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OCLUSÃO - estuda o relacionamento dos dentes superiores com os inferiores mediante o fechamento e os demais movimentos mandibulares; - relação dos dentes em contato funcional durante atividades da mandíbula; - o conhecimento, o respeito e a aplicação do principio de oclusão faz com que seja estabelecida uma harmonia entre estética, fonética e os requisitos mastigatórios. deglutição vertical: apresentação dos dentes em oclusão, a mandíbula é estabilizada pelas contrações dos músculos levantadores, o terço anterior da língua coloca-se acima e atrás dos incisivos superiores e os lábios estão unidos, com contração mínima // - a oclusão guia a estética não a estética guia a oclusão. guia protrusiva: incisivos e as vezes caninos * exemplo: quando você aumenta borda incisal, você modifica o eixo de rotação do dente, criando um braço de alavanca maior, gerando MAIS CARGA nesse dente. POSICIONAMENTO DENTÁRIO: * permite mastigar, deglutir e falar. - a posição dos dentes depende de fatores como: força, alinhamento intra-arcos e alinhamentos inter- arcos. * espaço neutro: responsável pelo alinhamento dentário! O que pode influenciar? Forças opostas (exemplo, a língua tende a empurrar os dentes para vestibular), musculatura circundante, estabilidade do dente, hábitos orais... * hábitos do paciente: hábitos parafuncionais; * doença periodontal: causa migração dentária patológica pq tem perda de tecido ósseo! E a língua também ajuda nessa migração. * tem que relacionar perio X oclusão X desarranjo dentário * contato proximal: TEM que ter um ponto de contato satisfatório - antes sem a perda do dente vc tinha o arranjo oclusal, a partir da perda, acontece o desarranjo oclusal, a língua vai entrar nesses espaços ocorrendo maior movimentação, vai criando outros padrões de guias protrusivas e guias de lateralidade que não existiam. - alinhamento intra-arco: a curvatura do plano oclusal é o resultado do fato de que os dentes são posicionados nas arcadas em graus variados de inclinação. - o plano oclusal é formado pela curva de spee e pela curva de Wilson, sendo ele tridimensional - Dentes anteriores superiores SEMPRE vão ter inclinação para mesial do longo eixo - Dentes posteriores SEMPRE terão inclinação para a distal do seu eixo curva de spee: curva antero-posterior que se estende da ponta do canino inferior ao longo das pontas das cúspides vestibulares dos dentes póstero- inferiores; * determinada pela inclinação mesio distal dos dentes póstero inferiores; * é uma curva ascendente para a região posterior; curva de Wilson: no plano frontal, os dentes estão dispostas seguindo uma curvatura com cavidade superior chamada de CURVA DE WILSON. * há uma inclinação lingual dos dentes posteriores e a mandíbula coloca as cúspides vestibulares dos inferiores em um plano mais elevado * em INFERIORES: pontas de cúspides linguais são maiores que vestibulares; em SUPERIORES, é o contrário (DÚVIDA DO SLIDE.....) componentes da superfície oclusal: * a largura do arco inferior é ligeiramente mais fina que do arco superior * cúspides de contenção cêntrica: cúspides de suporte * cúspides de não contenção cêntrica: cúspide guia cúspides de suporte (ou contenção cêntrica): - vestibulares dos inferiores e palatinas dos superiores (VIPS!!) – faz a manutenção da distancia entre maxila e mandíbula e também a DVO! - pontas de cúspide aqui mais arrendondadas pq são mais utilizadas - quem mantem a DVO e tem papel importante na mastigação??? AS CÚSPIDES DE SUPORTE! cúspides guia (cúspides não-cêntricas): - vestibulares superiores e palatinas inferiores (VSPI!!) - minimizar impacto dos tecidos e manter bolo alimentar - papel SECUNDÁRIO na mastigação (vertente interna/triturante) - as pontas de cúspide aqui são mais agudas pq não são tão utilizadas MOLDAGEM EM PPF - como moldar aquele dente que foi preparado?? moldagem: ação de reproduzir um negativo da superfície da cavidade oral; modelo: reprodução positiva que se obtém após vazamento do molde; é a CÓPIA DA MOLDAGEM. fatores envolvidos: extensão do preparo X terminação cervical X coroas provisórias características do material de moldagem: - registrar com exatidão os limites cervicais; compatíveis com diferentes materiais de vazamento; cor que facilita identificação dos detalhes; tempo satisfatório; consistência adequada; alta resistência ao rasgamento; estabilidade dimensional (o + estável é a silicona de adição); rigidez (o + rígido é silicone de adição); biocompatibilidade; * rígidos: ceras e pasta zinco-enólica (somente pra PT, não usa mais) * elásticos: atualmente só temos alginatos irreversíveis. HIDROCOLÓIDE IRREVERSÍVEL (ALGINATO): - obtenção de modelos de estudo; moldagem do arco agonista ou contra molde; remoção de moldagens parciais com elastômeros (casquetes); confecção de moldes para coroas provisórias - ele tem baixa estabilidade dimensional, então tem que ser vazado imediatamente; - pode ser usado para um PPR. - tempo de trabalho é curto - rigidez muito baixa, pode causar distorção elástica MERCAPTANAS OU POLISSULFETOS: - hoje não usa tanto, necessita de resinas... não cobra em prova... POLIÉTER: - usamos a técnica de casquete, ou PT ou moldagem de implante... - ele é caro, então usamos outro material quando for moldar PF - estabilidade boa, não tem subprodutos, contração baixa, tempo de trab curto e médio, tempo de vazamento pode ser até 7 dias, boa recuperação elástica, reproduz bem os detalhes, resistência ao rasgamento é +/-; - pra reproduzir sulco gengival em PF, precisamos de material com boa viscosidade e elasticidade! Então tem que ser menos viscoso e menos elástico. SILICONA DE CONDENSAÇÃO: - também pode usar para moldar PF - estabilidade baixa, tem subproduto (álcool), tem contração, tempo de trabalho +/-, precisa de vazamento imediato, reprodução de detalhes +/-, baixa resistência ao rasgamento, recuperação elástica boa e rigidez +/- SILICONA DE ADIÇÃO: - tem pasta e catalisador, fazem ligação cruzada (não forma subprodutos), estabilidade excelente, contração baixa, tempo de trabalho bom, vazamento de 1h a 7 dias, rigidez alta, reprodução excelente, resistente ao rasgamento. TÉCNICAS DE MOLDAGEM EM PF CONVENCIONAL: * técnica de moldagem com alginato: - deve selecionar a moldeira de acordo com o tamanho da boca do paciente; -acrescentar cera na moldeira; - coloca a agua e pó na cuba e espatula até ficar homogenea, sendo que, superior: 3 medidas e inferior: 2 medidas; - se não tiver a cera, tem que determinar a altura da moldeira para acrescentar o alginato. Deve ser rente ao franco ou seja, rente a borda posterior; - colocar a moldeira na boca do pct e alinhar; - segurar a moldeira até o material secar; - para retirar, deve fazer u ‘sinal de joia’ e pegar a moldeira pelo cabo e solta os dentes post e depois o anterior - para que faz isso? placa miorrelaxante (deve copiar todos os dentes, palato e fundo de vestíbulo), modelo de estudo, modelo antagonista ou extra molde. Todos devem usar o alginato como material de moldagem OBS: PARA MOLDAR O DENTE PREPARADO DEVE SER FEITO O AFASTAMENTO GENGIVAL, que é a criação de um espaço entre a gengiva e o termino do preparado, que será ocupado pelo material de moldagem, PQ O TÉRMINO TEM QUE SER ENTRE 0,5 A 0,8MM INTRASULCULAR, LOGO,TEM QUE COPIAR A MACROGEOMETRIA, CHANFRADO E SULCO GENGIVAL. Esse afastamento pode ser feito por fio retrator ou casquete individual. NUNCA DEVE MOLDAR COM ALGINATO QUANDO TEM FIO RETRATOR. SÓ SILICONE DE ADIÇÃO OU SILICONE DE CONDENSAÇÃO!! propriedades ideias de um material retrator: efetividade no acostamento da gengiva e manutenção da hemostasia marginal; ausencia de lesão irreversíveldo periodonto (os fios podem provocar resseção da margem gengival); ausencia de efeitos sistêmicos desfavoráveis caracteristicas do fio retrator: permite o acesso visual do preparo; melhora a penetração do material de moldagem; evita que o fluido sulcular ou o sangue interfiram com o material de moldagem; cores escuras; absorventes - disponiveis em diversos diâmetros (0,000,00,1,2,3, o mais usado é o 000 - Marca comercial do fio retrator: ultrapark, é a melhor, mais fácil de trabalhar, alto custo e rende bastante. substancias medicamentosas do fio retrator : (afastamento químico mecânico) *Cloreto de alumínio: solução ideal para tecidos finos e delicados, menos irritante de todos, não mancha tecido (viscostate clear) *Soluções de alúmen 100%: eficiente no controle de sangramento local moderado, iritante em baixa concentração, cáustica em altas concentrações. ausencia de efeitos sistêmicos *Epinefrina a 8%: promove a vasoconstrição local com um afastamento gengival transitório, efetiva no controle do sangramento local moderado *Sulfato férrico: usado em casos de gengivas sangrantes, causa hipersensibilidade dentinária, usar de 1-3min técnica para moldagem com fio: em um único tempo em dois tempos. * dois passos: - profilaxia no preparo, pegar um pedaço e cortar o fio 000 e se o sulco for largo e fundo, o 00 também; colocar substancia hemostática; ajusta o fio no sulco, colocando primeiro o 000 e depois o 00 se precisar. O 00 serve para sustentar o sustentar a área gengival livre e deixar mais aberta; retirar o fio 00 e manter o 000; injetar massa fluida de siliciona de condensação ou adição; espera o tempo de presa. Percebe-se que a massa fluida copia o sulco, chanfrado e toda a geometria do dente; remove a moldagem - O que a massa pesada faz com a siliciona de adição e condensação? Personaliza sempre a moldeira de estoque para que com a massa fluida faça a cópia de todos os dentes. RESUMINDO: -molda com a massa pesada primeiro -cria espaço, utilizando fios retratores, 000 e 00 -retira o fio mais grosso -injeta a massa fluida *um passo: -coloca a massa fluida em volta do dente -depois coloca a massa pesada -polimeriza os dois juntos técnica do casquete: -não tem o uso de silicone -utiliza-se alginato e polieter -começa pelo provisório -só molda quando o preparo estiver correto -no pote dappen coloca o alginato -coloca um pouco de alginato no provisório e depois com a oclusal/incisal voltada para cima coloca o provisório no pote dappen -espera tomar presa. FORMA E PROVA DAS INFRAESTRUTURAS CERÂMICAS E METÁLICAS - a INFRAESTRUTURA, metálica ou cerâmica, vai fornecer suporte estrutural rígido, impedindo que a porcelana sofra alguma flexão, deformação, tracionamento... logo, as forças serão transmitidas e parcialmente absorvidas pela IE. - a CERAMICA feldispática: é a mais estética, porém é frágil, então precisa de uma IE rígida! - a ZIRCÔNIA é forte mas não tão estética, então precisa de outra cerâmica para dar estética CARACTERÍSTICAS das IE: * ângulos internos arredondados para evitar tensão sob porcelana, junção entre metal e porcelana em ângulo reto, espessura mínima de 0,3 a 0,5mm, rigidez suficiente, permitir que a espessura da porcelana de REVESTIMENTO seja uniforme (não menor que 1mm e maior 1 2mm) – isso é crítico em fundo de sulco de posteriores e concavidade palatina em superiores, IE deve corrigir desgaste excessivo - como corrigir se o metal não está na medida do término?? Corrige com massa fluida de silicona de condensação, coloca dentro e leva em posição. Vai verificar se vai precisar de alívios, que serão feito com 3216; por fim, verificar se está tudo ok com uma sonda exploradora, visto que não pode ter espaços e buracos. - ajuste interno e marginal: * se tiver degrau negativo (quando cai dentro do preparo e encontra o metal) seu erro foi no recorte do troquel ou moldagem; como arrumar?? Desgaste do dente e repetição da moldagem. * se tiver degrau positivo (bate no metal pq tem excesso seu erro foi na moldagem ou troquelização... como arrumar? Desgaste ou moldar de novo. * se tiver espaço marginal (entra dentro do dente e sente que o metal tá por cima) errou na moldagem ou troquelização, arruma a partir da repetição da moldagem - isso tudo acumula placa, inflama tecido...! - as vezes a cerâmica pode não entrar pq o ponto de contato pode estar impedindo! Ajusta com uma broca PROVA DE IE – COROA UNITÁRIA: * ao provar a infraestrutura, você faz um registro com resina duralay na oclusal e dai molda de novo, então o metal fica na posição certa que deve estar na boca. * a moldagem de arrastro é feita quando a margem está desajustada e o tecido responde com inflamação, tem que ajustar bem nos tecidos! * causas do desajuste: moldagem insuficiente ou recorte errado do troquel!! 1º verifica se não tem ângulo vivo... se a margem do metal não está intra sulcular OU seu término não está intra sulcular OU seu metal não chegou a margem do preparo. - 1) ajusta término, reembasa coroa provisória, molda de novo; - 2) verifica ajuste interno, faz alívio. SISTEMA CERÂMICO - cerâmicas são compostos inorgânicos NÃO METÁLICOS; apresentam mais de 50% de conteúdo inorgânico. VIDRO CERÂMICO (cerâmica pura): temos a FELDSPÁTICA, SINTÉTICA (a base de leucita, dissilicato de lítio e a base de fluoropatita) E VIDRO INFILTRADO (alumina, alumina e magnésio e alumina e zircônia) * indicadas para facetas, laminados, lentes, tudo que for estético. CERÂMICAS POLICRISTALINAS (cerâmica pura): temos ALUMINA, ZIRCÔNIA ESTABILIZADA, ZIRCÔNIA REFORÇANDO ALUMINA E ALUMINA REFORÇANDO ZIRCÔNIA. * praticamente não tem vidro na composição; não é muito estética; mais opaca; mais forte!! RESIN-MATRIX CERAMIC (material híbrido, ou seja, possui uma matriz resinosa): temos a RESINA NANOCERÂMICA, VIDRO CERÂMICO DISPERSO EM UMA MATRIZ DE RESINA E CERÂMICA ZIRCÔNIA- SÍLICA DISPERSA EM UMA MATRIZ DE RESINA. * está sendo cada vez + usado, módulo de elasticidade e dureza parecidos com o dente; o desgaste aqui é equilibrado. * zircônia é só SISTEMA CAD/CAM. Ótima para esconder dentes escurecidos. CERÂMICAS E SUAS CARACTERÍSTICAS: * natureza vítrea, biocompatíveis, pouco plástica e o substrato (IE) pode ser metálico ou cerâmico. SISTEMAS DISPONÍVEIS: 1. METALOCERÂMICO: - porcelana fundida SOBRE IE METÁLICA, surgiu nos anos 60, onde foi muito utilizada. - usa muito em paciente com hábito parafuncional - relação metal/cor é NEGATIVA, metal/resistência POSITIVA, metal/adesão ao substrato é NEGATIVA. - indicações: coroa unitária anterior/posterior; ponte fixa anterior/posterior. ZIRCONIA EM POSTERIOR, DISSILICATO DE LÍTIO EM ANTERIOR. - é bem versátil! Pois pode modificar seu desenho várias vezes - limitações: espaço interoclusal reduzido, PF com + de um elemento, presença de cantilever. - possibilidade: pode ficar com aparência opaca/acinzentada e também resposta tecidual em tecidos finos. 2. CERAMOCERÂMICO: - indicações: pacientes com sensibilidade as ligas metálicas, pacientes que exigem estética elevada, coroas unitárias (ant/post), PPF (até 3 elementos) ant/post, coroas clínicas longas e pacientes SEM hábito parafuncional. - limitações: paciente com atividade parafuncional, espaço interoclusal reduzido, PPF com + de 1 pôntico, presença de cantilever (quando só há dentes que podem servir como pilares de um lado do dente que falta, ou seja, o dente a ser reposto ficará suspenso com apoio apenas em um dos lados) - zircônia: - dissilicato de lítio: EXPRESSIVOS RESULTADOS em posteriores; prensado ou usinado no sistema CAD/CAM. OCLUSÃO – CONTINUAÇÃO CONTATOS OCLUSAIS: - deve analisar relação vestíbulo-lingual e mesio-distal * relação vestibulolingual:- cúspides palatinas superiores ocluem nos sulcos centrais dos molares inferiores, pode ser em crista ou sulco central; * quando os pontos de contato estão corretos, as forças são direcionadas próximas ao longo eixo dos posteriores, então teremos: - pontos de contato A: entre vertente triturante da VS e vertente lisa da VI; - ponto de contato B: vertente triturante da PS contra vertente triturante da VI; - ponto de contato C: vertente lisa da PS contra vertente triturante da VI * relação mesiodistal: relação cúspide-fossa OU cúspide-crista. - em anteriores: o contato será na concavidade palatina do terço médio para baixo; os contatos aqui devem ser mais leves quando comparados aos dos posteriores; - guia anterior é determinada pelo relacionamento entre: OVERBITE (3 a 5mm) e OVERJET RELAÇÕES INTERMAXILARES: - relação cêntrica (RC): usa pra tratar paciente desdentado; quando os côndilos estiverem em sua posição mais ântero- posterior dentro da cavidade articular devidamente apoiados nas vertentes posteriores da eminência articular - máxima intercuspidação habitual (MIH): maior numero de contatos dentários; - oclusão em relação cêntrica (ORC): você terá a ORC quando a MIH (maior numero de contatos dentários) e a RC (quando os côndilos estiverem em sua posição mais ântero-posterior dentro da cavidade articular devidamente apoiados nas vertentes posteriores da eminência articular) - dimensão vertical: altura determinada quando os dentes estão em oclusão ou repouso, é a altura do terço inferior da face; DE OCLUSÃO: quem mantém é a CÚSPIDE DE CONTENÇÃO DOS POSTERIORES, logo, pode perder essa DVO quando perde os posteriores, desgaste das cúspides de contenção...; DE REPOUSO: músculos elevadores e abaixadores em equilíbrio. - espaço funcional livre (ELF): espaço que usamos para falar; AJUSTE DA CERÂMICA Passo a passo para confecção de uma Coroa Unitária: 1º Exame clínico para prótese 2º Desobstrução do canal Preparo do remanescente Confecção da 1º Coroa Provisória (que a gente usa o pino provisório para cimentar um dente provisório dentro da raiz) 3º Confecção do NMF – com resina duralay e envia para o laboratório 4º Cimentação do NMF – com cimento de fosfato de zinco Confecção da 2º Coroa Provisória – tem que fazer outra CP 5º Repreparo e reembasamento da CP – refinar o preparo protético, deixar o preparo mais real possível 6º Moldagem com casquete – depois da moldagem envia para o laboratório 7º Prova da infraestrutura metálica e seleção de cor – que o laboratório enviou através da moldagem do casquete – depois que fez a prova e a seleção de cor manda de novo para o laboratório, que vai ser confeccionado a cerâmica 8º Prova e ajuste da cerâmica 9º Cimentação da cerâmica 10º Consulta de proservação Ajuste do contato interproximal: - coloca um papel carbono na interproximal e coloca a coroa, tira o dente e repara onde está marcada a área (excesso), tira com broca diamantada em baixa rotação e faz ajuste. Ajuste oclusal: - depois do ajuste de contato proximal; pode fazer a ameloblastia (desgasta um pouco a cerâmica e com isso o paciente consegue morder) Ajuste estético: coloração deve estar de acordo com restante da arcada. Cimentação adesiva: promove união entre restauração e estrutura preparada do dente suporte * cimentos: substancia com finalidade de reter restaurações, pinos, coroas... - cimentos não resinosos: a base de fosfato de zinco e ionômero de vidro; É MUITO BOM PARA METALOCERÂMICA. * adesivos: - Ambar (usamos na clínica): precisa de condicionamento ácido; dentro do âmbar tem primer e adesivo; tem o âmbar universal (só precisa condicionar esmalte, o primer é mais ácido do que o outro); ONDE VAMOS USAR O UNIVERSAL??? Ex. CLASSE V, evitando sensibilidade pós operatória, pq não desmineraliza dentina. - Self-etching: não precisa de condicionamento ácido, pode vir em 1 ou 2 frascos - ADESIVO DE UM FRASCO (acido, primer e adesivo tudo junto) NÃO É BOM PRA CIMENTAÇÃO PQ forma uma membrana ácida extremamente hidrofílica como se fosse uma peneira, puxa muita água para túbulos dentinários; na hora de cimentar não vai ter película de adesivo, e sim um monte de bolha ali. Mecanismos de retenção: - mecânicos, micro-mecânicos e químicos (só acontece quando for cimentação resinosa) Requisitos: - performance clínica aceitável, resistência a dissolução (o quanto a água pode dissolver o cimento – os cimentos resinosos são os que mais possuem resistência a dissolução// de ionômero de vidro +/- e de fosfato de zinco tem baixa) (tem uma coroa metalocerâmica e você vai cimentar com fosfato de zinco, ele tem baixa resistência a dissolução, mas ele veda bem, então quase não vai ter contato com saliva, água... - elevada resistência adesiva e a tensão: adesiva só em cimentos resinosos; - boas propriedades de manipulação: resinosos são fáceis de ser manipulados; o fosfato de zinco é ruim; - compatibilidade biológica: os melhores são a base de ionômero de vidro Fatores que influenciam a cimentação: - relacionados ao preparo: quanto melhor as características biomecânicas do preparo melhor a aqui pode ser tanto um quanto outro, tanto faz qual vai ser o primeiro possibilidade da coroa durar bastante tempo - relacionados ao substrato: cimentação em esmalte é mais alta!!! Exemplo> laminados, fragmentos cerâmicos, lentes de contato (RESISTENCIA ADESIVA ALTAAAAA) - relacionados a técnica: cimentar a coroa corretamente - relacionados as propriedades do cimento: quanto maior a força adesiva, resistência a fadiga, fratura... melhor cimentação. Fatores relacionados: - cimento de fosfatos de zinco é bem antigo... * FOSFATO DE ZINCO: retenção de forma MECÂNICA; não existe adesão molecular, e sim penetração do material nas irregularidades dente e restauração; dureza baixa, ausência de liberação de flúor, solubilidade bastante elevada!!! - 1º profilaxia aplicar vaselina nas porções externas das coroas para facilitar remoção de excessos isolamento relativo manipular fosfato de zinco de 1 a 1:30min até consistência de gota pendente inserir material nas paredes axiais, não precisa por na oclusal EFEITO: pressão hidrostática cimentação oblíqua / tem essa cimentação obliqua quando a coroa não chega até o fim... (? Dúvida.. não sei se está correto) inserir coroa com pressão digital muito firme e manter pressão cerca de 1 a 2 minutos deve haver excesso de cimento em todo contorno cervical pedir para que o paciente oclua cuidadosamente, sem molhar peça protética se tiver, ok, continua, se não tiver, remova aguarda a presa do cimento (f.z cerca de 12 a 15 min) remover excessos após presa com sonda exploradora e fio dental checar oclusão de novo, fazer profilaxia e acompanhar. * IONOMERO DE VIDRO/VIDRO MODIFICADO: retenção pela adesão química; Adesão química (iônica e covalente); * RESINOSO: retenção por micromecânica e adesão química; necessita de superfície irregular e condicionamento ácido para formar tags