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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação e Humanidades Faculdade de Educação / Coordenação das Licenciaturas – EAD APX1 DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO II Coordenadora: Florence Mendez Casariego CURSO: POLO: ALUNO: MATRÍCULA: DATA:/ / 2020 Querido(a) aluno(a), Devido às especificidades do momento de isolamento social que estamos vivendo, a AP1 não acontecerá presencialmente e deverá ser enviada pela Plataforma, exclusivamente. Portanto, não serão aceitas avaliações entregues no polo, assim como enviadas pelos correios ou e-mail. Como o procedimento de envio será diferenciado, chamaremos de APX1. Cabe ressaltar, entretanto, que não se trata de uma AD. Portanto, você deverá realizá-la com total autonomia. Os mediadores presenciais e a distância não estão autorizados a tirar dúvidas sobre a APX1. Respostas copiadas de outras fontes sem referência adequada ou iguais às de outros alunos receberão nota ZERO. A avaliação deverá ser digitada em fonte Arial, tamanho 12, cor preta. Deve ter a primeira página preenchida e deve ser enviada em ARQUIVO WORD (.doc ou .docx). Peço atenção a este aspecto porque alguns arquivos enviados nas avaliações anteriores não puderam ser abertos e, portanto, não foi possível realizar a correção. Fiquem atentos a conclusão do processo de envio do arquivo, pois quando aparece a palavra RASCUNHO é porque o envio não foi finalizado. É responsabilidade de cada aluno(a) verificar se a atividade foi enviada com êxito e se o arquivo não está corrompido. Em nenhuma hipótese serão aceitas avaliações enviadas fora do prazo. Para não ter problemas com o prazo, não deixe para enviar sua avaliação nos últimos momentos, pois problemas técnicos são passíveis de acontecerem. Ressalto que a APX1 deve ser feita individualmente, sendo possível a consulta ao material didático da disciplina. As respostas às questões precisam ser autorais. Respostas semelhantes a de outros(as) alunos(as), ou com o uso de citações sem as devidas referências, serão anuladas, MESMO QUE SEJAM TRECHOS COPIADOS DAS AULAS. É muito importante valorizar a dimensão ética da formação nas Licenciaturas. Bons estudos! Texto 1 O que aprendemos com nossos alunos e o que aprendi com Marcos, um jovem surdo Neurilene Martins “Quem educa marca o corpo do outro”. A afirmação, que dá título ao livro de Fátima Freire Dowbor, me faz refletir sobre a relação entre professor e aluno, sobre como cuido dessa relação na docência. Somos marcados por experiências cotidianas que vivenciamos com os estudantes e elas nos transformam todos os dias. Acredito que somos docentes melhores à medida que os escutamos e nos deixamos formar e educar pelas narrativas dessas crianças e desses adolescentes que fazem parte da nossa trajetória profissional. Muitas dessas histórias, que ainda não estão escritas nos livros de Pedagogia, são referências valiosas para a formação e reflexão permanente do docente. Quando nós, professores, compreendemos que a aula pode se tornar um lugar de reinvenção e aprendizagem profissional, os rituais pedagógicos passam a se constituir – como deveriam – em encontros com os outros. Planejamento, produção do material didático, elaboração de proposta de avaliação... todo esse arsenal pedagógico somente ganha sentido quando serve para qualificar e fertilizar esses encontros. Na minha classe no curso de Pedagogia, vivi a experiência de receber Marcos, um jovem surdo que se comunica por meio da linguagem dos sinais. Com ele, e com a turma que nos acompanhava, aprimorei muito o meu trabalho. Revi atitudes e procedimentos simples e complexos. Comecei a repensar meu deslocamento na sala de aula, passei a não desligar mais a luz da sala ao exibir vídeos já que ele precisava visualizar os sinais feitos pela intérprete de libras, me acostumei e aprendi a realizar diálogos simultâneos (eu, ele e a intérprete), adaptei o acompanhamento das aprendizagens e passei a flexibilizar os conteúdos. Todos os dias, caminhando para a escola, temos certeza de que a aula é um acontecimento. É nela que os encontros com os outros transformam hipóteses didáticas e propostas pedagógicas em currículo real, vivo. A existência do aluno como sujeito da aprendizagem é o que dá ao professor o lugar de quem aprende enquanto ensina. Paulo Freire reafirma isso no livro Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa, quando diz, belamente, que não há docência sem discência. Marcos me lembrou disso e trouxe mais poesia para o meu cotidiano. Um abraço, Neury Publicado em 14 de Setembro | 2016 | Fonte: https://novaescola.org.br/ https://novaescola.org.br/autor/18/neurilene-martins http://acervo.novaescola.org.br/biblioteca-virtual/pedagogia-autonomia-saberes-necessarios-pratica-educativa-585782.shtml http://acervo.novaescola.org.br/biblioteca-virtual/pedagogia-autonomia-saberes-necessarios-pratica-educativa-585782.shtml https://novaescola.org.br/ Questão 1) Nas aulas iniciais de PE II assistimos trechos do documentário „educação.doc‟, que aborda a relação entre professor e aluno, a interação entre a escola e a comunidade, o currículo oculto, a prática de ensino e a produção do conhecimento para além da transmissão de conteúdos. É importante ressaltar que o currículo, a prática docente e a relação entre professor e aluno passaram por diversas transformações durante o processo educacional, se ressignificando ao longo do tempo. Reflita sobre os caminhos pelos quais percorreram os estudos do currículo no processo de ensino-aprendizagem responda as questões abaixo: a) No documentário “educação.doc”, Braz Nogueira (diretor da escola Presidente Campos Salles) afirma que “se a educação não estiver a serviço da transformação social, não tem razão de ser. A transformação social com base na democracia, com base na justiça, autonomia, responsabilidade e inclusão da diversidade cultural”. Explique como podemos relacionar a fala do diretor com a teoria do currículo pós-crítica. Apresente duas características desta teoria para embasar a sua resposta. (valor: 2,0 pontos) b) Atualmente, a relação professor-aluno tem sido uma das principais preocupações do contexto escolar. No documentário, o educador Tião Rocha compartilha com os expectadores um relato emocionante sobre como um aluno mudou a sua perspectiva como professor, sua prática de ensino e seu olhar para os estudantes. Descreva como ocorre a relação entre professor - aluno - conhecimento: - Na teoria tradicional de ensino (valor: 1,0 ponto) - Nas teorias crítica e pós-crítica (valor: 1,0 ponto) c) No texto acima, a autora cita Paulo Freire para afirmar que não há docência sem discência. Por que podemos considerar que a pedagogia da autonomia é uma crítica a teoria tradicional de ensino? Apresente dois dos saberes necessários à prática educativa segundo a Pedagogia da autonomia. (valor: 2,0 pontos) Questão 2) No vídeo “Sala dos Professores SAS - O Projeto Político-Pedagógico e a BNCC”, a pedagoga Débora Vaz afirma que o Projeto Político Pedagógico (PPP) é uma ação intencional, com um sentido explícito e com compromisso definido coletivamente. O PPP é um processo de reflexão e discussão, construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da instituição. a) Discorra sobre como o projeto político pedagógico pode influenciar na prática de ensino do professor. Apresente pelo menos duas situações práticas do cotidiano escolar que embasam a sua resposta. (valor: 2,0 pontos) b) A pedagoga e especialista em Educação Débora Vaz afirma no vídeo, que ao construirmos os projetos políticos pedagógicos de nossas escolas, planejamos o que temos intenção de fazer, de realizar. Lançar adiante com base no que temos disponível: promessas para o futuro. Explique como é possível produzir um ProjetoPolítico-Pedagógico coletivamente que não seja burocrático. Em sua resposta, apresente dois argumentos e explique-os. (Valor: 2,0 ponto)
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