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Gerência de investimentos - Parte 1

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GERÊNCIA DE INVESTIMENTOS
Prof. Tatiana Dornelas de Oliveira Mendes 
2020.2
Empresa
Finanças
Marketing
Jurídico
Recursos 
Humanos
Produção e 
logística
Sistemas 
de 
informação
O que são finanças?
Podemos definir finanças como a
arte e a ciência da gestão do
dinheiro.
Mercado 
financeiro
Apreçamento de 
ativos - Valuation Gestão de riscos
Governança 
Corporativa
Finanças 
públicas
Finanças 
comportamentais
Finanças 
pessoais
Finanças 
corporativas
O que são finanças?
O objetivo da empresa é criar valor para você, o proprietário da
organização.
O que são finanças?
A Administração Financeira é um campo de estudo teórico e prático que
objetiva, essencialmente, assegurar um melhor e mais eficiente processo
empresarial de captação e alocação de recursos de capital.
INTRODUÇÃO
• Como você já deve saber, a Administração Financeira é a
arte e a ciência de administrar recursos financeiros com o
objetivo de maximizar a riqueza dos proprietários;
• Para isso, é necessário, todos os dias, tomar uma série de
decisões sobre como gerir esses recursos financeiros.
O que são finanças corporativas?
Decisões fundamentais das Finanças Corporativas:
Decisões de investimento
Decisões de financiamento
Decisões de curto prazo
Decisões de dividendos
O que são finanças corporativas?
Decisões fundamentais:
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
Decisões de 
dividendos
Decisões de 
financiamento
Decisões de 
financiamento
Decisões de 
investimento
Decisões de 
curto prazo
O que são finanças corporativas?
Decisões fundamentais das Finanças Corporativas:
Decisões de investimento
Qual deve ser a estratégia de investimento da 
empresa?
Decisões de 
financiamento
Como devem ser levantados os recursos para 
financiar os investimentos escolhidos?
Decisões de dividendos O que a empresa deve fazer com o lucro gerado nas suas operações?
Decisões de curto prazo
Qual o fluxo de caixa a curto prazo necessário para 
que a empresa pague suas contas?
FUTURO
INTRODUÇÃO
• Neste sentido, sob a perspectiva do horizonte de tempo,
existem dois tipos de decisões financeiras: de longo e de
curto prazos;
• Nesta disciplina estudaremos as decisões financeiras de
longo prazo.
INTRODUÇÃO
• No longo prazo, as decisões financeiras envolvem a
obtenção de recursos para financiar projetos de
investimento (decisões de financiamento) e a definição dos
critérios a serem adotados para a escolha dentre os
investimentos alternativos (decisões de investimento).
INTRODUÇÃO
• Exemplos de decisões financeiras de longo prazo :
• A realização de investimentos em capital fixo: aquisição de
novos equipamentos, construção de novas instalações, entre outros.
• A escolha da s fontes de financiamento: capital próprio (CP) e
capital de terceiros (CT).
• A definição da estrutura de capitais : proporção entre CP e CT.
• A definição da política de dividendos: remuneração dos
acionistas (proprietários).
A empresa e o ambiente onde está 
inserida
Uma organização é um conjunto de pessoas que atuam de forma
estruturada em busca de um bem comum.
A empresa e o ambiente onde está 
inserida
Qual o objetivo de uma empresa?
“A maximização da riqueza do acionista tende a ser 
o objetivo primordial da sociedade por ações”
(ROSS; WESTERFILD; JAFFE, 2002).
“A maximização da riqueza do acionista se traduz 
em maximizar o preço da ação ordinária da 
empresa”
(BRIGHAM; GAPENSKI; EHERHARDT, 2001). 
A empresa e o ambiente onde está 
inserida
• Qual deve ser a estratégia de investimento a longo prazo de uma
empresa?
• Como devem ser levantados os recursos para financiar os investimentos
escolhidos?
• Qual é o fluxo de caixa a curto prazo necessário para que a empresa pague
suas contas?
Preocupações fundamentais das 
Finanças Corporativas
CONCEITOS BÁSICOS
• COMPORTAMENTO FRENTE AO RISCO:
• Investidores avessos ao risco: exigem um retorno maior para
assumir maiores riscos.
• Investidores propensos ao risco: podem exigir um retorno
menor para assumir maiores riscos.
CONCEITOS BÁSICOS
• COMPORTAMENTO FRENTE AO RISCO:
• Na teoria financeira, os investidores são considerados indivíduos
avessos ao risco. Na economia, para investir em negócios arriscados,
exigirão como retorno no mínimo, igual à taxa livre de risco, mais um
prêmio pelo risco. Considera-se como taxa livre de risco a taxa de
juros básica da economia. No Brasil, a taxa Selic.
CONCEITOS BÁSICOS
• VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO:
• Fluxos de caixa que acontecem em períodos diferentes não devem ser simplesmente
somados. O fator tempo influencia o valor do dinheiro em dois sentidos:
1) Influência da inflação: perda do poder de compra da moeda ao longo do tempo;
2) Incertezas inerentes aos fluxos de caixa futuros.
CONCEITOS BÁSICOS
• VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO:
• Assim, os ganhos futuros de um investimento devem ser trazidos a valor presente
por uma taxa de desconto (ver desconto juros compostos), e só aí poderão ser
comparados: quando estiverem na mesma data.
• Esta taxa de desconto é conhecida como taxa mínima de atratividade (TMA) e
reflete o retorno esperado pelo investidor (taxa livre de risco + prêmio pelo risco).
Valor do dinheiro no tempo
• Por que o valor do dinheiro muda com o passar do tempo?
• Toda análise financeira leva em consideração um de seus principais
paradigmas:
O dinheiro perde valor com o passar do tempo, sendo que um dos maiores 
desafios é saber quanto vale hoje uma quantia que está prevista para ser 
recebida daqui a alguns meses ou anos. 
Valor do dinheiro no tempo
• Para entender melhor esse conceito, é necessário conhecer por que o valor
do dinheiro muda ao longo do tempo.
• São três os principais motivos:
• Inflação: significa um aumento real nos preços de uma economia;
• Risco: em finanças, toda vez que se fala no futuro, existe um risco
associado de desconhecimento do que pode ocorrer;
• Preferência pela liquidez: liquidez, em finanças, é o grau de facilidade
para converter bens em dinheiro.
Valor do dinheiro no tempo
Inflação
• Se você recebe hoje R$ 100, pode comprar uma calça jeans. Porém, você resolve guardar esse
dinheiro embaixo do seu colchão.
• Após um ano, você pega os R$ 100 que estavam embaixo do seu colchão, volta na mesma loja
que vendia aquela calça e tenta comprá-la pelo mesmo valor.
• Você perceberá que o preço da calça aumentou e estará custando aproximadamente R$ 107.
• Esse efeito é denominado inflação, sendo um dos principais motivos que levam uma empresa ou
investidor a preferir ter o dinheiro hoje em mãos do que tê-lo no futuro.
Valor do dinheiro no tempo
Preferência pela liquidez 
Dessa forma, toda empresa ou investidor prefere manter dinheiro em caixa
para emergências.
Para abrir mão da liquidez, a empresa ou investidor exige uma recompensa
por isso.
Conforme observado, em finanças, sempre que se analisar um valor futuro,
deverá ser considerado qual o seu verdadeiro valor no presente.
Para tal, existem algumas ferramentas da matemática financeira, que serão
abordadas a seguir.
Valor do dinheiro no tempo
Valor futuro e juro composto
Existe uma expressão em matemática financeira denominada valor futuro,
que objetiva demonstrar qual é o verdadeiro valor de uma quantia em
dinheiro investida hoje.
Para identificar qual é esse valor futuro, aplica-se a técnica do juro
composto.
Valor do dinheiro no tempo
Valor futuro e juro composto
Para entender melhor essa técnica, observe o exemplo abaixo:
Suponha que um investidor aplique R$ 1.000,00 na poupança e resgate esse
valor daqui a um mês. Sabendo que a taxa de juros mensal da poupança é
0,70% ao mês, quanto ele irá resgatar?
VF = VP + J
VF = 1.000,00 + (1.000,00 x 0,70%)
VF = 1.000,00 + 7,00
VF = 1.007,00
CONCEITOS BÁSICOS
• CUSTO DE OPORTUNIDADE:
• Todas as decisões financeiras baseiam-se na relação entre o
custo e o benefício da alternativa analisada. Alternativas mais
custosas devem ter benefícios superiores que as compensem.
Bibliografia
• GITMAN, L. J.. Princípiosde Administração Financeira. 10ª ed., São Paulo: Pearson 
Addison Wesley, 2007.
• ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F.. Administração Financeira: Corporate 
Finance. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2008.
• ASSAF NETO, A.. Finanças Corporativas e Valor. 3ª ed., São Paulo: Atlas, 2008.
• BREALEY, R.A.; MYERS, S.C.. Princípios de Finanças Empresariais. Lisboa: McGraw-
Hill, 1992.

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