Resenha sobre relação do filme "A Onda" com o cenário educacional brasileiro

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FACULDADE CASA BRANCA - FACAB
JANAÍNA APARECIDA VANCINE DE SANTI
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
ANA LUIZA MATIELLI CAMPOS ZANETTI
FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS
CASA BRANCA
2020
FACULDADE CASA BRANCA – FACAB
FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS
Trabalho apresentado como requisito de avaliação na disciplina de Fundamentos Educacionais do curso de Pós em Educação Especial , da Faculdade Casa Branca – FACAB, sob a orientação da Profª Ana Luiza Matielli Campos Zanetti.
CASA BRANCA
2020
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04
DESENVOLVIMENTO	05
CONCLUSÃO	07
REFERÊNCIAS	08
INTRODUÇÃO
A trama evidencia uma das características mais polêmicas do meio social e cultural que é o poder da manipulação de pessoas, suas reações e necessidades sob a ótica da psicologia das massas e da gênese dos grupos usa a ditadura fascista e discute o quão longe o regime de Adolf Hitler, sob a influência dos ideais fascistas, por conta das angustias que determinaram esta fase do processo de amadurecimento, mais também que um simples conjunto de crenças políticas centrado nos pressupostos de forma relativamente fidedigna os eventos ocorridos no colégio de Palo Alto como fruto dessa aula prática, o “poder pela disciplina” deveria ser imposto conforme o sistema hierárquico da própria sala de aula, ou seja, o líder seria encarnado na figura do professor Wenger como elemento de uma proposta para metodologia de ensino trata-se a disciplina de autocracia portanto na tentativa em organizar uma possível metodologia pedagógica condizente com nossa realidade e os ideais a dentro do Histórico - Crítica, suas contribuições e limitações, denunciando visões polêmicas do encaminhamento metodológico, relacionando educação com os processos políticos, com a cultura da marginalização típica da sociedade globalizada.
Dentro da prática social global tem-se o ponto de partida e o ponto de chegada, o que implica em transformação qualitativa de inserção na prática social analisando a teoria de ensino como violência simbólica, a teoria da escola entre educação e política no sentido de auxiliar professores e alunos na busca por melhor compreensão das diferentes teorias pedagógicas. Deve-se incluir a escola no processo de mudança social, abrindo espaço para as forças populares, promovendo a transformação social.
DESENVOLVIMENTO
 
No filme, fica subentendido que um dos valores que acabam ganhando importância na nova organização é o da imposição física. Essa inferência se dá por associação, uma vez que o professor e líder do movimento, era praticante de esportes e treinador do time de polo aquático da escola. A onda foi justificativa nas relações, nas trocas e na convivência entre os alunos, experiências que envolvem aspectos afetivos, cognitivos e sociais enfrentam um dilema diário em relação ao comportamento inadequado dos alunos, que vem à escola. Desta forma a principal reflexão é a de seguirmos nossas próprias opiniões, e não permitir que a vontade de um grupo usurpe os direitos individuais.
As ações do ensino já desde o início é questionado se o comportamento das pessoas tidas como “normais” na sociedade poderia incorporar a indiferença e a crueldade com seus semelhantes a sua dimensão histórica e suas constantes transformações, na qual sujeitos nela inseridos podem interferir no seu processo em busca de uma estrutura social diferente da vivenciada atualmente, podendo criar possibilidades para uma reconstrução social que viabilize uma interação humana mais equânime, onde haja respeito às individualidades redimensionando ações na busca do bem comum coletivo e do respeito à ordem democrática.
O acesso ao espaço formal de educação é uma conquista social brasileira embora a qualidade da educação venha sendo repensada. As desigualdades da ideologia aqui podem ser consideradas com um instrumento de dominação, que age por meio do convencimento, persuasão, e não da força física, alienando a consciência humana. Diante deste contexto, nota-se a grande necessidade sobre cidadania, comportamento na sociedade, seus direitos e deveres e um incentivo para manterem um ambiente escolar mais saudável e mais sustentável.
Um exercício de reflexão a respeito da influência do outro no comportamento humano de acordo com os eventos que acontecem no filme visualiza-se como as relações sociais influenciam as atitudes individuais e de grupo. O filme a onda tem a virtude trazer reflexão sobre os fenômenos de massificação, fanatismo e intolerância ao ser humano. Também, é um sério alerta para o risco de o sujeito perder a liberdade e autonomia, submetendo se incondicionalmente ao poder do grupo, sua causa absoluta.
CONCLUSÃO
 Regras de equidade e medidas de justiça são referenciais básicos nesta orientação quanto ao comportamento de indivíduos e grupos e promover a educação para a vida em sociedade. Só assim se caminha na elaboração de uma concepção de cidadania que resgate a igualdade a todos os seres humanos e ainda se constitua, por excelência, em estratégia na construção de uma sociedade melhor.
 O filme A Onda mostra claramente que o posicionamento das pessoas em relação à outra pode de fato manipulá-las, e propõe a experiência de um regime autocrático, o professor responde ao desafio de mostrar aos alunos que, mesmo diante dos exemplos históricos, dos bem conhecidos efeitos e perigos subjacentes a esse tipo de governo, a autocracia ainda é capaz de exercer um fascínio sobre os indivíduos, na medida em que propõe valores relacionados ao progresso e ao fortalecimento dos grupos.
REFERÊNCIAS :
Filme “A onda” [Die Well] – Dur.: 106 minutos – Direção: Dennis Gansel. Roteiro: Todd Strasser (romance), Dennis Gansel e Peter Thorwart. Ano: 2008.
 LASSWELL, H. A estrutura e a função da comunicação na sociedade In: COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural, 2.ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1971, p. 105-117