Buscar

MAYARA DE OLIVEIRA PADILHA_RELATÓRIO_ESTÁGIO_OBRIGATÓRIO_2

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS 
JOINVILLE, 2020 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
A ADMINISTRAÇÃO 
E O MARKETING DE MODA 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO REALIZADO NA 
EMPRESA BELLINI ILUMINAÇÃO 
MAYARA DE OLIVEIRA PADILHA 
 
 
RESUMO 
 
Este relatório visa descrever as atividades realizadas durante o período de estágio 
realizado na empresa Bellini Iluminação. 
 
 
Palavras-chave: Fiscal. Estoque. Precificação. 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 – Relação de atividades planejadas versus atividades realizadas................ 4 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 
2 ATIVIDADES REALIZADAS .......................................................................... 5 
2.1 EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS DE VENDA, RETORNO E 
BONIFICAÇÃO ................................................................................................ 5 
2.2 ENTRADA DE NOTAS FISCAIS DE PRODUTOS E MATÉRIA PRIMA ....... 6 
2.3 MONTAGEM DE ORÇAMENTOS SOB DEMANDA ...................................... 7 
2.4 ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DO ESTOQUE ............................... 8 
2.5 PRECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS ............................................................... 9 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 11 
 ANEXOS ........................................................................................................ 12 
 
 
4 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estágio desenvolvido durante o período de junho de 2020 até o final de 
julho de 2020, na empresa Bellini Iluminação, teve como objetivo aprimorar o 
desenvolvimento do estagiário no âmbito organizacional, atrelando o conhecimento 
teórico à prática e auxiliar no desenvolvimento de competências técnicas e 
competências, principalmente quanto ao setor fiscal de uma loja de varejo. 
 Entre as atividades planejadas, estava a emissão de notas fiscais de vendas, 
remessa de retorno e bonificação, cujo objetivo específico era desenvolver 
conhecimento teórico e prático do setor fiscal no segmento comercial. Outra 
atividade prevista foi dar entrada nas notas fiscais de produtos e materiais de 
consumo, objetivando que o estagiário desenvolvesse conhecimento teórico e 
prático do setor fiscal quanto às notas de saída. Havia ainda a atividade de montar 
os orçamentos que chegavam sob demanda, com o objetivo específico de 
desenvolver conhecimento sobre os produtos da loja, agregando o conhecimento de 
elétrica já existente. No plano de estágio não estava previsto as atividades de 
organização e gerenciamento dos produtos em estoque e da precificação dos 
produtos, que passaram a ser executadas durante o período de estágio com o 
objetivo de aplicar os conhecimentos teóricos à prática. 
O estágio se desenvolveu em uma empresa vendedora e fabricante de 
luminárias, como pendentes, arandelas e plafons, localizada em Joinville, no estado 
de Santa Catarina. A empresa atualmente conta com 1 planta fabril, anexada à loja, 
estando no mercado de decoração há 11 anos. A linha “carro-chefe” da empresa é o 
pendente de tubo com bolas, mas ao longo dos anos a empresa tem ampliado seu 
portfólio, contando com um portfólio de quase 100 produtos no mercado. No período 
de realização de estágio, a empresa possuía cerca de 5 funcionários, somando setor 
produtivo, administrativo e comercial, e comercializava seus produtos a nível 
nacional 
 
2 ATIVIDADES REALIZADAS 
 
Nesta seção, serão apresentados de forma mais detalhada as atividades 
realizadas durante o período de estágio relatado. 
5 
Durante a realização do estágio, houveram algumas alterações quanto as 
atividades previstas no plano de estágio e as atividades realizadas. A Tabela 1 
mostra esta relação. 
 
Tabela 1 – Atividades planejadas versus atividades realizadas 
 
Fonte: Elaborada pela autora, 2020. 
 
 
2.1 EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS DE VENDAS, RETORNO E BONIFICAÇÃO 
 
Quando iniciei o estágio, a loja estava desde meados de março sem emitir 
notas fiscais, pois a colaboradora responsável pelo processo havia se desligado da 
empresa e a colaboradora que a substituiu não tinha conhecimento do sistema e do 
processo. Assim, as primeiras ações foram emitir as notas fiscais de pedidos que 
estavam pendentes. A empresa era optante do simples nacional, desta forma, 
quando vendia para pessoa jurídica, havia uma porcentagem do ICMS que poderia 
ser reaproveitada pela empresa cliente. Quando a venda era para pessoa física, o 
aproveitamento do ICMS não se aplicava. As notas fiscais de vendas tinham um 
CFOP (código fiscal de operação) de venda para terceiros, e, por ser optante do 
simples nacional, não eram necessários destacar os impostos na nota. Porém, 
quando a venda ocorria para um estado com regime de substituição tributária, era 
necessário sim destacar os impostos e CFOP também era específico. 
 Como a loja comprava muitos produtos de importadoras, vez ou outra 
chegava algum produto danificado, que precisava ser devolvido ao fabricante para 
substituição. Nestes casos, as notas fiscais eram notas de devolução, que 
precisavam ser emitidas exatamente conforme as notas em que os produtos deram 
entrada na empresa, necessitando destacar os impostos destacados na nota de 
origem e referenciá-la para a transportadora poder levar o produto danificado. 
6 
Como a empresa também fabricava luminárias, havia também notas fiscais de 
consumo, que eram referentes as matérias primas necessárias para a produção dos 
produtos fabricados. Havia vezes em que estes materiais vinham incorretos, desta 
forma era necessário iniciar o processo de devolução, via SAC do fornecedor, e, 
para devolver o material ao fabricante, era necessário emitir uma nota fiscal de 
retorno. Este tipo de nota também se aplicava nos casos em que eram enviados 
produtos incorretos aos clientes, e a empresa não recebia o mesmo, por estar 
diferente do pedido especificado. 
 
2.2 ENTRADA DE NOTAS FISCAIS E MATÉRIA PRIMA 
 
Como a imensa maioria dos produtos eram revendidos, constantemente 
haviam produtos chegando, e, consequentemente, notas fiscais de compras para 
dar entrada no sistema. 
Além das notas fiscais de vendas, vez ou outra era enviado um produto 
incorreto ao cliente, e o mesmo retornava com remessa de retorno. Neste caso, 
também era necessário dar entrada no produto retornado, para que o mesmo fosse 
inserido no estoque e pudesse ser vendido novamente. 
 Havia também, nos casos em que os produtos chegaram danificados e foram 
devolvidos á fabricante, quando a mesma substituía a mercadoria, para não ser 
novamente taxado por impostos, o produto vinha com nota de remessa para 
bonificação, que também era necessário dar entrada no sistema, mas era 
necessário alterar a natureza fiscal do produto, uma vez ele inserido no sistema. 
Caso contrário, o mesmo não poderia ser vendido fiscalmente. 
 
2.3 MONTAGE DE ORÇAMENTOS SOB DEMANDA 
 
 Grande parte da clientela da loja era composta por arquitetos, engenheiros e 
designers. Estes, ao montar um projeto, montavam o projeto luminotécnico e 
enviavam às lojas de iluminação para cotação, de forma que pudessem indicar ao 
cliente os locais que conseguiam entregar o que o projeto solicitava e pelo valor 
mais baixo. Nos projetos luminotécnicos, vinha a planta baixa do local, e a indicação 
das luminárias, que podiam ser embutidas ou de sobrepor, e os itens decorativos, 
que na maioria das vezes a empresa conseguia fabricar para ficar conforme o 
7 
projeto. Assim, era necessário montar a cotação, conforme o projeto, e adaptar para 
os produtos que a loja possuía, pois se fosse necessário fazer pedido, muitas vezes 
se perdia a vantagem de oferecer um produto com valor mais baixo, pois haviasido 
adquirido antes dos ajustes de preços. 
Algumas vezes porém, vinha alguns clientes finais que faziam a cotação dos 
projetos por conta, neste caso as luminárias eram indicadas pelos vendedores, que 
tinham conhecimento sobre os tipos e as indicações de cada luminária para cada 
ambiente. 
 
2.4 ORGANIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DE ESTOQUE 
 
Quando iniciei o estágio, o estoque no sistema não correspondia ao estoque 
apontado no sistema, visto que havia diversos produtos sem dar entrada no sistema, 
e vários produtos sem dar saída, pela falta de emissão de documentos de saída. 
Além disso, havia os produtos fabricados que não eram sequer cadastrados no 
sistema, de forma que não era possível encontrá-los via sistema. 
Assim, foi feito um levantamento do estoque físico na loja, e feito uma análise 
contra o que o sistema apontava, identificando os produtos que tinham saído, porém 
não havia sido dado baixa no sistema e os produtos que haviam entrado, porém não 
havia sido dado entrada no sistema. Uma vez identificado, passou-se a dar entrada 
e saída manuais a estes produtos identificados, garantindo assim, que o sistema 
refletisse a realidade. Após esta organização, os produtos passaram a dar entrada e 
saída regularmente, para garantir a assertividade. 
 
2.5 PRECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS 
 
Não havia uma metodologia implantada para a precificação dos produtos, 
sendo que o preço era colocado de acordo com o conhecimento do gerente. A partir 
do momento em que os produtos passaram a dar entrada com nota fiscal, foi 
possível identificar o custo do produto, estabelecer a margem de contribuição que a 
loja objetivava, e aí estabelecer a metodologia de preço para os produtos comprados 
para revenda. 
 Já quanto aos produtos fabricados, foi necessário mapear os custos 
envolvidos, variáveis e invariáveis, estabelecer a margem de lucro necessária para o 
8 
negócio ser viável, e, com isto, estabelecer a metodologia de precificação para os 
produtos fabricados. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conforme relatado na sessão de atividades realizadas, o estágio me 
proporcionou integrar meu conhecimento teórico, adquirido na faculdade, com a 
prática, principalmente referente ao setor fiscal. Por trabalhar de forma remota, 
houve certa dificuldade em implantar as mudanças, porém ainda assim o estágio foi 
bastante agregador. 
 
9 
ANEXO A – PLANO DE ESTÁGIO

Continue navegando