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MEDICINA VETERINÁRIA SEMIOLOGIA ANIMAL II AULA REFERENTE AO DIA 03/09/2019 SISTEMA CARDIOVASCULAR E RESPIRATÓRIO Lado esquerdo – grande circulação, mais especificamente do ventrículo esquerdo pela a aorta, leva o sangue para todos os órgãos, está quase 100% oxigenado, passa por todos os órgãos, por meio dos capilares tem a transição do sangue arterial para o sangue venoso e consequentemente a circulação venosa rica em gás carbônico volta para o coração atráves da veia cava. O Sangue vai para o átrio direito, passa para o ventrículo direito e pela a artéria tronco pulmonar vai até o pulmão para ser oxigenado novamente. Sangue rico em oxigênio, do ventrículo esquerdo, ela passa e vai para a artéria a aorta, oxigena todos os órgãos, vão para os capilares, passa de sangue arterial para venoso (rico em CO2). Grande circulação – passará por todos os órgãos, passa do ventrículo esquerdo até o átrio direito Pequena circulação – do ventrículo direito, vai até o pulmão e vai até o átrio esquerdo. Através da aorta que está localizada no ventrículo esquerdo o sangue será bombeado para o corpo inteiro, ou seja, o sangue que está no ventrículo esquerdo rico em oxigênio, pobre em CO2, após passar por todos os órgãos através dos capilares este sangue arterial passa a ser venoso, e é conduzido pela cava até o átrio direito. O sangue será despejado no átrio direito através das veias cava, superior e inferior (grande circulação). Após estar no átrio direito, através da valva atrioventricular direita, o sangue é conduzido até o ventrículo direito. Através da artéria tronco pulmonar o sangue é conduzido até o pulmão no pulmão o sangue é novamente oxigenado e após esse processo o sangue é conduzido pelas veias pulmonares para o átrio esquerdo (pequena circulação). O sangue que encontra-se no átrio esquerdo através da valva atrioventricular esquerda, passa para o ventrículo esquerdo dando início a um novo processo de circulação. Quando há falha nas valvas, o sangue pode refluir. Sendo assim o pode aparecer problemas e alterações no coração e comprometer a circulação e quando constante pode comprometer também os órgãos. Batimento – uma sístole e uma diástole. Coloração de mucosa e TPC. Se houver alterações neste parâmetros do exame físico geral nos remetem uma avaliação do sistema cardiovascular. No lado esquerdo – Escutando o PAM – Pulmonar, aórtica e mitral. Lado direito – Tricúspide (temos três folhetos que compõe essa valva). 1º de tudo do exame físico cardíaco – avaliar a frequência cardíaca, e vamos escutar os ruídos cardíacos. Os ruídos que mais escutamos nos equinos que pode ser fisiológica ou patológica é o sopro. O sopro é a primeira alteração que procuro, entretanto deve ser investigado se é patológico ou fisiológico. O sopro é quando temos o refluxo pelo valva atrioventricular. O equídeo tem grupos musculares bem avantajados Indivíduos atletas – Mais desenvolvido o miocárdio, principalmente no ventrículo esquerdo. Tende ter a frequência cardíaca diminuída. Pois o musculo cardíaco é efetivo, sedo assim “uma contração” é capaz de levar sangue para todo o corpo. Num pico muito alto de exercícios pode ocorrer um escape de sangue, podendo contrair ainda mais (pouco) uma situação muito forte de contração. Alterações cardíacas em equinos são difíceis, o sopro fisiológico é quando há picos muito alto de exercícios, porém o animal em repouso tende a voltar Arritmia – o coração está fora de ritmo. Auscultar para ver se a alteração no ritmo cardíaco, e deve ser investigado para ver o grau da arritmia. Bloqueio átrio ventricular – alteração cardíaca e ver a origem. É difícil ter alterações cardíacas em equinos que sejam de fato relevantes. Desdobramento de bulha - Buscar se há alteração no desdobramento de bulhas cardíacas. Temos 1ª bulha ou 2ª bulha = resulta em queda de rendimento. O clinico impera, as vezes temos essas alterações mas clinicamente não há alterações; neste caso a vida que segue. 1ª bulha – bate duas vezes. 2/1 2ª bulha – ½ o sangue pode refluir. Para eu avaliar a sistema vascular – frequência cardíaca, coloração de mucosa, pulso, TPC. Na artéria fácil e na artéria sublingual – avaliamos o pulso do equídeo para vermos se está sincrônico, se está fraco ou se está forte. Se temos alterações clinicas condicentes solicitamos exames complementares. Alterações Queixas – queda de rendimento, animal cansado, fica ofegante, eventuais desmaios (sincope especialmente em cavalgadas), eventos de ataxia, tosse ( o sangue pode refluir e ir o sangue para o pulmão causando edema pulmonar problema na valva), edema em regiões periféricas (membros porção distal de boleto para baixo, tórax porção ventral, abdômen) Exames complementares efetivos para o sistema cardiovascular – podemos aferir a pressão arterial do animal, podendo ser invasiva ou não. Invasiva – cateteriza artéria e com o cateter acessado e com o relógio de pressão aferimos. * só no transoperatório. Não invasiva – aparelho de pressão digital ou manual. Nos equinos fazemos na base da cauda. Na base da cauda tem a base de crina, podendo dificultar. Se colocamos algo na base da cauda o animal fica mexendo e o resultado não é ideal, não é fidedigna. Entre 60 a 80 milímetros de mercúrio – equino. O eletrocardiograma pode ser feito, entretanto quando fazemos um eletro o animal tem que ficar parado, pois pode dar alteração nas ondas, sendo assim não nos trás parâmetros fidedignos. Radiografia – geralmente potros de 4 a 6 meses de vida. Caso ao contrário a densidade de massa é maior e não conseguimos realizar direito. Ecocardiograma – ultrassom do coração. Conseguimos mensurar os parâmetros, podemos ver a estrutura cardíaca e a funcionalidade. Um dos parâmetros mais dignos.
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