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Crise Econômica Mundial
No decorrer da primeira guerra mundial 1914-1918, enquanto os países da Europa estavam envolvidos no processo da guerra e, portanto, com suas indústrias e produções afetadas, os Estados Unidos passam a suprir a demanda da Europa de produtos como aço, comida, máquinas, carvão entre outros itens básicos para a manutenção da guerra. Foi em 11 novembro de 1918 que finalmente se declarou o cessar fogo que colocaria fim à Primeira Guerra Mundial. Os Estados Unidos começaram a euforia no início de 1920, onde grandes empresas passam investir na bolsa de valores, onde a economia mostrava se um mar infinito de possibilidades. Toda cultura construída sobre os pilares do mercado e do consumo.
A Quebra da Bolsa de Nova York, em 24 de outubro de 1929 se deu ao a uma crise sistêmica, onde o modelo do capitalismo até ali vencedor, entra em decomposição. A economia girava boa parte em torno da especulação artificial na bolsa, entrou assim em seu limite e rompeu. O aumento no consumo fez com que a indústria também aumentasse suas produções, no entretanto em determinado momento já não havia mais mercado para uma produção tão extensa o que fez com que enumeras indústrias começassem a falir por não vender suas produções. Outro fator foi o mercado agriculta tal como das indústrias, acompanhamento o crescimento do consumo passou a produzir mais do que mercado tinha capacidade.
A grande depressão começou por causa de um grande desequilíbrio na economia dos Estados Unidos. Os americanos investiram loucamente nas bolsas de valores, acreditando que elas se manteriam sempre em alta, no entanto, a economia passou a dar sinais, que, não é bem assim. O colapso na economia americana logo se espalhou pelo mundo, pois os Estados Unidos haviam se tornados o principal financiador dos países da Europa e, após a primeira guerra, o conflito enfraqueceu o continente. A crise atingiu o Brasil na exportação de café, na falência da cultura e aumentou as tensões políticas, quando uma junta de militares destituiu o presidente Washington Luís e transpôs Getúlio Vargas, líder da revolução de 1930.
Crise da dívida no Brasil 1980, teve início em outra crise de 1973, repentinamente os preços do produto disparam e os que mais lucraram com isso foram os produtores de petróleo, em sua maioria nos países árabes. Os grandes bancos prevendo grandes ganhos, emprestaram dinheiro para Brasil, entre tantos países, sem obter garantias reais de como se faria a devolução. No auge da ditadura militar, com um governo que fazia o que queria, desperdiçou por completo o dinheiro vindo de estrangeiros. Para piorar os Estados Unidos aumentaram a porcentagem das taxas de cobranças a produtos importados, como modo de combater a sua inflação, que na época ameaçava a economia doméstica. Outros países desenvolvidos faziam o mesmo. e os investidores internacionais passaram a comprar dólares, com o aumento das taxas, esperando obter lucro. Os países possuidores da dívida se viam forçados pelos bancos a pagarem suas dívidas e estavam com seus produtos sem ser vendidos, assim recorriam a pegar mais empréstimos, a juros mais altos, endividando se ainda mais. A solução veio em 1983 com acordo FMI, permitindo a rolagem da dívida para bancos credores.
Uma onda de alegria tomou conta do Japão nos anos 80, segundo FMI entre a década de 80 e 90 o PIB cresceu 66,2%. Para muitos o país asiático seria a maior economia mundial, motivada pela valorização do iene. Aí o otimismo tomou conta das empresas, investimento crescendo, devido a abundância de créditos. Os problemas começaram no setor imobiliário em 1989, diante da alta dos preços, as instituições financeiras orientaram a limitarem a taxa de crescimento dos empréstimos bancários. O refinanciamento, pratica comum, deixou muitos em dificuldade financeira, pois muitos contavam em ganhar muito alto. Levando muita gente a vender seus imóveis, os preços das propriedades caíram, levando um reboque de preços das ações enfrentando a bolha imobiliária em 1985.
Uma série de crises atingiram os mercados emergentes a partir de 1994, a situação começou a se complicar em 1995, quando um acordo internacional resultou na desvalorização do iene japonês e do renmimbi chinês frente ao dólar americano. Uma série de ataques especulativos passou atingir as moedas das regiões. Atingindo a desvalorização da moeda, diante do esgotamento das reservas, a Tailândia se viu obrigada a desvalorizá-lo. A taxa de câmbio da indonésia despencou e a ajuda do FMI foi insuficiente, a procura por dólar era grande e as empresas sentiram violentamente o impacto. Protestos resultaram na queda do ditador Suharto, que estava no poder a 31 anos em 1998. O Brasil foi atingido 1994, com plano Real, apesar de ter sido bem sucedido para acabar com inflação que mascara o país desde os anos 80, apresentando-se com problemas estruturais, como juros elevados e câmbio desvalorizado. Mesmo com corte de despesas e, aumento da carga tributária, o Brasil sofria com dívida externa e interna.
Foi em 2008 que a economia mundial sofreu seu maior abalo desde a crise de 1929, e o Brasil não ficou intacto. Banco centrais de outros países, como Japão, Suíça, Inglaterra, Canadá, além do Banco central Europeu, injetaram cerca de US$ 360 bilhões no mercado para evitar o que já era considerado a maior crise nos últimos 70 anos. O Brasil anunciou o MP para que os bancos oficiais pudessem comprar participações em empresa menores, além do BNDS, disse que ajudaria as empresas exportadoras em dificuldade após perda com operações derivativos do câmbio. Marcando no Paraná o principal efeito da crise foram as demissões da indústria automotiva, primeira montadora anunciar cortes, Volvo instalada na cidade industrial de Curitiba. A Volkswagen, em São José dos Pinhaes e Bosch teve funcionários demitidos.
O que o mundo aprendeu depois desta crise, há muita discussão sobre o que levou a crise, se foi a desregulamentação principal dos mercados financeiros, como acha a maior parte das pessoas. Vejo avanço de mudanças na tentativa de construir indicadores antecedentes, acamponesamento das famílias, das empresas e governo. A regulamentação do mercado financeiro, com regras que os bancos tenham mais capital para bancar os empréstimos, além de colchão de capital.
Referência:
http://educacao.globo.com/historia/assunto/mundo-em-tempos-de-guerra/crise-de-1929.html
https://www.politize.com.br/crise-economica-o-que-e/
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/crise-no-centro-do-capitalismo-bcnrs5f2ur7cfxb7ag0pcof9q/
https://www.istoedinheiro.com.br/os-dez-anos-da-crise-global-2008-2018/

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