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Gestão orçamentária Resumão Aula 1-6

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Aula 1 - Gestão orçamentária 
 
Tema 1: Orçamento com 
instrumento de Gestão 
de Controle 
ORÇAMENTO: 
→ “A origem da palavra “orçamento”, na 
língua inglesa, remete ao ato simbólico, a partir 
da constituição de 1689 na Inglaterra, do 
primeiro ministro levar ao parlamento, em 
uma bolsa de couro –“budget” Seu primeiro 
registro nas empresas privadas foi em 1920, na 
empresa Dupont. 
● Instrumento de planejamento e controle 
que formaliza as metas e objetivos e funciona 
como uma orientação para comunicar “de 
onde” e “para onde” a empresa deveria 
caminhar, permitindo traçar o horizonte de 
curto, médio e longo prazo.. 
● Deve-se entender orçamento como “uma 
sinalização das metas e objetivos que 
necessitam de cuidado por parte dos 
gestores, contribuindo para a tomada de 
decisões com vistas ao cumprimento das 
orientações estratégicas das empresas.” 
● A relação entre o planejamento estratégico 
e os procedimentos de controle torna o 
orçamento uma ferramenta que pode estar 
presente no chamado ciclo administrativo ou 
funções administrativas, a saber: 
Planejar: definir metas/objetivos (estratégicos, 
táticos e operacionais). Como planos de ação, 
procedimentos, orçamentos, programas, 
normas e regulamentos; 
Organizar: organizar, estruturar e integrar 
os recursos e os diversos setores envolvidos, 
incluindo objetivos, estrutura, departamentos, 
cargos e tarefas especializadas; 
Dirigir: dar instruções sobre como devem 
ser executadas, considerando a estrutura e a 
hierarquia da organização; 
Controlar: avaliar os resultados obtidos 
exigindo critérios de avaliação, medidas 
corretivas, de manutenção, coercitivas ou de 
regulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: A estrutura do 
planejamento 
empresarial
A estrutura organizacional atende a três 
funções básicas: 
→ objetiva atingir as metas organizacionais; 
↪destina-se a minimizar ou pelo menos 
regulamentar a influência das variações 
individuais sobre a organização; 
↪estabelece ou determina quais posições 
têm poder sobre as outras. 
→ Análise de Relações: indispensável não só 
para a decisão sobre qual espécie de 
estrutura é necessária, mas para a tomada de 
decisão vital sobre como a estrutura deve ser 
guarnecida de pessoal. Nesse sentido, o 
planejamento da empresa toma por base três 
níveis, com processos e hierarquia distintos. 
São eles: 
→ Planejamento estratégico: Envolve a 
alta administração e se refere a políticas de 
longo prazo da organização. Objetivos 
corporativos e estatutários, além de resultados 
globais, são vislumbrados entre 2 e 10 anos, 
conforme sugere Rosseti et al (2010). 
→ planejamento tático: visa otimizar o 
desempenho e os resultados de áreas 
específicas de uma empresa. As decisões 
táticas são tomadas em um nível hierárquico 
intermediário. Planos para as áreas de 
marketing, recursos humanos, produção e 
financeira são desenvolvidos no plano tático da 
empresa. Este plano procura traduzir e 
quantificar os planos estratégicos em um plano 
orçamentário de cada área, ou simplesmente 
orçamento. 
→ Plano Operacional: é o detalhamento 
das atividades operacionais de curto prazo. 
Habitualmente são elaboradas com prazo 
inferior a doze meses e são definidas 
conforme desejo de se cumprirem as metas 
e os objetivos estabelecidos nos planos 
anteriores. 
↳ O contexto do planejamento 
estratégico é projetar cenários sobre 
tendências futuras. Percebe-se que há 
diferentes níveis hierárquicos envolvidos no 
estabelecimento e na execução de tais planos. 
Independentemente do nível de planejamento, 
o orçamento empresarial permite sintetizar e 
comunicar a estratégia estabelecida na 
orientação estratégica e seu nível operacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: Análise das 
condições ambientais 
 
 
● Alinhamento estratégico: 
“Medida de adequação entre a capacidade de 
interpretação do contexto externo, sua 
configuração em termos de objetivos e ações 
estratégicas e a utilização de processos e 
recursos internos.” 
↳ Matriz FOFA: (forças, oportunidades, 
fraquezas e ameaças) ou ainda em seu termo 
em inglês Swot (strengths – forças), 
weaknesses – fraquezas, opportunities – 
oportunidades, threats – ameaças). 
Braga (1988) “os resultados da análise do 
ambiente em termos de objetivos e 
estratégias devem estar alinhados com as 
metas operacionais.” 
Ambiente Externo: as condições 
conjunturais alheias à vontade dos 
executivos/colaboradores operacionais da 
empresa. 
● São fatores que fazem referência às 
condições sociais, econômicas, políticas, legais, 
tecnológicas e até mesmo ações fortuitas 
como uma catástrofe natural. 
● Gerando um nível alto de incerteza, tal 
condição estabelece uma constante análise e 
atualização das condições ambientais. Assim 
como essa imprevisibilidade impõe riscos 
excessivos aos negócios. 
Ambiente Interno: Processos 
organizacionais, relacionados às pessoas e ao 
“como” fazer, produtos e serviços 
competitivos, desenvolvidos sob constante 
pesquisa, são condições que podem favorecer 
a empresa e, por consequência, serem uma 
orientação para a estratégia. 
● Ponto forte da empresa: avaliar a 
capacidade física das instalações ou a 
possibilidade de buscar boas condições. 
 
→ Projeção de tendências Ambiente 
Externo: 
↳ Recomenda-se o apoio de estudos 
específicos em cada área.; 
↳ Adotar técnicas para levantamento de riscos 
e forma de se estabelecer uma diretriz 
consensual, mesmo com opiniões individuais 
distintas. 
↳ Uma estimativa para variáveis econômicas, 
como cotação cambial ou a inflação oficial 
para um período, é um exemplo. 
↪ O mesmo raciocínio se dará para 
análise das condições internas, onde 
também há técnicas e especialistas que 
auxiliam na avaliação interna... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 04: Análises 
Setoriais 
● “No início dos anos 1980, Michael Porter, 
com a premissa de que o mercado 
econômico é competitivo, criou um conjunto 
de ferramentas analíticas dedicadas a ajustar a 
estratégia correta às condições vigentes. 
Mintzberg at al (2010) a definiu como “Escola 
do Posicionamento” 
→ O modelo de Porter identifica cinco forças 
que influenciam o ambiente organizacional e 
sua posição no mercado: 
● Ameaça dos novos entrantes; 
● O poder de barganha dos fornecedores; 
● O poder de barganha dos clientes; 
● A ameaça dos produtos substitutos; 
● E a intensidade da concorrência. 
 
 
● Exemplos de ações que estabelecem 
condições melhores de negócios por meio de 
escolhas estratégicas: 
↳. A escolha e o desenvolvimento de um 
produto exclusivo, a identidade por meio de 
uma marca, entre outros fatores, podem 
dificultar o acesso a novos entrantes e 
defender a empresa de concorrentes. 
↳ Assim como a relação contratual saudável 
com seus fornecedores pode diminuir o poder 
de barganha deste importante participante da 
cadeia de negócios, pode estabelecer uma 
força favorável para a empresa... 
● “Porém, hoje se percebe que o poder de 
barganha dos clientes é o ponto mais sensível 
 
 
 
 
do modelo das cinco forças estabelecidas por 
Porter” Pois, os acessos facilitados por parte dos 
clientes às informações alavancam este poder. A 
sensibilidade ao preço e as especificações de 
qualidade do produto vendido são alguns dos 
fatores determinantes desta força..” 
● Porter (1999) ainda afirmou que existem dois 
tipos básicos de vantagem competitiva que uma 
empresa pode possuir: baixo custo ou 
diferenciação. 
● as estratégias genéricas sugeridas por Porter 
são: 
→ Liderança em custo; 
→ Diferenciação e 
→ Foco. 
“O autor ainda define liderança em custo e 
diferenciação como o “alvo amplo” da vantagem 
competitiva e o foco como o “alvo estreito”. 
● A matriz da vantagem competitiva fica 
assim representada: 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 05: limitações e 
problemas do orçamento 
empresarial 
● Primeiramente devemos considerar que o 
orçamentose baseia em previsibilidade, 
porém não assertivo em sua totalidade. 
● Na possibilidade de erros na avaliação dos 
cenários, surgem situações críticas e 
desfavoráveis para o orçamento; 
→ Aspectos comportamentais: excesso 
de pessimismo ou otimismo ingênuo por parte 
dos gestores também desvirtuam as 
projeções. 
● A construção do orçamento passa por 
diversas áreas operacionais da empresa. Neste 
aspecto, algumas áreas podem estar 
relacionadas ao perfil cultural da própria 
empresa.. 
“Como foi demonstrado anteriormente, o orçamento é 
um instrumento estratégico da empresa, e as ações de 
cada área devem estar alinhadas com a estratégia da 
empresa, e não com as condições específicas de cada 
área..” 
 
→ implementação: pôr em prática as 
ideias, extrair o planejamento do papel e 
executá-lo desafiam a prática de qualquer 
ferramenta de gestão. Para o orçamento tal 
fato pode ser mitigado com metodologia e 
disciplina. 
● Quando a empresa não tem disciplina e 
metodologia, é preciso avançar no que se 
refere à postura profissional por parte das 
pessoas envolvidas no negócio da empresa, 
para a implantação da ferramenta. 
 
 
 
 
 
→ Operacionalização do Orçamento: os 
problemas relacionados a arredondamentos, 
valores preenchidos e valores totais são 
recorrentes, e, embora de fácil entendimento 
e solução, sua negligência pode impactar 
consideravelmente o orçamento. 
● observa-se a prática de se elaborar um 
orçamento com base em uma estimativa 
anual. 
→ desenvolvimento dos planos 
operacionais do orçamento: sabe-se que 
as empresas apresentam vários problemas 
avulsos relativos ao processo orçamentário. 
● Ao elaborar um relatório especial, uma 
pessoa que trabalha e possui experiência em 
determinada área poderá ter a capacidade de 
distinguir rapidamente quais informações são 
relevantes e quais são desnecessárias para se 
ter à disposição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2 - Gestão orçamentária 
 
Tema 01: Análise do 
ambiente interno 
● Variáveis do ambiente externo: aspectos da 
economia, da política, referentes às leis, à 
sociedade, à cultura, à demografia, à 
tecnologia, às ações dos concorrentes e às 
alterações no comportamento dos 
consumidores. 
→ Para entender as ações estratégicas das 
empresas, não basta apenas olhar para “fora”, 
é preciso olhar para “dentro” das empresas, 
por meio da análise das: 
↳ Principais áreas funcionais: “marketing, 
finanças, produção e pessoas e ainda a estrutura 
organizacional, que vai dizer a respeito e compreender as 
exigências do mercado, as necessidades da organização, os 
processos para a busca de eficiência, as políticas internas, 
entre outros”. 
 
● Variáveis do ambiente interno: é o 
nível de ambiente da organização que se 
refere a variáveis que a própria empresa 
domina (ou não) e que normalmente tem 
implicação imediata e específica em sua 
administração, 
→ Essas são as áreas e suas respectivas 
variáveis: 
↳ Estrutura organizacional: comunicação, 
estrutura, objetivos, políticas, processos, regras etc.; 
↳ Marketing: segmentação do mercado, estratégia 
do produto, estratégia de preço, comunicação, entre 
outros; 
↳ Finanças: liquidez, lucratividade, oportunidades de 
investimento; 
↳ Pessoal: relações trabalhistas, recrutamento, 
seleção e retenção de funcionários, sistema de 
avaliação de desempenho, remuneração, entre 
outros; 
↳ Produção: pesquisa e desenvolvimento, 
tecnologia, matéria-prima, entre outros itens. 
● O quadro na sequência apresenta alguns itens que 
são considerados como variáveis internas que devem 
ser monitoradas a fim de que se identifiquem pontos 
fortes e fracos da empresa. 
 
● A postura estratégica: proporciona um 
quadro geral da empresa, confrontando 
pontos fortes e fracos para analisar sua 
capacidade de aproveitar as oportunidades e 
enfrentar as ameaças que o ambiente impõe. 
↳Também corresponde à maneira mais 
adequada para alcançar os propósitos da 
missão, respeitando a situação atual da 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: Plano comercial 
Plano comercial = Orçamento 
empresarial: “compõe-se de vários 
orçamentos complementares relacionados às 
atividades operacionais ou também designados 
como “sub-orçamentos”. 
→ Orçamentos: para seu desenvolvimento 
requer uma visão global e razoavelmente 
detalhada do futuro da empresa, o que, terá sido 
anteriormente proporcionado pelos planos 
estratégicos. 
↳ O orçamento se inicia pelas atividades 
primárias da organização, sendo pela projeção 
comercial ou de vendas da empresa e depois se 
expande aos demais. 
“A boa prática da elaboração do orçamento sugere que se 
inicie pela projeção das vendas” 
 
“Sequência dos Planos Operacionais” 
 
 
Finalidade do Orçamento de Vendas: “É 
determinar a quantidade e o valor total dos produtos 
que serão dispostos a vender a partir de projeções 
elaboradas pela área comercial e/ou o executivo 
especialista em marketing da empresa .”. 
↳ Esse orçamento é complementado com o 
orçamento das despesas relacionado a estas vendas, 
bem como o cálculo dos impostos. 
→ Técnicas frequentes da Previsão de 
Vendas; 
↳ Apuração da tendência de vendas: procura-
se reconhecer alguma tendência de aumento, 
queda ou estabilidade das vendas. Considera-se 
para este item o ciclo de vida de cada produto e 
as variações de sazonalidade e os efeitos de ciclos 
econômicos; 
 
↳ Opinião da equipe de vendas: o executivo da 
área pode solicitar aos vendedores ou líderes por 
canal suas opiniões sobre as vendas futuras. 
↳ Opiniões dos executivos: A previsão de vendas 
se estabelece por um consenso entre os principais 
gestores da empresa. 
↳ Análise do setor (indústria, serviço ou 
comércio): É feita uma previsão da demanda total 
de produtos ou serviços de determinado mercado, 
estima-se a participação da empresa e procura-se 
estabelecer a faixa de vendas futuras. “Normalmente 
este método é usado para empresas com faixas 
significativas de mercado, pois avaliar mercados 
menores pode ser bastante errático;” 
↳ Análise correlacional: É a análise que identifica 
fatores econômicos e ambientais que também 
condicionam as condições de vendas. Para projeções, 
caso se tenham dados históricos, são possíveis 
tratamentos estatísticos por meio de regressão 
lineares ou outros métodos similares. 
“É importante é que quaisquer previsões feitas, antes de se 
converterem em planos, devem estar alinhadas ou 
ajustadas ao planejamento estratégico da empresa.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 2.1: Estruturando o orçamento da área comercial 
 
Os 4 Ps do marketing 
“Esses componentes nos ajudarão a estruturar o 
orçamento da área comercial”. 
● Produto: é qualquer coisa que possa ser 
oferecida a um mercado para atenção, 
aquisição, uso ou consumo e que possa 
satisfazer a um desejo e uma necessidade. 
↳ Podemos classificar os produtos em: 
produtos de consumo, produtos de 
conveniência, produtos de comparação, 
produtos de especialidade e produtos não 
procurados. 
● Preço: é soma dos valores que os 
consumidores trocam pelo benefício de possuir 
ou usar um produto ou serviço. 
↳ A definição do preço pode ser dada: Pode ser 
dada de “dentro para fora”, Calculando o custo para a 
empresa deste bem, mais a margem desejável, 
estabelece-se o preço final de venda. E ainda pode 
ser orientada de “fora para dentro”, em que o preço 
da concorrência baliza o da empresa. 
“O preço é o único componente do marketing que gera receita 
para a empresa, ou demais somente despesas. O preço é 
um dos elementos mais flexíveis deste composto”. 
● Promoção: Seu alinhamento com o 
planejamento estratégico e seus resultados garantem 
a esse composto uma complexidade e uma avaliação 
de longo prazo. 
↳Para fins de orçamento: este item define os 
produtos prioritários, as campanhas a serem 
realizadas e os veículos a serem escolhidos. 
“O desafio é encontraro ponto de equilíbrio entre investimentos 
promocionais e retorno em vendas.” 
● Praça: a definição da praça indica os 
caminhos que levarão os produtos ou serviços 
aos consumidores finais. Trata-se dos canais de 
venda e envolve a decisão de utilizar 
intermediários ou não na oferta da empresa. 
 
 
 
 
→ Funções dos canais de distribuição que 
ajudam a completar a transação entre 
cliente/empresa: 
↳ Informação 
↳ Promoção 
↳ Contato 
↳ Adaptação 
↳ Negociação 
↳ Distribuição Física 
↳ Financiamento 
↳ Riscos 
 
→ O Orçamento de vendas contempla as 
seguintes informações: 
 
↳ Quantidade a ser vendida; 
↳ Preço de venda; 
↳Tributos referentes à venda; 
↳ Custo dos produtos; 
↳ Outras despesas referentes à percepção do 
produto (embalagens etc.); 
↳ Despesas com a equipe comercial (incluir equipe 
responsável pela logística); 
↳ Despesas com comissões; 
↳ Despesas com armazenagem, transporte e 
exposição do ponto de venda; 
↳ Despesas com promoção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 3: Plano de produção e Processos 
 
● Orçamento ou Plano de produção: Em 
empresas com características industriais, ou seja, 
com processo de transformação, o O.P.P. tem a 
finalidade de determinar a quantidade de produtos 
que devem ser produzidos em função das vendas 
planejadas. 
“Uma das situações mais complexas do planejamento da 
produção é o de compatibilizar as vendas sazonais, com 
quantidades relativamente estáveis de produção e baixos 
estoques.” 
↳ Orçamento de Produção: pode ser 
considerado a segunda etapa da elaboração dos 
orçamentos operacionais ou atividades primárias. 
“Após as definições comerciais, cabe ao orçamento de 
produção definir o que será produzido e, como 
consequência, quais as despesas (ou custos) que 
incorrerão desta definição.” 
● Oferta de matérias-primas Sazonal: Para 
obter o produto ou para se conseguirem bons 
preços, compra-se em épocas diferentes do seu 
consumo na produção. 
 
⤳ “Três tipos de planejamento da 
produção que cadenciam as quantidades 
produzidas e estabelecem os recursos 
necessários para obtê-las” 
 
 
 
 
 
 
 
⤳ “Tipos de produção – vantagens e 
desvantagens” 
 
 
 
 
 
 
⤳ Derivado do orçamento de produção, há dois 
outros orçamentos relacionados ao processo de 
produção: 
❆ Plano de Recursos Humanos e os 
Planos Logísticos: Envolvem o planejamento 
dos estoques e de movimentação dos materiais, 
sejam de matérias-primas, produtos acabados ou 
referentes à distribuição dos produtos aos canais 
de vendas. 
“Para outros setores, como comércio e serviço, 
considerando que estes não transformam matéria-
prima em produto final comercializado, a 
denominação mais adequada para este planejamento 
é planejamento de processo .” 
⤳ “Para que o plano de produção e processos 
concilie vários interesses e realidades de uma 
empresa, devem-se levar em conta as condições 
ideais que os outros departamentos da empresa 
gostariam que nele existissem.” 
 
Tema 4: Plano Logístico 
 
❆ Plano Logístico: Engloba a necessidade de 
armazenagem e distribuição das matérias-primas e 
dos produtos dentro e fora da organização. 
↳ A entrada de materiais e sua movimentação 
interna e a entrega dos produtos comercializados 
estão contemplados neste plano. 
❆ Administração de materiais: Implica 
em assumir riscos e custos proporcionalmente ao 
volume estocado ou complexidade da distribuição. 
Além dos riscos para a estocagem como furtos, 
deterioração, obsolescência e queda nos preços de 
comercialização, para este plano orçamentário 
referente a administração de materiais, surgem os 
seguintes custos que precisam ser monitorados 
pelo orçamento: 
↳ Custos de capital: correspondem aos recursos 
investidos nos materiais e produtos estocados, nas 
instalações e nos equipamentos utilizados na 
movimentação física e armazenagem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
↳Custos das instalações: envolvem a locação 
de galpões, prédios e instalações além de custos 
referentes à manutenção, como serviços de 
segurança, limpeza, refrigeração e outras despesas 
como seguro patrimonial e dos estoques; 
↳Custos da mão de obra direta: compreendem 
as necessidades de recursos internos para 
organizar, movimentar e controlar os materiais 
envolvidos na operação logística. 
❆ Gestão da cadeia de suprimentos: Tem 
a responsabilidade primária de ligar e otimizar os 
processos mais importantes da organização. 
Como consequência, tem estreita relação com a 
produção, vendas, marketing, finanças e recursos 
humanos, além de clientes e fornecedores. 
 
 
 
 
Tema 05: Plano de Recursos Humanos 
 
❆ Plano de Recursos Humanos: Trata-se de 
um planejamento amplo que envolve o 
recrutamento, o treinamento e desenvolvimento do 
pessoal de todas as áreas. 
↳ Os planos de salários, benefícios e outros 
programas como redução de acidentes, 
absenteísmo e turn-over também estão 
contemplados neste planejamento e são comuns ao 
setor industrial, comércio e serviço. 
“Para as indústrias, os custos com mão de obra direta 
(MOD) são considerados variáveis, dada a altíssima 
correlação entre o tempo da MOD e o volume da 
produção. Para os demais setores, normalmente o 
orçamento de pessoal é tratado como uma despesa 
fixa.” 
“Definições de custos, despesas e gastos”: 
Custos: é o consumo de um fator de produção, 
medido em termos monetários para a obtenção 
de um produto.; 
Despesas: é o gasto aplicado na realização de 
uma atividade. 
Gastos: são sacrifícios financeiros com os quais 
uma pessoa, organização ou governo, têm que 
arcar a fim de atingir seus objetivos. 
 
⤳ Especificamente relacionado à produção, o 
Orçamento de Recursos Humanos, implica em 
conhecer: 
↳O plano de quantidade de unidades a produzir; 
↳O tempo médio de mão de obra direta a 
despender na fabricação de cada unidade de 
produto; 
↳O salário/hora médio e devidos encargos sociais 
aplicáveis previstos para o período a orçar. 
“É importante levar em conta as propostas de 
remuneração vinculadas ao desempenho, em que as metas 
de produtividade ou outros indicadores de desempenho 
propiciam uma condicional variável ao orçamento.” 
 
“Os estudos de tempos e movimentos ou análises 
semelhantes serão, sem dúvida, a melhor fonte de 
informações para orçar as necessidades de horas e, 
consequência, pessoas para se atender à quantidade a ser 
produzida.” 
 
 
⤳ Para os outros setores, como 
comércio/serviço, O orçamento de recursos 
humanos é estabelecido: 
↳De acordo com o quadro de pessoal da empresa 
e seus requisitos, como salários, benefícios e 
outros gastos referentes a despesas com pessoal. 
 “Orçamentos Operacionais:” 
 
“A importância do orçamento empresarial 
neste relacionamento empresarial é fundamental, pois 
analisa e permite aos gestores a escolha por internalizar 
uma atividade primária ou recorrer a terceiros. A previsão 
por orçamento de cada área pode ser o instrumento que 
apoiara e estimulará melhor essa escolha..” 
 
Aula 3 - Gestão orçamentária 
 
Tema 01 – Orçamento De 
Capital 
Segundo Braga (1995, p. 235), “O sistema orçamentário 
costuma ser estruturado através de um conjunto de 
agrupados como segue: Orçamento de Investimentos, 
Orçamento Operacionais, Orçamentos de Resultados e 
Orçamentos de Caixa”. 
✿ Investimentos de capital: refletem 
investimentos geralmente de longo prazo e, por 
consequência, com valores consideráveis, as 
previsões relacionadas a essas escolhas contidas no 
orçamento exigem maiores cuidados e análises por 
parte dos gestores. 
 ⤳ Condições de Avaliação: considera-se as 
propostas de prazo para recuperar os 
investimentos e também os ciclos de vida desse 
investimento, sendo está uma última condição 
que reflete diretamente na lucratividade da 
empresa. 
“É muito importante que a escolha dos investimentos de 
capital seja criteriosa, pois geralmente são escolhas 
irreversíveis.Portanto requerem comprometimento e 
profunda avaliação das condições do negócio no presente 
e principalmente no futuro.” 
“E é através desses investimentos que podemos estimar a 
depreciação (exaustão) dos equipamentos.” 
 
 
⤳ Formas de Avaliar a Viabilidade de um 
Projeto, são basicamente divididas em três 
grandezas distintas: 
 
↳ A que compara a taxa de retorno, o valor do 
projeto e o seu prazo para recuperar os 
investimentos. 
✿ Taxa de atratividade de um Projeto: Além 
de demonstrar a projeção de entradas e saídas 
previstas diante do investimento, faz-se necessário 
também conhecer os parâmetros de atratividade. 
 
 
 
 
✿ TIR: “Taxa Interna de Retorno” uma 
grandeza que apresenta ao investidor a taxa de 
retorno do seu investimento. Pode ser usado 
quando: 
↳ “O gestor financeiro não conhece a atratividade 
do investimento proposto ou não se tem alternativa 
para realizar os investimentos.” 
↳ “O uso da “TIR” é necessário para mostrar qual é 
a melhor alternativa (escolha da marca, modelo, etc.), 
visto que, nesse caso, a atratividade não é o melhor 
critério.” 
✿ VPL: “Valor Presente Líquido”: Utilizada 
quando se tem a taxa de atratividade de um 
determinado projeto, também baseada no fluxo de 
caixa que os investimentos apresentam, com a 
diferença de que os valores são apresentados na 
forma nominal do projeto. 
↳ Assim, quando comparamos taxa interna de 
retorno, estamos olhando para valores apresentados 
em percentuais e a comparação entre “VPL’s”, ou 
seja, estamos comparando valores líquidos. 
✿ PAYBACK: tem a finalidade de verificar o prazo 
em que um investimento apresentará retorno, ou 
seja, em quanto tempo o valor do investimento será 
recuperado. 
↳ Seja calculando a taxa interna de retorno ou 
usando uma taxa de atratividade, é possível incluir o 
prazo nos critérios de seleção. Assim, essa grandeza 
apresenta seu resultado em uma grandeza de 
tempo e normalmente esta referência é mensal. 
↳ Payback é o tempo decorrido até que o “VPL” (valor 
presente líquido) se iguale ao investimento inicial do 
projeto em análise. Todas essas informações podem 
estar contempladas no orçamento empresarial, afinal, 
são projeções. 
 
Tema 02 –Outras Decisões 
De Investimento E 
Orçamento Para Pesquisa E 
Desenvolvimento 
✿ “Os desembolsos pré-operacionais previstos 
período orçamentário são relativos ao 
desenvolvimento de novos produtos (e 
aperfeiçoamento dos atuais) e devem estar 
alinhados às orientações. estratégicas da empresa 
quanto ao nível de inovação tecnológica e de 
melhoramento nos processos contidos na operação 
da empresa.” 
↳ Nesse orçamento de novos produtos (e 
aperfeiçoamento dos atuais), incluem-se as 
amortizações dos gastos com pesquisas e 
desenvolvimento anteriores e as possíveis perdas 
com gastos pré-operacionais cujos investimentos 
não serão recuperados. 
Orçamento para pesquisa e 
desenvolvimento: Exige uma decisão no nível 
estratégico da empresa, pois envolve riscos maiores 
e alto grau de incerteza na recuperação desses 
investimentos. 
✿ Lançar novos produtos constantemente é uma 
exigência do público-alvo definido. Nessas condições, 
devem estar contemplados no orçamento os 
recursos para que sejam dadas condições para 
pesquisas. Essas estimativas, diferente dessas 
previsões, a necessidade de investimentos em 
pesquisa e desenvolvimento é complexa. 
⋆ Inovação referente a Atividade Fim: desenvolvimento de 
novos produtos ou serviços 
⋆ Inovação referente a Atividade Meio: previsão de 
investimentos nas condições inovadoras de processo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Quando a restrição de capital para os 
investimentos da empresa impactar essas 
necessidades de pesquisa e desenvolvimento, 
deve-se: 
↳ Considerar um racionamento ou alternativas de 
investimentos para cumprir as premissas 
estratégicas; 
↳ Considerar no seu orçamento a combinação 
com outras empresas e assim diluir a necessidade 
de investimentos; 
“Assim, surgem parcerias ou alianças estratégicas ou 
até mesmo a expansão de atividades via 
transferência de atividades operacionais a terceiros.” 
“E o recurso que seria disponibilizado para a 
aquisição, pode ser utilizado em outra necessidade da 
empresa, sem comprometer a sua atividade 
operacional.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 3 –Orçamento de Caixa 
✿ Caixa: Refere-se apenas “aos recursos 
existentes nas dependências da empresa, que estão 
liberados para depósitos bancários.” 
 ⋆ Quando se trata de orçamento, abrange também 
os saldos bancários de livre movimentação, incluindo 
o numerário em trânsito. 
“Não gera lucro. Além disso, em condições de perda 
de preço (inflação), o saldo remanescente nesse 
investimento perde o seu poder de compra com o 
passar do tempo” 
⋆ Em outras situações, há a necessidade de se 
manter um nível alto dos saldos de caixa devido à 
necessidade de investimentos contínuos, como 
uma revenda de veículos. 
✿ Planejamento de Caixa: deve estabelecer 
os valores mínimos desejados como saldo para 
atender às necessidades operacionais de cada 
negócio 
✿ Orçamento de Caixa: Não é apenas para se 
apurar o saldo de caixa, e sim para verificar as 
movimentações previstas nos orçamentos 
operacionais, como o orçamento comercial e de 
produção para verificar o nível desejável de caixa. 
 
Excesso de Caixa: Pode ser realocado em novos 
investimentos programados; 
Falta de Caixa: remete a planejamentos de estrutura 
de capital e condição operacional mais amplo., 
normalmente a empresa recorre à captação de 
recursos de terceiros (financiamentos) de curto prazo. 
 
✿ Regime de Competência: (Rentabilidade do 
negócio.), Registro do documento se dá na data do fato 
gerador (ou seja, na data do documento, não 
importando quando vou pagar ou receber). 
✿ Regime de caixa: A premissa é justamente a 
(liquidez, ou seja, a capacidade da empresa de 
administrar seus compromissos financeiros e sua 
disponibilidade.) Considera o registro dos documentos 
quando estes foram pagos, liquidados ou recebidos, 
como se fosse uma conta bancária. 
 
 
 
✿ Caixa x Competência e a noção da 
Sazonalidade das atividades da empresa.: 
⋆ Quando escolhemos como referência o período 
mensal, devemos saber que a meses em que a 
atividade está mais aquecida, ou seja, há um 
incremento nas vendas. 
⋆ De acordo com cada atividade, existem períodos 
em que a empresa precisa adquirir recursos para 
serem disponibilizados no momento certo. 
⋆ Com os registros em caixa e competência, temos 
uma noção dessas necessidades. 
⋆ Sabemos, algumas empresas apresentam um 
forte apelo sazonal, sejam pelas conhecidas datas 
comemorativas, como Natal e Páscoa, ou outra 
situação caracterizada pela época do ano 
(inverno/verão, férias, início das aulas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 04 – Capital 
Circulante Líquido 
✿ O processo de entendimento estratégico com 
base na captação de recursos e posterior 
planejamento via orçamento empresarial decorre da 
composição de capital de terceiros e de capital 
próprio da empresa. 
⤳ Essa composição estabelece uma orientação de: 
⋆ Longo prazo: preocupada com as condições de 
retorno do investimento 
 ⋆ Curto Prazo: condições, nesse caso, relacionadas ao 
risco de liquidez do negócio. 
 
 
✿ Capital Circulante Líquido: Conhecido 
também como capital de giro líquido (CCL). 
“O capital de giro possui o mesmo valor que o 
capital circulante líquido, definido no sentido 
financeiro clássico como a diferença entre o ativo 
e o passivo circulantes”. Portanto seu cálculo é: 
CCL = AC – PC.” 
“Isso significa que, se o ativo circulante (AC) for 
maior do que o passivo circulante (PC), o capital 
circulante líquido (CCL) é positivo. Caso contrário, 
o valor será negativo, demonstrando, nesse caso, 
que a empresa pode apresentar problemas para 
financiar as suas atividades operacionais.”⤳ “A figura a seguir evidencia o CCL (capital circulante 
líquido) e seu papel na estrutura de capitais, representada 
pelo demonstrativo Balanço Patrimonial. 
Neste exemplo, o CCL é mostrado como o excesso do ativo 
circulante sobre o passivo circulante.” 
 
✿ Ativo Circulante representa contabilmente 
tudo o que a empresa tem a receber no curto prazo 
e expõe contas operacionais como saldo de caixa, 
estoques e, eventualmente, impostos a recuperar. 
✿ Passivo Circulante: expõe todos os 
compromissos da empresa também relacionados à 
atividade operacional, por exemplo, fornecedores, 
passivos trabalhistas e tributários, entre outras contas 
afins. 
↳ É a primeira informação a respeito de liquidez que 
a empresa pode demonstrar, especialmente em 
negócios sazonais, para propiciar uma proteção 
financeira para o pagamento de fornecedores ou 
outros compromissos de curto prazo, como impostos, 
salários entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 05 – Necessidade de 
Capital de Giro 
✿ Modelo Dinâmico Ou Modelo De 
Fleuriet: “O modelo Fleuriet procura entender 
principalmente o modo como as empresas financiam 
as suas atividades e como a empresa administra o 
seu capital de giro.” 
 ↳ Essa técnica define que, para analisar os ciclos 
do balanço patrimonial, é necessário verificar o 
período de movimentação de suas contas. 
Algumas, que apresentam uma movimentação 
⋆ Lenta: que podem ser denominadas como 
permanentes; 
⋆ Movimento Contínuo: podemos tratá-las como 
cíclicas ou operacionais. Um exemplo dessa 
situação seria a posição “Estoques” pelo lado do 
Ativo da empresa e “Fornecedores” pelo lado 
do Passivo. 
✿ Capital de Giro: “É o dinheiro necessário 
para bancar a continuidade do funcionamento da 
sua empresa.” 
↳ Então, define-se como capital de giro a 
diferença entre o passivo permanente e o ativo 
permanente. 
CDG = PP - AP 
Onde: 
CDG = Capital de Giro 
PP = Passivo Permanente 
AP = Ativo Permanente 
↳ A necessidade do capital de giro representa a 
parte do montante de recursos exigidos pela 
operação que não foi coberta por fornecedores e 
que certamente deverá ser suprida com recursos 
de outra natureza”. 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Ativo Permanente: formado pelos itens de 
longo prazo do ativo. Esse valor é igual à soma dos 
seguintes itens: realizável a longo prazo, 
investimento. 
✿ Passivo Permanente: é formado pelas 
contas de longo prazo de passivo e representa a 
fontes permanentes de recursos financeiros da 
empresa. É igual à soma do exigível a longo prazo 
com o patrimônio líquido. 
✿ Ativo Flutuante (AF): Corresponde aos itens 
de curtíssimo prazo do ativo circulante que 
possuem natureza transitória como caixa, bancos e 
aplicações financeiras de curto prazo. 
✿ Passivo Flutuante (PF): corresponde aos 
itens de curtíssimo prazo do passivo circulante que 
não têm vinculação direta com as operações da 
empresa. Sãos eles: empréstimos, financiamentos e 
outras obrigações financeiras de curto prazo. 
✿ Ativo Operacional (AO): representa os 
recursos utilizados nas operações da empresa que 
dependem das características de seu ciclo 
operacional. É composto por duplicatas a receber, 
estoques e outros valores a receber que possuem 
natureza permanente. 
✿ Passivo Operacional (PO: representa as 
contas do passivo vinculado ao ciclo 
operacional da empresa, tais como 
fornecedores, salários, encargos, impostos, 
taxas e outras contas a pagar. 
✿ Necessidade de Capital de Giro (NCG): 
Pode ser verificada pela “Diferença entre as 
fontes de financiamentos e também pelos 
investimentos classificados como operacionais.” 
⋆ Formula: NCG = AO – PO 
 
 
 
 
 
 
Vamos treinar um pouco: 
 
 
 
✿ Capital de Giro Positiva: reflete uma 
aplicação permanente de fundos que, normalmente, 
deve ser financiada com os recursos permanentes 
utilizados pela empresa 
✿ Capital de Giro Negativa: Nesse caso, no 
ciclo financeiro, as saídas de caixa ocorrem depois 
das entradas de caixa. “O passivo cíclico torna-se 
maior que o ativo cíclico, constituindo-se em fonte 
de fundos para a empresa, 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Cálculo da necessidade de capital de giro (NCG) 
NCG = AO – PO 
NCG = 7.000–5.000 
NCG = 2.000 
 
b) Cálculo do capital de giro líquido (CGL) 
 
CGL= PP – AP 
CGL= 13.000–10.000 
CGL = 3.000 
Ou 
CGL = AC – PC 
CGL = 10.000–7.000 
CGL = 3.000 
 
c) Cálculo do efeito tesoura (ET) 
ET = CGL – NCG 
ET= 3.000–2.000 
ET = 1.000 
OU 
ET = AF – PF 
ET = 3.000 – 2.000 
ET = 1.000 
“Denomina-se efeito tesoura (ET) o valor do capital de giro 
líquido que excede a necessidade de capital de giro 
calculada na forma acima. Tal valor corresponde ainda à 
diferença entre o ativo flutuante (AF) e o passivo flutuante 
(PF)” 
 
 
 
 
 
Aula 4- Gestão orçamentária 
Tema 01: – Indicadores De Rotação 
De Estoque 
 
✿ Estoques de Produtos sem Transformação das 
Empresas Mercantis Varejo: são importantes como apelo 
comercial. 
Figura 1 – Ilustração do estoque de uma empresa de varejo 
 
✿ Para as empresas transformadoras (indústrias): 
que precisam modificar vários produtos, a classificação dos 
estoques é modificada, como ilustrado abaixo: 
 
✿ Objetivo Do Gestor Financeiro Referente aos 
Estoques: é otimizar as movimentações operacionais com os 
fluxos financeiros. Nessa otimização, surgem conflitos da área 
financeira com as demais áreas, comercial e de produção. 
✿ Objetivo da Área Financeira Referente aos Estoques: 
preocupa-se com os fluxos de pagamentos e também com os 
custos adicionais para a manutenção dos estoques. Custos da 
Área Financeira Referente aos Estoques: 
↳ Custo de capital: refere-se à remuneração do capital próprio 
ou de terceiros para financiar os estoques; 
↳ Custo das instalações: refere-se aos custos prediais, de 
limpeza e manutenção de determinados produtos. Alguns produtos 
perecíveis exigem investimentos ainda maiores para a manutenção; 
↳ Custo de serviços: inerentes à manutenção do estoque, como 
seguros, vigilância e também serviços para a movimentação desse 
estoque (logística). 
 
Riscos ao Procedimento de Estocar: Deterioração, furtos e 
em alguns casos obsolescência do produto. 
 
 
] 
 
 
“O importante é o equilíbrio entre as necessidades da produção e as 
determinações financeiras, pois se sabe que as vendas ou as 
necessidades de consumo não são coincidentes com a capacidade de 
produção.” 
 
 
✿ O Cálculo do Giro Ou Rotação dos Recursos 
Investidos nos Estoques: fornece uma análise adequada 
para a avaliação da eficiência na sua gestão. Indica o número 
de vezes em que os recursos foram renovados em certo 
intervalo de tempo. 
↳ Sua interpretação é: quanto maior o resultado, melhor, 
pois representa a eficiência da empresa em “girar” seus 
estoques. 
⤳ É possível calcular o giro do estoque através da seguinte 
fórmula: 
𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 = 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 
𝑜𝑢 𝑓𝑎𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 ÷ 𝑠𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 
 
⋆ O saldo médio dos estoques aplicado na fórmula 
corresponde ao custo médio ponderado. 
⋆ Em alguns casos, aceita-se a avaliação dos estoques pelo 
preço de reposição das mercadorias ou preço de saída. 
⋆Contabilmente, os estoques são avaliados pelo preço de 
entrada. 
✿ PME (Prazo Médio de Estoques): Que é o tempo 
decorrido entre a compra e a venda das mercadorias, de 
acordo com a fórmula abaixo: 
𝑃𝑀𝐸 = (𝑠𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒𝑠 ÷ 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 
𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎) 𝑥 360 
 
 
 
 
Tema 02: Prazo Médio de 
Recebimento 
✿ Gestão de Disponibilidades da Empresa: depende 
da elaboração de um orçamento com o fluxo de caixa 
estabelecendo a quantidade ideal necessária para os 
compromissos de prazo curto. Os valores acima dessas 
exigências significam um nível de investimento baixo e, por 
consequência, não remuneração do capitalinvestido. 
✿ Contas vinculadas às disponibilidades da 
empresa: são as contas chamadas de “a receber”. Pode-se 
dizer que são vinculadas, pois se sabe que durante as vendas 
existem concessões aos clientes para prorrogar ou parcelar seus 
pagamentos. Esse novo fluxo de pagamentos gera as contas 
denominadas de “a receber”. 
⋆ Por exemplo: “Em uma venda no valor de R$300,00 com 
parcelamento nas condições 1 + 2, significa que no balanço da 
empresa agora constará na conta disponibilidade R$ 100,00 e na 
conta a receber, R$ 200,00.” 
“Assaf Neto (2012) ressalta que os prazos concedidos aos clientes 
compõem uma estratégia de vendas da empresa e auxiliam na 
alavancagem dessas vendas.” 
✿ Em conjunto com a comparação dos saldos, podemos 
utilizar uma fórmula simples para calcular o prazo médio dos 
recursos a receber da empresa.: 
P𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 
𝑠𝑎𝑙𝑑𝑜 𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒𝑟 ÷ 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑥 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑a 
Exemplo: 
⋆ Vendas em um ano foram de R$ 50.000,00 (informação 
extraída no DRE). Saldo de contas a receber: R$ 5.000,00 
(informação extraída no BP). Então, temos: 
PMR = 5.000,00/50.000,00 x 360 (ano) 
PMR = 0,10 x 360 = 36 DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: Orçamento De Compras 
E Prazo Médio De Pagamento 
 
✿ O Orçamento de Compras: representa a determinação 
do programa de obtenção de matérias-primas e mercadorias 
necessárias para o atendimento dos planos de vendas e 
produção. 
↳ Elaboração: São consideradas as conveniências de 
compras em termos de preços, prazos de entrega e demais 
condições. 
↳ Quem elabora? Comprador ou responsável por 
suprimentos de uma empresa, que considera o nível de 
quantidade e sazonalidade baseadas principalmente nos planos 
comerciais 
“Uma boa referência para melhorar as condições de financiamento 
através dos passivos circulantes da empresa são as negociações 
com os fornecedores. “Cabe ao gestor melhorar as condições de 
seu interesse, como aumentar os prazos de pagamentos, 
conseguir descontos para pagamentos antecipados e outros 
benefícios.” 
 
 
✿ Prazo Médio de Pagamento: indica quantos dias, 
em média, a empresa demora para pagar seus 
fornecedores. A fórmula é a seguinte: 
 
𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 
𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜) ÷ (𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠) 𝑥 
𝑑𝑖𝑎𝑠 do 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑o 
 
“A interpretação adequada para esse indicador é: quanto maior, 
melhor para o caixa da empresa. Significa que a empresa está 
negociando os prazos com seus fornecedores.” 
 
⋆ Uma boa prática é o processo de documentação das 
decisões de compra da empresa, especificando a 
abordagem e identificando fornecedores em potencial. deve-
se seguir algumas orientações: 
 
 
Tema 04: Ciclo Operacional 
✿ Ciclo Operacional: Corresponde ao intervalo entre a 
entrada dos produtos na empresa até o recebimento do 
produto através das vendas. Indica a operação proposta pela 
empresa, seja ela uma indústria ou comércio em geral. 
↳ Outro aspecto importante que compõe esse ciclo é o 
tempo de permanência dos estoques entre o recebimento e 
as saídas dos produtos da empresa. 
“Esse ciclo é também denominado como ciclo econômico.” 
✿ Ciclo Econômico: Em uma situação hipotética da totalidade 
das vendas à vista, o ciclo econômico é igual ao operacional. 
 
 
 
⤳ 3 Técnicas que auxiliam os gestores na redução do ciclo 
operacional, são elas: 
✿ (1) Sistema de curva ABC: neste sistema, os 
estoques são organizados a partir dos valores dos seus 
saldos, desconsiderando a sua natureza. 
⋆ Para os itens classificadas como “A”: Estaria um pequeno 
número de itens responsáveis pela maior parte dos 
investimentos. 
⋆ Os itens intermediários representados pela letra “B”. 
⋆ No outro extremo estaria um grande número de itens 
responsável por pequenos valores, neste caso identificados 
como “C”, 
 
 
 
 
 
 
✿ (2) Lote Econômico: Trata-se de uma determinada 
quantidade a ser considerada para investimento de acordo 
com o processamento de pedidos ou ordem de produção. 
⋆ Corresponde a uma quantidade que minimiza os custos 
intermediários, como instalação, armazenagem e transporte. 
 
✿ (3) Ponto de pedido: Esta técnica se relacionada 
principalmente aos prazos estipulados pelos fornecedores 
para repor os produtos ou mercadorias necessárias ao ciclo 
industrial. 
⋆ Normalmente, a empresa calcula as suas necessidades para 
a produção diária, semanal ou outra referência de tempo e 
estabelece uma ordem de pedido para repor os seus 
estoques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 05 – Ciclo Financeiro 
 
✿ Ciclo Financeiro: Corresponde aos intervalos entre os 
fluxos de pagamentos e recebimentos da empresa. 
 
“Em relação ao ciclo operacional e econômico, a 
Estratégia Ideal: considera a eficiência da empresa na execução 
de sua atividade. destacam-se a capacidade dos processos 
produtivos e também a qualidade na execução das atividades 
transformadoras. 
Para o ciclo financeiro: consideram-se as situações de aumentar 
o prazo de pagamento e reduzir os prazos concedidos aos 
clientes. Essas condições devem respeitar os compromissos 
creditícios e a aceitação dos clientes.” 
“A necessidade de planejar todas as condições que impactam 
em cada ciclo.” 
 
 
 
“De acordo com a intensidade das atividades, o ciclo, ou seja, 
o período entre a “entrada” e a “saída” de determinado 
investimento pode ser ampliado ou reduzido.” 
 
✿ Situação a que o Gestor Financeiro se atentar: é 
na diferença sazonal e também de investimentos 
permanentes que cada atividade exige. 
Exemplo: nas indústrias há necessidade de investimentos 
permanentes, e elas também dependem de determinadas 
matérias-primas que podem alongar os ciclos operacionais e 
econômicos. 
 
✿ Extensão que se dá no Ciclo Financeiro: 
Geralmente ocorre nas empresas comerciais, nas quais a 
concorrência acirrada pode fazer com que os prazos 
concedidos aos clientes sejam usados como argumentos de 
venda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Boa atuação no ciclo financeiro relaciona-se também: com 
as políticas de prazo aos clientes da empresa.” 
 
✿ Riscos da Política de Prazo: essa prática diz respeito 
aos prazos serem suportados pela atividade da empresa. E a 
política de crédito da empresa. 
. 
✿ Política De Crédito: Fornece os parâmetros que 
determinam se deve ou não ser concedido crédito aos 
clientes. 
↳ Esses parâmetros geralmente são informações dos clientes 
a respeito de pontualidades nos pagamentos anteriores em 
outros estabelecimentos e principalmente se o cliente tem 
condições técnicas para assumir tal compromisso. 
↳ Para consumidores finais: essa informação é consolidada em 
relatórios de empresas protetoras de créditos e também há 
informações sobre condições de empregos e salários. 
 
⤳ Para as Concessões para Empresas/Montantes 
Maiores: é necessário percorrer pela análise de crédito 
convencionada no sistema financeiro como 
“Cs do crédito”, a saber. 
 
↪ Caráter: condição que se refere à intenção do devedor 
em pagar suas dívidas. Em alguns casos pode ser uma 
análise subjetiva., pesquisas cadastrais em outros 
estabelecimentos indicam essa intenção; 
 
↪ Capacidade: esta avaliação está relacionada com as 
condições da empresa ou do consumidor em pagar o 
compromisso; 
 
↪ Condições: complementa a avaliação anterior e diz 
respeito a fatores que não dizem respeito especificamente 
às condições da empresa, e sim a fatores 
macroeconômicos, sazonalidades e outras condições 
sistemáticas; 
 
↪ Capital: refere-se à situação econômica e financeira do 
pretendente ao crédito; 
 
↪ Colateral: se é possível vincular uma garantia adicional, 
como bens ou avalistas na operação de crédito; 
 
↪ Conglomerado: situação das demais empresas do 
grupo vinculado ao pretendente ao crédito,se for o caso. 
Aula 05- Gestão orçamentária 
Tema 01: Proposta de 
Financiamentos 
 
✿ Fonte de Financiamento das Empresas: Envolve o 
suprimento dos recursos necessários a suas operações 
normais e a captação de valores para investimentos em 
projetos com longos períodos de maturação. 
 
“Braga (1995) menciona que as fontes de recursos à 
disposição de uma empresa, é possível diferenciá-las pelas 
seguintes características: 
 
❖ Recursos próprios e recursos de terceiros; 
❖ Recursos permanentes e recursos temporários; e 
❖ Recursos onerosos e recursos não onerosos” 
 
↪ Recursos Próprios: São identificados no balanço 
patrimonial pelo patrimônio líquido. Além do capital 
integralizado, podem compor o saldo dessa rubrica as 
reservas contingenciais e os lucros reinvestidos. 
 
↪ Recursos de Terceiros: São todas as dívidas 
contraídas e também os compromissos assumidos pela 
empresa, sejam financeiros ou obrigações contratuais como 
salários, fornecedores e impostos. 
 
↪ Recursos Permanentes: São dívidas contraídas com 
a característica de longo prazo, normalmente, podem ser 
uma opção de financiamento. 
↳ Pois, no sistema financeiro, as linhas de financiamento 
relacionadas ao longo prazo possuem condições do chamado 
“crédito direcionado”: em geral são compostas de condições 
de financiamento atrativas, como juros baixos e prazos 
estendidos para pagamentos. Exemplo: Financiamentos 
Habitacionais, agrícola e de aquisição de bens e equipamentos 
etc. 
↪ Recursos Temporários: são aqueles cuja fonte de 
financiamento são dívida e compromissos de curto prazo. 
Empréstimos financeiros e passivos relacionados à atividade 
da empresa, como impostos, são exemplos de recursos 
temporários. 
↪ Recursos Onerosos e não Onerosos: O ônus se 
refere ao custo financeiro pela concessão do financiamento, 
pelos juros pagos pela operação de financiamento ao agente 
financeiro ou, ainda, junto a uma negociação com fornecedor 
em que há acréscimo do valor mediante a extensão do prazo 
de pagamento. 
 
 
 
↪ Recurso Não Oneroso: o pagamento de um imposto, 
pode se tornar oneroso se não o prazo de pagamento não 
for cumprido. 
✿ Grau De Alavancagem Financeira (GAF): efeito de 
tomar recursos de terceiros a determinado custo, aplicando 
nos ativos com outra taxa de retorno. É definido pela razão 
entre os investimentos totais (ativo total) e os recursos 
próprios (patrimônio líquido). 
Saiba mais 
 
✿ Conceito físico da alavanca: “A aplicação de uma força menor 
no braço mais longo resulta em força contrária maior no braço 
mais curto.” 
“A semelhança com as finanças empresariais é que, com o 
mesmo investimento dos sócios, pode-se ampliar os ganhos com 
a “alavanca” dos recursos financeiros de terceiros.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 02: Passivos De 
Funcionamento 
 
✿ Passivos de Funcionamento: As fontes de 
financiamentos espontâneos e não onerosos, ou seja, são 
passivos gerados pela atividade operacional da empresa, tais 
como: 
 
↪ Fornecedores: obrigações com os fornecedores de 
matérias-primas e produtos.; 
 
↪ Impostos a pagar: obrigações fiscais que têm como fato 
gerador a operação (finalidade) da empresa, como montante de 
vendas. 
 
↪ Salários e outras obrigações: salários, comissões, 
encargos sociais, entre outras obrigações. 
 
⤳ “Esses passivos são consequências da própria atividade da 
empresa. O aumento dos valores desse grupo significa que a 
atividade operacional também deve ter aumentado. É importante 
considerar os passivos de funcionamento como uma importante 
fonte de financiamento da empresa, incluindo os impostos.” 
 
✿ Gestor Financeiro: tem conhecimento dos prazos de 
grande parte das suas fontes de financiamento, como por 
exemplo: os salários e suas obrigações mensais, os impostos 
têm o seu fluxo de pagamentos, que deve ser de 
conhecimento de profissionais contadores responsáveis pela 
apuração, entre outras informações. 
 
 
“Referência para melhorar as condições de financiamento 
através dos passivos circulantes da empresa são: as 
negociações com fornecedores.” 
 
 
“Pode-se perceber que os passivos de funcionamento ou, 
ainda, passivos operacionais de uma empresa: se relacionam 
diretamente com os respectivos ativos operacionais.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Passivos: Representam basicamente todas aquelas dívidas 
e obrigações que uma determinada empresa possui, seja com 
uma pessoa física ou jurídica. 
 
✿ Passivos onerosos: são aqueles que custam à empresa 
mensalmente, como juros e encargos bancários. 
 
✿ Passivos não onerosos: são aquelas obrigações que não 
possuem encargos financeiros, como fornecedores, salários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: Estrutura De Capitais E 
Solvência 
 
✿ A relação entre empresa, fornecedores e agentes 
financeiros remete à estrutura de capital, tanto nos 
investimentos quanto nas fontes de financiamento. 
 
⤳ Para Modigliani e Miller, “Sugerem que a origem dos 
investimentos que determinam a estrutura de capital da 
empresa é irrelevante diante de um retorno satisfatório. 
Assim, a melhor condição de escolha do financiamento estaria 
na gestão adequada do ativo (investimento) e seu retorno.” 
 
“No Brasil basicamente duas modalidades para o mercado de 
créditos:” 
 
✿ Créditos Direcionados: com condições vinculadas a 
subsídios que servem para financiar em linhas gerais os 
investimentos permanentes. 
✿ Créditos Livres: São operações financeiras mais comuns 
e sua finalidade ou classificação depende da “criatividade” dos 
ofertantes dentro de determinadas padronizações do Banco 
Central do Brasil 
“As principais modalidades de crédito livre por 
segmentação, para a segmentação de empresas, são:” 
 
❀ Capital de Giro: São operações tradicionais de 
empréstimos vinculadas a um contrato específico estipulando 
prazos, taxas, valores e garantias necessárias para compor os 
valores de capital para as empresas. 
 
❀ Conta Garantida: Nesta modalidade de crédito abre-se 
uma conta com um limite de crédito com livre movimentação 
pelo cliente com compensações diárias suportadas pelo limite. 
Os juros sobre esta modalidade são calculados diariamente sobre 
o saldo devedor e com pagamentos geralmente no primeiro dia 
útil do mês seguinte ao da movimentação. 
 
❀ Hot Money: empréstimo de curtíssimo prazo, normalmente 
de um dia e no máximo dez dias. 
 
❀ Descontos de Títulos: é o adiantamento de recursos ao 
cliente feito pelo banco ou outros agentes financeiros sobre 
valores referenciados em títulos. (Notas promissórias). O objetivo 
desta modalidade é a antecipar o fluxo de caixa do cliente 
 
❀ Aquisição de Bens: Crédito para compra de automóveis e 
outros bens de duráveis como equipamentos de informática e 
demais equipamentos. Geralmente com prazos maiores e com 
taxas de juros inferiores às modalidades recomposição de giro 
de recursos financeiros da empresa já mencionadas 
anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❀ Vendor Finance: é uma modalidade de financiamento de 
vendas para empresas na qual quem contrata o crédito é o 
vendedor do bem, mas quem paga é o comprador. Nessa 
modalidade a empresa vendedora deixa de financiar os seus 
clientes e assim não precisar recorrer ela mesmo a empréstimos 
com finalidade de capital de giro. É uma modalidade que relaciona 
empresas e instituição financeira através de contrato. 
Geralmente pela estruturação da operação e pela formalização, 
são operações com custos financeiros mais atrativos para as 
empresas. (Fortuna, 2010) 
 
⤳ "Decisões de quanto emprestar, como avaliar os candidatos 
a empréstimos e qual taxa de juros será cobrada dependem 
da finalidade da operação. Prazos e condições contratuais 
também contribuem para definir o risco.” 
 
⤳ “Os créditos livres têm, geralmente, prazos menores e 
normalmente financiam a atividade operacional das empresas 
ou, no caso das pessoas físicas, o consumo não permanente.”⤳ “Nessas condições, a situação do agente bancário em 
relação à exposição do risco pode ser condicional. Para os 
maiores riscos, maiores as taxas de juros.” 
 
⤳ “Este é o ponto, a demonstração de que os 
financiamentos das atividades operacionais expõem as 
empresas às condições de solvência. Como ficou 
demonstrado, a estrutura de capital e a capacidade de 
solvência são decisões de longo e também de curto prazo. 
Nas duas situações há possibilidade de se afetar o 
desempenho da empresa.1” 
 
 
 
 
 
“A SOLVÊNCIA é conhecida como nada mais 
do que a capacidade de uma empresa de ter 
as devidas condições de honrar todas as suas 
obrigações financeiras.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 04: Análise Da Liquidez E 
Capacidade De Pagamento 
 
✿ Liquidez na Empresa: É medida pela sua capacidade 
de honrar suas obrigações de curto prazo e longo prazos. 
 
❀ Analise da Liquidez: é utilizada para avaliar a capacidade de 
pagamento da empresa, ou seja, constitui uma apreciação sobre 
a capacidade dela de saldar seus compromissos com terceiros. 
 
❀ Como é medida: A liquidez é medida em índices, que são 
avaliados pelo critério de “quanto maior, melhor”. 
 
❀ Forma de Acompanhar a liquidez: pode ser por indicadores, 
eles estabelecem a relação entre as contas ou grupo de contas 
das demonstrações contábeis, visando evidenciar determinado 
aspecto da situação econômico financeira de uma empresa, e 
servem como um termômetro para indicar suas condições 
financeiras. 
 
“Os indicadores apontam a capacidade de pagamento da 
empresa. Braga (1995), destaca os principais indicadores e 
seu objetivo, conforme quadro a seguir:” 
 
 
 
“Os índices de liquidez são uma forma de medir o grau de 
solvência de uma empresa, e não necessariamente indicam sua 
capacidade de saldar seus compromissos nos prazos 
estabelecidos.” 
 
 
Tesouraria: A adequação dos prazos de pagamentos e 
recebimentos é que vai estabelecer as condições financeiras 
do empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ A composição dos índices de liquidez é baseada nas 
informações de demonstrativos contábeis, neste caso, 
principalmente, o balanço patrimonial. 
 
❀ Ele tem, como uma de suas características, apresentação 
dos resultados das contas após o registro e encerramento 
das atividades da empresa durante o exercício social, ou seja, 
o registro dos fatos contábeis após efetivamente terem 
ocorrido, portanto, apresenta uma situação estática das 
informações da organização após seu acontecimento e dessa 
composição são extraídas as análises pertinentes. 
 
❀ Como orçamento visa justamente o planejamento com 
base em cálculos antecipados, utiliza-se a combinação de 
projeções combinadas para se prever um balanço patrimonial 
e assim extrair os índices. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 05: Análise de Tendência 
 
“A principal limitação do orçamento empresarial talvez seja a 
necessidade de se prever condições futuras para os 
negócios.” 
 
❀ Se acrescentarmos a essas variáveis a instabilidade 
econômica de um ambiente ou país, ou, até mesmo, a 
efervescência política, temos que qualquer previsão para o 
orçamento é questionável. 
 
❀ Kassai et al destacam algumas frases famosas da história 
que se tornaram um grande fiasco no ambiente empresarial. 
Seguem alguns exemplos: 
 
“O fonógrafo não tem valor comercial.” 
Thomas Alvin Edison, Inventor do fonógrafo – 1880. 
 
“É impossível ter máquinas voadoras mais pesadas que o ar!” 
Lord Kelvin, matemático e Físico britânico presidente da British 
Royal Society – 1895. 
 
“Eu penso que existe um mercado mundial para cerca de 
cinco computadores.” 
Thomas J. Watson, Presidente da IBM – 1943. 
 
“Com pouco mais de 50 carros já à venda aqui, a indústria 
automobilística japonesa não tem possibilidade de capturar uma 
grande fatia de mercado norte-americano.” 
Business Week, 2 de agosto de 1968 
 
⤳ Hoje parecem absurdos os erros de previsão, algumas delas 
vindas de pessoas que lideravam as suas empresas ou estavam 
diretamente ligadas aos seus negócios, porém tais situações 
demonstram a dificuldade de se prever as condições 
empresariais. 
 
 
✿ Itens e variáveis que compõem as condições do 
orçamento: trabalha-se com técnicas qualitativas e 
quantitativas para se mitigar erros de projeção. A premissa é 
a aceitação da incidência de riscos para qualquer variável. 
 
❀ Risco: corresponde a um evento ou condição incerta que, 
se efetivamente ocorrer, pode impactar um negócio positiva 
ou negativamente. Para analisar um risco, considera-se uma 
probabilidade e um impacto. 
 
❀Técnicas Qualitativas: podem explorar dados passados e 
presentes para se antecipar a tendência futura ou mesmo, a 
partir de uma meta ou objetivo futuro, verificar se há 
condições ou restrições para os dados presentes observados. 
 
↳ As principais técnicas qualitativas dependem de tempo para 
a realização do levantamento, custos para buscar informações 
e, naturalmente, a disponibilidade de dados. 
Elas podem ser: 
 
 
 
 
 
 
 
❀ Entrevistas: entrevistas estruturadas ou abertas com as 
pessoas responsáveis por áreas específicas, como vendedores, 
gerente de produção, entre outros, além, é claro, de diretores 
e gestores da cúpula estratégica. 
 
❀ Painel de consenso: técnica que converge à exposição 
do ponto de vista de várias pessoas em reuniões ou 
documentos. 
 
❀ Método Delphi: semelhante ao painel de consenso, que 
envolve a participação de um grupo de pessoas, porém os 
participantes não se comunicam. Dessa forma evita-se a 
influência ou conflito entre os participantes. A dificuldade é 
estabelecer critérios para fazer a convergência de opinião 
necessária. 
 
❀ Brainstorming: técnica para gerar ideias através de 
processo controlado de pensamento lateral que ajuda a levantar 
possíveis riscos. 
 
❀ Pesquisa de mercado: técnica reconhecida como um 
importante instrumento do marketing, consistindo em sondagens 
com potenciais consumidores ou clientes. Exige habilidades para 
se avaliar amostragens e projetar questionários. 
 
❀ Analogia ou Benchmarking: consiste em utilizar dados 
conhecidos e consagrados de certa variável ou modelo para ser 
replicado. Exige a definição de padrões e a capacidade de avaliar 
condições especiais para se garantir o sucesso, além de ser 
custosa em alguns casos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Técnicas Quantitativas: envolvem procedimentos 
estatísticos e matemáticos. Essas técnicas consistem em 
explorar dados para se fazer inferências estatísticas por meio 
de modelos específicos. 
 
Os métodos mais conhecidos são: 
 
❀ Média aritmética simples e móvel: os valores futuros 
são determinados pelas médias periódicas. Para algumas 
variáveis, pode-se adotar um número razoável da população ou 
até mesmo a população inteira, como o faturamento anual 
distribuído mês a mês, entre outros. 
 
❀ Correlação: esta técnica mede o grau de relacionamento 
entre duas variáveis ou um conjunto delas. Indica a maneira como 
elas se comportam. Exemplo: o consumo de sorvetes aumenta 
de acordo com o aumento da temperatura. Nesse caso, há uma 
correlação positiva entre consumo de sorvete e aumento de 
temperatura. A quantificação dessa relação é obtida 
estatisticamente pelo coeficiente de correlação. 
 
❀ Regressão linear: consiste em uma tentativa de se 
estabelecer uma equação matemática (linear) que descreva o 
relacionamento que possa haver entre variáveis. Quando uma 
empresa quer entender quanto um investimento em 
propaganda impacta o faturamento, por exemplo, pode estimar 
através desta técnica estatística. 
 
❀ Programações matemáticas: são cálculos que envolvem 
a comparação de alternativas a partir de restrições ou objetivos 
entre variáveis. “solver” é um exemplo de uma programação 
matemática Todos os modelos qualitativos ou quantitativos 
apresentados são aplicáveis. 
 
↳ Permite: reconhecer relaçõeshistóricas de causa e efeito, a 
influência e o comportamento de variáveis dependentes e 
independentes. 
 
↳ Dificuldade: é que nem sempre são reconhecidos os fatores 
efetivamente relacionados, principalmente para horizontes de 
longo prazo, mas eles podem produzir ótimas previsões de curto 
e médio prazos, sendo úteis para a elaboração do orçamento 
empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 06- Gestão orçamentária 
 
 
Tema 01: Plano de Contas e Projeção 
de Fluxo De Caixa 
 
Plano de Contas: Auxilia o planejamento porque é uma 
relação ou organização das contas da empresa. 
 
“Distribuição dos registros diários: ajuda na elaboração dos relatórios 
contábeis e administrativos fundamentais para o gestor.” 
 
❀ Além da distribuição das contas, o plano serve para alinhar 
a conduta e os procedimentos de todas as pessoas envolvidas 
no negócio. 
 
❀ Se um plano de contas estiver bem elaborado e conseguir 
registrar toda a movimentação da empresa, os demais 
relatórios serão montados de forma automática e serão 
necessários poucos ajustes. 
 
❀ Por ser fundamental para o planejamento e análise do 
negócio, é importante que o plano de contas seja 
individualizado para a empresa. Cada empresa possui 
características bem específicas. 
 
❀ Com a estrutura de informações adequada para o negócio, 
fica mais fácil o encaminhamento das projeções específicas, 
iniciando pela gestão do caixa. 
 
 
✿ Objetivo do Plano de Contas: é estabelecer padrões 
para as informações gerenciais da empresa e para as 
informações necessárias para o cumprimento da legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Registro das Entradas e Saídas (recursos 
financeiros): é organizado pelo demonstrativo de fluxo de 
caixa. 
 
“Para Braga (1995), é importante perceber que a construção do fluxo 
é consequência das decisões operacionais da empresa, que envolvem 
diversas áreas, como vendas, produção e, logicamente, o 
departamento financeiro.” 
 
 
 
✿ Fluxo de Caixa: expressa a variação do caixa entre 
diversos períodos. Essa informação é importante para a 
empresa identificar as sazonalidades peculiares de cada 
negócio. 
 
↳ Também registra entradas e saídas de recursos financeiros 
patrimoniais, que são identificadas no balanço patrimoniais e 
as contas de resultado, estas devidamente identificadas na 
DRE.. Por isso, o resultado do saldo de caixa que consta no 
fluxo não deve ser confundido com resultado. 
 
✿ Orçamento de caixa: tem por objetivo detalhar as 
entradas e saídas operacionais e de investimento resultantes 
dos orçamentos operacionais. 
 
“O orçamento de caixa é uma demonstração fundamental no 
contexto dos planos orçamentários, pois todas as operações que 
envolvem entradas e saídas de recursos monetários são evidenciadas 
nesse orçamento, assim como o detalhamento dos investimentos não 
operacionais”. 
 
❀ Através deste orçamento que se indicará as metas e se 
os objetivos específicos serão atingidos. 
Também se verifica se haverá geração de capital suficiente 
para novos investimentos, possibilitando assim uma visão de 
futuro da empresa no plano orçamentário. 
 
 
✿ Saldo Projetado no Orçamento de Caixa: pode 
indicar a necessidade de novas fontes de recursos ou até 
mesmo aplicação do excedente. 
 
⤳ Dica para a Projeção do Fluxo De Caixa: alguns eventos com data 
e valores já conhecidos podem ser lançados com data futura para, 
permitindo ao gestor uma previsão do cenário da sua empresa em 
relação ao caixa.’ 
 
 
 
 
Tema 02: – Projeção dos 
Demonstrativos Financeiros 
 
“As projeções dos orçamentos primários são consideradas o 
produto-final do processo orçamentário. E são organizadas 
em instrumentos financeiros padrões.” 
 
 
 
✿ Demonstrações Financeiras: Organizam as 
informações relacionadas às condições de financiamento e 
investimento, dispondo-as também de acordo com a sua 
atividade operacional. 
 
❀ Quando analisadas as movimentações em um determinado 
período, extrai-se o resultado da atividade. 
 
❀ Essas informações dizem respeito ao desempenho da 
empresa e são refletidas na demonstração de resultado. 
 
❀ Quando comparadas com o investimento proposto, avalia-
se o seu retorno. 
 
✿ Atividades de Natureza Classificada Como Investimento 
Temporário ou Permanente e as Fontes De Financiamento para 
eles Indicadas: são informações que dizem respeito às 
condições de estrutura patrimonial (incluindo capital), e suas 
percepções são refletidas no balanço patrimonial. 
 
❀ Balanço Patrimonial: é um inventário das contas 
patrimoniais da empresa. Pode-se que dizer que estas 
informações representam uma “fotografia” de determinado 
momento da empresa (Braga, 1995). 
 
↳ É nesse documento que encontramos as contas de 
investimento e as contas de financiamento da empresa, 
 
 
Exemplo: 
 
 
❀ De maneira geral, quando nós investigamos a origem dos 
recursos ou as fontes de financiamento da empresa, estamos 
olhando para o lado “passivo” do balanço. 
 
❀ Quando procuramos os investimentos da empresa, 
estamos em buscando o “ativo” do balanço. 
 
✿ Duas premissas para a montagem do balanço são 
fundamentais: 
 
❀ Primeira: diz respeito à convenção de apresentar as contas 
do balanço por ordem de liquidez (as primeiras contas 
apresentadas são as contas disponíveis ou exigíveis pela sua 
ordem de vencimento ou prazo.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❀ Segunda: Diz respeito ao equilíbrio que as contas do 
balanço devem apresentar. Para cada valor na origem dos 
recursos (financiamento), deve haver uma contrapartida nos 
investimentos. 
 
 
 
✿ Contas: As contas são apresentadas pela ordem de 
liquidez (A soma dos investimentos é igual à soma das origens 
dos recursos ou fontes de financiamento.) 
 
✿ Financiamento: pode ser de terceiros (passivo) e por 
recursos próprios (patrimônio líquido). 
 
✿ Exemplos de informações de Orçamentos 
operacionais: Os investimentos em equipamentos e 
estoques, os financiamentos sugeridos, a necessidade de 
recursos humanos são exemplos de informações dos 
orçamentos operacionais que serão refletidas no balanço 
patrimonial. 
 
✿ Avaliar a projeção do balanço: é a forma de verificar 
a viabilidade do orçamento proposto. 
 
“A empresa deve julgar a adequação da apresentação de 
contas adicionais separadamente, com base na avaliação da 
natureza e liquidez dos ativos, da função dos ativos na entidade 
e dos montantes, natureza e prazo dos passivos” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 03: Projeção de Resultados 
 
“As atividades operacionais da empresa evidenciam o resultado, 
no qual a formação do lucro ou prejuízo do exercício é 
apurada pelo regime de competência, ou seja, os eventos de 
receitas de despesas são reconhecidos no período em que 
ocorrem, independente do seu pagamento (Frezatti, 2009).” 
 
✿ Faturamento ou Receita: é quando ocorre a transação 
do produto ou serviço da empresa para o cliente. 
 
✿ As despesas/custos: são apurados a partir de contas 
que também compõem o resultado do período. 
 
✿ Problema para Construção do Orçamento: é a 
escolha do período para a apuração do resultado. Nem toda 
atividade coincide com um período fechado. Normalmente a 
escolha para o seu acompanhamento é mensal. 
 
↳ Dessa forma, o orçamento pode contemplar mês a mês o 
resultado projetado. 
 
↳ É importante distinguir as contas que são apropriadas no 
balanço patrimonial das que devem ser apropriadas no 
demonstrativo de resultado. 
 
“Só é considerada despesa quando se realiza uma venda que 
apropriará devidamente o custo do produto ou mercadoria 
vendida.” 
 
✿ Lei n. 6.404/1976: consagra “o sistema de apresentação 
vertical, em uma só coluna, partindo-se da receita bruta (ou 
faturamento bruto, no caso de empresas industriais), e, por 
meio de somas e subtrações sucessivas, chega-se ao 
resultado líquido doexercício (lucro ou prejuízo)”. 
 
 ⤳ A lei não fixa um modelo a ser observado por todas as 
empresas, porém, estabelece as informações mínimas que a 
DRE deverá conter, ficando, portanto, cada empresa livre para 
elaborar o modelo que melhor espelhe o resultado de suas 
atividades. 
 
“Fique atento: o resultado líquido pode ser transferido ao final 
do exercício fiscal para a conta de lucros ou prejuízos 
acumulados no balanço patrimonial, é o vínculo das contas de 
resultado e das patrimoniais.” 
 
“A destinação eventual do lucro também deve ser planejada 
no orçamento.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✿ Atividades Operacionais: são executadas em função 
do objetivo social da empresa e são apresentadas no 
demonstrativo de resultado. 
 
✿ Projeção a partir das simulações de resultado são: os 
indicadores específicos de resultado, sendo o principal a: 
 
↳ Margem de Vendas: que é obtida a partir da análise 
vertical, ou seja, de uma só coluna. Parte-se da receita bruta 
e, por meio de somas e subtrações sucessivas, chega-se ao 
resultado líquido do exercício (lucro ou prejuízo). 
 
✿ EBITDA “Lucro Antes das Amortizações, Depreciações e 
Despesas Financeiras”: Indicador muito utilizado para avaliar o 
desempenho das empresas, nada mais é do que o resultado 
antes de deduções com despesas financeiras, depreciações 
e amortizações. Ou seja, é o lucro operacional (Assaf Neto, 
2012). 
 
⤳ Também são utilizados indicadores combinados com as 
informações patrimoniais, por exemplo: 
 
Taxa de Retorno sobre Investimentos 
= 
Lucro operacional ÷ Investimento 
 
“Entende que é a expressão mais simples de medida da taxa de 
retorno dos investimentos ou, ainda, ROI (Return on Investment 
– em inglês). Extraído dos demonstrativos financeiros, esse 
indicador mostra quanto a empresa está obtendo de retorno em 
relação aos seus investimentos totais” 
 
Taxa De Retorno sobre o Patrimônio Líquido 
= 
Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido 
 
“O Retorno sobre o Patrimônio Líquido está relacionado 
diretamente aos interesses dos proprietários da empresa, 
também conhecido como ROE (Return on Equity)”. 
 
 
“Ao investir em uma empresa, o empreendedor o faz 
porque esta decisão provavelmente maximizará seu capital, 
caso contrário aplicaria numa segunda alternativa”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema 04: – Modelos de Orçamento 
Empresarial 
 
O método original de elaboração de um processo 
orçamentário são: orçamento empresarial, orçamento estático, 
orçamento original ou budget. 
 
 
 
 
 
✿ Processo Orçamentário Original: As projeções das 
receitas e das despesas são elaboradas uma única vez. No 
final de um ano são feitas as projeções para os doze meses 
do ano seguinte. 
 
↳ Sendo assim, a organização só estará envolvida com o 
processo de planejamento em um único momento do ano. No 
entanto, o processo de controle é exercido durante todo o ano, pois, mensalmente, compara‐se o 
orçado com o realizado. 
 
✿ Beyond Budgeting (além do orçamento): considera-
se que não é apenas um novo método para se aperfeiçoar 
a elaboração do processo orçamentário e sim um novo 
modelo de gestão organizacional. 
 
↳ Na prática, essa metodologia só poderia ser implantada em 
organizações cuja cultura organizacional levasse em conta 
alguns tipos de valores, tais como: descentralização do poder 
decisório, preocupação com as necessidades dos clientes e 
participação efetiva dos funcionários no processo de 
planejamento. 
 
✿ Orçamento Estático: é o mais utilizado. Todas as peças 
orçamentárias são fixadas por um determinado volume de 
vendas e produção. 
 
↳ É considerado estático quando não é permitida na 
administração do sistema a alteração das peças orçamentárias. 
 
↳ Quando houver alterações significativas além do esperado em 
relação às provisões no volume de produção e vendas, o ideal 
é não manter um orçamento estático, pois perde-se a validade 
de processo de decisão. 
↳ Essas características causaram controvérsias e ocasionou o 
surgimento de novos conceitos e técnicas, que deram origem 
aos outros métodos. 
 
 
 
 
 
 
“Com o intuito de solucionar os impasses do orçamento estático, passou a 
existir o conceito de orçamento flexível”. 
 
 
✿ Orçamento Flexível: Neste orçamento é permitido 
ajustar os volumes de produção e vendas a qualquer nível de 
atividade. Entende-se que, para elaborar um orçamento flexível, 
é preciso fazer a diferenciação entre custos fixos e variáveis. Os 
últimos serão suscetíveis à intensidade das atividades, enquanto 
os fixos utilizarão o método tradicional. 
 
✿ Orçamento Ajustado: é a derivação do orçamento flexível, 
é considerado uma segunda versão, elaborada após a 
consolidação da primeira. 
 
↳ Ou seja, o orçamento ajustado nada mais é que a execução 
de correções após a conclusão do orçamento elaborado 
primordialmente, contendo ajuste de dados. 
 
↳ Nessa situação, cabem ajustes inflacionários, ou uma variação 
de preço significante ocorrida por um fato não visto inicialmente. 
 
Orçamento Contínuo: elaborado para a empresa trabalhar 
sempre com precisos 12 meses em seu plano. 
 
“Quando as empresas procuram se planejar com um prazo mais curto. 
Sempre será indicado o orçamento contínuo.” 
 
↳ A ideia desse orçamento é inserir um novo período futuro 
quando se encerra um ciclo presente, para condições de 
restruturação de uma empresa ou para contingências financeiras 
graves. É possível estabelecer uma base orçamentária em que 
não se trabalha com dados históricos, por se acreditar que eles 
não trazem dados concretos, causando uma possível ineficiência 
na elaboração de um novo orçamento. 
 
✿ Orçamento Base Zero (OBZ): Na elaboração de um 
orçamento base zero, todas as atividades do novo exercício 
social devem ser justificadas pelos respectivos gestores a fim de 
se apropriar de recursos, visando sempre atividades de real 
necessidade. 
 
↳Por estar sempre em busca de melhoria contínua, esse 
orçamento se torna o mais complexo e adverso. 
 
↳ O orçamento base zero renúncia qualquer análise que tenha 
sido feita no ano anterior. 
 
“No OBZ, elabora-se os planos e tomadas de decisões como se fosse 
do 0. Nesse orçamento, todas as atividades necessárias para os gestores 
devem ser reexaminadas da estaca zero e apresentadas justificativas 
para a utilização dos recursos”. 
 
✿ Orçamento por Atividade: é um plano quantitativo e 
financeiro que é possível organizar as informações a partir da 
descrição específica das atividades da empresa. 
↳ Coloca em evidência as atividades e os recursos, para que seja 
feita uma previsão dos Custos/Atividades essenciais que 
direcionem a empresa a concretizar os objetivos de custo. 
↳ Seus conceitos estão muito próximos ao Custeio Baseado em 
Atividade (ABC): Que acompanha o passo a passo das atividades 
direcionando os seus custos aos produtos e serviços. 
 
 
 
Tema 05: – Evolução do Orçamento 
Empresarial e Tendências 
 
 
✿ Balanced ScoreCard: “começou a ser desenvolvido 
em 1983, quando David Norton e Robert Kaplan constataram 
que as medidas tradicionais de desempenho não avaliavam 
efetivamente a gestão de valor de longo prazo e era preciso 
estabelecer novas medidas de desempenho.” 
 
sua utilidade surge por conta da “dificuldade em tratar de 
maneira consistente o alinhamento entre o plano estratégico 
e as atividades operacionais” 
 
❀ Objetivo do Conceito Original: Aumentar a 
abrangência das medidas de desempenho e “indicar a 
característica de equilíbrio (balanceamento) entre medidas de 
curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não 
financeiras, entre os indicadores de tendência e ocorrência e 
entre perspectivas de desempenho” 
 
⤳ Desse modo, as metas devem ser divididas em quatro 
perspectivas, relacionadas no quadro abaixo: 
 
 
 
Avaliação de desempenho e a aprendizagem: são 
características das empresas competitivas e profissionais, 
demonstra um viés para a otimização dos resultados 
financeiros da empresa, aliado também à responsabilidade

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