editora: M. Books
ISBN: 9788576801238
Comentário: O livro foi escrito pelo criador do modelo
triple bottom line, e nele está toda a explicação desse
modelo, essencial para entender conceitos e a
sustentabilidade no contexto empresarial.
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FILME
A trajetória do genocídio nazista
Ano: 2014
Comentário: Um dos maiores atentados contra a
dignidade e os direitos humanos, a guerra não ocorre
de uma hora para outra. Ela tem uma trajetória de
transgressões contra a vida, até culminar num
genocídio. O documentário "A trajetória do genocídio
nazista” com direção de Raye Farr, utiliza imagens raras
para mostrar a ascensão e a consolidação dos nazistas
na Alemanha, que levaram a uma guerra mundial e ao
assassinato de milhões de pessoas. O �m da Segunda
Guerra Mundial foi um propulsor para discussão dos
direitos humanos inerentes a todas as pessoas.
Acesse o documentário disponível no canal da ONU
Brasil no YouTube.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Diretrizes globais foram traçadas para a garantia da sustentabilidade de
nosso planeta e da humanidade, e, embora elas tenham acontecido em nível
governamental, é essencial sua internalização por toda a sociedade,
especialmente as empresas e os pro�ssionais atuando dentro delas, a �m de
que os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e os seus objetivos
não sejam apenas uma promessa bonita, mas uma realidade vivida
diariamente em todos os locais, incluindo nas empresas, uma vez que são
capazes de in�uenciar e impactar em toda a sociedade.
O terceiro setor é um forte aliado na busca de uma sociedade mais justa e
solidária e deve ter um trabalho em conjunto com as empresas para a
potencialidade de suas ações e efetividade da responsabilidade social
corporativa.
referências
Referências
Bibliográ�cas
ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO AGU Explica –  Dimensões de Direito
Fundamentais. YouTube, 28 fev. 2018. Disponível em:
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 30/32
<https://www.youtube.com/watch?v=3C5t02Ll20o>. Acesso em: 15 jul. 2019.
ASSEMBLEIA GERAL DA ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Organização das Nações Unidas, 217 (III) A, Paris, 1948. Disponível em:
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<https://www.un.org/documents/ga/res/42/ares42-187.htm>. Acesso em: 15
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<https://www.akatu.org.br/noticia/objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio-
foram-bem-sucedidos-avalia-relatorio-da-onu/>. Acesso em: 28 mar. 2019.
BARBIERI, J. C. et al. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e
proposições. RAE – Revista de Administração de Empresas, v. 50, n. 2, p.
146-154, 2010.
BARBIERI, J. C. Responsabilidade social empresarial e empresa
sustentável: da teoria à prática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
BRASIL. Comitê Nacional de Organização Rio+20, 2011. Disponível em:
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Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Brasília, julho de 1992. Disponível
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https://www.akatu.org.br/noticia/objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio-foram-bem-sucedidos-avalia-relatorio-da-onu/
http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/sobre-a-rio-20.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0591.htm
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17/09/2019 Ead.br
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http://voluntariadoempresarial.com.br/ods-ideias-de-acoes-voluntarias
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/desenvolvimento-sustentavel-e-meio-ambiente/134-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-ods
https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/
https://nacoesunidas.org/conheca-os-novos-17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-da-onu/
17/09/2019 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/institution/laureate/conteudos/COM_RESOCO_19/unidade_3/ebook/index.html#section_2 32/32
<https://nacoesunidas.org/novo-relatorio-da-onu-avalia-implementacao-mundial-dos-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio-odm/>. Acesso em: 18.
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http://www.odmbrasil.gov.br/os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio
https://www.youtube.com/watch?time_continue=354&v=frae04L0k7M
http://www.scielo.mec.pt/pdf/egg/v14n1/v14n1a08.pdf

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