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SEMINÁRIO SABERES DOCENTES

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Discente: Luana Amaral e Monique Machado
Docente: Felipe Moura
Curso: Pedagogia
Matéria: Fundamentos do Currículo
1- Assim na pedagogia da autonomia Freire apresenta os saberes que ele considera necessário á pratica educadora. Exige entrar de corpo e alma na docência extraindo dos dois o que a de melhor. Freire diz que ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa respeito aos educandos trás criticidade, estética e ética, risco e consciência do inacabamento.
2- Em suas pesquisas sobre o magistério, Maurice Tardif (2014) inferiu que o professor, em sua prática na sala de aula, recorre a diferentes tipos de saberes e habilidades que remetem à sua socialização anterior no ambiente escolar como aluno, ao contato com colegas mais experientes e outros atores educacionais, aos hábitos e valores morais do contexto social ao qual se está inserido, à sua própria história de vida e à sua trajetória profissional.
3- O educador deve estar aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, criando possibilidades para sua própria produção e construção, pois ensinar não é transferir conhecimento. Ter consciência do inacabamento do ser é fundamental na formação docente para poder sempre buscar essa conclusão histórica e social do ser. Para isto é importante o respeito à autonomia e à dignidade do ser do educando em busca da curiosidade e inquietação em suas descobertas.
4- O currículo não é um elemento inocente e neutro de transmissão desinteressada do conhecimento social. O currículo está implicado em relações de poder, o currículo transmite visões sociais particulares e interessadas, o currículo produz identidades individuais e sociais particulares. O currículo não é um elemento transcendente e atemporal – ele tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação. (MOREIRA; SILVA, 1995, p. 7-8): Tardif defende que o saber não se reduz exclusivamente uma ação mental, cujo suporte é a atividade cognitiva dos indivíduos, mas também um saber social que se manifesta em relações complexas entre o professor e aluno.
5- O professor que não leva a sério sua formação não tem força moral, nem competência profissional para coordenar as atividades de sua classe. Ele precisa ter comprometimento com o educando, possibilitando uma aprendizagem democrática.
6- Segundo Pimenta (2002) a formação de professores precisa de uma profunda reflexão, elas precisam estar dentro das necessidades do docente para uma pratica de metodologias que venham favorecer o processo educativo a alcançar índices programados, pois o professor é o mais importante elo entre os conhecimentos historicamente construídos e os educandos que irão receber.
7- Quando Freire diz que ensinar exige reconhecimento e assunção da identidade cultural ele se refere ao fato de que não podemos desprezar as vivencias do aluno, suas experiências vividas fora da sala de aula; as vivências que estão presentes em sua vida familiar, social, a comunidade na qual está inserido, fazem parte da construção do saber do educando, sendo assim, a importância que o professor dá e essas questões vão influenciar diretamente na construção do seu conhecimento.
8- Em suas pesquisas sobre o magistério, Maurice Tardif (2014) inferiu que o professor, em sua prática na sala de aula, recorre a diferentes tipos de saberes e habilidades que remetem à sua socialização anterior no ambiente escolar como aluno, ao contato com colegas mais experientes e outros atores educacionais, aos hábitos e valores morais do contexto social ao qual se está inserido, à sua própria história de vida e à sua trajetória profissional.
9- É preciso ter a convicção de que a mudança além de possível é necessária, e que o educador tem um papel fundamental nessa tomada de consciência, já que ensinar é uma especificidade humana, e que, portanto, exige um preparo que traga segurança ao professor, para que o mesmo possa levar o educando a superar suas dificuldades e ter a mesma conduta que ele espera do seu aluno, ou seja, se é um sujeito ativo que se deseja, um sujeito ativo tem que ser, e preciso estar coerente daquilo que faço e me aproximar cada vez mais daquilo que digo. Devemos compreender que a educação é uma forma de intervenção, e por isso, exige por parte do educador, uma conduta cuidadosa onde não se recaia no erro de produzir o que a ideologia dominante impõe como verdade absoluta, e sim desmascarar esse discurso pronto e acabado.
10- Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto-político-pedagógico de cada escola – deve levar em conta alguns princípios básicos da sua construção. Entre eles o fato de, como já dito, o processo de desenvolvimento do currículo ter sido cultural e, portanto, não neutro. Sempre visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma criteriosa análise e reflexão, por parte dos sujeitos em interação, no caso as autoridades escolares e os docentes com o mesmo objetivo, baseando-se em referenciais teóricos. O currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído. A reflexão sobre isso é importante, porque, conforme Veiga (2002, p. 7) afirma, “a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares”. Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar. Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo, que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.

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