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SUMÁRIO
	
1. – TEXTO SELECIONADO PARA A REFLEXÃO........................ 1
1.1. – A Parábola dos Talentos............................................................... 1
1.2. – Reflexões Referentes ao Texto...................................................... 3
2. – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................... 4
 
1. - TEXTO SELECIONADO PARA A REFLEXÃO
1.1. - A Parábola dos Talentos
Havia um homem muito rico, possuidor de vastas propriedades, que era apaixonado por jardins. Os jardins ocupavam o seu pensamento o tempo todo e ele repetia sem cessar: O mundo inteiro ainda deverá transformar-se num jardim. O mundo inteiro deverá ser belo, perfumado e pacífico. O mundo inteiro ainda se transformará num lugar de felicidade.
As suas terras eram uma sucessão sem fim de jardins, jardins japoneses, ingleses, italianos, jardins de ervas, franceses. Dava muito trabalho cuidar de todos os jardins. Mas valia a pena pela alegria. O verde das folhas, o colorido das flores, as variadas simetrias das plantas, os pássaros, as borboletas, os insetos, as fontes, as frutas, o perfume… Sozinho ele não daria conta por isso anunciou que precisava de jardineiros. Muitos se apresentaram e foram empregados.
Aconteceu que ele precisou de fazer uma longa viagem. Iria a uma terra longínqua comprar mais terras para plantar mais jardins. Assim, chamou três dos jardineiros que contratara, e disse-lhes: Vou viajar. Ficarei muito tempo longe. E quero que vocês cuidem de três dos meus jardins. Os outros, já providenciei quem cuide deles. A você, Paulo, eu entrego o cuidado do jardim japonês. Cuide bem das cerejeiras, veja que as carpas estejam sempre bem alimentadas… A você, Hermógenes, entrego o cuidado do jardim inglês, com toda a sua exuberância de flores espalhadas pelas rochas… E a você, Boanerges, entrego o cuidado do jardim mineiro, com romãs, hortelãs e jasmins.
Ditas essas palavras, partiu. Paulo ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim japonês. Hermógenes ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim inglês. Mas Boanerges não era jardineiro. Mentira ao oferecer-se para o emprego. Quando ele viu o jardim mineiro disse: Cuidar de jardins não é comigo. É demasiado trabalho…
Trancou então o jardim com um cadeado e abandonou-o. Passados muitos dias voltou o Senhor, ansioso por ver os seus jardins. Paulo, feliz, mostrou-lhe o jardim japonês, que estava muito mais bonito do que quando o recebera. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu. Hermógenes mostrou-lhe o jardim inglês, exuberante de flores e cores. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu.
E foi a vez de Boanerges… E não havia forma de enganar: Ah! Senhor! Preciso de confessar: não sou jardineiro. Os jardins dão-me medo. Tenho medo das plantas, dos espinhos, das lagartas, das aranhas. As minhas mãos são delicadas. Não são próprias para mexer na terra, essa coisa suja…
Mas o que me assusta mesmo é o facto das plantas estarem sempre a transformar-se: crescem, florescem, perdem as folhas. Cuidar delas é uma trabalheira sem fim.
`Se estivesse em meu poder, todas as plantas e flores seriam de plástico. E a terra estaria coberta com cimento, pedras e cerâmica, para evitar a sujeira. As pedras dão-me tranquilidade. Elas não se mexem. Ficam onde são colocadas. Como é fácil lavá-las com esguichos e vassoura! Assim, eu não cuidei do jardim. Mas tranquei-o com um cadeado, para que os traficantes e os vagabundos não o invadissem.
E com estas palavras entregou ao Senhor dos Jardins a chave do cadeado. O Senhor dos Jardins ficou muito triste e disse: Este jardim está perdido. Deverá ser todo refeito. Paulo, Hermógenes: vocês vão ficar encarregados de cuidar deste jardim. Quem já tinha jardins ficará com mais jardins.
E, quanto a você, Boanerges, respeito o seu desejo. Não gosta de jardins. Vai ficar sem jardins. Gosta de pedras. Pois, de hoje em diante, irá partir pedras na minha pedreira…
1.2. - Reflexões Sobre o Texto
		
Analisando o texto do ponto de vista pedagógico podemos perceber que no mundo existe uma grande variedade de pessoas, elas são únicas no seu modo de agir, sentir e pensar, não existe ninguém igual a ninguém.
Desse modo encontramos pessoas com diferentes tipos de talentos, vontades, paixões e aptidões, é algo que acontece naturalmente, sem grandes explicações, não é possível determinar porque temos prazer em uma determinada área e não em outra. 
Alguns preferem artes, outros ciências, esportes, musica, há aqueles que preferem o campo, o trato com a terra ou ainda os que gostam de salvar vidas, como os médicos, veterinários, bombeiros... A lista é enorme, vamos encontrar as carreiras mais normais e as mais inusitadas, mas uma coisa é certa, na maioria das vezes descobrimos tudo isso muito cedo.
Nesse ponto entra o professor, imagine o que significa para esse profissional estar dentro de uma sala de aula com vários indivíduos, todos eles diferentes entre si, que estão despontando para a vida, cheios de imaginações, vontades e anseios. 
Não é uma tarefa fácil guiá-los nessa jornada, mas é muito necessária, muitas vezes um determinado aluno vai adorar matemática, mas odiar literatura por exemplo, cabe ao professor explicar a importância desse assunto mesmo que o aluno não tenha o menor apreço por ele, nessa fase inicial do desenvolvimento educacional de uma criança todas as matérias curriculares serão importantes. 
O professor deve encorajar seus alunos a descobrirem o que gostam de fazer e no que são bons. Incentivar visitas as feiras de profissões ou convidar profissionais de diferentes áreas para palestras em sala de aula também é muito importante para que fiquem bem informados sobre os diferentes tipos de carreiras possíveis.
Segundo Freire: “O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que o professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos. Neste sentido, o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento.”
E o mais importante de tudo é que o professor se mostre sempre um exemplo, apoiando-os em suas decisões e disponível para conversar e aconselhar no que for preciso.
2. - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
ALVES, Rubem – A Parábola dos Talentos - “Gaiola ou Asas – A Arte do Voo ou a Busca da Alegria de Aprender” – Porto, Edições Asa, 2004. 
FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 23. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.

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