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Produção e Qualidade - Texto da 1ª semana

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Produção e Qualidade
Semana 1 – Capítulo 1 - Introdução à Administração da Produção.
A “gestão da produção” sempre existiu. O homem sempre teve interesse em produzir mais gastando menos possível. Essa gestão era feita de forma empírica, o homem aprendia com seus erros e vivia das tentativas que eventualmente tivessem sucesso.
Dessa forma, na fase pós nômade, ele plantava e aguardava o resultado. Hoje, técnicas de agronomia, garantem com margem de erro mínima, a produtividade de determinada área plantada produzir, por exemplo, 60 sacas de milho por hectare.
Técnicas de agricultura, pecuária e pesca identificam qual a melhor opção de cultura (raça de gado de corte ou de leite, suíno, peixe, etc, que se adapta melhor às condições de temperatura, umidade, clima, condições do solo para um melhor retorno do capital investido.
Para exemplificar o que é a Administração da Produção será simulada uma situação fictícia de uma pequena fábrica de alfinetes.
Há muitos anos atrás uma pequena empresa produzia alfinetes padronizados com três funcionários. Esses funcionários recebiam um rolo de arame rígido e todos faziam as mesmas três atividades nessa sequência: 
· cortavam o arame em peças de 4 centímetros,
· prensavam uma extremidade para moldar a cabeça do alfinete,
· e, por último, afiavam a outra extremidade.
Dessa forma eles produziam, por exemplo, 300 alfinetes por hora, 100 alfinetes/hora cada um.
Certo dia um deles sugeriu que ele mesmo cortaria todos os arames, passaria os arames cortados para um segundo funcionário que prensaria uma das extremidades e por sua vez passaria para o terceiro afiar a outra extremidade. Cada um faria uma única atividade. No início tiveram alguma dificuldade, pois um funcionário era mais rápido que outro e também as três atividades não eram feitas exatamente no mesmo tempo. Algumas vezes um deles ficava parado esperando o anterior lhe passar o produto “semielaborado”.
Com o passar de alguns dias o primeiro funcionário passou a cortar vários arames numa mesma operação, o segundo desenvolveu um dispositivo que prensava mais de uma cabeça de alfinete simultaneamente e o terceiro se aperfeiçoou tanto em afiar as extremidades dos arames que todos passaram a produzir juntos 1000 alfinetes por hora. Essa é uma forma simplificada de Administração da Produção, isto é aumentar a produtividade do conjunto de atividades envolvidas na fabricação, de forma facilitar as operações da área de Logística e Marketing, preservando a qualidade do produto e reduzindo seus custos. 
Se essa empresa fabricasse alfinetes de vários tamanhos, agulhas e outros produtos similares exigiriam um “planejamento” diferente das atividades, uma “programação” diária em função da demanda e um “controle” qualitativo e quantitativo dos resultados.
Na figura a seguir está representado o que se considera um “Sistema de Produção” de forma sintetizada.
Entradas
(inputs)
Produção
(Transformação)
Saídas
(outputs)
Correções
(controle)
1. Entradas:
· Recursos Humanos (mão de obra);
· Capital;
· Energia e combustíveis;
· Máquinas, materiais e equipamentos;
· Tecnologia, patentes, know how, licenças de fabricação.
2. Saídas:
· Produtos acabados;
· Serviços diversos (entrega, garantia, assistência técnica, reposição de peças, etc).
3. Produção: Transforma matérias primas em produtos acabados (agrega valor).
4. Correções: Série contínua de ações da empresa visando:
· Respostas (rápidas) ao mercado quanto à:
· Moda;
· Tecnologias;
· Novos materiais;
· Novos mercados;
· Novos produtos;
· Ações dos concorrentes.
· Novos serviços, etc.
Principais marcos e nomes da Administração da Produção
· Revolução Industrial: Aconteceu na Inglaterra por volta de 1700. Substituição de parte da força humana e da água pela força mecanizada. Esse evento foi chamado de sistema fabril. Em 1764 James Watt desenvolve a máquina a vapor o que fez com que sistemas fabris pudessem ser instalados longe dos rios. Em 1776 Adam Smith estuda os benefícios da divisão do trabalho com a especialização da mão-de-obra.
· Período pós-guerra civil nos Estados Unidos. Por volta de 1900 houve uma grande expansão da capacidade de produção causada pela abolição do trabalho escravo, o êxodo de trabalhadores do campo para as cidades e a maciça imigração. Começam a surgir os primeiros impérios industriais dividindo capital e trabalho. Acontecem as primeiras acumulações de capital (J. P. Morgan, Jay Gould, Cornelius Vanderbilt) gerando uma enorme capacidade de produção. Linhas férreas começam a surgir para a colonização do oeste americano. Acontece a Primeira Guerra Mundial criando uma demanda potencial.
· Administração Científica que surge da necessidade de empreendedores, engenheiros, administradores, consultores, executivos, etc. Frederick Winslow Taylor,1856-1915, conhecido pai da administração científica, estuda os sistemas fabris como objetivo de minimizar desperdício de tempo, esforço e recursos. Outros nomes da administração científica: Frank B. Gilbreth, 1868-1934 (estudos de movimentos, métodos, consultoria), Lillian M. Gilbreth, 1878-1973 (fadiga, ergonomia, seleção e treinamento), Henry L. Gantt, 1861-1919 (Gráfico de Gantt, sistemas de remuneração e humanização dos processos), Carl G. Barth, 1860-1939 (modelagem matemática, crono-análise, consultoria), Harrington Emerson, 1885-1931 (estudos de eficiência e métodos de controle), Morris L. Cooke, 1872-1960, (administração científica aplicada a outras formas de organização), Henry Ford, 1863-1947, (linha de produção em série com o Ford Modelo T).
· Relações Humanas e Behaviorismo. Surge entre as duas grandes guerras se contrapondo ao rígido regime de trabalho imposto pela administração científica. Seu principal nome foi Elton Mayo. São iniciados estudos sobre o ambiente de trabalho, iluminação, dispositivos e ferramental projetado adequadamente às dimensões e capacidade física do homem, que facilitavam a produção. Estímulo e motivação passam a ser enxergado como fatores de produtividade.
· Pesquisa Operacional. A segunda guerra mundial exige a gestão de grande quantidade de variáveis (suprimento, aviões, navios, homens, recursos, etc.) combinadas. Daí surge a necessidade da abordagem de sistemas totais, ações interdisciplinares, logística e técnicas matemáticas suportadas pelo advento dos computadores.
· Revolução dos Serviços. Hoje mais de dois terços da força de trabalho americana está empregada em serviços e também dois terços do seu PIB são gerados pelos serviços. A evolução dos computadores (software e hardware), a terceirização a tecnologia da informação e fatores ligados ao comportamento humano e suas necessidades, criaram também o home office.
Outras considerações importantes
· Reengenharia. Novos conceitos de gestão operacional alavancaram os sistemas de manufatura, otimizado ainda mais pela economia de escala.
· Qualidade. TQM (Gestão da Qualidade Total), 4ª geração de técnicas de controle de qualidade, a partir do Japão, diminuem consideravelmente as perdas, descartes, refugos e retrabalho na produção. Busca do “zero defeito”.
· Globalização. Com desenvolvimento e apoio da logística as fronteiras de mercado forma sendo substituídas por produtividade. A distância entre países deixa de ser fator de custo significativo. Surgem os blocos econômicos.
· Pirataria e contrabando. Responsáveis por parte considerável da produção, essas práticas se aperfeiçoam em dribles fiscais e logísticos e concorrem na ilegalidade com o mercado formal estabelecido.
· Obsolescência (há 40 anos estávamos na lua). Novas tecnologias, materiais, tecnologia de informação e internet provocam respostas cada vez mais rápidas às práticas do mercado.
· Aquecimento global (emissão de carbono). Organismos internacionais formais e ONGs se unem em apelo à proteção do meio ambiente, reservas florestais e à produção sustentável.
· Poluição e Meio ambiente (água e oxigênio). Os países estabelecem controles de emissão de poluentes e de desmatamento. Algumas ações passam a ser tratadas como crime ambiental. Acontecem as primeirascatástrofes ambientais como Bhopal na Índia (1984), Chernobyl na Rússia em 1986, Golfo do México em 2010, e outros de menor dimensão.
· Resíduos e efluentes, CO2 e carbono em geral. Surge entre outras a técnica dos 3 “Rs” (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) abrindo mercado para grande quantidade de empresas de reciclagem.
· Lixo (plástico, isopor, pneu, eletrônicos, lâmpadas, pilhas, etc.). A logística reversa devolve às empresas parte do lixo que elas geram.
Fonte: 
1) Bibliografia básica do Plano de Ensino. MARTINS, P. G. e LAUGENI, F. P.. Administração da Produção e Operações. 2ª, São Paulo: Saraiva.
Capítulo 2 – Planejamento da Capacidade – Parte 1.
1- Conceitos: Chamamos de capacidade a quantidade máxima de produtos e ou serviços que podem ser produzidos em uma unidade produtiva (máquina, linha de produção ou fábrica, loja, departamento, etc.) num certo intervalo de tempo.
	Se tivermos 5 empregados trabalhando 8 horas cada um, realizando 20 montagens por hora cada um deles, teremos:
 ou,
	Uma empresa pode ter a capacidade de produzir 200 peças por dia (200 pç/d), mas em certo momento, por questões de mercado, pode produzir 120 peças por dia. Nesta situação dizemos que ela está com 120/200 = 60 % da capacidade de produção e com 40 % de ociosidade.
Uma loja que tem estrutura (vendedores, espaço, caixas, empacotadeiras, etc) para 100 clientes por dia pode atender num certo momento 30 clientes. Terá 30 da capacidade de operação e 70 de ociosidade.
Uma empresa pode também trabalhar temporariamente acima de sua capacidade produtiva (ex. 110 % da capacidade). Isso se explica por um esforço acima da carga dos equipamentos, porém esse esforço não deverá ser prolongado, pois irá comprometer a vida útil dos equipamentos, além de comprometer a segurança dos operadores devido a ritmo de trabalho acima do normal. Como regra, não é possível ter uma capacidade de produção acima de 100 %.
	Os fatores mais importantes que influenciam na capacidade são os seguintes:
1. INSTALAÇÕES: 
a. Desde o princípio devem prever expansões futuras, caso contrário deverão ser deslocadas.
b. Pelas dimensões, a mudança de local deve ser postergada ao máximo, caso não haja outros fatores externos que influenciem.
c. Uma unidade grande custa menos que duas menores, mas pode diminuir a flexibilidade e agilidade da empresa.
d. Considerar a “economia de escala” e o Custo Fixo da empresa e o custo total unitário.
2. COMPOSIÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS:
a. A diversidade reduz a capacidade de produção.
b. Produtos uniformes permitem uma padronização de métodos e processos, reduzindo custos de set ups.
c. Ao contrário, produtos bem diferentes exigem preparações de equipamentos mais custosas, sendo necessárias paralisações maiores da linha de produção.
3. O PROJETO DO PROCESSO: Os projetos dos processos de produção variam desde totalmente manuais até totalmente automatizados. Supondo que existem processos (1) totalmente manuais, (2) semi-automáticos e (3) automáticos, cada tipo de processo terá uma quantidade ótima de produção e consequentemente uma capacidade ótima de produção, variando de forma crescente, de totalmente manual para totalmente automático, com no gráfico abaixo.
Custo unitário
Volume de produção
Pequena
instalação
Instalação
média
Instalação
grande
	Instalações completamente manuais ficam limitadas à concentração de operários e ferramental. Dessa forma aumentos na capacidade de produção só ocorrem com novas linhas de produção.
4. FATORES HUMANOS: Para uma certa quantidade e composição de recursos técnicos, o quadro e a habilidade dos operadores pode aumentar a capacidade de produção. O “capital humano” da empresa pode ser melhorado com:
a. Treinamento.
b. Instrução e cursos internos e externos.
c. Aumento da habilidade.
d. Aumento da experiência.
e. Técnicas motivacionais (Maslow).
5. FATORES OPERACIONAIS: Harmonia e sincronismo entre equipamentos e células dentro da empresa.
a. Equipamentos de mesma capacidade nominal.
b. Equipamentos de poucos (ou de um único) fabricantes.
c. Matérias-primas conhecidas e constantes.
d. Manutenção.
6. FATORES EXTERNOS: São fatores que aparecem fora da empresa e influenciam na sua capacidade de produção.
a. Nível de qualidade de cliente(s), ou mudança de mercado alvo.
b. Mão-de-obra disponível. Projetos em novos países podem ter sua capacidade de produção (ou expansões) limitada pela escassez de mão-de-obra qualificada.
c. Legislação sócio ambiental.
i. Restringindo a produção.
ii. Desviando investimento da produção para combate à poluição.
iii. Atendimento imediato à imposições legais.
d. Restrição de mercado às importações.
e. Criação de novos impostos.
As decisões sobre a capacidade de produção são importantes por três motivos:
1. Operar por muito tempo com uma capacidade muito acima ou muito abaixo das necessidades do mercado irá aumentar inutilmente os custos operacionais.
2. Estudo de mercado e previsão de demanda alimentam as decisões de planejamento da capacidade necessária no futuro de uma unidade produtiva. Daí se decide sobre equipamentos e recursos humanos necessários.
3. O alto custo inicial sobre a decisão da capacidade produtiva justifica a importância de um estudo bem feito de capacidade.
2- Medida de Capacidade: São duas formas de medir a capacidade da unidade produtiva:
A. Por meio da produção: Uma empresa que produza rádios e televisores poderá produzir, por exemplo, no máximo 100 televisores ou 200 rádios por dia. Se misturar as produções poderá produzir 50 televisores e 100 rádios por dia ou uma composição desse tipo.
B. Por meio dos insumos: Algumas empresas generalizam sua atividade com unidades particulares. Um fabricante de roupas pode expressar sua capacidade de produção em peças por mês, sem especificar se são camisas, calças, blusas, camisetas, etc. Alguns exemplos:
	Usando medidas de produção
	Empresa
	Medida de capacidade
	Siderúrgica
	Toneladas de aço/mês
	Refinaria de petróleo
	Litros de gasolina/dia
	Montadora de automóveis
	Carros/dia
	Companhia de papel
	Toneladas de papel/semana
	Fazenda
	Toneladas de grão/ano
	Usando medidas dos insumos
	Empresa
	Medida de capacidade
	Cia. aérea
	Passageiros/dia
	Restaurantes
	Refeições/dia
	Hotel
	Quartos
	Hospital
	Leitos
	Escola
	Alunos/semestre
3- Avaliação Econômica de Alternativas de Capacidade. É baseada na análise custo-volume ou análise do Ponto de Equilíbrio Seja então:
CF = Custo Fixo Total (por período de tempo, normalmente mensal).
CV = Custo Variável Total = CVu x q (quantidade produzida).
CT = Custo Fixo Total = CF + CV, ou então CT = CF + CVu x q
R = Receita Total = p.q (preço x quantidade produzida)
No “Ponto de Equilíbrio” temos que R = CT. Ponto de equilíbrio é a quantidade produzida “q” que iguala o CT com a Receita, isto é, onde o lucro é zero.
No Ponto de equilíbrio temos que: R = CF + CVu .q e R = p.q
p.q = CF + CVu . q → p.q – CVu.q = CF → q.(p – CVu) = CF
	finalmente 
	qe = 
	CF
	
	
	p – CVu
Graficamente:
Custos e Receita
Quantidade
Produzida
CV = Custo variável
CF = Custo Fixo
CT = CF + CV
R
CT = R
qe produzida onde
RT = CT
	Essa análise desconsidera que à medida que se aumenta a quantidade produzida o preço deverá ser reduzido para atrair um maior número de consumidores, isto é, se pressupõe que o mercado absorve toda quantidade produzida. 
	Importante ressaltar que essa análise se limita a área operacional da empresa, desconsiderando, por exemplo, investimentos futuros, comissões sobre vendas, receitas e despesas não operacionais, etc.
	Trabalhando sobre uma aplicação bem prática, seja uma empresa que monta e vende cadeiras. Ele compra a estrutura metálica das cadeiras por R$ 20,00 e os assentos e encostos por R$ 25,00. Para pintar e montar cada cadeira (parafusos, rebites, pezinhos de borracha e demais itens) gasta R$ 5,00. Seu custo variável unitário, portanto é R$ 50,00 (20+25+5). O preço de venda das cadeiras é R$ 150,00 Supondo que tenha um custo fixo mensal de curto prazo (salários, energia elétrica, água, telefone,contador, aluguel, etc.) totalizando R$ 12.000,00, qual seu ponto de equilíbrio?
	qe = 
	CF
	qe =
	12.000
	=
	120 cadeiras
	
	p - CVu
	
	150 - 50
	
	
	Significa que se empresa produzir 120 cadeiras por mês seu lucro, ou seu resultado econômico será zero. Se produzir menos que 120 cadeiras mensais terá prejuízo e acima de 120 cadeiras por mês terá lucro.
	O RE, resultado econômico, expressa o êxito financeiro da empresa num determinado período. Alguns estudiosos preferem dizer que um resultado econômico positivo é um lucro e um resultado econômico negativo e um prejuízo, evitando expressões como “lucro negativo” ou pior ainda, “prejuízo positivo” 
	O dono dessa empresa, a partir desses dados poderá fazer algumas hipóteses. 
1. Ele deseja ter um lucro mensal de R$ 8.000,00 para se manter no mercado e para suas necessidades. Quantas cadeiras terá que vender?
L = R – CT → portanto 	8.000 = 150.q – (12.000 + 50.q)
					8.000 + 12.000 = 150q – 50q
					20.000 = 100.q
					q = 200 cadeiras por mês
Conferindo o resultado: Será mesmo que quando produz 200 cadeiras o lucro é R$ 8.000,00?
Calculando a Receita: R = p x q = R = 200 x 150 =			30.000
Calculando o Custo Total: CT = CF + Cvu x q = 12.000 + 200 x 50 = 	22.000
Portanto o Lucro que é R – CT =							 8.000
Sempre da pra conferir o se o cálculo está certo como vimos no exemplo acima.
2. Se num certo mês ele verificar que teve um lucro de R$ 5.000,00, poderá conferir o resultado com o volume de vendas:
L = R – CT → portanto 	5.000 = 150.q – (12.000 + 50.q)
					5.000 + 12.000 = 150q – 50q
					17.000 = 100.q
					q = 170 cadeiras por mês
Confira se quando produzir 170 cadeiras por mês o lucro é R$ 5.000,00 a título de exercício.
3. Certo mês teve prejuízo de R$ 5.000,00. Quantas cadeiras deverá ter vendido?
Se L = R – CT → Prejuízo = CT - R
Prej = CT – R → portanto 	5.000 = 12.000 + 50.q - 150.q
					-50q +150q = 12.000 – 5.000
					100q = 7.000
					q = 70 cadeiras por mês
abaixo do ponto de equilíbrio da empresa que é de 120 peças por mês, pois a empresa apresentou prejuízo de R$ 5.000,00 mensais.
Confira também se quando produz 70 cadeiras o prejuízo é R$ 5.000,00. E confiratodos os cálculos daqui pra frente.
4. Poderá ainda impor um resultado, por exemplo, lucro de 10% sobre suas receitas. Ficaria assim:
L = 10% das receitas ou L= 0,1R
R – CT = 0,1R → R – 0,1R = CT → 0,9 R = CT → 0,9.p.q = CF + CVu.q
0,9.150q = 12.000 + 50q → 135q – 50q = 12.000 → 85q = 12.000 → q = 141 cadeiras
5. Ou estabelecer que precisa de um lucro igual a 10% dos custos totais.
L = 10% dos Custos Totais → L = 0,1 CT
R – CT = 0,1 CT → R = 1,1 CT → pq = 1,1(CF = CVu.q) → 150q = 1,1(12.000 + 50q)
150q – 55q = 13.200 → 95q = 13.200 → q = 139 cadeiras.
	Outras tantas informações se pode obter a partir desse raciocínio.
	
A aplicação dos conceitos vistos nesta semana precisa ser bastante praticada para uma boa assimilação e esses conceitos por sua importância, são abordados em várias disciplinas tais como, Contabilidade, Custos, Empreendedorismo, Gestão Financeira, Planejamento Estratégico. Reforço, devido a sua importância nesse capítulo serão propostos somente exercícios, cujas respostas estão ao lado de cada pergunta em vermelho. Ressalto que um capítulo somente de exercícios é o indício de sua relevância e de quanto será cobrado nas avaliações, por isso sugiro que eles sejam RESOLVIDOS até que se encontre o resultado e também que não sejam mecanizados e sim bem compreendidos.
	Você vai entender o por quê dessas letras garrafais quando fizer as avaliações.
Fonte: 
2) Bibliografia básica do Plano de Ensino. MARTINS, P. G. e LAUGENI, F. P.. Administração da Produção e Operações. 2ª, São Paulo: Saraiva.
Vídeo de apoio: https://www.youtube.com/watch?v=6EG5Dh664Hs
10
Produção e Qualidade – DP on line – Semana 1.
hora
montagens
empregado
hora
montagens
horax
empregados
100
.
20
1
.
5
=
dia
montagens
empregado
hora
montagens
dia
horas
empregados
800
.
20
.
8
.
5
=

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