Buscar

Tumores Odontogênicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (epitélio tumoral) 
 
“adenomatóide”: achavam que era um tumor de origem glandular, por conta de sua 
microscopia. 
 
● Prevalência em indivíduos jovens, geralmente de 10 a 19 anos 
● Mais frequente na região anterior da maxila (mais frequente ainda) e mandíbula 
● Prevalência por mulheres 
● Achados ao acaso durante radiografias 
● Leva à divergência das raízes 
● Pode ou encontrar tecido mineralizado em seu interior 
● É muito benigno com baixo índice de recidiva 
● Ausência dentária (envolvimento com dente não erupcionado) 
● Aumento de volume, podendo levar ao apagamento de vestíbulo 
 
“espessa cápsula fibrosa”: permite fácil remoção 
 
3 OPÇÕES DE APRESENTAÇÃO: 
1. Relacionado a um dente não erupcionado 
2. Entre as raízes de um dente erupcionado 
3. Periférico (extra-ósseo) 
 
RX: área unilocular bem circunscrita, radiolúcida que pode envolver um dente não 
erupcionado (mais frequentemente o canino ). Quando calcificado, apresenta massa 
radiopaca em seu interior. Quando envolve um dente não erupcionado, não se forma a partir 
da região cervical e sim, estende-se apicalmente ao longo da raiz (permitindo diferenciação 
do cisto dentígero). 
 
M: é bem peculiar, apresenta estruturas semelhantes a ductos (“ductiformes”) que 
depositam materiais que podem mineralizar (formando a radiopacidade nas radiografias). 
 
 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
 
Geralmente sem tecido 
mineralizado 
Radiolúcido 
 
FIBRO-DENTINOMA 
AMELOBLÁSTICO 
Com tecido mineralizado 
(dentina) 
Radiolúcido e radiopaco 
 
FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
Quantidade maior de tecido 
mineralizado organizado ou 
desorganizado 
 
Radiolúcido e radiopaco 
 
 
 
 
 
 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO (misto) 
 
● Prevalência em crianças e adultos jovens (1ª e 2ª décadas) 
● Mais frequente em região posterior de mandíbula (PM e M) 
● Pode ocorrer recidivas, porém não é tão frequente como os ameloblastomas 
● Capacidade de malignização (fibrosarcomas ameloblásticos) 
 
RX: como é mais comum em crianças, é normal encontrar dentes ainda não erupcionados e 
gérmens dentários. Pode se apresentar uni ou multilocular. Margens bem delimitadas. Pode 
ter dente retido ou não (por ser uma pessoa em provável fase de crescimento). 
 
M: lembra um folículo, é possível observar um ectomesênquima ricamente celularizado (alto 
índice mitótico), além do epitélio tumoral formando cordões longos e estreitos. 
 
 
ODONTOMAS (misto) 
 
● Prevalência em crianças e indivíduos jovens (1ª e 2ª décadas) 
● Ausência dentária, geralmente de decíduo (envolvimento de dente não erupcionado) 
● Envolvidos por uma cápsula fibrosa de fácil remoção 
● Baixo índice de recidiva 
 
2 DIVISÕES: 
1. Composto (conjunto de dentículos) 
2. Complexo (massa desorganizada) 
 
COMPOSTO: 
● Mais frequente na região anterior da maxila 
● Pequenos dentículos envolvidos por um halo radiolúcido (diagnóstico final) 
 
COMPLEXO: 
● Mais frequente na região posterior 
● Massa de estrutura dentária totalmente desorganizada 
● Diagnóstico finalizado por microscopia por conta de similaridade com osteoma 
 
RX: envolvidos por halo radiolúcido. 
 
MIXOMA ODONTOGÊNICO (ectomesênquima tumoral) 
 
● Prevalência em adultos jovens 
● Lesões maiores podem gerar dor 
● Encontrada em qualquer parte da mandíbula e maxila 
● Pode deslocar o dente ou reabsorver a sua raiz 
● Alta taxa de recidiva (por ser tecido frouxo, pode ficar em qualquer parte) 
 
RX: aspecto multilocular com lóbulos delgados formando ângulos retos umas com as 
outras. 
 
M: tecido frouxo, com presença de ácido hialurônico, células espaçadas, apresentando 
septos ósseos. 
 
 
CEMENTOBLASTOMA (ectomesênquima tumoral) 
 
● É raro 
● Mais frequente na região de PM e M inferiores 
● Gera erosão cortical 
● Quase nunca tem expansão 
● Achado radiográfico ao acaso 
● Facilidade de remoção diminui recidiva 
● Dentes envolvidos com vitalidade 
● Tecido cementóide no ápice dos dentes 
● Pode levar fusão de raízes 
● Não dá para definir onde é raiz e onde é massa tumoral 
● O diagnóstico diferencial também é o osteoma (métodos de localização) 
 
RX: massa radiopaca envolta por halo radiolúcido 
 
AMELOBLASTOMA (epitélio tumoral) 
 
● Altamente invasivos localmente 
● Curso benigno na maioria das vezes 
● Mais frequentes na região posterior da mandíbula 
 
3 TIPOS: 
1. Sólido ou multicístico 
2. Unicístico 
3. Periférico 
 
SÓLIDO: 
● Maior índice proliferativo 
● Mais infiltrativos 
● Maior chance de recidiva 
● Prevalência por indivíduos de 3ª e 4ª décadas em diante 
 
UNICÍSTICO: 
● Sua recidiva depende do seu tipo 
● Prevalência em indivíduos de 2º e 3º décadas 
● Pode estar associado ou não a um dente não erupcionado 
 
 
 Simples: epitélio tumoral 
 Luminal: expansão para dentro do lúmen 
 Intramural: expansão para dentro da cápsula* 
 + formação de ilhotas 
 
*tem o maior índice de recidiva 
 
PERIFÉRICO: 
● Baixa recidiva 
● Não é infiltrativo/invasivo 
● Acomete larga faixa etária (9 a 92 anos) 
● Não forma imagem 
● Mais frequente na região gengival 
 
RX: Só o sólido e o unicístico apresentam (intra-ósseos). Podem ser uni ou multilocular, 
tendo aspecto de “favos de mel” (lóbulos menores) ou “bolhas de sabão” (maiores). Tem 
expansão da cortical, reabsorção radicular dos dentes adjacentes (aplaina a raiz, corte em 
faca) . 
 
M: 
 
Folicular Plexiforme 
Sólido ou multicístico Unicístico 
Assemelham-se à folículos. Há formação 
de ilhas em que, mais centralmente, tem 
células epiteliais frouxamente espaçadas e, 
na periferia, células colunares. Núcleos 
hipercromáticos com polaridade reversa. 
Estroma no centro dando o suporte 
adequado. Por ser mais infiltrativo, sua 
recidiva é alta e tem comportamento mais 
agressivo. 
 
O epitélio tumoral forma cordões 
anastomosados em volta do estroma. Por 
ser menos infiltrativo, sua recidiva é baixa e 
tem comportamento menos agressivo. 
 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE (epitélio tumoral) 
 
● Maior acometimento na região posterior (pouco mais ant que ameloblastoma) 
● Tem formação de um tecido mineralizado/calcificado (tec. amilóide) 
● Prevalência em indivíduos de idade mais avançada 
● Pode ou não estar envolvido com um dente não erupcionado 
 
RX: área multilocular contendo massas radiopacas em seu interior. 
 
M: células poliédricas, pleomorfismo nuclear com deposiçãode tecido amilóide que se torna 
fluorescente com a coloração de vermelho Congo.

Outros materiais