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Anti-inflamatórios e Analgésicos(1)

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ANALGÉSICOS E 
ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
Objetivos
AINEs Corticosteroides 
Aplicação em 
Odontologia
Analgésicos
Inflamação
“ Resposta protetora direcionada para eliminar a 
causa inicial da lesão bem como as células e tecidos 
necróticos que resultam do insulto original ” 
Eliminação de invasores estranhos ! 
sobrevivência 
Função protetora ! diluição, destruição ou 
neutralização de agentes nocivos
Kumar et al., 2008
Inflamação
Inflamação
Remoção da 
infecção Início do reparo
Danos aos 
tecidos
Kumar et al., 2008
Classificação
Tratamento de distúrbios inflamatórios e imunológicos ! presentes na 
maioria das doenças clínicas
Andrade, 2014
Fármacos que inibem a 
síntese da 
cicloxigenase (COX)
Fármacos que inibem 
a ação da 
fosfolipase A2
Fármacos que 
deprimem diretamente 
a atividade dos 
nociceptores
AINEs 
e 
Paracetamol
Corticosteroides
Dipirona e Diclofenaco
ANTI-INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTEROIDAIS 
(AINEs)
AINEs
Entre os fármacos mais utilizados 
Fármaco padrão ácido acetilsalicílico (AAS) 
Ácidos fracos 
Inibidores reversíveis de COX, exceto AAS 
Seletivos ou não 
Ação curta ou longa
Diferem entre si nos quesitos: 
• potência anti-inflamatória 
• perfis quanto aos efeitos adversos
DeLucia, 2007 
Rang & Dale, 2007
Lipooxigenase
Mecanismo de ação
Ácido Araquidônico
Ciclooxigenase
Prostaglandinas 
Tromboxanos
Leucotrienos
Fosfolipídios de membrana
Fosfolipase A2
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Mecanismo de ação
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Ácido Araquidônico
Prostaglandinas Prostaglandinas
Citoproteção GI 
Agregação plaquetária 
Vasoconstrição 
Função renal
Inflamação 
Dor 
Febre
Funções “constitutivas” 
Eliminação renal 
Homeostasia da PA 
Controle da agregação 
plaquetária pelo 
endotélio.
COX-1 
“constitutiva”
COX-2 
“induzível”
Mecanismo de ação
Yagiela, 2011
Log relação COX-2 / COX-1
-3 -2,3 -1,5 -0,8 0 0,8 1,5 2,3 3
Cetorolaco Aspirina Ibuprofeno Meloxicam
Celecoxibe Rofecoxibe Etoricoxibe
Mecanismo de ação
Inibição da ciclooxigenase 
! Aspirina ! acetilação irreversível 
! Demais AINES ! inibidores competitivos reversíveis 
! Prostaglandinas não são armazenadas ! redução 
rapidamente percebida 
Outros mecanismos envolvidos 
! Inibição da migração celular e funções de neutrófilos 
! Redução da permeabilidade capilar 
! Diminuição da produção de anticorpos
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Classificação
DeLucia, 2007
Inibidores não seletivos da COX 
Inibidores seletivos da COX-2 
Salicilatos
Inibição irreversível COX-1 e COX-2 
Maior atividade antiinflamatória ! metabólito ! 
ânion salicilato DeLucia, 2007
Inibidores não 
seletivos da COX
Efeitos farmacológicos – ANALGÉSICO 
! Eficaz contra dores leves a moderadas 
! Originada de inflamação ou lesão tecidual
Salicilatos
DeLucia, 2007 
Rang & Dale, 2007
Efeito periférico Efeito central
- Diminuição da 
produção de PG 
- Redução da 
sensibilidade das fibras 
sensoriais 
- Diminuição de PG na 
medula espinhal 
- Ação na primeira 
sinapse 
Inibidores não 
seletivos da COX Salicilatos
Efeitos farmacológicos – ANTIPIRÉTICO 
! Hipotálamo: regulação da 

temperatura corporal 
! Inflamação ! febre 
! AINES: reajuste do “termostato” 

(febre + inflamação) 
! Mecanismos reguladores da

temperatura
DeLucia, 2007 
Rang & Dale, 2007
Inibidores não 
seletivos da COX
http://www.auladeanatomia.com/
neurologia/diencefalo.htm
Salicilatos
Efeitos farmacológicos – ANTI-INFLAMATÓRIO 
! Bloqueio das enzimas COX-1 e COX-2 
! Inibição da síntese de prostaglandinas 
! Redução da adesão e quimiotaxia de leucócitos e 
macrófagos
DeLucia, 2007 
Rang & Dale, 2007
Inibidores não 
seletivos da COX
Vasodilatação 
Aumento do fluxo sanguíneo 
Aumento da permeabilidade vascular
Salicilatos
Efeitos farmacológicos - 
ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO 
! Sensibilidade das plaquetas 
! Baixas doses de aspirina ! inibição 
da agregação plaquetária ! 
aumento no tempo de sangramento 
! Duração do efeito: 7 a 10 dias 
! Suspensão para realização de 
cirurgias?? 
! Profilaxia de pré-eclâmpsia, trombose 
arterial coronariana e cerebral DeLucia, 2007 
Rang & Dale, 2007
Inibidores não 
seletivos da COX
http://www.infoescola.com/sangue/
plaquetas/
Salicilatos
Usos terapêuticos – DOR AGUDA 
! Presença de componente inflamatório 
! Analgesia significativa: dentro de

1 hora 
! Doses menores 
! Efeito platô (entre 650 e 1000mg)
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
http://www.gesau.com.br/
verNoticia.asp?ad_id=1669
Salicilatos
Usos terapêuticos – FEBRE REUMÁTICA 
! Redução dos componentes inflamatórios 
■ Febre, dor articular, inchaço e imobilidade 
! Não altera a progressão da doença 
ARTRITE REUMATÓIDE 
! Doença sistêmica crônica de origem desconhecida 
caracterizada por inflamações crônicas sinoviais 
! Linfócitos ativados ! TNF-α e IL-1 ! PG 
! Controle clínico da doença
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX Salicilatos
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Usos terapêuticos – FEBRE 
! Infecção viral ou bacteriana ! 
sintoma típico 
! Produção de IL-1 ! atuação no 
hipotálamo 
! AINES: abaixam o ponto de 
ajuste térmico 
! Síndrome de Reye
http://silviaevangelista.blogspot.com.br/
2012/02/febre-alta-persistente-o-que-fazer-e-
o.html
Salicilatos
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Usos terapêuticos – PROFILAXIA DA AGREGAÇÃO 
PLAQUETÁRIA 
! Inibição da síntese de tromboxano A2 nas plaquetas 
! Ação seletiva 
■ Acetilação da COX plaquetária de forma pré-sistêmica 
■ Ação agregante da PGI2 é produzida pelo endotélio vascular 
sistêmico 
■ Células endoteliais nucleadas são capazes de gerar novas 
enzimas COX 
! Doses baixas de aspirina ! prevenção do IAM e AVC
Salicilatos
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
FARMACOCINÉTICA
Aspirina 
• Rápida absorção pela via 
oral 
• Limitações: desintegração e 
dissolução do comprimido 
• Meia-vida: 15 min 
• Metabolizada por esterases 
gástricas e plasmáticas
Íon salicilato 
• Inibidor reversível da COX 
• Ligação a albumina (80 a 90%) 
• Ampla distribuição 
• Meia-vida: 2 a 3h 
• Metabolizado por conjugação 
hepática 
• Doses repetidas ou superdoses: 
meia-vida de 5 a 30h 
• Eliminação renal de metabólitos 
ou 10% da dose na forma livre
Salicilatos
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Efeitos adversos – GASTRINTESTINAIS 
! Dor epigástrica 
! Indigestão 
! Náuseas e vômitos 
! Ulceração gástrica 
! Hemorragias
Inibição das PGs envolvidas 
na produção de muco
http://gotadevidro.blogspot.com.br/2012/02/ulcera-gastrica-
ulcera-gastrica-e-uma.html
Salicilatos
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Efeitos adversos – RENAIS 
! Função renal é dependente da síntese de PG
Redução da reabsorção de 
água e sódio
Manutenção da dilatação 
da vasculatura renal
- Retenção de água e sódio 
- Edema periférico 
- Elevação da pressão sanguínea 
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Vasoconstrição da artéria renal 
- Isquemia renal aguda 
- Insuficiência renal (pacientes mais 
suscetíveis)
Nefropatia associada 

a analgésicos
Necrose papilar 
Nefrite intersticial 

crônica
Salicilatos
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Efeitos adversos – REAÇÕES ALÉRGICAS 
! Rashes cutâneos, urticária, angioedema ou anafilaxia 
! Intolerância aos salicilatos
Lipooxigenase
Ácido Araquidônico
Ciclooxigenase
Prostaglandinas 
Tromboxanos
Leucotrienos
Indometacina
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Derivado do ácido indolacético 
Efeito antiinflamatório mais potente

que a aspirina 
Efeito antipirético 
Efeito analgésica (principalmente dor

associada a inflamação) 
Alto potencial de toxicidade 
Não há indicação para Odontologia
http://it.wikipedia.org/wiki/
File:Indometacina.png
Ibuprofeno
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Derivado do ácido propiônico 
Efeitos anti-inflamatórios, 
analgésicos e antipiréticos 
Uso sem prescrição médica(cefaleia, febre, dores pós-
operatórias) 
Menores riscos de distúrbios 
hemorrágicos ou gastrintestinais
http://www.matogrossomedic.com.br/produtos.php?
cod=1421
Po
nt
ua
çã
o 
de
 a
lív
io
 d
a 
do
r
0
0,8
1,5
2,3
3
Tempo (h)
0 1 2 3 4
Placebo
Codeína 60mg
Aspirina 650mg
Aspirina 650mg + codeína 60mg
Ibuprofeno 400mg
Yagiela, 2011 
Adaptado de Cooper et al., 1982
Ibuprofeno
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Empregado no pré-operatório ou no pós-operatório 
imediato 
Ibuprofeno X outros analgésicos
Cetorolaco
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Elevada incidência de 
complicações GI
Uso oral somente após 
administração 
parenteral
Terapia não deve 
exceder 5 dias
Maior 
toxicidade
Seletividade de mais de 
400 vezes pela isoforma 
COX-1
Cetorolaco
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Indicação – controle de dor pós-operatória 
! Pacientes impossibilitados de utilizar analgésicos orais 
! Casos que os opioides estejam contra-indicados 
Potência pelas vias parenteral e oral 
Contra-indicado para uso pré-cirúrgica ! potente 
ação antiagregante plaquetária
Diclofenaco
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
• 2 a 3 vezes mais seletivo para 
COX-2 
• Praticamente ineficaz em 
reduzir agregação plaquetária 
• Pode reduzir a concentração de 
ácido araquidônico em células 
inflamatórias
• Sofre extenso 
metabolismo de primeira 
passagem 
• Maior probabilidade de 
efeitos hepatotóxicos
Diclofenaco
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Disponível para uso tópico – 
pomadas e géis 
Diclofenaco + misoprostol 
! Tentativa de reduzir o potencial 
ulcerogênico em terapias 
prolongadas 
! Redução de 40% na incidência 
de complicações GI graves 
! Misoprostol ! abortivo
http://www.encolombia.com/Sanofi/
Vademecum_diclofenacogel.htm
Piroxicam
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Lento início de ação 
Lenta taxa de eliminação 
! Alta ligação a proteínas 
plasmáticas 
! Sofre recirculação êntero-
hepática 
! Dose única diária
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piroxicam
Meloxicam
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Inibidores não 
seletivos da COX
Seletividade 2 vezes maior para 
COX-2 
Menor toxicidade GI 
Início de ação lento 
Administração única diária
http://www.tradepar.com.br/detalhes/
meloxicam-15mg-10-
comprimidos-20576-958.html
Nimesulida
DeLucia, 2007
Inibidores não 
seletivos da COX
Atividade antiinflamatória, 
analgésica e antipirética 
Inibição mais seletiva para 
COX-2 
Inibição da ativação de 
neutrófilos 
Propriedades antioxidantes
http://www.buladeremedio.com.br/
remedio-nimesulida-veja-a-bula-e-para-
que-serve-anti-inflamatorio.html
Ação
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Ácido Araquidônico
Prostaglandinas Prostaglandinas
Citoproteção GI 
Agregação plaquetária 
Vasoconstrição 
Função renal
Inflamação 
Dor 
Febre
Funções “constitutivas” 
Eliminação renal 
Vasodilatação 
Inibição da agregação 
plaquetária
COX-1 
“constitutiva”
COX-2 
“induzível”
Inibidores seletivos 
da COX-2
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Efeitos
- Redução de efeitos adversos 
gastrintestinais 
http://www.umm.edu/esp_presentations/
100162_1.htm
- Não atuam como 
antiagregantes planetários 
- não podem ser substitutos 
da aspirina
http://biomedicina.digitalnews.com.br/2012/02/
Inibidores seletivos 
da COX-2
Andrade, 2014
Inibição de Prostaciclina 
pelas células endoteliais
Redução da defesa do 
endotélio contra 
aterosclerose, 
hipertensão e 
agregação plaquetária
Desequilíbrio a favor da 
vasoconstrição
Efeitos
Inibidores seletivos 
da COX-2
- No entanto…
Andrade, 2014
Efeitos
Inibidores seletivos 
da COX-2
- portanto…
Andrade, 2006 
Rang & Dale, 2007
Meados de 2004 ! divulgação de maior risco de 
eventos cardiovasculares em usuários
Recomendação atual: uso em pacientes para os quais os AINEs 
tradicionais trariam alta probabilidade de efeitos adversos 
gastrintestinais sérios e são prescritos somente depois de uma 
avaliação de risco cardiovascular. 
Efeitos
Inibidores seletivos 
da COX-2
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Fármacos
- 8 vezes mais seletivo para COX-2

- Início de ação lento

- Possibilidade de toxicidade renal

- Contra-indicado em alérgicos a 
sulfonamidas
Inibidores seletivos 
da COX-2
Yagiela, 2011
Na odontologia...
Principal uso: alívio da dor associada a processos 
patológicos ou pós-operatória
http://higieneoralessps.blogspot.com.br/
2008/02/abcesso.html
http://
www.clinicadentariamariluz.pt/
servicos/exodontia.htmhttp://
odontologiafacil.blogspot.com.
br
Yagiela, 2011
Na odontologia...
AINEs tradicionais 
• Utilizados por 
períodos curtos 
• Mais eficazes e 
de menor custo
Seletivos para COX-2 
• A vantagem não é 
válida 
• Risco cardiovascular 
• Exceção: tratamento 
da dor na ATM 
(terapia prolongada)
AINEs
Yagiela, 2011
Interações medicamentosas 
!Anticoagulantes ! potencializa o efeito do 
anticoagulante e provocar hemorragia. 
!Anti-hipertensivos ! pode haver diminuição do 
efeito e provocar elevação brusca da PA 
!Álcool ! sensibiliza a mucosa gástrica PARACETAMOL
Mecanismo de ação
É um fraco inibidor da COX 
Quase não apresenta efeito anti-inflamatório 
Empregado apenas como analgésico 
Mecanismo de ação não completamente esclarecido: 
Inibidor de COX no SNC (COX-3)?? / ação direta 
no SNC ??
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Leucócitos e 
tecidos 
inflamatórios
Peróxidos
Paracetamol
INATIVAÇÃO
Farmacocinética
Boa absorção por via oral 
Distribuição uniforme 
Ligação variável a proteínas 
plasmáticas (não excede 40%) 
Metabolização hepática 
! Em casos de superdosagem ! 
acúmulo do metabólito 
altamente reativo e 
hepatotóxico (NAPQI) 
Excreção renal
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
http://www.bailandesa.nl/blog/3773/dor-
holanda-e-paracetamol-2/
Usos em odontologia
Possui curva dose-efeito positiva para analgesia até a dose de 1000mg 
Não possui utilidade como analgésico preemptivo
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Po
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de
 a
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 d
a 
do
r
0
0,8
1,5
2,3
3
Tempo (h)
0 1 2 3 4
Placebo
Aspirina 600mg
Paracetamol 650mg
Efeitos adversos
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Índice terapêutico alto 
! Necessidade de pelo menos 6g em um curto período 
para que ocorra hepatotoxicidade 
Casos de superdosagem aguda ou crônica 
! Dano hepático ! quantidade de fármaco ingerida e 
presença de lesão prévia
Efeitos adversos
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
Paracetamol NAPQI
Metabolismo 
GlutationaNEUTRALIZAÇÃO!
Efeitos adversos
Rang & Dale, 2007 
Yagiela, 2011
- Indução enzimática 
- Depleção de glutationa 
ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
ESTEROIDAIS 
(CORTICOSTERÓIDES)
Introdução
GLÂNDULA SUPRARRENAL 
Fonte de hormônios que atuam no controle 
metabólico, regulação do equilíbrio hidroeletrolítico 
e modulação da resposta corporal ao estresse
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Secreção de 
adrenalina e 
noradrenalina
Secreção de 
corticosteroides
http://embrioglandulasendocrinas.blogspot.com.br/
Introdução
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Colesterol
Hormônios 
esteroides
Andrógenos (19C) Corticosteroides 
(21C)
Glicocorticoides 
(hidrocortisona)
Mineralocorticoides 
(aldosterona)
Metabolismo de 
carboidratos e ação 
antiinflamatória
Retenção de Na+
Corticosteroides 
(21C)
Introdução
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
CORTICOSTEROIDES 
- São sintetizados e 
secretados 
continuamente 
- Produção total diária: 
20 a 25mg 
- Intensa variação 
diurna
http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/supra_renais.htm
Efeitos farmacológicos
Diminuição do uso de glicose 
Estimulação da síntese de glicose 
Inibição da síntese proteica

(músculos, tec. conjuntivo e pele)
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Metabolismo de 
carboidratos e proteínas
Aumento da 
concentração de 
glicose e glicogênio 
hepático
Altas doses por 
tempo prolongado = 
sintomas de perda 
proteica
Efeitos farmacológicos
Inibição da síntese de ácidosgraxos 
Administração prolongada 
! Redistribuição dos estoques de 
gordura periféricos para 
localizações mais centrais 
! Obesidade centrípeta
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Metabolismo de lipídeos
Robbins e Cotram – Bases patológicas das doenças
Efeitos farmacológicos 
 Mecanismo de ação
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Propriedades anti-
inflamatórias
Lipooxigenase
Ácido Araquidônico
Ciclooxigenase
Prostaglandinas 
Tromboxanos
Leucotrienos
Fosfolipídios de membrana
Fosfolipase A2
Efeitos farmacológicos 
 Mecanismo de ação Efeitos farmacológicos
Outros efeitos 
! Supressão da síntese de ciclooxigenase 
! Inibição da quimiotaxia de neutrófilos, eosinófilos e 
monócitos 
! Inibição da permeabilidade capilar e broncoconstrição 
! Inibição da produção de células inflamatórias 
! Inibição da síntese de moléculas de adesão pelas 
células endoteliais
DeLucia, 2007 
Yagiela, 2011
Propriedades anti-
inflamatórias
Farmacocinética
Absorção ! TGI, pele, mucosas e olho 
Ligação a proteínas plasmáticas (mais de 90%) 
!α-globulina (transcortina) e albumina 
Metabolismo hepático ! redução + glicuronidação 
Excreção ! renal 
Meia-vida plasmática 
!Hidrocortisona: 1,5h 
!Dexametasona: 4h no plasma e 2 dias nos tecidos DeLucia, 2007 Yagiela, 2011
Usos terapêuticos gerais
Yagiela, 2011
Fenômenos inflamatórios ou imunológicos crônicos 
! Atuam de forma paliativa 
! Ação inespecífica + potencial de danos ! cautela no 
uso prolongado
Inicialmente: agentes 
menos tóxicos e terapia 
não farmacológica
Crise asmática aguda – via oral 
ou intravenosa 
Terapia prolongada – inalação 
Usos terapêuticos gerais
Yagiela, 2011
Fenômenos inflamatórios ou imunológicos crônicos 
! Necessidade de uso prolongado
Anafilaxia e outros reações alérgicas 
! Anafilaxia ! adrenalina + glicocorticoide 
! Efeitos máximos aparecem depois de várias horas (duração 
prolongada)
Yagiela, 2011
Anafilaxia e outros reações alérgicas 
! Anafilaxia ! adrenalina + glicocorticoide 
! Efeitos máximos aparecem depois de várias horas 
(duração prolongada)
Anti-histamínicos H1 
(reações brandas)
Glicocorticoides 
sistêmicos 
(reações severas)
Usos terapêuticos gerais Usos em Odontologia
Andrade, 2014
Sequelas pós-operatórias 
! Prevenir hiperalgesia 
! Controlar Edema inflamatório 
! Uso intensivo e breve ! baixo risco de efeitos 
adversos
http://laserclinn.com/odontologia_2.htmlhttp://www.identalhub.com/dental-
complications-after-tooth-
extraction-881.aspx
Efeitos adversos
Yagiela, 2011
Dose única elevada ou doses moderadas por períodos curtos ! 
poucos efeitos adversos 
Interferência na homeostasia do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal
Hiperglicemia Miopatia Osteoporose
Supressão do 
crescimento
Equilíbrio 
nitrogenado 
negativo
Úlcera pépticaEfeitos ocularesEfeitos centrais
Edema e 
hipocalemia
Alteração na 
distribuição de 
gordura
Maior 
suscetibilidade 
a infecção
Efeitos adversos
Yagiela, 2011
Supressão da função 
hipofisária-
suprarrenal
HIPOTÁLAMO
ADENOHIPÓFISE
CÓRTEX 
SUPRARRENAL
Hormônio secretor de 
corticotrofina (CRH)
Hormônio 
adrenocorticotrófico 

(ACTH)
Administração 
prolongada ou 
suspensão abrupta 
de corticosteroides
-
Uso na Odontologia
Andrade, 2006
Corticosteroide Duração de ação Potência relativa
Hidrocortisona Curta 1
Prednisona Intermediária 4
Prednisolona Intermediária 4
Triamcinolona Intermediária 5
Dexametasona Prolongada 25-30
Betametasona Prolongada 25-30
Implicações na Odontologia
Não produzem efeitos adversos significativos – dose única 
Inibem a síntese de leucotrienos – menor número de 
reações de hipersensibilidade 
Não possuem ação antiagregante plaquetária 
Esquema posológico mais prático e aceitável pelo paciente 
Melhor custo/benefício 
Reações adversas mais conhecidas - maior experiência 
clínica.
Andrade, 2006
AINEs Corticosteroides
ANALGÉSICOS • AAS 
PARACETAMOL 
IBUPROFENO 
DIPIRONA
ANALGÉSICOS:
ok
ok
ok DIPIRONA
Mecanismo de ação
Nociceptores já sensibilizados
Andrade, 2006
Inibidores da 
COX ou 
fosfolipase 
A2
Fármacos 
que 
deprimem 
diretamente 
o nociceptor
Mecanismo de ação
Ainda desconhecido 
! Bloqueio dos canais de cálcio 
! Diminuição dos níveis de AMPc 
! Outras evidências 
■ Abertura dos canais de potássio 
■ Inibição das prostaglandinas no hipotálamo 
■ Inibição de COX-3 
■ Atuação na via descendente de inibição da dor
Revista “Prática Hospitalar”, 2005 
Andrade, 2006
Efeitos adversos
Há aproximadamente 40 anos ! pesquisa 
americana relacionou o uso de dipirona com 
agranulocitose
Andrade, 2006http://www.umm.edu/esp_presentations/100151.htm
Ulcerações na 
garganta, trato 
gastrintestinal e 
outras mucosas ! 
infecções 
Efeitos adversos
Droga perigosa ! retirada do mercado norte-
americano 
1986 – “Estudo de Boston” 
! Análise da relação entre dipirona, paracetamol e 
aspirina com aplasia medular e agranulocitose 
! Pesquisa americana: mal conduzida 
! 40 pesquisadores, 300 hospitais, 22,2 milhões de 
pessoas em 7 países
Andrade, 2006
CONCLUSÃO: “o risco de agranulocitose atribuível à 
dipirona é, quando muito, 1,1 caso por milhão de pessoas 
expostas, que tenham tomado o fármaco durante o 
período de 7 dias antes do início da doença”.
Associação de analgésicos
Yagiela, 2011
NÃO-OPIOIDES 
! Aspirina e paracetamol 
! Poucas evidências de efeitos analgésicos ou antipiréticos 
aumentados 
! Lógica da combinação: mecanismos de ação distintas 
! Presença de cafeína: melhora da eficácia analgésica
Associação de analgésicos
Yagiela, 2011
OPIOIDES + NÃO OPIOIDES 
! AINEs ou paracetamol ! interferem na produção de 
mediadores químicos 
! Opioides (codeína e tramadol) ! alteram a 
mediação central de percepção e reação à dor 
! Conceitos errados: 
■ Fenômeno sinérgico 
■ Componente opioide é o principal contribuinte
▪ DELUCIA R, OLIVEIRA-FILHO RM, PLANETA CS, GALLACI M, 
AVELLAR MCW. Farmacologia Integrada. 3ª edição, Rio de 
Janeiro, Revinter, 2007. 
▪ KUMAR et al. Patologia Básica. 8ª edição, Elsevier, 2008. 
▪ NEIDLE EA & YAGIELA JA. Farmacologia e Terapêutica para 
Dentistas. 6ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011. 
▪ RANG HP & DALE MM. Farmacologia. Tradução da 6 ª edição, Rio 
de Janeiro, Elsevier, 2007. 
Referências

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