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UNINASSAU - 1 AVALIAÇÃO / PROVA - DIREITO PENAL 2 2020 1

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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO 
DISCIPLINA DIREITO PENAL 2 
 
1ª avaliação 
ALUNO MATRÍCULA 
DISCIPLINA DATA DA PROVA 
PROFESSOR TIPO DE PROVA 
TURMA 
CÓDIGO DA 
TURMA NOTA 
 
 
 
 
 
 
 
 Questão Única 
 
EM RELAÇÃO AO ESTUDO DO CONCURSO DE PESSOAS, ELABORE UMA 
DISSERTAÇÃO, ABORDANDO OS SEGUINTES ASPECTOS: 
 
1 – CONCEITO (1,0 PONTOS) 
 
2 – TEORIAS APLICÁVEIS AO CONCURSO DE PESSOAS E AO CONCEITO 
DE AUTOR (3,0 PONTOS) 
 
3 – DIFERENÇAS ENTRE AUTORIA E PARTICIPAÇÃO (2,0 PONTOS) 
 
4 – REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA QUE TENHAMOS O CONCURSO DE 
PESSOAS (4,0 PONTOS) 
ATENÇÃO: 
 - A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 50min de seu início. 
- Utiliz - Caneta esferográfica azul ou preta. Provas entregues escritas a lápis NÃO serão corrigidas. 
 - Será atribuída nota zero ao aluno que devolver sua prova em branco, independentemente de ter assinado a Ata de Prova. 
- Ao aluno flagrado utilizando meios ilícitos ou não autorizados pelo professor para responder a avaliação será atribuída 
nota. zero e, mediante representação do professor, responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar, com base no Código de 
Ética. 
Concurso de pessoas é a reunião de vários agentes concorrendo, de forma relevante, 
para a realização do mesmo evento, agindo todos com identidade de propósitos. 
A cooperação pode ocorrer em fases diversas, desde o planejamento até a consumação 
do delito, e em intensidade variável, razão pela qual é valorada de acordo com a 
contribuição de cada um dos agentes para o sucesso de campanha criminosa. 
São quatro os requisitos para que tenhamos o concurso de pessoas: 
a) Pluralidade de agentes e de condutas: a existência de diversos agentes 
empreendendo condutas relevantes é requisito primário do concurso de 
pessoas. 
b) Relevância causal das condutas: é necessário que cada uma das condutas 
empreendidas tenha relevância causal. 
c) Liame subjetivo entre os agentes: é também necessário que todos os agentes 
atuem conscientes de que estão reunidos para a prática da mesma infração. 
d) Identidade de infração penal: todos os concorrentes devem contribuir para o 
mesmo evento. 
Temos três teorias discutindo a infração penal, em tese, cometida por cada concorrente: 
a) Teoria monista: ainda que o fato criminoso tenha sido praticado por vários 
agentes, conserva-se único e indivisível, sem qualquer distinção entre os 
sujeitos. Todos e cada um, sem distinção, são responsável pela produção do 
resultado. 
b) Teoria pluralista: a cada um dos agentes se atribui conduta, elemento 
psicológico e resultados específicos, razão pela qual há delitos autônomos 
cominados individualmente. 
c) Teoria dualista: tem-se um crime para os executores do núcleo do tipo (autores) 
e outro aos que não o realizam, mas de qualquer modo concorrem para a sua 
execução (partícipes). 
O código penal não traz os conceitos de autor e partícipe. Tais definições ficaram a 
cargo de nossa doutrina. As várias teorias podem ser reunidas em dois grupos: 
unitárias (não diferenciam autor e partícipe) e diferenciadoras (diferenciam os dois 
personagens). 
a) Teoria subjetiva ou unitária: não impõe distinção entre autor e partícipe, 
considerando-se autor todo aquele que de alguma forma contribui para a 
produção do resultado. 
b) Teoria extensiva: também não distingue autor de partícipe, mas permite o 
estabelecimento de graus diversos de autoria, com a previsão de causas de 
diminuição conforme a relevância da sua contribuição. 
c) Teoria objetiva ou dualista: estabelece clara distinção entre autor e partícipe. A 
teoria objetiva pode ser subdividida em duas: 
a. Objetivo-formal: autor é quem realiza a ação nuclear típica e partícipe 
quem concorre de qualquer forma para o crime. 
b. Objetivo-material: autor é quem contribui objetivamente de forma mais 
efetiva para a ocorrência do resultado, não necessariamente praticando 
a ação nuclear típica. Partícipe, por outro lado, é o concorrente menos 
relevante para o desdobramento causal, ainda que sua conduta consista 
na realização do núcleo do tipo. 
d) Teoria do domínio do fato: elaborada por Hans Welzel, esta teoria surgiu para 
diferenciar com clareza o autor do executor do crime, conciliando as teorias 
objetiva e subjetiva. Para essa concepção, autor é quem controla 
finalisticamente o fato, ou seja, quem decide a sua forma de execução, seu 
início, cessação e demais condições. Partícipe, por sua vez, será aquele que, 
embora colabore dolosamente para o alcance do resultado, não exerça domínio 
sobre a ação.

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