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SAMUELSON CAPITULO I resumo Economia Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) 5 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark - LIVRO ECONOMIA, SAMUELSON E NORDHAUS 16º EDIÇÃO – CAPITULO I (A. Introdução) ▲ Economia- é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens e serviços com valor e de como os destribuem pelos indivíduos de uma sociedade. (p. 4) ▲ Eficiência- corresponde á utilização mais efectiva dos recursos de uma sociedade na satisfação dos desejos e das necessidades da população. Ou seja, a economia está a produzir eficientemente quando o bem-estar económico de um individuo não pode aumentar sem prejudicar o bem-estar de outro individuo. (p. 5) ▲ A essência da economia é compreender a escassez e, em seguida, prescrever como deve a sociedade organizar-se de modo a proporcionar o uso mais eficiente dos recursos. (p. 5) ▲ Adam Smith é considerado o fundador da área da microeconomia, o ramo da economia que actualmente se dedica ao comportamento de entidades individuais (mercados, empresas, famílias). (p. 5) ▲ Por sua vez, John Maynard Keynes é considerado o grande precursor da área da macroeconomia, o ramo que tem que ver com o desempenho global da economia. (p. 5) ▲ Estes dois ramos convergem para formar a ciência económica moderna. (p 5) ▲ Falácias mais frequentes no raciocínio económico: 1. A Falácia do post hoc: esta falacia ocorre quando, pelo facto de um acontecimento ocorrer antes de um outro, se admite que o primeiro acontecimento é a causa do segundo. (p. 6) 2. Falha em manter o resto constante: esquecimento de manter o resto constante quando se pensa numa questão. (p. 6) 3. Falácia da composição: quando admitimos que o que é verdade para uma parte do sistema também é verdade para o conjunto. (p.6 e 7) ▲ O objectivo máximo da ciência económica é melhorar as condições quotidianas de vida da sociedade – (B.E.S. – Bem estar social). (p. 7) ▲ A sociedade tem de encontrar o justo equilíbrio entre a disciplina do mercado e a generosidade do Estado-Providência. Ao usar “a cabeça fria para informar os nossos corações ardentes”, a ciência económica pode desempenhar o seu papel no alcance de uma sociedade próspera e justa. (p. 7) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark B. os três problemas da organização económica ▲ Qualquer sociedade humana tem que se confrontar com e resolver três problemas económicos fundamentais: que bens são produzidos, como são produzidos e para quem são produzidos. (p. 8) ▲ Economia de mercado ou mão invisível- aquela em que os indivíduos e as empresas privadas tomam as decisões mais importantes acerca da produção e do consumo (determina o quê, como e para que). (p.8 e 9) ▲ Economia de direcção central- é o governo que toma todas as decisões importantes acerca da produção e da repartição. (p.9) ▲ Economia mista - possui elementos de mercado e de direcção central. ( p. 9) C. Possibilidades tecnológicas da sociedade “Cada espingarda que é fabricada, cada barco de guerra que é lançado ao mar, cade míssil que é disparado significam, em última instância, um roubo a quem tem fome e não é alimentado.” Presidente Dwight D. Eisenhower ▲ Face ao facto de os bens serem escassos relativamente aos desejos, uma economia tem de decidir sobre a gestão dos recursos limitados. Tem de escolher entre diferentes conjuntos de bens potenciais (o quê?), seleccionar as diferentes técnicas de produção (como?) e decidir quem deve consumir os bens (para quem?). (p. 9) ▲ Para responder as estas 3 questões cada sociedade tem que escolher os factores de produção (inputs) e as produções (outputs). (p. 9) ▲ Factores de produção - são bens ou serviços utilizados para produzir outros bens e serviços. Deve-se utilizar a tecnologia a nosso favor, de forma a gerar produções. (p. 9) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ▲ Produções – vários bens ou serviços úteis que resultam do processo de produção e que tanto podem ser consumidos, como utilizados noutras produções prosteriores. (p. 9) • Ex: na educação, os factores produtivos são o tempo de leccionação, os laboratórios, as salas de aula, os livros, etc.., enquanto que as produções são cidadãos educados e informados. ▲ Os inputs podem ser classificados em 3 categorias: • A terra – ou recursos naturais, representa o que os nossos processos produtivos recebem da natureza. (p.10) • O trabalho – consiste no tempo de trabalho humano despendido na produção. É o fator de produção mais comum e mais importante para uma economia industrial avançada. (p. 10) • O capital – formado pelos bens duráveis de uma economia, produzidos com vista a produzirem outros bens. A acumulação destes bens é essencial (p. 10) ▲ A fonteira de possibilidades de produção (FPP) – representa as quantidades máximas de produção que podem ser obtidas por uma economia, dados os seu conhecimento tecnológico e a quantidade de factores de produção (recursos) disponíveis. A FPP representa a lista de escolha de bens e serviço disponível para a sociedade. (p. 11) ▲ Quantos mais recursos forem utilizados para produzir bens privados, menos estarão disponíveis para produzir bens públicos e vice-versa. (p. 11) ▲ Pontos exteriores á fronteira: inatingíveis/ impossíveis. ▲ Pontos interiores á fronteira: ineficientes ▲ O crescimento económico faz deslocar a FPP para “fora”ou para a direita. (p. 12) ▲ Quando tomamos uma decisão, devemos ponderar qual o custo da decisão em termos de oportunidades perdidas. O custo da alternativa perdida é o custo de oportunidade dessa decisão. (p. 14) ▲ Custo de Oportunidade - Num mundo de escassez, a escolha de uma coisa significa prescindir de uma outra coisa qualquer. É o valor do bem ou do serviço sacrificado. (p. 14) ▲ Eficiência produtiva - Quando uma economia não pode produzir mais do que um bem sem que produza menos de outro bem, ou seja a economia está sobre a sua FPP. (p. 14) Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Sumário (p. 15 e 16) A 1. A economia é o estudo da forma como as sociedades decidem a utilização de recursos produtivos escassos, para produzir bens e reparti-los entre os diferentes grupos. Estudamos economia para compreender não só o mundo em que vivemos, mas também os inúmeros mundos potenciais, que os reformadores nos estão constantemente a propor. 2. Os bens são escassos porque os indivíduos desejam muito mais do que a economia pode produzir. Os bens económicos são escassos, não são livres, e a sociedade tem de escolher os bens limitados que podem ser produzidos com os recursos que tem disponíveis. 3. A microeconomia diz respeito ao comportamento de actividades individuais como os mercados, as empresas e as famílias. 4. A macroeconomia observa o desempenho da economia como um todo. Em todas as questões económicas mantenha-se atento á falácias da composição e do post-hoc e lembre-se de manter o resto constante (ceteris paribus) B 1. Qualquer sociedade tem de responder a 3 questões fundamentais: “ o que, como e para quem?” O que deverá produzir e em que quantidades? Como deverão os recursos ser utilizados na produção desses bens? E para quem devem os bens ser produzidos (isto é, qual deverá ser a repartição do rendimento e do consumo entre os diferentes indivíduos e classes)? 2. As sociedades respondem a estas questões de formas diferentes. As formas atuais mais importantes daorganização económica são as de direcção central e as de mercado (mão invisível). Uma economia de mercado funciona através de um sistema informal de preços e lucros no qual a maioria das decisões é tomada pelos particulares, indivíduos ou empresas. Todas as sociedades têm combinações diferentes de direcção centralizada e de mercado; todas as sociedades são economias mistas. C 1. Com determinados recursos e uma dada tecnologia, as escolhas de produção entre dois bens podem ser resumidas na FPP. A FPP mostra como a produção de um bem deve ser combinada com a produção de um outro bem. Num mundo de escassez, a escolha de uma coisa significa prescindir de outra. O valor do bem ou serviço perdido é o custo de oportunidade. 2. A eficiência produtiva ocorre quando a produção de um bem não pode aumentar sem se reduzir a produção de outro bem (ilustrado pela FPP). Quando uma economia está sobre a sua FPP, não pode produzir uma maior quantidade de um bem sem reduzir a produção de um outro. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 3. A FPP ilustra muitos processos económicos básicos: como o crescimento económico faz deslocar a fronteira para o seu exterior; como um país escolhe relativamente menos alimentos e outros bens de primeira necessidade á medida que se desenvolve; como um pais escolhe entre os bens privados e os bens públicos; e como as sociedades escolhem entre bens de consumo e bens de capital, que aumentam o consumo futuro. 4. As sociedades estão por vezes, no interior da sua FPP. Quando o desemprego é elevado ou quando ocorre uma revolução, ou uma regulamentação ineficiente do governo, restringe a actividade económica, a economia é ineficiente e funciona no interior da FPP. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: antonio-pimenta (spimenta.antonio@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark