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Obesidade Infantil

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A obesidade é definida como 
adiposidade corporal excessiva 
acima dos níveis ideais para a boa 
saúde. Ela se desenvolve a partir de 
um balanço energético positivo 
crônico sob a influência de vários 
fatores de origem social, 
comportamental e ambiental 
Embora a obesidade seja um 
problema de saúde pública que 
afeta diversas faixas etárias, é entre 
crianças e adolescentes que ela 
desempenha um papel mais 
importante, devido à complexidade 
do tratamento, à alta probabilidade 
de persistência na vida adulta e à 
associação com outras doenças 
não transmissíveis com início 
precoce. 
O ambiente Obesogênico 
→ Um ambiente obesogênico inclui 
todos os aspectos que se 
mostraram relacionados a possíveis 
causas e efeitos que geram a 
obesidade; 
→ Com base no conceito de que a 
obesidade é uma doença genética, 
metabólica, modificada por fatores 
ambientais, focamos nos problemas 
físicos e nutricionais que podem 
modificar ou estar relacionados à 
solução da obesidade infantil. 
 
 
 
O ambiente obesogênico diz 
respeito à influência que 
oportunidades e condições 
ambientais têm nas escolhas, por 
parte dos indivíduos, de hábitos de 
vida que promovam o 
desenvolvimento da obesidade. 
 
Complicações da Obesidade Infantil 
A quantidade total de gordura, o 
excesso de gordura em tronco ou 
região abdominal e o excesso de 
gordura visceral são três aspectos 
da composição corporal 
associados à ocorrência de 
doenças crônico-degenerativas. 
O aumento do colesterol sérico é um 
fator de risco para doença 
coronariana, e esse risco é ainda 
maior quando associado à 
obesidade. 
 
→ O sobrepeso triplica o risco de 
desenvolvimento de diabetes 
→ A obesidade é fator de risco para 
dislipidemia, promovendo aumento 
de colesterol, triglicerídeos e 
redução da fração HDL colesterol. 
A aterosclerose tem início na 
infância, com o depósito de 
colesterol na íntima das artérias 
musculares, formando a estria de 
gordura, e essas estrias podem 
progredir para lesões 
ateroscleróticas avançadas 
Quais as Causas? 
→ Mudança a nível global na dieta 
das crianças, com aumento da 
ingestão de alimentos que são ricos 
em gordura e açúcares, mas pobres 
em vitaminas, minerais e outros 
micronutrientes saudáveis. 
→ Tendência de diminuição dos 
níveis de atividade física devido à 
natureza cada vez mais sedentária 
das formas de recreação das 
crianças e da mudança dos modos 
de transporte. Cada vez mais as 
crianças jogam vídeo-games, 
assistem televisão e se locomovem 
de carro. 
Entre os fatores que estão 
relacionados à obesidade infantil 
podemos citar: 
● Sedentarismo 
● Consumo de alimentos com alto 
nível de açúcar e ultra processados 
● Dieta rica em calorias e pobre em 
vegetais 
● História familiar (fatores genéticos, 
hábitos de vida da família, ambiente 
obesogênico) 
● Pobreza (comidas de má 
qualidade são mais baratas. 
 
Como Avaliar? 
 
Na prática, a forma mais simples e 
difundida para avaliar a obesidade 
é através do índice de massa 
corporal (IMC), que é um índice que 
relaciona o peso à altura. 
O IMC não é uma ferramenta 
perfeita, mas ela é de fácil utilização 
e tem uma acurácia bastante boa 
para a maioria da população. 
 
→ Após o cálculo do seu IMC, basta 
ver em que faixa você se encontra. 
● Baixo peso – IMC menor que 18,5 
Kg/m². 
● Peso normal – IMC entre 18,5 e 24,9 
Kg/m². 
● Sobrepeso – IMC entre 25 e 29,9 
Kg/m². 
● Obesidade grau I – IMC entre 30 e 
34,9 Kg/m². 
● Obesidade grau II – IMC entre 35 e 
39,9 Kg/m². 
● Obesidade mórbida – IMC maior 
que 40 Kg/m². 
Depois disso é preciso consultar 
uma tabela de idade e sexo que 
fornece percentil de acordo com o 
IMC calculado. 
● Baixo peso – abaixo do percentil 5. 
● Peso normal – entre o percentil 5 e 
85. 
● Sobrepeso – entre o percentil 85 e 
95. 
● Obesidade – acima do percentil 95. 
Obesidade e Atividade Física 
→ A atividade física, mesmo que 
espontânea, é importante na 
composição corporal, por aumentar 
a massa óssea e prevenir a 
osteoporose e a obesidade; 
→ O tratamento da obesidade é 
difícil porque há variação do 
metabolismo basal em diferentes 
pessoas e na mesma pessoa em 
circunstâncias diferentes. Assim, 
com a mesma ingestão calórica, 
uma pessoa pode engordar e outra 
não; 
→ Existe a dificuldade dos pais 
e/ou responsáveis de levarem as 
crianças em atividades 
sistemáticas, tanto pelo custo como 
pelo deslocamento. 
Portanto, deve-se 
ter ideias 
criativas para 
aumentar a 
atividade física, 
como descer 
escadas do 
edifício onde 
mora, jogar bola, 
pular corda, 
caminhar na 
quadra, além de 
ajudar nas tarefas domésticas. 
→ O fato de mudar de atividade, 
mesmo que ela ainda seja 
sedentária, já ocasiona aumento de 
gasto energético 
Obesidade e o Hábito Alimentar 
→ Dificuldade em estabelecer um 
bom controle de saciedade é um 
fator de risco para desenvolver 
obesidade, tanto na infância 
quanto na vida adulta. Quando as 
crianças são obrigadas a comer 
tudo o que é servido, elas podem 
perder o ponto da saciedade. 
 
→ Os pais exercem uma forte 
influência sobre a ingestão de 
alimentos pelas crianças. 
→ Na primeira infância, recomenda-
se que os pais forneçam às crianças 
refeições e lanches saudáveis, 
balanceados, com nutrientes 
adequados e que permitam às 
crianças escolher a qualidade e a 
quantidade que elas desejam comer 
desses alimentos saudáveis

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