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Resumo de Bacteriologia Antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas Controle de população microbiana in vivo (quando ele está dentro do nosso corpo), para controlar o crescimento dos microrganismos, utilizamos fármacos no tratamento de doenças infecciosas. Antibiose: relação ecológica na qual uma espécie inibe o crescimento ou reprodução de outra espécie. Antibiótico: substancia produzida por microrganismos que em pequenas quantidades inibem o crescimento de outros microrganismos. Projeto Racional de uma substância antimicrobiana: etapas para criação de um fármaco antimicrobiano. Gasta-se em média 10 anos. • Selecionar um alvo • Identificar uma substancia química protagonista • Modificar o composto líder para reforçar a potência • Avaliar a atividade in vitro • Avaliar a atividade e a toxicidade in vivo • Testar a substancia em experiencias clinicas e desenvolvimento. Antimicrobianos naturais: antibióticos, ou seja, compostos químicos produzidos por um microrganismo com capacidade de inibir o crescimento de outro microrganismo. Antimicrobianos sintéticos ou semissintéticos: são conhecidos como quimioterápicos, são fármacos, com ação inibitória contra microrganismos, vírus ou célula neoplástica. Propriedades desejáveis para um agente microbiano: • Toxicidade seletiva • Não induzir a resistência bacteriana, alcançar níveis bactericidas no organismo e por longos períodos • Não ser alergênico • Ser capaz de atingir o sitio de infecção • Possuir um espectro de ação satisfatório (gram+, gram- e anaeróbicos) Combinação de antimicrobianos: utilizada para aumentar o espectro antibacteriano para o tratamento de infecções polimicrobianas e atingir um efeito letal sinérgico. Mecanismos de ação dos agentes antimicrobianos nas células bacterianas: os agentes antimicrobianos podem agir na célula bacteriana interferindo no metabolismo de ácidos nucleicos, nas reações enzimáticas, nas funções da membrana plasmática, síntese proteica e na síntese da parede celular. Resistência aos antibióticos: é a capacidade de microrganismo de crescer na presença de uma droga que. Normalmente limitaria o crescimento ou provocaria a morte do microrganismo. A resistência pode ser intrínseca/natural ou adquirida, geralmente é carreada pelos plasmídeos. A resistência inata provém de a capacidade do microrganismo resistir a ação de um antibiótico em decorrência de características estruturais e funcionais inerentes de si. A resistência adquirida se trata de um microrganismo que era anteriormente sensível ao antibiótico, mas por motivos extrínsecos de tornou resistente, isso pode acontecer devido a recombinação, mutação ou transferência genética. ❖ Mecanismos de resistência aos antibacterianos: ➢ Bloquear a entrada do antibiótico na célula ➢ Inativar o antibiótico com a produção de enzimas que degradarão o antibiótico ➢ Alterar a molécula alvo do antibiótico ➢ Fazer o efluxo do antibiótico através de bombas ➢ Alteração das vias metabólicas da bactéria Bactérias multirresistentes: possuem resistência a dois ou mais grupos antimicrobianos. Impactos de microrganismos resistentes na saúde pública: aumento da morbidade e mortalidade, redução das possibilidades terapêuticas, prolongamento da permanência hospitalar, aumento da complexidade diagnóstica laboratorial e aumento dos custos de tratamento. Sendo assim é importante que estratégias de prevenção da resistência bacteriana sejam criadas e adotadas, entre elas podemos citar a prevenção da disseminação cruzada, a vigilância epidemiológica e o uso racional de antimicrobianos. Antimicrobianos e resistência bacteriana às drogas
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