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A N T I D E P R E S S I V O S Objetivos: · Classes de fármacos antidepressivos · Mecanismos de ação · Indicações clínicas e principais efeitos adversos. MECANISMOS DOS ANTIDEPRESSIVOS - A maioria potencializa a ação da norepinefrina e/ou da serotonina (5-HT) no cérebro. -Teoria das aminas biogênicas, que propõe que a depressão se deve às deficiências das monoaminas, como norepinefrina e serotonina, em certos locais-chave do cérebro. Já a mania seria causada por produção excessiva desses neurotransmissores. à teoria simplista pois não explica o porque os efeitos farmacológicos de qualquer antidepressivo e antimania na neurotransmissão ocorrem imediatamente, ao passo que a evolução temporal para a resposta terapêutica precisa de várias semanas CLASSES INIBIDORES SELETIVOS DA CAPTAÇÃO DE SEROTONINA inibem especificamente a captação da serotonina, apresentando uma seletividade de 300 a 3.000 vezes maior para o transportador de serotonina do que para o de norepinefrina. -os ISCSs têm escassa atividade bloqueadora em receptores muscarínicos, α-adrenérgicos e H1-histamínicos. -Portanto, os efeitos adversos comuns associados aos ADTs, como hipotensão ortostática, sedação, xerostomia e visão turva, não são observados comumente com os ISCSs. - São relativamente seguros mesmo em dosagens excessivas. Os ISCS’s substituíram os ADT’s e os IMAO’s como fármaco de escolha no tratamento da depressão Os ISCS’S incluem: FLUOXETINA, CITALOPRAM, ESCITALOPRAM, FLUVOXAMINA, PAROXETINA E SERTRALINA 1)Ações -bloqueiam a captação de serotonina, levando ao aumento da concentração do neurotransmissor na fenda sináptica. -em geral precisam de 2 semanas para produzir melhora significativa no humor, e o benefício máximo pode demorar até 12 semanas ou mais 2) Usos terapêuticos - indicação primária: depressão -outros transtornos psiquiátricos como: incluindo transtorno obsessivo-compulsivo, de pânico, de ansiedade generalizada, de estresse pós- traumático, de ansiedade social, além de transtorno disfórico pré-menstrual e bulimia nervosa (para a qual apenas a fluoxetina está aprovada). 3)Efeitos adversos -Embora menos graves que os ADT’s e IMAO’s eles possuem efeitos adversos como: cefaleia, sudoração, ansiedade e agitação, efeitos gastrointestinas (naúseas, êmese, diarreia), fraqueza, cansaço, disfunções sexuais, alterações de massa corporal, distúrbios do sono (insônia ou sonolência). - Também estão associados com a : hiponatremia principalmente em idosos e em pessoas com diminuição de volemia e em uso de diuréticos. * Distúrbios do sono: A paroxetina e a fluvoxamina em geral são mais sedativas do que estimulantes e podem ser úteis em pacientes que têm dificuldade em dormir. Pacientes que se sentem cansados ou se queixam de sonolência excessiva podem se beneficiar de um dos antidepressivos ISCSs mais estimulantes, como a fluoxetina e a sertralina. *Disfunções sexuais: Disfunções sexuais, incluindo perda de libido, ejaculação retardada e anosgarmia, são comuns com os ISCSs. Uma solução é trocar o antidepressivo por outro com menos efeitos adversos sexuais, como a bupropiona ou a mirtazapina. Alternativamente, a dosagem pode ser diminuída. *Uso em crianças e adolescentes: Fluoxetina, sertralina e fluvoxamina estão aprovados para uso em crianças no tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo; fluoxetina e escitalopram estão aprovados para tratar a depressão infantil.***** devem ser usados com cautela em crianças e adolescentes, pois podem agravar a depressão e indução do suicídio em algumas situações. * Superdosagem: em geral não causam arritimias cardiacas exceto citalopram, que pode causar prolongamento do intervalo QT. Convulsões são possíveis porque todos os antidepressivos podem baixar o limiar convulsivo. Todos os ISCSs têm potencial de causar síndrome serotonínica, especialmente se forem usados em presença de IMAO ou outro fármaco fortemente serotoninérgico. *Síndrome da interrupção: A fluoxetina tem o menor risco de causar a síndrome de interrupção ISCS, devido à sua meia-vida mais longa e ao metabólito ativo. Quanto menor a meia vida e metabólitos inativos aumentam o potencial da síndrome de interrupção. --- sinais da síndrome: cefaléia, mal-estar, sintomas de gripe, agitação e irritabilidade, alt. Padrão do sono. INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NOREPINEFRINA - VENLAFAXINA, DESVENLAFAXINA, LEVOMILNACIPRANA E DULOXETINA inibem a captação de serotonina e norepinefrina, são chamados de: ICSN’s -São eficazes no tratamento de depressão em pacientes nos quais os ISCSs foram ineficazes. -Tanto os ICSNs como os ADTs, com sua inibição da captação de serotonina e de norepinefrina, são eficazes algumas vezes para aliviar a dor associada com a neuropatia diabética periférica, a neuralgia pós-herpética, a fibromialgia e a dor lombar. -Tem pouca atividade nos receptores adrenérgicos α, muscarínicos ou histamínicos e, assim, têm menos efeitos adversos mediados por esses receptores do que os ADTs. ****ADTs. Os ICSNs podem causar síndrome de interrupção se o tratamento for suspenso de modo súbito. 1) Venlafaxina e Desvenlafaxina: A venlafaxina é um potente inibidor da captação de serotonina e, em dosagens médias e altas, é inibidor da captação de norepinefrina. A desvenlafaxina é o metabólito ativo, desmetilado da venlafaxina. Efeitos adversos: comuns - são náuseas, cefaleia, disfunções sexuais, tonturas, insônia, sedação e constipação. Em doses elevadas, pode ocorrer aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Desvenlafaxina são similares aos da venlafaxina quanto ao perfil clínico e efeitos adversos. 2) Duloxetina: a duloxetina inibe a captação de serotonina e norepinefrina em todas as dosagens. Deve ser evitada em pacientes com disfunção hepática. Efeitos adversos: Efeitos adversos GI são comuns com a duloxetina, incluindo náuseas, xerostomia e constipação. Insônia, tonturas, sonolência, sudoração e disfunção sexual, duloxetina pode aumentar a pressão arterial e a frequência cardíaca. Ela é um inibidor moderado da isoenzima CYP2D6 e pode aumentar a concentração de fármacos biotransformados por essa via, como os antipsicóticos. 3) Levomilnaciprana: um ICSN antigo usado contra a depressão na Europa e contra a fibromialgia nos EUA). O perfil de efeitos adversos é similar ao dos demais ICSNs. ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS - um grupo misto de fármacos que têm ação em vários locais diferentes. O grupo inclui BUPROPIONA, MIRTAZAPINA, NEFAZODONA, TRAZODONA, VILAZODONA E VORTIOXETINA. 1)Brupiona: inibidor da captação de dopamina e norepinefina fraco, aliviando os sintomas de depressão; é útil para diminuir a fissura por alguma substância e atenuar os sintomas de abstinência da nicotina em pacientes que tentam parar de fumar. Efeitos adversos: incluir boca seca, sudoração, nervosismo, tremores e um aumento dose-dependente do risco de convulsões. O uso da bupropiona deve ser evitado em pacientes sob risco de convulsões ou naqueles que sofrem de transtornos de alimentação, como bulimia. 2) Mirtazapina: Mirtazapina aumenta a neurotransmissão de serotonina e norepinefrina, servindo como antagonista nos receptores pré-sinápticosα2. Além disso, parte da atividade antidepressiva pode ser relacionada ao antagonismo de receptores 5-HT2. Efeitos adversos:Esse fármaco é sedativo devido à sua potente atividade anti-histamínica, mas não causa os efeitos adversos antimuscarínicos dos ADTs. Frequentemente, ocorre aumento do apetite e da massa corporal 3)Nefazodona e trazodona:Estes fármacos são inibidores fracos da captação de serotonina. Seus efeitos terapêuticos parecem estar relacionados com a capacidade de bloqueio dos receptores 5-HT2A pós-sinápticos. Efeitos adversos: Os dois fármacos são sedativos, provavelmente devido à potente atividade bloqueadora H1. A trazodona é usada comumente extrabula para o controle da insônia. A trazodona foi associada ao priapismo, e a nefazodona, ao risco de hepatotoxicidade. Ambos os fármacos são antagonistas leves a moderados nos receptoresα1, o que contribui para ortostasia e tonturas. 4)Vilazodona: Vilazodona é um inibidor da captação de serotonina e um agonista parcial em 5-HT1A. Efeitos adversos: O perfil de efeitos adversos da vilazodona é similar ao dos ISCSs, incluindo o risco da síndrome de descontinuação se for interrompido abruptamente. 5)Vortioxetina: usa como mecanismo de ação sugerido para tratar a depressão uma combinação de inibição da captação de serotonina, agonismo 5-HT1A e antagonismo 5-HT3 e 5-HT7. Efeitos adversos: Os efeitos adversos comuns incluem náuseas, êmese e constipação, que podem ser esperados devido a seus mecanismos serotoninérgicos. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS - Os ADTs bloqueiam a captação de norepinefrina e serotonina no neurônio pré-sináptico - Os ADTs incluem as aminas terciárias imipramina (o protótipo do grupo), amitriptilina, clomipramina, doxepina e trimipramina, e as aminas secundárias desipramina e nortriptilina (o metabólito N-desmetilado da imipramina e amitriptilina, respectivamente) e protriptilina. Maprotilina e amoxapina são antidepressivos “tetracíclicos” e comumente são incluídos na classe geral dos ADTs. - Pacientes que não respondem a um ADT podem se beneficiar de outro fármaco desse grupo. MECANISMO DE AÇÃO 1. Inibição da captação do neurotransmissor: - ADTs e amoxapina são inibidores potentes da captação neuronal de norepinefrina e serotonina no terminal nervoso pré-sináptico. - Maprotilina e desipramina são inibidores relativamente seletivos da captação de norepinefrina. 2. Bloqueio de receptores: - ADTs também bloqueiam os receptores serotoninérgicos, α-adrenérgicos, histamínicos e muscarínicos. - Não se sabe se alguma dessas ações é responsável pelo benefício terapêutico dos ADTs. - Sabe-se que as ações nesses receptores provavelmente são responsáveis por muitos dos seus efeitos adversos. - Amoxapina também bloqueia os receptores 5-HT2 e dopamina D2. AÇÕES - ADTs melhoram o humor e o alerta mental, aumentam a atividade física e reduzem a preocupação mórbida de 50 a 70% dos indivíduos com depressão. - O início da melhora do humor é lento, necessitando de 2 semanas ou mais. - A resposta do paciente pode ser usada para ajustes da dosagem. Após a resposta terapêutica, a dosagem pode ser reduzida gradualmente para melhorar a tolerância, a menos que ocorra recaída. - Dependência física e psicológica raramente foram registradas. - Exige a retirada lenta para minimizar a síndrome de descontinuação e os efeitos colinérgicos de rebote. USOS TERAPÊUTICOS - ADTs são eficazes no tratamento de depressão moderada e grave. - Alguns pacientes com transtorno de pânico também respondem aos ADTs. - Imipramina tem sido usada para controlar a enurese em crianças com mais de 6 anos; contudo, tem sido amplamente substituída por desmopressina e tratamentos não farmacológicos (alarmes de enurese). - ADTs, particularmente a amitriptilina, têm sido usados para auxiliar a prevenção da enxaqueca e tratar síndromes de dor crônica (dor neuropática), em inúmeras condições em que a causa da dor é desconhecida. - Dosagens baixas de ADT, especialmente doxepina, podem ser usadas contra insônia. EFEITOS ADVERSOS - O bloqueio dos receptores muscarínicos leva a visão turva, xerostomia, retenção urinária, taquicardia sinusal, constipação e agravamento do glaucoma de ângulo fechado (Fig. 10.7). - Esses fármacos afetam a condução cardíaca de modo similar ao da quinidina e podem causar arritmias que ameaçam a vida em situação de dose excessiva. - ADTs também bloqueiam os receptores α-adrenérgicos, causando hipotensão ortostática, tonturas e taquicardia reflexa. - Imipramina é a mais provável, e a nortriptilina é a menos provável, de causar hipotensão ortostática. - A sedação pode ser significativa, especialmente durante as primeiras semanas do tratamento, e está relacionada com a capacidade que esses fármacos têm de bloquear os receptores H1 histamínicos. - O aumento de massa corporal é um dos efeitos adversos dos ADTs. - Disfunção sexual ocorre em uma minoria de pacientes, e a incidência é menor do que a associada com o ISCS - ADTs (como todos os antidepressivos) devem ser usados com cautela nos pacientes com transtorno bipolar, mesmo durante seu estado depressivo, pois podem causar alteração para comportamento maníaco. - Os ADTs têm índice terapêutico estreito (p. ex., 5-6 vezes da dose máxima diária de imipramina pode ser letal). - Os pacientes deprimidos que são suicidas devem receber somente quantidades limitadas desses fármacos e devem ser observados de perto. - Interações de fármacos com os ADTs são mostradas na Figura 10.8. - Os ADT podem agravar certas condições médicas, como hiperplasia prostática benigna, epilepsia e arritmias preexistentes. INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE - A monoaminoxidase (MAO) é uma enzima mitocondrial encontrada em nervos e outros tecidos, como fígado e intestino. - No neurônio, a MAO funciona como “válvula de segurança”, desaminando oxidativamente e inativando qualquer excesso de neurotransmissor (norepinefrina, dopamina e serotonina) que possa vazar das vesículas sinápticas quando o neurônio está em repouso. - O IMAO pode inativar reversível ou irreversivelmente a enzima, permitindo que as moléculas do neurotransmissor fujam da degradação e, assim, se acumulem dentro do neurônio pré-sináptico e vazem para o espaço sináptico. - Os quatro IMAOs disponíveis atualmente para o tratamento da depressão incluem fenelzina, tranilcipromina, isocarboxazida e selegilina. - A selegilina é usada também no tratamento da doença de Parkinson. É o único antidepressivo disponível em sistema de administração transdérmico. - O uso de IMAOs é limitado devido às complicadas restrições de dieta exigidas durante a utilização desses fármacos. MECANISMO DE AÇÃO - A maioria dos IMAOs, como a fenelzina, forma complexos estáveis com a enzima, causando inativação irreversível. - Isso resulta em aumento dos estoques de norepinefrina, serotonina e dopamina no interior dos neurônios e subsequente difusão do excesso de neurotransmissor para a fenda sináptica (Fig. 10.9). - Esses fármacos inibem a MAO não só no cérebro, mas também no fígado e no intestino, onde catalisam desaminações oxidativas de fármacos e substâncias potencialmente tóxicas, como a tiramina, que é encontrada em certos alimentos. - Por isso, os IMAOs mostram elevadaincidência de interações com fármacos e com alimentos. - A selegilina administrada na forma de adesivo transdérmico pode produzir menor inibição da MAO hepática e intestinal em dosagens baixas, porque se evita a biotransformação de primeira passagem. AÇÕES - Embora a MAO esteja completamente inibida após alguns dias de tratamento, a ação antidepressiva é retardada em várias semanas. - Selegilina e tranilcipromina apresentam efeito estimulante tipo anfetamina, o qual pode causar agitação e insônia. USOS TERAPÊUTICOS - IMAOs são indicados para pacientes deprimidos que não respondem ou são alérgicos aos ADTs ou que apresentam forte ansiedade. - Uma subcategoria especial de depressão, denominada depressão atípica, pode responder aos IMAOs preferencialmente. - Devido ao risco de interações entre fármacos e entre fármaco e alimentos, são considerados os fármacos de última escolha em vários centros de tratamento. EFEITOS ADVERSOS - Efeitos adversos graves, frequentemente imprevisíveis, devido a interações com fármacos e alimentos, limitam o amplo uso dos IMAOs. - Por exemplo, a tiramina, que está presente em alimentos como queijos envelhecidos e carnes, fígado de aves, peixes em conserva ou defumados e vinhos tintos normalmente é inativada pela MAO no intestino. - Indivíduos tratados com IMAO são incapazes de degradar a tiramina presente na dieta. - A tiramina causa liberação de grande quantidade de catecolaminas armazenadas nos terminais nervosos, resultando em “crise hipertensiva” com sinais e sintomas como cefaleia occipital, rigidez no pescoço, taquicardia, náuseas, hipertensão, arritmias cardíacas, convulsões e possivelmente colapso. - A fentolamina ou a prazosina são úteis no tratamento da hipertensão induzida por tiramina. - Outros possíveis efeitos adversos do tratamento com IMAO incluem sonolência, hipotensão ortostática, visão turva, xerostomia e constipação. - Devido ao risco de síndrome de serotonina, o uso de IMAO com outros antidepressivos é contraindicado. - Tanto os ISCSs quanto os IMAOs precisam de um período de eliminação, de 2 semanas no mínimo, antes da administração de fármaco do outro tipo, com exceção da fluoxetina, a qual deve ser suspensa no mínimo 6 semanas antes de iniciar o IMAO. - IMAOs têm várias outras interações críticas com fármacos, e é necessária cautela quando forem administrados concomitantemente. TRATAMENTO DA MANIA E DO DISTÚRBIO BIPOLAR - O tratamento do transtorno bipolar aumentou em anos recentes, devido ao maior reconhecimento do transtorno e também pelo aumento do número de medicamentos disponíveis. Lítio - Os sais de lítio são usados aguda e profilaticamente no tratamento de pacientes bipolares. O lítio é eficaz no tratamento de 60 a 80% dos pacientes que exibem mania e hipomania. - Embora vários processos celulares sejam alterados pelos sais de lítio, o mecanismo de ação é desconhecido. - O índice terapêutico do lítio é extremamente baixo, e os sais de lítio podem ser tóxicos. - Os efeitos adversos podem incluir cefaleia, xerostomia, polidipsia, poliúria, polifagia, distúrbios GI (o lítio deve ser administrado com alimento), tremor fino nas mãos, tonturas, fadiga, reações dérmicas e sedação. - Os efeitos adversos devidos a níveis plasmáticos mais elevados indicam toxicidade e incluem ataxia, fala enrolada, tremores grosseiros, confusão e convulsões. A função tiroidiana pode diminuir e deve ser monitorada. - Ao contrário de outros estabilizadores do humor, o lítio é eliminado pelos rins, e a administração em pacientes com insuficiência renal requer cautela; para pacientes com insuficiência hepática, pode ser a melhor escolha. Outros fármacos - Vários fármacos antiepiléticos, incluindo carbamazepina, ácido valproico e lamotrigina, foram aprovados como estabilizadores do humor para transtornos bipolares. - Outros fármacos que podem amenizar os sintomas de mania incluem os antigos (clorpromazina e haloperidol) e os novos antipsicóticos. - Os antipsicóticos atípicos risperidona, olanzapina, ziprasidona, aripiprazol, asenapina e quetiapina (ver Cap. 11) também são usados no tratamento da mania. Quetiapina, lurasidona e a combinação de olanzapina e fluoxetina foram aprovadas para depressão bipolar.
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