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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA GIOVANA RENOSTO HELOÍSA CHIAMENTI KAUAN FELIPE LETÍCIA MACEDO MARLON HENRIQUE NATACHA SILVA MÓDULO DE TORÇÃO Relatório entregue ao Prof Dr. Fernando Espinoza como requisito parcial de avaliação da disciplina de Física Geral e Experimental II do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo. TOLEDO- PARANÁ MAIO DE 2019 Usuario Nota NOTA 75 RESUMO O objetivo desta prática é estimar o módulo de torção de um fio metálico através de uma série de repetições envolvendo a torção do fio utilizando da oscilação de um conjunto de pesos, variando o comprimento do fio e o momento de inércia do sistema. A relação entre a constante de Hooke com o quadrado do período, determinados tanto experimentalmente como teoricamente, permite a estimativa do módulo de torção, no qual será comparada com outros valores tabelados previamente determinados. Palavras-chave: módulo de torção, constante de hooke e fio metálico. Usuario Realce Usuario Nota O resumo está precisando de ajustes: 1) Escreva numa frase o objetivo da prática; 2) Descreva resumidamente a parte experimental; 3) Apresente os destaques nos resultados principais; 4) Escreva uma frase conclusiva baseada em suas discussões e resultado mais confiável! 1. INTRODUÇÃO Considerando um evento físico, no qual há transferência de quantidade de movimento, se uma força externa surge incrementando a energia de movimento, o sistema físico irá se opor à essa mudança de comportamento, na tentativa de retornar ao seu estado de mínima energia. Entretanto, se não houver um processo interno que dissipe a energia em excesso, as forças internas gerarão um movimento oscilatório (NUSSENZVEIG, 1996). O pêndulo de torção quando submetido à rotação num plano perpendicular ao fio, realiza oscilações harmônicas caso for deslocado, mesmo que pouco, da sua posição de equilíbrio, fazendo com que o fio sofra deformação. Para voltar ao estado de equilíbrio, o fio exerce um torque restaurador, que é proporcional ao ângulo de torção θ e ao módulo de torção k, que depende das características do fio. Se o corpo volta a sua condição original, diz-se que ele se comporta como um sistema elástico. (JOCA, 2008) O movimento oscilatório, é um caso especial de movimento periódico. Diz-se que o movimento periódico é oscilatório (usa-se também vibratório) se o sentido do movimento é invertido regularmente. Entende-se aqui por inversão a mudança de sentido da velocidade (NUSSENZVEIG, 1996). Na comparação deste sistema com um pêndulo simples, nota-se que esse se difere. No pêndulo de torção, o fio pode ter uma maior densidade linear, a distribuição de massa do corpo pode ser arbitrária e a força restauradora não é devida à gravidade, e sim da tentativa do sistema de eliminar as deformações sofridas (HALLIDAY, 1988). No fio, a dependência se dá pelo diâmetro e comprimento, bem como do material que ele é feito. Já em relação ao corpo, sua dependência se expressa pelo momento de inércia do corpo em torno de um eixo que se situa no prolongamento do fio. Considerando um corpo sólido sujeito a forças externas, nota-se a modificação de sua forma. Se após a remoção dessas forças o corpo voltar à sua forma original, diz-se que este é elástico. De uma maneira geral, os corpos são elásticos se as forças aplicadas estiverem abaixo de certo máximo, denominado limite elástico. O objetivo desta prática se baseia na determinação do módulo de torção através da verificação de oscilações harmônicas, e na relação da Lei de Hooke na torção de um fio. Usuario Realce 2. EMBASAMENTO TEÓRIOCO Podem-se encontrar oscilações em todos os campos da física como, por exemplo, em sistemas mecânicos vibratórios os quais incluem pêndulos, cordas de instrumentos musicais e colunas de ar em instrumentos de sopro (NUSSENZVEIG, 1996). Oscilações livres ocorrem quando, por exemplo, um pêndulo desviado da posição de equilíbrio é solto e não é submetido a forças externas oscilatórias estabelecendo assim seu próprio período de oscilação determinado pelos parâmetros que o caracterizam. Já as oscilações forçadas ocorrem quando, por exemplo, o pêndulo é submetido a impulsos externos periódicos (NUSSENZVEIG, 1996). As deformações podem ser temporárias ou permanentes dependendo da intensidade da força. No caso de deformações pequenas, ou seja, dentro do limite elástico do fio, o corpo se comporta como um sistema elástico, ou seja, ele 9 tem a capacidade de voltar a sua forma inicial após cessar a força externa. Com isso, considerando torções elásticas em um cilindro, há uma relação linear entre a deformação angular (deslocamento tangencial) e a força elástica restauradora, governada pela Lei de Hooke. As forças internas de ligação entre as moléculas ou átomos em sólido são muito intensas, dificultando assim a ruptura do material sobre aplicação de forças externas menos intensas. Apesar dessa dificuldade pode ocorrer a deformação temporária ou permanente do material. Assim que a força externa pare de atuar no corpo o mesmo tende a voltar a sua forma original ou posição de equilíbrio. Isso ocorre através de uma força ou torque restaurador que se opõe a força ou torque deformador. O físico inglês R. Hooke, observando o comportamento mecânico de uma mola descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola maior era a deformação. Ao analisar outros sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre uma proporcionalidade entre a força deformante e a deformação elástica produzida. Assim, em 1676, Hooke enunciou a seguinte lei: “Em regime de deformação elástica, a intensidade da força é proporcional à deformação”. Essa lei é conhecida como a Lei de Hooke. 2.1 Momento de inércia O momento de inércia relativo ao centro de massa para um sistema contínuo pode ser feito pela Equação 01. 𝐼𝐶𝑀 = ∫ 𝑟 2 𝑑𝑚 (01) Os momentos de inércia relativos aos eixos de rotação paralelos entre si possuem uma equivalência definida pelo Teorema de Steiner ou Teorema dos Eixos paralelos, em que o momento de inércia relativo à um eixo que passa pelo ponto O define-se pela Equação 02 a seguir: 𝐼0 = 𝐼𝐶𝑀 + 𝑀𝑑 2 (02) Para o cálculo do momento de inércia levando-se em conta as hastes, o cilindro e os pesos, pode-se utilizar a Equação 03. 𝐼 = 1 2 𝑀𝐷𝑅𝐷 + 1 12 𝑀𝐻𝐿 2 + 𝑀𝑡𝑟 2 (03) 2.2 Tensão de cisalhamento Para um corpo sólido sujeito a forças externas abaixo do limite elástico, a tensão de cisalhamento obedece a Lei de Hooke, demonstrando valores proporcionais à deformação de cisalhamento, como mostrado na Equação 04. σ = −S. 𝜀 𝑧 . θ = −S 𝑟 𝐿 θ (04) Em que 𝑆 é o módulo de cisalhamento, 𝑟 representa o raio do cilindro, 𝐿 o comprimento do cilindro e θ é o ângulo de desvio do sistema haste-cilindro em relação à sua posição original. 2.3 Torque restaurador O torque necessário para restaurar um fio após uma torção com ângulo 𝜃 é obtido relacionando a força tangencial aplicada à camada cilíndrica com o raio interno da camada. Esta força tangencial relaciona-se com o ângulo de torção total do extremo inferior do fio, usando a tensão de cisalhamento. Estas relações são mostradas nas Equações 05, 06, 07 e 08. 𝑑𝐹𝑡 = 2𝜋. 𝜎. 𝑟. 𝑑𝑟 (05) 𝑑𝐹𝑡 = −𝑆. 2𝜋 𝐿 . 𝜃. 𝑟2. 𝑑𝑟 (06) 𝑑𝑡 = 𝑟 𝑥 𝑑�⃗� = 𝑟𝑑𝐹𝑡. (𝑟 𝑥 𝑡) (07) 𝑑𝑡 = − 2𝜋. 𝑆 𝐿 . 𝑟3𝑑𝑟. 𝜃. �̂� (08) O torque que restaura as posições iniciais das camadas cilíndricas de um fio é dado pela integral desde a camada deraio zero até a periferia do cilindro de raio R, conforme as Equações 09 e 10. 𝑡 = − 2𝜋. 𝑆. 𝜃 𝐿 ∫ 𝑟3. 𝑑𝑟. �̂� 𝑅 0 (09) 𝑡 = − 𝜋. 𝑆. 𝑅4 2𝐿 . 𝜃. �̂� (10) A partir da segunda Lei de Newton para rotações, o torque pode ser definido pela Equação 12. Isso só é possível devido ao fato de que o movimento de rotação do cilindro depende da inércia do sistema barra-cilindro. Pela Equação 12, nota-se que a inércia e a aceleração angular são inversamente proporcionais. As Equações 10 e 11 representam torque, por isso pode-se igualar ambas, obtendo a Equação 13. Essas relações são mostradas abaixo. 𝑡 = 𝐼. 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 (11) 𝑑2𝜃 𝑑𝑡2 + 𝐾 𝐼 . 𝜃 = 0 (12) A Equação 12 é uma equação diferencial ordinária de segunda ordem, e sua solução geral é dada pela Equação 13. 𝜃(𝑡) = 𝜃0. cos(𝜔. 𝑡 + 𝜑) (13) Em que 𝜃𝑜 representa a amplitude de oscilação ou máximo deslocamento angular. A função cos (𝑤∙𝑡+𝜑) é uma função periódica, onde o parâmetro 𝜔 representa a frequência angular. O tempo que o sistema demora em voltar a sua condição inicial ou repetir o movimento oscilatório é chamado de período, dado pela Equação 14. cos(𝜔. 𝑡 + 𝜑 + 2𝜋) = cos(𝜔. 𝑡 + 𝜑 + 𝜔. 𝑇) (14) O período de oscilação é função do inverso da frequência angular do sistema (Equação 15). 𝑇 = 2𝜋 𝜔 (15) Logo a solução harmônica do sistema de torção pode ser escrita de acordo com a Equação (16). 𝑑2𝜃(𝑡) 𝑑𝑡2 = − ( 2𝜋 𝑇 ) . 𝜃0. cos( 2𝜋 𝑇 . 𝑡 + 𝜑) (17) 𝑑2𝜃(𝑡) 𝑑𝑡2 = − ( 2𝜋 𝑇 ) 2 . 𝜃0(𝑡) (18) Desta forma, o período pode ser definido pela Equação 19. 𝑇 = 2𝜋. √ 𝐼 𝐾 (19) 𝑇2 ≅ ( 𝜋𝛽 𝐾𝑓𝑖𝑜 ) 2 + ( 4𝜋2 𝐾𝑓𝑖𝑜 ) 𝐼𝑠𝑖𝑠𝑡 Onde (20) expressa o período como função linear do momento de inércia do sistema em um movimento oscilatório harmônico na torção de um fio sob atrito do ar (𝛽). O coeficiente angular da reta gerada pela equação (20) permite estimar o 𝐾𝑓𝑖𝑜, com isso podemos utilizar a equação (21): (21) 𝐾𝑓𝑖𝑜 = [ 𝜋 2 𝐺𝑅4] 1 𝐿 Onde R é o raio do fio e L o seu comprimento. A reta expressa pelo gráfico de (21) possibilita a determinação do módulo de torção através do coeficiente angular da reta. (20) 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para a realização do experimento a seguir, foram utilizados quatro fios metálicos de comprimentos distintos (550, 450, 350 e 250 mm) com objetivo de determinar o módulo de torção do fio pela equação (20). Inicialmente foi preso o fio ao aparelho de torção básica para mecânica, composta por uma haste cilíndrica vertical fixada a uma base quadrada, com parafusos niveladores e amortecedores, contendo também um transferidor. A fixação do fio a este aparelho foi feita utilizando dois suportes cilíndricos (um em cada extremidade do fio), nos quais serão encaixados no aparelho de torção e na vara, onde ocorrerá a variação do momento de inércia através do acréscimo de discos de bronze (aproximadamente 50 g cada) às duas cestas (aproximadamente 15 g cada) presas em cada extremidade da vara. A estimativa da massa dos momentos de inércia será efetivada com a pesagem dos conjuntos cestas + discos de bronze em uma balança semi-analítica digital, com precisão de 1/100 g. Com o valor medido do comprimento da vara utilizando uma régua metálica de 100 cm e a determinação do diâmetro do fio utilizando um micrômetro, será escolhido uma configuração inicial de discos de bronze resultando em um momento de inércia I1. Antes do início do movimento é necessário a estimativa do erro do operador no manuseio do cronômetro de precisão 1/100 s através de dez repetições de dois cliques consecutivos, resultando em um tempo médio de erro. A torção será feita rotacionando a vara até que ângulo entre o estado de equilíbrio e o estado torcionado seja de aproximadamente 45° com auxílio do transferidor. Após isso, a vara será solta pelo operador e imediatamente é inicia-se a contagem de tempo com o cronômetro, realizando um movimento oscilatório. As configurações de momento de inércia serão de 1 a 4 discos em cada cesta (deverá ser utilizado a mesma quantidade de discos em cada cesta) por cinco oscilações seguidas. Completada a quinta oscilação, quando se divide por cinco o tempo resultante, este será o período médio de uma oscilação para o respectivo momento de inércia. Este procedimento será repetido no mínimo 7 vezes para cada momento de inércia. Finalizadas as 7 repetições, troca-se o fio e repete-se o processo. Anotado os períodos para cada fio, será traçado um gráfico do período ao quadrado em função do momento de inércia visando a comparação da equação da reta encontrada com a equação (20), onde será possível estimar a constante de Hooke dos fios. Com os valores de Kfio, traça-se um gráfico da constante em função do inverso do comprimento do fio possibilitando agora a comparação da equação expressada pelo gráfico com a equação (21) teórica. Através do coeficiente angular da reta encontrado, será determinado o módulo de torção do fio. O módulo de torção G poderá ser comparado com outros valores encontrados por uma série de materiais. Usuario Realce 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Foram preparados 4 módulos, cada qual com dois conjuntos de pesos: um do lado esquerdo (E) e outro do lado direito (D) – considerou-se que os pesos cilíndricos possuíam o mesmo raio R. A Tabela 1 apresenta a identificação dos pesos utilizados e suas respectivas massas: Tabela 1: Massas dos pesos de cada módulo (g ± 0,01 g) MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO3 MÓDULO4 P1 P1 P2 P2 P3 P3 P4 P4 68,16 67,48 118,27 117,58 167,67 168,32 218,46 217,81 Raio (cm ± 0,1 cm) Foram adotados 4 fios com comprimentos diferentes, para assim serem formados os sistemas, com o auxílio de uma vara metálica, o suporte e os pesos. A tabela 2, apresenta algumas características destes materiais: Tabela 2: Caracterização dos componentes dos sistemas. MATERIAL MASSA (g) ± 0,01g GEOMETRIA Vara metálica 11,06 L= (21,2 ± 0,1) cm Suporte cilíndrico 24,88 D=(1,250 ± 0,005) cm Fio metálico (F1) 1,15 L1 = 0,54 m R=(0,285 ± 0,005)mm Fio metálico (F2) 0,96 L2 =0,45 m R=(0,285 ± 0,005)mm Fio metálico (F3) 0,73 L3=0,352 m R=(0,285 ± 0,005)mm Fio metálico (F4) 0,55 L4=0,253 R=(0,285 ± 0,005)mm Usuario Realce Usuario Realce Baseando-se nas tabelas 1 e 2, determinou-se o momento de inércia de todo sistema, constituído pelos momentos de inércia dos pesos, pois a massa dos fios, bem como seu raio são muito pequenos, sendo, portanto desprezíveis, também despreza-se o momento de inércia do suporte cilíndrico pelo fato, deste também não varia a massa. Os momentos de inercia determinados dos sistemas está apresentado na tabela 3: Tabela 3: Momentos de inércia das componentes dos sistemas. SISTEMA MOMENTO DE INÉCIA PESOS 1 235,4 ± 4,6 PESOS 2 182,3 ± 3,5 PESOS 3 131,4 ± 2,5 PESOS 4 76,59 ± 1,46 SUPORTE CILINDRICO (4,849 ± 1,557)∙10-2 Em seguida, afim de estimar parâmetros através de modelos matemáticos a partir dos dados experimentais, utilizando-se das relações entre os momentos de inércia dos sistemas com os períodos de oscilação de cada módulo, as seguintes Tabelas, de 4 a 7 apresentam os períodos respectivos a cinco oscilações sucessivas para cada módulo, as repetições foram feitas com intuito de diminuir os erros do operador. Usuario Realce Usuario Nota Não tem unidades!! Eu não sei se esta em kg.m2 ou g.cm2 ou g.m2? Isto é terrível para quem vai tentar reproduzir ou ajustaros dados!! É Momento de Inércia e não Inécia!!! Usuario Realce Usuario Nota Algarismos significativos: Primeiro digito diferente de zero no erro!! Assim, 235,4 +/- 4,6 kgm2 deve ser escrito como segue: 235 +/- 5 kgm2 !!! Tabela 4: tempo de 5 oscilacões para o fio de comprimento 0,54 TEMPO DE 5 OSCILACÕES (s) Momento de inércia (kg.m2) Rep 01 Rep. 02 Rep. 03 Rep. 04 Rep. 05 Rep. 06 Rep. 07 Média ± 𝝈 (s) I4 30,62 30,53 30,47 30,47 30,37 30,50 30,60 30,50±0,21 I3 40,10 40,06 40,18 40,09 40,19 40,28 40,22 40,16±0,08 I2 47,75 47,75 47,82 47,97 47,84 47,75 47,60 47,78±0,13 I1 54,51 54,34 54,22 54,13 54,41 54,22 54,40 54,31±0,21 Tabela 5: tempo de 5 oscilacões para o fio de comprimento 0,45m TEMPO DE 5 OSCILACÕES (s) Momento de inércia (kg.m2) Rep. 01 Rep. 02 Rep. 03 Rep. 04 Rep. 05 Rep. 06 Rep. 07 Média ± 𝝈 (s) I4 28,25 28,38 28,22 28,44 28,40 28,50 28,44 28,37±0,26 I3 37,19 36,94 37,06 37,19 37,16 37,16 37,03 37,10±0,18 I2 43,66 43,75 43,63 43,79 43,59 43,93 43,66 43,71±0,11 I1 49,34 49,65 49,53 49,37 49,50 49,56 49,88 49,54±0,27 Usuario Realce Usuario Nota 0,54 o quê? m ou cm? Usuario Realce Usuario Realce Tabela 6: tempo de 5 oscilacões para o fio de comprimento 0,352m TEMPO DE 5 OSCILACÕES (s) Momento de inércia (kg.m2) Rep. 01 Rep. 02 Rep. 03 Rep. 04 Rep. 05 Rep. 06 Rep. 07 Média ± 𝝈 (s) I4 26,10 25,96 26 26 25,94 25,87 25,97 25,97± 0,16 I3 33,85 33,84 34 34 33,83 33,73 33,84 33,87±0,15 I2 40,32 40,16 40,43 40,03 40,25 40,22 40,53 40,2±0,26 I1 45,54 45,22 45,25 45,41 45,44 45,12 45,54 45,36±0,12 Tabela 7: tempo de 5 oscilações para o fio de comprimento 0,25m TEMPO DE 5 OSCILACÕES (s) Momento de inércia (kg.m2) Rep. 01 Rep. 02 Rep. 03 Rep. 04 Rep. 05 Rep. 06 Rep. 07 Média ± 𝝈 (s) I4 22,85 23,34 22,75 23,19 23 23,22 22,73 23,01±0,18 I3 29,78 29,59 29,69 29,34 29,44 29,41 29,53 29,54±0,07 I2 34,90 34,84 34,72 34,76 34,60 34,44 34,59 34,69±0,14 I1 39,19 39,03 39,12 39,56 39,50 39,47 39,22 39,29±0,18 Analisando de forma qualitativa os dados obtidos apresentados nas Tabelas 4 a 7, verifica-se que existe uma relação entre o comprimento do fio e o período de oscilação dos pesos, tal que, quanto menor o comprimento do fio, menor também será o período de oscilação, ou seja, ambas as grandezas são proporcionais. Com esses dados, plotou-se um gráfico do quadrado do período vs momento de inércia do sistema para ambos os comprimentos. Usuario Realce Usuario Realce Figura 1: Gráfico do período quadrático vs momento de inércia A proporcionalidade dessas grandezas ocorre para que o torque restaurador mantenha-se invariante, pois o momento de inércia é inversamente proporcional à aceleração angular, desse modo, com a diminuição da aceleração angular, há um aumento no momento de inércia. O gráfico T² vs Isis proporciona as equações da reta para cada fio. A seguir, tem- se a tabela das equações da reta e o coeficiente de detreminação R²: Tabela 8: Equações da reta e R² Equação da reta R2 (m2) L1= 0,54m y= 26918x + 10,478 1 L2= 0,45m y= 21934x + 10,645 0,9998 L3= 0,352m y= 18493x + 8,785 0,9996 L4= 0,25m y= 13503x + 7,745 1 A constante de torção Kfio pode ser encontrada relacionando-a com o coeficiente angular da reta de cada fio, dado pela equação 22: Usuario Nota Unidades em kg.m2 e não KG.M !!! Usuario Nota Unidade de tempo é o segundo cujo símbolo é a letra s minúscula!!! Usuario Realce Usuario Realce Usuario Nota Não acredito em R2 = 1. Perfeição!!! 𝐵 = 4𝜋² 𝐾𝑓𝑖𝑜 Na Tabela 9 apresentada abaixo, tem-se o Kfio, bem como seu erro associado ∆K. Tabela 9: Módulo de torção para cada fio Módulo de Torção (K ± ∆K) 10-3 (N.m) L1= 0,54m 0,001466618 ± 2,98.10-5 L2= 0,45m 0,001799873 ± 5,36.10-5 L3 = 0,325m 0,002134776 ± 8,97.10-5 L4= 0,25m 0,002923678 ± 7,25.10-5 Determinando o módulo de cada fio, foi possivel plotar o gráfico da Figura 2. Figura 2: Gráfico de K vs 1/L (22) Usuario Realce Usuario Nota Use a notação científica e não coloque tantos ZEROS!!! (14,7 +/- 0,3) x 10-4 Nm Usuario Realce Figura = Gráfico !!! Usuario Nota Sem legenda para identificar o que são dados e o que são ajustes. Há uma linha continua que une os pontos que não representa NADA!!! por que foi incluída!!! Usuario Nota Unidades em m-1 Usuario Nota Unidade em Nm A partir do ajuste linear, obteve-se um R2 de 94,7%, sendo assim, possível dizer que o ajuste representa com qualidade o fenômeno físico observado. Foi possível ainda estimar o coeficiente angular (B) da reta, que foi de 0,0005 juntamente com seu erro e, através de B e da Equação 23, estimou-se o módulo de cisalhamento (S). Este foi igual a (77,195 ± 5,5) GPa. 𝐵 = 𝜋𝑆𝑅4 2 Através do módulo de cisalhamento encontrado é possível determinar o material que o fio é constituído. Na tabela 10 estão dispostos alguns valores conhecidos do módulo de cisalhamento de alguns materiais. Tabela 10: Módulo de cisalhamento de diferentes ligas metálicas O valor encontrado para o módulo de cisalhamento é muito próximo ao valor tabelado do aço, uma vez que o material está dentro do intervalo do erro descoberto. (23) Usuario Realce Não sei não! A reta da ajuste não passa por nenhum ponto experimental nem dentro da barra de erro!! Usuario Realce Usuario Nota Em que unidade? N.m2 Usuario Realce Usuario Nota Algarismo significativo: 77 +/- 6 GPa !!! Usuario Realce Usuario Realce Usuario Nota Porém era mesmo aço o material do fio ou ferro dúctil ou maleável!!! O erro experimental pode ser maior devido a erros sistemáticos não levados em conta!! 5. CONCLUSÃO A prática possibilitou atestar tanto qualitativamente como quantitativamente a relação entre variáveis do movimento oscilatório, como o momento de inércia e os períodos de oscilação dos sistemas. Assim como a relação do período com a massa do sistema, onde o período cresce a medida que o peso do sistema evolui. Provou-se também que a constante de torção é inversamente proporcional com o comprimento do fio, além de possibilitar a descoberta do material que constitui o fio. Usuario Realce Usuario Nota Faça uma conclusão que conduza à qualidade dos resultados e seu impacto no que se pretende fazer com esse fio ou balança de torção: medir momento de inércia de corpos sólidos!!! 6. REFERÊNCIAS Apostila de Física Geral Experimental II. Colisões. Prof. Dr. Fernando Rodolfo Espinoza- Quiñones. 2015. HALLIDAY, D., RESNIK R., KRANE, D.S. Física 1, Volume 1, 4ª Ed, Rio de Janeiro: LTC, 1996. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. V. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 1988. JOCA, J. Apostila da Disciplina Laboratório de Física II. Disponível em <http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/fisicaequimica/relacaodedocentes973/a postila---lab.fii.pdf> Acesso em: 4 de maio de 2019. Módulo elásticos: visão geral e métodos de caracterização. Disponível em: <http://www.atcp.com.br/imagens/produtos/sonelastic/artigos/RT03-ATCP.pdf:> Acesso em: 4 de maio de 2019. UFF- Universidade Federal Fluminense. Apêndice C Materiais. Rio de Janeiro. Disponível em <http://www.uff.br/petmec/downloads/resmat/W%20- %20Apendice%20C%20Materiais.pdf> Acesso em: 4 de maio de 2019.
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