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Patologia do Interstício

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Teórica 3 - Patologia do Interstício 1
Teórica 3 - Patologia do 
Interstício
Class Patologia Geral
Created
Materials
Property
Reviewed
Type Anotações de aula
Interstício: espaço entre as células
Proteínas fibrosas: colágenas e elásticas
Proteínas não fibrosas (aderência): laminina, fibronectina
Membrana basal: fina camada composta por colágeno e proteínas de 
aderência
Subst Fundamental Amorfa: glicosaminoglicanos e proteoglicanos → gel 
hidratado
Patologia do colágeno
Primárias (congênitas): estrutura, síntese ou degradação
Mais raras
Secundárias (adquiridas): síntese ou degradação
Quantitativas ou qualitativas
Doenças fibrosantes
Cirrose hepática
Macroscopia: Formação de grânulos na superfície
Aumento da consistência
Sep 8, 2020 1017 AM
Teórica 3 - Patologia do Interstício 2
Diminuição do volume 
Aumento do peso
Coloração mais clara
Microscopia: ninhos de hepatócitos circundadas pela presença do colágeno
Cirrose (etilismo) → acetaldeído → ação ou produção de radicais livres → 
esteatose ou morte celular → leva a um processo inflamatório → células 
estreladas produzem colágeno → cirrose
Assim, há alteração da estrutura do órgão, presença de colágeno, ninhos 
de hepatócitos e hepatócitos tentando se regenerar
A esteatose pode estar presente como algo que ocorreu antes da cirrose, 
visto que a cirrose se dá caso haja a morte celular ou ação de radicais 
livres
A fibrose da cirrose pode levar a alteração da função hepática
Patologia do colágeno: aumento na quantidade do colágeno, é secundária e 
quantitativa
Fibrose hepática
Não há formação de ninhos, a arquitetura do órgão se mantém
Hepatite alcoólica → menor intensidade de fibrose e possível presença de 
esteatose 
Secundária e quantitativa
Esquistossomose → presença do ovo do Schistossoma mansoni → fibrose 
periportal; esbranquiçada; pode aumentar a pressão do órgão
Secundária e quantitativa; reversível; pode trazer consequências funcionais
Cardiopatia chagásica crônica → presença de grande quantidade de colágeno 
e células inflamatórias, ninhos de amastigotas. Difusa.
Hipertrofia cardíaca → ocorre pela sobrecarga cardíaca (ex: hipertensão 
arterial); aumento do volume da célula e do seu estroma (conjuntivo), e 
consequentemente colágeno
Fibrose reparativa → reparo de infarto (necrose isquêmica), aumento na 
quantidade de colágeno, secundária, coloração mais esbranquiçada ou 
eosinofílica
Teórica 3 - Patologia do Interstício 3
Consequência ou evolução da necrose → tuberculose: tubérculos 
cicatrizados com cápsula fibrosa
Patologia do colágeno na biossíntese 
(primárias)
Colágeno
Mais abundante do insterstício
11 tipos caracterizados
1 Estímulo (ex: lesão → resposta inflamatória → 2 fator de crescimento → 
recebimento pelo fibroblasto → 3 transcrição das cadeiras alfa
Síndrome de Marfan
Mutação dos genes da cadeia alfa → alongamento
Osteogênese Imperfeita (ossos de vidro)
Mutação dos genes da cadeia alfa 
Fraturas espontâneas
💡 4 Hidroxilação da prolina e lisina por ação enzimática na presença 
de vitamina C e O2
Escorbuto - falta de vitamina C
Úlceras de decúbito - falta de O2
Hidralazina - medicamento para pressão que possui a capacidade de inibir 
a prolina-hidroxilase, enzima que participa do processo de conversão
Síndrome de Ehlers-Danlos - deficiência nas enzimas prolina e lisina-
hidroxilase, atinge também as fibras elásticas, fragilidade capilar e 
elasticidade em excesso em pele e articulações
💡 5 Formação das três cadeias em forma de hélice: pró-colágeno
Teórica 3 - Patologia do Interstício 4
💡 6 Adição da galactose
Epidermólise bolhosa congênita - deficiência de glicosil-transferase, 
formação espontânea de bolhas
💡 7 Transporte pela membrana
💡 8 - Clivagem das peptidades
💡 9 - Formação das fibrilas colágenas
Latirismo - deficiência da lisil-oxidase
💡 10 - Formação das fibras colágenas
Atividade: dois exemplos 
patologia do colágeno congênita
patologia do colágeno adquirida
Explicar o exemplo: como acontece e o que leva a sua classificação 
(quantitativa e secundária) ou na congênita o pq ela é congênita
Patologia das Fibras Elásticas
Primárias e secundárias
Quantitativas ou qualitativas
Composição: Fibrilina + Matriz de elastina
Ligações por pontes, responsável → lisil oxidase
Conformação aleatória, não possui memória após estiramento
Teórica 3 - Patologia do Interstício 5
Se relaciona com diversas doenças do colágeno: escorbuto, latirismo...
Síndrome de Marfan
Mutação dos genes que codifica a fribrilina
Problemas cardíacos (alterações nas válvulas cardíacas) e alterações visuais 
(alteração do cristalino), braços, pernas e dedos longos
Enfisema Pulmonar
Inalação de substâncias tóxicas (gases, fumaça ou poluição → danificação das 
fibras elásticas principalmente nos alvéolos: dilatação alveolar, destruição das 
paredes alveolares, aumento dos espaços aéreos, ausência de fibrose, ruptura 
capilar e muco no brônquio
Secundária e quantitativa
Grandes dilatações no pulmão
Maior causador: tabagismo
Trabalhadores de carvoaria...
Patologia: pela inalação intensa de partículas há o desenvolvimento de 
processo inflamatório nos alvéolos, com polimorfonucleares que possuem 
grânulos com proteases (elastase - degrada fibras elásticas) que reagem 
destruindo as fibras elásticas do órgão
Inibidor da elastase (alfa-1 antitripsina): produzida diariamente no figado, 
liberada na corrente sanguínea e ação no pulmão, age inibindo a elastase 
(ocorre no pulmão normal, com poluição do dia a dia)
Em indivíduos que fazem uso do cigarro, por exemplo, há desequilíbrio desse 
processo
Deficiência de alfa-1 antitripsina AAT: doença congênita onde esta enzima 
fica retida no fígado, gerando também enfisema.
Elastose solar
Destruição de fibras elásticas da derme por ação solar, representada 
macroscopicamente pela presença de rugas.
Microscopia: derme mais basofílica, demonstrando pouca densidade de fibras 
elásticas.
Teórica 3 - Patologia do Interstício 6
Elastose de vasos
Hipertensão → estímulo de maior distensão dos vasos → desenvolvimento de 
maior quantidade de fibras elásticas pela camada muscular do vaso
Membrana basal
Fina camada composta por laminina e colágeno
Sua integridade é importante para manutenção da atividade funcional do 
epitélio → filtro de macromoléculas e outros agregados
Alterações por:
 Alteração de colágeno
 Depósito de substâncias na região
Membrana basal glomerular
Deposição de moléculas de alto peso molecular no glomérulo renal → 
principais: imunocomplexos
Glomérulo: rico em capilares e em finas fibras de colágeno
Microangiopatia diabética
Alteração na glicosilação do colágeno → alteração da macromolécula de 
colágeno → espessamento da membrana basal em glomérulos renais
Patologia da substância fundamental amorfa
Transformação hialina/hialinose
Acúmulo de proteínas por exsudação de proteínas plasmáticas, área 
acidófila/eosinofílica
Principalmente nos rins e em pacientes hipertensos
Hialinização do interstício - Queloide
Aspecto acidofílico
Acúmulo de colágeno
Tumefação e espessamento do colágeno
Ausência do aspecto fibrilar característica do colágeno
Teórica 3 - Patologia do Interstício 7
Amiloidose
Deposição de material insolúvel, amorfo, congofílico (vermelho do congo) e 
eosinofílico no intestino
Aspecto fibrilar
Origem diversa
Composta por pares de filamentos formando fita sanfonada/lâminas beta 
sanfonadas
Contém o componente P (corado pelo vermelho do congo)
Localização: localizada 1 órgão) ou sistêmica (+ de 1 órgão)
Tipo de peptídeo amiloidogênico: 
 AL (primária) Acumulação de Imunoglobulina de cadeia leve; idiopática 
(fator desconhecido) ou pela proliferação de plasmócitos
 AA (secundária): acúmulo de proteína amiloide AA, produzida a partir de 
um precursor sintetizado no fígado, denominado precursor sérico da 
amiloide ou proteína sérica associada à amiloide SAA; há processo 
inflamatório crônico → hipotrofia das células ao redor
Alzheimer - Deposição de Gln 618 (proteínacitoplasmática); depósitos 
formam-se na parede de vasos cerebrais ou na matriz extracelular 
do tecido nervoso em placa senil
Patogenia
Estímulo dos plasmócitos para produção de ig de cadeia leve→ quebra → 
precursor solúvel
Acúmulo de proteína sérica associada ao amilóide SAA 
alteração na quebra → fibrilas insolúveis acumuladas no interstício
Fator desconhecido (tipo AL 
alteração na quebra por proteólise limitada → formação da proteína AL
Inflamação crônica:
Ativação pelos macrófagos → proteólise limitada da SAA → deposição da 
proteína AA

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