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1 Cardiologia 1. Mulher de 23 anos de idade, previamente hígida, chegou ao PS com quadro de dispneia há 2 horas acompanhada de dor torácica, nega tosse e febre. Ao exame: BEG, corada, afebril, acianótica, orientada, vigil. Pulmões: roncos esparsos, FR = 30 irpm, saturando 92%, RCR em 2T, BNF, FC = 120 bpm, PA = 100 x 60 mmHg, membros inferiores sem edemas. Calculado o escore de Wells que foi considerado de baixa probabilidade. Após 2 horas, a paciente apresentou PCR por atividade elétrica sem pulso. Quais medidas devem ser feitas nesta reanimação? a) Adrenalina e amiodarona. b) Adrenalina e trombolítico. c) Amiodarona e vasopressina. d) Adrenalina e atropina. e) Amiodarona e trombolítico 2. Quantos Joules aplicamos num choque num desfibrilador monofásico para uma FV? a) 100 J. b) 200 J. c) 300 J. d) 360 J 3. As seguintes afirmativas se aplicam ao traçado eletrocardiográfico abaixo reproduzido, EXCETO. a) No tratamento dessa arritmia, está contraindicada a administração intravenosa do sulfato de magnésio, que deve ser reservada para o tratamento de algumas arritmias supraventriculares. b) O traçado eletrocardiográfico basal dos pacientes acometidos por essa arritmia costuma exibir prolongamento, congênito ou adquirido, do intervalo QT. c) Paradoxalmente, essa arritmia pode ser desencadeada por drogas antiarrítmicas das classes IA e III. d) Trata-se de uma modalidade de taquicardia ventricular polimorfa conhecida como torsades de pointes. 4. A respeito das modalidades de parada cardiorrespiratória, considere as seguintes afirmativas: 1. Na fibrilação ventricular, a chance de sobrevida é inversamente proporcional ao tempo para empregar a terapia elétrica; 2. Na taquicardia ventricular, a terapia elétrica deve ser administrada com choque elétrico sincronizado; 3. Na assistolia e na atividade elétrica sem pulso, a desfibrilação não está indicada. Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras QUESTÕES – RCP BÁSICO E AVANÇADO 2 Cardiologia 5. Paciente deu entrada no hospital sem sinais vitais, familiares referem que ele vinha falando no carro, apesar de não conseguir deambular. Histórico de insuficiência renal em hemodiálise, mas rebelde ao tratamento. Durante as diversas manobras de reanimação cardíaca foi aventada a possibilidade do uso de bicarbonato de sódio EV no paciente. Para esse caso, indique a alternativa considerada INADEQUADA: a) O melhor tratamento para acidose na PCR são as compressões torácicas. b) Durante PCR a gasometria não se correlaciona com o estado tecidual. c) Não é benéfica na hipercalemia. d) Pode levar a aumento da geração de CO2 6. Paciente admitido na emergência trazido pelos familiares 10 minutos após ser encontrado inconsciente em casa. Constata-se arresponsividade, ausência de pulso e de respiração. Ritmo apresentado ao monitor: Assinale a conduta mais apropriada: a) Iniciar compressões torácicas e ventilação adequada na relação 30:2. b) Desfibrilar imediatamente. c) Ventilar e iniciar imediatamente as compressões torácicas. d) Administrar 1 mg de adrenalina por via endovenosa. e) Administrar imediatamente amiodarona iniciando as compressões torácicas 7. Você encontra uma senhora idosa caída no banheiro da emergência em que trabalha, a vítima não responde e não respira, presumindo PCR. Qual seria a conduta a seguir? a) Iniciar massagem cardíaca de qualidade. b) Ir em busca do DEA. c) Pedir ajuda, acionar o serviço médico da emergência. d) Soco precordial seria eficiente, sendo que a maioria das PCR acontecem em fibrilação ventricular. e) Iniciar respiração boca a boca 3 Cardiologia 8. Quando realizamos manobras de reanimação cardiorrespiratória, devemos atingir uma frequência de pelo menos 100 por minuto, porém uma frequência de massagem acima de 120 por minuto se mostra deletéria por: a) Fadigar socorristas, principalmente. b) Levar à perda de efetividade da massagem. c) Provocar mais arritmias. d) Aumentar os riscos de lesão cardíaca 9. Paciente do sexo feminino, 40 anos, está internada na enfermaria de clínica médica para diagnóstico etiológico de insuficiência renal aguda. Nas últimas 24 horas, evolui para oligúria e rebaixamento de nível de consciência. Enfermagem avisa que a paciente está “parada”. Você se dirige ao quarto e constata que a paciente está arresponsiva. Assinale a alternativa CORRETA quanto à análise dessa situação. a) A primeira conduta é iniciar compressões torácicas. b) Ao chegar o desfibrilador, deve-se interromper prontamente as compressões torácicas para analisar o ritmo. c) Trata-se de ritmos da parada cardiorrespiratória: fibrilação atrial, fibrilação ventricular, atividade elétrica sem pulso e assistolia. d) As opções de medicações vasopressoras usadas na parada cardiorrespiratória são adrenalina, vasopressina e dobutamina. e) Ao estabelecer uma via aérea avançada, a frequência de ventilações deve ser de 8 a 10 por minuto, sem relação com as compressões torácicas 10. Qual droga, dentre as abaixo, a ser utilizada em qualquer tipo de parada cardíaca? a) Corticosteroide. b) Cloreto de potássio. c) Bicarbonato de sódio. d) Adrenalina. e) Xylocaína 11. Com relação à fibrilação atrial, assinale a alternativa INCORRETA: a) Devido à ação inotrópica negativa dos betabloqueadores, eles devem ser evitados nos pacientes com fibrilação atrial. b) Hipertireoidismo e intoxicação alcoólica aguda são causas bem definidas de fibrilação atrial. c) Idade superior a 75 anos é um fator de risco para a ocorrência de AVC no paciente portador de fibrilação atrial. d) Os bloqueadores do canal de cálcio verapamil e diltiazem podem ser utilizados para o controle da frequência cardíaca nos pacientes com fibrilação atrial. e) A incidência da fibrilação atrial aumenta com a idade 12. Homem de 54 anos, portador de doença arterial coronária crônica, apresenta, após intensa emoção, dor torácica precordial e perda da consciência. Os pulsos periféricos não são perceptíveis e a pressão arterial não foi percebida. O mecanismo provável da parada é: a) Assistolia. b) Atividade elétrica sem pulso. c) Taquicardia supraventricular. d) Fibrilação ventricular. e) Fibrilação atrial 4 Cardiologia 13. A condição em que há MAIOR taxa de sobrevivência na parada cardiorrespiratória, fora de ambiente hospitalar, é em paciente com ritmo inicial de: a) Assistolia com menos de dez minutos de duração. b) Fibrilação ventricular presenciada por outras pessoas. c) Taquicardia ventricular que evoluiu para assistolia. d) Atividade elétrica sem pulso que evoluiu com assistolia 14. De acordo com as últimas diretrizes da American Heart Association (AHA - 2010), endossadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia na I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência, marque a alternativa CORRETA: a) O soco precordial é recurso possivelmente útil em PCR não presenciada, na ausência de um desfibrilador. b) A utilização do pistão mecânico durante o atendimento mostrou ser superior em termos de sobrevida quando comparado com a RCP padrão. c) A escolha de melhor método de ventilação deve basear-se na experiência do socorrista, sendo aceitável a utilização do dispositivo de bolsa-válvula-máscara isoladamente ou em combinação com a cânula orotraqueal d) O dióxido de carbono exalado ao final da expiração (PETCO2) em níveis inferiores a 10 mmHg tem boa correlação com a qualidade de reanimação e com o retorno da circulação espontânea 15. Em relação ao manejo da Parada Cardiorrespiratória (PCR), assinale a alternativa INCORRETA: a) Quando amonitorização com desfibrilador manual revela ritmo de Fibrilação Ventricular/ Taquicardia Ventricular Sem Pulso (FV/TVSP), a prioridade deve ser a desfibrilação o mais precoce possível. b) Em qualquer ritmo de PCR, a primeira droga a ser utilizada deve ser um vasopressor. c) O atraso no início da administração de vasopressores para além dos primeiros dois minutos de PCR, bem como a demora em instalar via aérea avançada, podem estar associados a pior prognóstico. d) Monitorização do dióxido de carbono exalado (> 10 mmHg) é um bom indicador da qualidade da reanimação. e) Atropina não é recomendada em caso de parada cardíaca em assistolia ou atividade elétrica sem pulso 16. Quando utilizamos a medicação antiarrítmica amiodarona, devemos considerar as seguintes colocações como verdadeiras, EXCETO uma delas. Aponte-a: a) Possui indicações para diversos quadros de arritmias, tanto em nível ventricular como supraventricular. b) Por ser uma droga que atua por impregnação, pode ser utilizada via oral sem maiores riscos de intoxicação. c) Quando utilizada em “bolus” apresenta o risco de bloqueio atrioventricular. d) Sua efetividade, quando utilizada apenas por via oral, pode demorar até 3 semanas para efeito. e) Apresenta-se como opção adequada à fibrilação ventricular, refratária à desfibrilação 17. O sulfato de magnésio pode ser usado em todas as situações a seguir na sala de emergência, EXCETO: a) Torsades de pointes b) Controle de frequência na fibrilação atrial. c) Crise de asma refratária. d) Taquicardia paroxística por reentrada nodal 5 Cardiologia 18. De acordo com as Diretrizes de 2010 para Cuidados Pós-Parada Cardíaca da American Heart Association, é CORRETO afirmar que: a) Vítimas adultas que forem reanimadas de fibrilação ventricular e que estejam obedecendo a comandos deveriam ser submetidas à hipotermia. b) Vítimas reanimadas com sucesso de parada cardíaca que desenvolvam nas primeiras 48h, espontaneamente, hipotermia leve (até 32°C de temperatura central) deveriam ser reaquecidas ativamente. c) A temperatura central deve ser cuidadosamente monitorada após o retorno da circulação espontânea e a hipertermia deve ser evitada de forma ativa. d) A oximetria deve ser monitorada cuidadosamente e o paciente deve ser ventilado e oxigenado para manter a saturação da hemoglobina em 100%. e) Com a comprovação do retorno da circulação espontânea, os pacientes devem ser hiperventilados para promover a vasoconstrição cerebral, que evitará o desenvolvimento de hipertensão intracraniana 19. Com relação à parada cardiorrespiratória e ao trauma, julgue o item que segue. Fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso, assistolia e atividade elétrica sem pulso constituem modalidades de parada cardíaca. a) CERTO. b) ERRADO. 20. Um homem com 53 anos de idade, tabagista e com história prévia de cardiopatia, tem parada cardiorrespiratória na unidade básica de saúde, enquanto aguardava atendimento. A sequência CORRETA de medidas a serem adotadas nessa situação é: a) Verificar o nível de consciência; acionar o serviço de emergência; verificar o pulso; iniciar compressões torácicas. b) Iniciar compressões torácicas; verificar o pulso; acionar o serviço de emergência; verificar o nível de consciência. c) Acionar o serviço de emergência; verificar o pulso; verificar o nível de consciência; iniciar compressões torácicas. d) Acionar o serviço de emergência; avaliar o nível de consciência; iniciar compressões torácicas 21. Conforme o último guideline de atendimento da parada cardiorrespiratória da American Heart Association, em que momento do protocolo de atendimento da assistolia a atropina deve ser usada? a) Assim que identificada no monitor. b) Após o primeiro ciclo de ressuscitação cardiopulmonar. c) Após a passagem do marca-passo transvenoso. d) Não deve ser usada rotineiramente neste protocolo. e) Após a passagem do marca-passo transcutâneo 22. Qual das afirmações sobre os efeitos da epinefrina durante a tentativa de ressuscitação é verdadeira? a) A epinefrina reduz a resistência vascular periférica e diminui a pós-carga miocárdica, de modo que as contrações ventriculares são mais eficazes. b) A epinefrina melhora a pressão de perfusão da artéria coronária e estimula as contrações espontâneas quando há assistolia. c) A epinefrina é contraindicada na fibrilação ventricular, pois aumenta a irritabilidade miocárdica. d) A epinefrina reduz o consumo de oxigênio miocárdico. e) Nenhuma das respostas acima 6 Cardiologia 23. Características da RCP de alta qualidade. Identifique o ponto que não se encaixa: a) Frequência de compressão mínima de 100/minuto. b) Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adultos. c) Retorno total do tórax após cada compressão. d) Verificar o pulso. e) Minimizar as interrupções nas compressões torácicas GABARITO 1) B 6) B 11) A 16) B 21) D 2) D 7) C 12) D 17) D 22) B 3) A 8) B 13) B 18) C 23) D 4) B 9) E 14) C 19) A 5) C 10) D 15) C 20) A
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