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ANALGÉSICOS E ANTI- INFLAMATÓRIOS Objetivos AINEs Corticosteroides Aplicação em Odontologia Analgésicos Inflamação “ Resposta protetora direcionada para eliminar a causa inicial da lesão bem como as células e tecidos necróticos que resultam do insulto original ” Eliminação de invasores estranhos ! sobrevivência Função protetora ! diluição, destruição ou neutralização de agentes nocivos Kumar et al., 2008 Inflamação Inflamação Remoção da infecção Início do reparo Danos aos tecidos Kumar et al., 2008 Classificação Tratamento de distúrbios inflamatórios e imunológicos ! presentes na maioria das doenças clínicas Andrade, 2014 Fármacos que inibem a síntese da cicloxigenase (COX) Fármacos que inibem a ação da fosfolipase A2 Fármacos que deprimem diretamente a atividade dos nociceptores AINEs e Paracetamol Corticosteroides Dipirona e Diclofenaco ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINEs) AINEs Entre os fármacos mais utilizados Fármaco padrão ácido acetilsalicílico (AAS) Ácidos fracos Inibidores reversíveis de COX, exceto AAS Seletivos ou não Ação curta ou longa Diferem entre si nos quesitos: • potência anti-inflamatória • perfis quanto aos efeitos adversos DeLucia, 2007 Rang & Dale, 2007 Lipooxigenase Mecanismo de ação Ácido Araquidônico Ciclooxigenase Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos Fosfolipídios de membrana Fosfolipase A2 DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Mecanismo de ação DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Ácido Araquidônico Prostaglandinas Prostaglandinas Citoproteção GI Agregação plaquetária Vasoconstrição Função renal Inflamação Dor Febre Funções “constitutivas” Eliminação renal Homeostasia da PA Controle da agregação plaquetária pelo endotélio. COX-1 “constitutiva” COX-2 “induzível” Mecanismo de ação Yagiela, 2011 Log relação COX-2 / COX-1 -3 -2,3 -1,5 -0,8 0 0,8 1,5 2,3 3 Cetorolaco Aspirina Ibuprofeno Meloxicam Celecoxibe Rofecoxibe Etoricoxibe Mecanismo de ação Inibição da ciclooxigenase ! Aspirina ! acetilação irreversível ! Demais AINES ! inibidores competitivos reversíveis ! Prostaglandinas não são armazenadas ! redução rapidamente percebida Outros mecanismos envolvidos ! Inibição da migração celular e funções de neutrófilos ! Redução da permeabilidade capilar ! Diminuição da produção de anticorpos DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Classificação DeLucia, 2007 Inibidores não seletivos da COX Inibidores seletivos da COX-2 Salicilatos Inibição irreversível COX-1 e COX-2 Maior atividade antiinflamatória ! metabólito ! ânion salicilato DeLucia, 2007 Inibidores não seletivos da COX Efeitos farmacológicos – ANALGÉSICO ! Eficaz contra dores leves a moderadas ! Originada de inflamação ou lesão tecidual Salicilatos DeLucia, 2007 Rang & Dale, 2007 Efeito periférico Efeito central - Diminuição da produção de PG - Redução da sensibilidade das fibras sensoriais - Diminuição de PG na medula espinhal - Ação na primeira sinapse Inibidores não seletivos da COX Salicilatos Efeitos farmacológicos – ANTIPIRÉTICO ! Hipotálamo: regulação da temperatura corporal ! Inflamação ! febre ! AINES: reajuste do “termostato” (febre + inflamação) ! Mecanismos reguladores da temperatura DeLucia, 2007 Rang & Dale, 2007 Inibidores não seletivos da COX http://www.auladeanatomia.com/ neurologia/diencefalo.htm Salicilatos Efeitos farmacológicos – ANTI-INFLAMATÓRIO ! Bloqueio das enzimas COX-1 e COX-2 ! Inibição da síntese de prostaglandinas ! Redução da adesão e quimiotaxia de leucócitos e macrófagos DeLucia, 2007 Rang & Dale, 2007 Inibidores não seletivos da COX Vasodilatação Aumento do fluxo sanguíneo Aumento da permeabilidade vascular Salicilatos Efeitos farmacológicos - ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO ! Sensibilidade das plaquetas ! Baixas doses de aspirina ! inibição da agregação plaquetária ! aumento no tempo de sangramento ! Duração do efeito: 7 a 10 dias ! Suspensão para realização de cirurgias?? ! Profilaxia de pré-eclâmpsia, trombose arterial coronariana e cerebral DeLucia, 2007 Rang & Dale, 2007 Inibidores não seletivos da COX http://www.infoescola.com/sangue/ plaquetas/ Salicilatos Usos terapêuticos – DOR AGUDA ! Presença de componente inflamatório ! Analgesia significativa: dentro de 1 hora ! Doses menores ! Efeito platô (entre 650 e 1000mg) Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX http://www.gesau.com.br/ verNoticia.asp?ad_id=1669 Salicilatos Usos terapêuticos – FEBRE REUMÁTICA ! Redução dos componentes inflamatórios ■ Febre, dor articular, inchaço e imobilidade ! Não altera a progressão da doença ARTRITE REUMATÓIDE ! Doença sistêmica crônica de origem desconhecida caracterizada por inflamações crônicas sinoviais ! Linfócitos ativados ! TNF-α e IL-1 ! PG ! Controle clínico da doença Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Salicilatos Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Usos terapêuticos – FEBRE ! Infecção viral ou bacteriana ! sintoma típico ! Produção de IL-1 ! atuação no hipotálamo ! AINES: abaixam o ponto de ajuste térmico ! Síndrome de Reye http://silviaevangelista.blogspot.com.br/ 2012/02/febre-alta-persistente-o-que-fazer-e- o.html Salicilatos Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Usos terapêuticos – PROFILAXIA DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA ! Inibição da síntese de tromboxano A2 nas plaquetas ! Ação seletiva ■ Acetilação da COX plaquetária de forma pré-sistêmica ■ Ação agregante da PGI2 é produzida pelo endotélio vascular sistêmico ■ Células endoteliais nucleadas são capazes de gerar novas enzimas COX ! Doses baixas de aspirina ! prevenção do IAM e AVC Salicilatos DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX FARMACOCINÉTICA Aspirina • Rápida absorção pela via oral • Limitações: desintegração e dissolução do comprimido • Meia-vida: 15 min • Metabolizada por esterases gástricas e plasmáticas Íon salicilato • Inibidor reversível da COX • Ligação a albumina (80 a 90%) • Ampla distribuição • Meia-vida: 2 a 3h • Metabolizado por conjugação hepática • Doses repetidas ou superdoses: meia-vida de 5 a 30h • Eliminação renal de metabólitos ou 10% da dose na forma livre Salicilatos DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Efeitos adversos – GASTRINTESTINAIS ! Dor epigástrica ! Indigestão ! Náuseas e vômitos ! Ulceração gástrica ! Hemorragias Inibição das PGs envolvidas na produção de muco http://gotadevidro.blogspot.com.br/2012/02/ulcera-gastrica- ulcera-gastrica-e-uma.html Salicilatos Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Efeitos adversos – RENAIS ! Função renal é dependente da síntese de PG Redução da reabsorção de água e sódio Manutenção da dilatação da vasculatura renal - Retenção de água e sódio - Edema periférico - Elevação da pressão sanguínea - Insuficiência cardíaca congestiva - Vasoconstrição da artéria renal - Isquemia renal aguda - Insuficiência renal (pacientes mais suscetíveis) Nefropatia associada a analgésicos Necrose papilar Nefrite intersticial crônica Salicilatos Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Efeitos adversos – REAÇÕES ALÉRGICAS ! Rashes cutâneos, urticária, angioedema ou anafilaxia ! Intolerância aos salicilatos Lipooxigenase Ácido Araquidônico Ciclooxigenase Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos Indometacina DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Derivado do ácido indolacético Efeito antiinflamatório mais potente que a aspirina Efeito antipirético Efeito analgésica (principalmente dor associada a inflamação) Alto potencial de toxicidade Não há indicação para Odontologia http://it.wikipedia.org/wiki/ File:Indometacina.png Ibuprofeno DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Derivado do ácido propiônico Efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos Uso sem prescrição médica(cefaleia, febre, dores pós- operatórias) Menores riscos de distúrbios hemorrágicos ou gastrintestinais http://www.matogrossomedic.com.br/produtos.php? cod=1421 Po nt ua çã o de a lív io d a do r 0 0,8 1,5 2,3 3 Tempo (h) 0 1 2 3 4 Placebo Codeína 60mg Aspirina 650mg Aspirina 650mg + codeína 60mg Ibuprofeno 400mg Yagiela, 2011 Adaptado de Cooper et al., 1982 Ibuprofeno DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Empregado no pré-operatório ou no pós-operatório imediato Ibuprofeno X outros analgésicos Cetorolaco DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Elevada incidência de complicações GI Uso oral somente após administração parenteral Terapia não deve exceder 5 dias Maior toxicidade Seletividade de mais de 400 vezes pela isoforma COX-1 Cetorolaco DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Indicação – controle de dor pós-operatória ! Pacientes impossibilitados de utilizar analgésicos orais ! Casos que os opioides estejam contra-indicados Potência pelas vias parenteral e oral Contra-indicado para uso pré-cirúrgica ! potente ação antiagregante plaquetária Diclofenaco DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX • 2 a 3 vezes mais seletivo para COX-2 • Praticamente ineficaz em reduzir agregação plaquetária • Pode reduzir a concentração de ácido araquidônico em células inflamatórias • Sofre extenso metabolismo de primeira passagem • Maior probabilidade de efeitos hepatotóxicos Diclofenaco DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Disponível para uso tópico – pomadas e géis Diclofenaco + misoprostol ! Tentativa de reduzir o potencial ulcerogênico em terapias prolongadas ! Redução de 40% na incidência de complicações GI graves ! Misoprostol ! abortivo http://www.encolombia.com/Sanofi/ Vademecum_diclofenacogel.htm Piroxicam DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Lento início de ação Lenta taxa de eliminação ! Alta ligação a proteínas plasmáticas ! Sofre recirculação êntero- hepática ! Dose única diária http://pt.wikipedia.org/wiki/Piroxicam Meloxicam DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Inibidores não seletivos da COX Seletividade 2 vezes maior para COX-2 Menor toxicidade GI Início de ação lento Administração única diária http://www.tradepar.com.br/detalhes/ meloxicam-15mg-10- comprimidos-20576-958.html Nimesulida DeLucia, 2007 Inibidores não seletivos da COX Atividade antiinflamatória, analgésica e antipirética Inibição mais seletiva para COX-2 Inibição da ativação de neutrófilos Propriedades antioxidantes http://www.buladeremedio.com.br/ remedio-nimesulida-veja-a-bula-e-para- que-serve-anti-inflamatorio.html Ação DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Ácido Araquidônico Prostaglandinas Prostaglandinas Citoproteção GI Agregação plaquetária Vasoconstrição Função renal Inflamação Dor Febre Funções “constitutivas” Eliminação renal Vasodilatação Inibição da agregação plaquetária COX-1 “constitutiva” COX-2 “induzível” Inibidores seletivos da COX-2 DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Efeitos - Redução de efeitos adversos gastrintestinais http://www.umm.edu/esp_presentations/ 100162_1.htm - Não atuam como antiagregantes planetários - não podem ser substitutos da aspirina http://biomedicina.digitalnews.com.br/2012/02/ Inibidores seletivos da COX-2 Andrade, 2014 Inibição de Prostaciclina pelas células endoteliais Redução da defesa do endotélio contra aterosclerose, hipertensão e agregação plaquetária Desequilíbrio a favor da vasoconstrição Efeitos Inibidores seletivos da COX-2 - No entanto… Andrade, 2014 Efeitos Inibidores seletivos da COX-2 - portanto… Andrade, 2006 Rang & Dale, 2007 Meados de 2004 ! divulgação de maior risco de eventos cardiovasculares em usuários Recomendação atual: uso em pacientes para os quais os AINEs tradicionais trariam alta probabilidade de efeitos adversos gastrintestinais sérios e são prescritos somente depois de uma avaliação de risco cardiovascular. Efeitos Inibidores seletivos da COX-2 DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Fármacos - 8 vezes mais seletivo para COX-2 - Início de ação lento - Possibilidade de toxicidade renal - Contra-indicado em alérgicos a sulfonamidas Inibidores seletivos da COX-2 Yagiela, 2011 Na odontologia... Principal uso: alívio da dor associada a processos patológicos ou pós-operatória http://higieneoralessps.blogspot.com.br/ 2008/02/abcesso.html http:// www.clinicadentariamariluz.pt/ servicos/exodontia.htmhttp:// odontologiafacil.blogspot.com. br Yagiela, 2011 Na odontologia... AINEs tradicionais • Utilizados por períodos curtos • Mais eficazes e de menor custo Seletivos para COX-2 • A vantagem não é válida • Risco cardiovascular • Exceção: tratamento da dor na ATM (terapia prolongada) AINEs Yagiela, 2011 Interações medicamentosas !Anticoagulantes ! potencializa o efeito do anticoagulante e provocar hemorragia. !Anti-hipertensivos ! pode haver diminuição do efeito e provocar elevação brusca da PA !Álcool ! sensibiliza a mucosa gástrica PARACETAMOL Mecanismo de ação É um fraco inibidor da COX Quase não apresenta efeito anti-inflamatório Empregado apenas como analgésico Mecanismo de ação não completamente esclarecido: Inibidor de COX no SNC (COX-3)?? / ação direta no SNC ?? Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Leucócitos e tecidos inflamatórios Peróxidos Paracetamol INATIVAÇÃO Farmacocinética Boa absorção por via oral Distribuição uniforme Ligação variável a proteínas plasmáticas (não excede 40%) Metabolização hepática ! Em casos de superdosagem ! acúmulo do metabólito altamente reativo e hepatotóxico (NAPQI) Excreção renal Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 http://www.bailandesa.nl/blog/3773/dor- holanda-e-paracetamol-2/ Usos em odontologia Possui curva dose-efeito positiva para analgesia até a dose de 1000mg Não possui utilidade como analgésico preemptivo Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Po nt ua çã o de a lív io d a do r 0 0,8 1,5 2,3 3 Tempo (h) 0 1 2 3 4 Placebo Aspirina 600mg Paracetamol 650mg Efeitos adversos Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Índice terapêutico alto ! Necessidade de pelo menos 6g em um curto período para que ocorra hepatotoxicidade Casos de superdosagem aguda ou crônica ! Dano hepático ! quantidade de fármaco ingerida e presença de lesão prévia Efeitos adversos Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 Paracetamol NAPQI Metabolismo GlutationaNEUTRALIZAÇÃO! Efeitos adversos Rang & Dale, 2007 Yagiela, 2011 - Indução enzimática - Depleção de glutationa ANTI- INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (CORTICOSTERÓIDES) Introdução GLÂNDULA SUPRARRENAL Fonte de hormônios que atuam no controle metabólico, regulação do equilíbrio hidroeletrolítico e modulação da resposta corporal ao estresse DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Secreção de adrenalina e noradrenalina Secreção de corticosteroides http://embrioglandulasendocrinas.blogspot.com.br/ Introdução DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Colesterol Hormônios esteroides Andrógenos (19C) Corticosteroides (21C) Glicocorticoides (hidrocortisona) Mineralocorticoides (aldosterona) Metabolismo de carboidratos e ação antiinflamatória Retenção de Na+ Corticosteroides (21C) Introdução DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 CORTICOSTEROIDES - São sintetizados e secretados continuamente - Produção total diária: 20 a 25mg - Intensa variação diurna http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/supra_renais.htm Efeitos farmacológicos Diminuição do uso de glicose Estimulação da síntese de glicose Inibição da síntese proteica (músculos, tec. conjuntivo e pele) DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Metabolismo de carboidratos e proteínas Aumento da concentração de glicose e glicogênio hepático Altas doses por tempo prolongado = sintomas de perda proteica Efeitos farmacológicos Inibição da síntese de ácidosgraxos Administração prolongada ! Redistribuição dos estoques de gordura periféricos para localizações mais centrais ! Obesidade centrípeta DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Metabolismo de lipídeos Robbins e Cotram – Bases patológicas das doenças Efeitos farmacológicos Mecanismo de ação DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Propriedades anti- inflamatórias Lipooxigenase Ácido Araquidônico Ciclooxigenase Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos Fosfolipídios de membrana Fosfolipase A2 Efeitos farmacológicos Mecanismo de ação Efeitos farmacológicos Outros efeitos ! Supressão da síntese de ciclooxigenase ! Inibição da quimiotaxia de neutrófilos, eosinófilos e monócitos ! Inibição da permeabilidade capilar e broncoconstrição ! Inibição da produção de células inflamatórias ! Inibição da síntese de moléculas de adesão pelas células endoteliais DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Propriedades anti- inflamatórias Farmacocinética Absorção ! TGI, pele, mucosas e olho Ligação a proteínas plasmáticas (mais de 90%) !α-globulina (transcortina) e albumina Metabolismo hepático ! redução + glicuronidação Excreção ! renal Meia-vida plasmática !Hidrocortisona: 1,5h !Dexametasona: 4h no plasma e 2 dias nos tecidos DeLucia, 2007 Yagiela, 2011 Usos terapêuticos gerais Yagiela, 2011 Fenômenos inflamatórios ou imunológicos crônicos ! Atuam de forma paliativa ! Ação inespecífica + potencial de danos ! cautela no uso prolongado Inicialmente: agentes menos tóxicos e terapia não farmacológica Crise asmática aguda – via oral ou intravenosa Terapia prolongada – inalação Usos terapêuticos gerais Yagiela, 2011 Fenômenos inflamatórios ou imunológicos crônicos ! Necessidade de uso prolongado Anafilaxia e outros reações alérgicas ! Anafilaxia ! adrenalina + glicocorticoide ! Efeitos máximos aparecem depois de várias horas (duração prolongada) Yagiela, 2011 Anafilaxia e outros reações alérgicas ! Anafilaxia ! adrenalina + glicocorticoide ! Efeitos máximos aparecem depois de várias horas (duração prolongada) Anti-histamínicos H1 (reações brandas) Glicocorticoides sistêmicos (reações severas) Usos terapêuticos gerais Usos em Odontologia Andrade, 2014 Sequelas pós-operatórias ! Prevenir hiperalgesia ! Controlar Edema inflamatório ! Uso intensivo e breve ! baixo risco de efeitos adversos http://laserclinn.com/odontologia_2.htmlhttp://www.identalhub.com/dental- complications-after-tooth- extraction-881.aspx Efeitos adversos Yagiela, 2011 Dose única elevada ou doses moderadas por períodos curtos ! poucos efeitos adversos Interferência na homeostasia do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Hiperglicemia Miopatia Osteoporose Supressão do crescimento Equilíbrio nitrogenado negativo Úlcera pépticaEfeitos ocularesEfeitos centrais Edema e hipocalemia Alteração na distribuição de gordura Maior suscetibilidade a infecção Efeitos adversos Yagiela, 2011 Supressão da função hipofisária- suprarrenal HIPOTÁLAMO ADENOHIPÓFISE CÓRTEX SUPRARRENAL Hormônio secretor de corticotrofina (CRH) Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Administração prolongada ou suspensão abrupta de corticosteroides - Uso na Odontologia Andrade, 2006 Corticosteroide Duração de ação Potência relativa Hidrocortisona Curta 1 Prednisona Intermediária 4 Prednisolona Intermediária 4 Triamcinolona Intermediária 5 Dexametasona Prolongada 25-30 Betametasona Prolongada 25-30 Implicações na Odontologia Não produzem efeitos adversos significativos – dose única Inibem a síntese de leucotrienos – menor número de reações de hipersensibilidade Não possuem ação antiagregante plaquetária Esquema posológico mais prático e aceitável pelo paciente Melhor custo/benefício Reações adversas mais conhecidas - maior experiência clínica. Andrade, 2006 AINEs Corticosteroides ANALGÉSICOS • AAS PARACETAMOL IBUPROFENO DIPIRONA ANALGÉSICOS: ok ok ok DIPIRONA Mecanismo de ação Nociceptores já sensibilizados Andrade, 2006 Inibidores da COX ou fosfolipase A2 Fármacos que deprimem diretamente o nociceptor Mecanismo de ação Ainda desconhecido ! Bloqueio dos canais de cálcio ! Diminuição dos níveis de AMPc ! Outras evidências ■ Abertura dos canais de potássio ■ Inibição das prostaglandinas no hipotálamo ■ Inibição de COX-3 ■ Atuação na via descendente de inibição da dor Revista “Prática Hospitalar”, 2005 Andrade, 2006 Efeitos adversos Há aproximadamente 40 anos ! pesquisa americana relacionou o uso de dipirona com agranulocitose Andrade, 2006http://www.umm.edu/esp_presentations/100151.htm Ulcerações na garganta, trato gastrintestinal e outras mucosas ! infecções Efeitos adversos Droga perigosa ! retirada do mercado norte- americano 1986 – “Estudo de Boston” ! Análise da relação entre dipirona, paracetamol e aspirina com aplasia medular e agranulocitose ! Pesquisa americana: mal conduzida ! 40 pesquisadores, 300 hospitais, 22,2 milhões de pessoas em 7 países Andrade, 2006 CONCLUSÃO: “o risco de agranulocitose atribuível à dipirona é, quando muito, 1,1 caso por milhão de pessoas expostas, que tenham tomado o fármaco durante o período de 7 dias antes do início da doença”. Associação de analgésicos Yagiela, 2011 NÃO-OPIOIDES ! Aspirina e paracetamol ! Poucas evidências de efeitos analgésicos ou antipiréticos aumentados ! Lógica da combinação: mecanismos de ação distintas ! Presença de cafeína: melhora da eficácia analgésica Associação de analgésicos Yagiela, 2011 OPIOIDES + NÃO OPIOIDES ! AINEs ou paracetamol ! interferem na produção de mediadores químicos ! Opioides (codeína e tramadol) ! alteram a mediação central de percepção e reação à dor ! Conceitos errados: ■ Fenômeno sinérgico ■ Componente opioide é o principal contribuinte ▪ DELUCIA R, OLIVEIRA-FILHO RM, PLANETA CS, GALLACI M, AVELLAR MCW. Farmacologia Integrada. 3ª edição, Rio de Janeiro, Revinter, 2007. ▪ KUMAR et al. Patologia Básica. 8ª edição, Elsevier, 2008. ▪ NEIDLE EA & YAGIELA JA. Farmacologia e Terapêutica para Dentistas. 6ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011. ▪ RANG HP & DALE MM. Farmacologia. Tradução da 6 ª edição, Rio de Janeiro, Elsevier, 2007. Referências
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