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BROMATOLOGIA - SDE0056 Professora: Larissa Cruz Campos dos Goytacazes, 2017/1 Análise de alimentos ➢ Objetivos ➢ Determinar um componente específico do alimento, ou vários componentes ➢ Determinação da composição centesimal - Métodos convencionais e métodos instrumentais; ❑Os convencionais → são aqueles que não necessitam de nenhum equipamento sofisticado, isto é, utilizam apenas a vidraria e reagentes, e geralmente são utilizados em gravimetria e volumetria. ❑Os instrumentais → são realizados em equipamentos eletrônicos mais sofisticados. São utilizados, sempre que possível os métodos instrumentais no lugar dos convencionas. MÉTODOS DE ANÁLISE Escolha do Método Analítico ✓ O tipo de produto a ser analisado; ✓ A legislação vigente; ✓ A quantidade relativa do componente analisado; ✓ A exatidão requerida; ✓ A composição química da amostra; ✓ Os recursos disponíveis. ESQUEMA DA ANÁLISE QUANTITATIVA Amostra Bruta Uma porção limitada do material tomada do conjunto – selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto. Amostra para análise A amostra para a análise é uma porção menor da amostra de laboratório, suficientemente homogeneizada para poder ser pesada e submetida à análise. Amostra para laboratório É o resultado da redução da amostra bruta mediante operações conduzidas de maneira a garantir a continuidade da condição de representatividade da amostra a) Amostragem ➢É o conjunto de operações com os quais se obtém, do material em estudo, uma porção relativamente pequena, de tamanho apropriado para o trabalho no laboratório, mas que ao mesmo tempo represente corretamente todo o conjunto da amostra. Coleta da amostra bruta Preparação da amostra de laboratório Preservação da amostra para análise PROCESSO DE AMOSTRAGEM Alimentos secos (pó ou granulares) ❖ Manual: Quarteamento Etapa 1 – COLETA DAS AMOSTRAS Amostrador tipo Boerner Amostrador tipo Riffle Alimentos líquidos ❖ Homogeneização Alimentos semissólidos ❖ Amostras devem ser raladas e homogeneizadas e realiza o quarteamento Alimentos úmidos ❖ Amostra deve ser picada ou moída e misturada, sofrer quarteamento, quando necessário Alimentos semiviscosos e pastosos e líquidos contendo sólidos ❖ As amostras devem ser picadas em liquidificador e misturadas Alimentos com emulsão (manteiga e margarina): As amostras devem aquecidas a 35oC num frasco com tampa, que depois é agitado para homogeneização. Frutas: As frutas grandes devem ser cortadas ao meio no sentido longitudinal e transversal, de modo a reparti-las em quatro partes. Duas partes opostas devem ser descartadas, e as outras duas devem ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. As frutas pequenas podem ser simplesmente homogeneizadas inteiras no liquidificador. A moagem de alimentos secos é feita principalmente num moinho do tipo de Wiley. Desintegração mecânica: Etapa 2 - Preparação da amostra para análise Desintegração enzimática: É útil em amostras vegetais com o uso de celulases. Proteases e carboidratases são úteis para solubilizar componentes de alto peso molecular (proteínas e polissacarídeos) em vários alimentos. Determinação de fibras dietéticas Desintegração química: Vários agentes químicos podem ser usados na dispersão ou solubilização dos componentes dos alimentos. Determinação de proteínas - ácidos Etapa 3 - PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA Inativação enzimática: serve pra preservar o estado original dos componentes de um material vivo. Ex: resfriamento, branqueamento, congelamento. Diminuição das mudanças lípidica: Resfriar a amostra rapidamente antes da extração e congelá-la se for estocar, adicionar antioxidante, preservar ao abrigo da luz. ❖ O ideal seria analisar as amostras frescas o mais rápido possível Resfriamento Controle do ataque oxidativo: Preservação a baixa temperatura (N líquido) para a maioria dos alimentos. Controle do ataque microbiológico: Congelamento, secagem e uso de conservadores, ou a combinação de quaisquer dos três. CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS Especificidade está relacionada com a propriedade do método analítico em medir o composto de interesse independente da presença de substâncias interferentes. Exatidão mede quanto próximo o resultado de um dado método analítico se encontra do resultado real previamente definido. Precisão de um método é determinada pela variação entre vários resultados obtidos na medida de um determinado componente de uma mesma amostra, isto é, é o desvio padrão entre as várias medidas e a média. Sensibilidade é a menor quantidade do componente que se consegue medir sem erro. Por que as soluções são importantes? ✓ Análise de alimentos: diversas técnicas para determinação do conteúdo de nutrientes e outras substâncias nos alimentos Reações Químicas!! PREPARO DE SOLUÇÕES PARA ANÁLISE CONCEITOS ✓ Solução: mistura homogênea (soluto + solvente) ✓ Soluto: dissolvido pelo solvente ✓ Solvente: substância utilizada para dissolver outra •Ex.: Soro fisiológico – Solução de NaCl a 0,9% Solvente: ? Soluto:? Solução diluída ✓ Quantidade grande de solvente em relação ao soluto Ex: 2 g de NaCl em 100ml de H2O a 18ºC Solução concentrada ✓ Quantidade grande de soluto em relação ao solvente Ex: 30g de NaCl em 100ml de H2O a 18ºC Solução saturada ✓ Contém a máxima quantidade de sal que se dissolve em 100ml de H2O a uma determinada temperatura. Ex: 36g de NaCl em 100ml de H2O a 18ºC Solução supersaturada ✓ Apresenta uma maior quantidade de soluto do que o solvente consegue dissolver. Essa solução apresenta corpo de chão, corpo de fundo ou precipitado. Ex: 40 g de NaCl em 100 mL de H2O a 18ºC • Peso molecular É a soma dos pesos atômicos de todos os átomos que compõem a molécula de uma substância. •Exemplo: molécula de H2O H: 1u O: 16u MOLARIDADE - M É calculada pela razão entre a quantidade de matéria de soluto e a massa de solução. M n soluto (mol) V solução m (massa) Pm (peso molecular) x V (volume L) Procedimento padrão para o preparo de soluções 1. Pesar a massa de soluto necessária em um béquer. 2. Dissolver todo o soluto utilizando apenas uma parte do solvente agitando com um bastão de vidro. 3. Verter a solução para o balão volumétrico, com auxílio de um funil, lavando o bequer, o bastão de vidro e o funil com solvente para arrastar todo o soluto. 4. Completar o volume até o menisco, primeiro com a pisseta e depois com conta-gotas. 5. Tapar e homogeneizar a solução invertendo várias vezes o balão de diluição. 6. Estocar a solução em frasco apropriado e devidamente rotulado.
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