Aula 1 - Temas Transversais = Arte Cultura e Filosofia Ciência, Tecnologia e Inovação

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Tópicos Interdisciplinares
Aula 1 - Temas Transversais: Arte Cultura e
Filoso�a. Ciência, Tecnologia e Inovação
INTRODUÇÃO
Tópicos Interdisciplinares busca a interação entre disciplinas aparentemente distintas, como Sociologia, Direito,
Antropologia, História, Filoso�a, Ecologia, Ciência Política, entre outras.
Essa interação é uma maneira complementar ou suplementar que possibilita a formulação de um saber crítico-
re�exivo, que deve ser valorizado no processo de ensino-aprendizado, no sentido de instrumentalizar o estudante para
uma formação geral, humanística e plural.
Essa disciplina focada na interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, um olhar
transformador em relação ao processo de busca do contexto do conhecimento, do ser como pessoa integral. Esse
afazer é garantidor da construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas que
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formam o núcleo próprio do ensino jurídico.
Nesta aula, você terá a oportunidade de conhecer diversos temas ligados à Arte, Cultura Filoso�a e Ciência que
formam um todo muito importante, considerando a sua formação como um pro�ssional com uma visão cultural ampla,
mas especialmente coerente e, em particular, com um componente ético e de competência que esteja comprometido
com os rumos da sociedade em que vive. Além disso, evidenciará a sua compreensão de temas que importantes para
a realidade contemporânea e que transcendam ao seu ambiente próprio de formação.
Razão pela qual teremos a oportunidade de conhecer a distinção entre o pensamento cientí�co e o senso comum,
além do movimento de encontro entre a técnica e a ciência e suas consequências mundiais.
OBJETIVOS
Relacionar as raízes da Arte, Cultura desde a antiguidade Clássica até os dias atuais;
Distinguir entre o pensamento cientí�co, o senso comum e o pensamento �losó�co;
Analisar o movimento de encontro entre a técnica e a Ciência e suas consequências.
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ARTE, CULTURA E FILOSOFIA
Por que um pro�ssional do Direito necessita entender um pouco de Arte, de Cultura e de Filoso�a?
Fonte:
Cultura é o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se
adapta às condições de existência transformando a realidade.
Fonte da Imagem:
Trata-se de um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação,
uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais. É o conjunto de
fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação (língua, costumes, rituais,
culinária, vestuário, religião etc.), estando em permanente processo de mudança.
A Cultura é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento
social. Entender como esses valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação
do outro é um grande desa�o.
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Fonte:
Já a Filoso�a espera contribuir para uma re�exão mais profunda sobre as questões relativas ao tema e, a partir desta,
contribuir para a superação de valores de herança colonial que entravam o desenvolvimento da sociedade.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Israel_Open_Door,_Nazareth_(16037165138).jpg?uselang=pt-br
POR QUE É PRECISO ENTENDER UM POUCO DE ARTE, CULTURA E
FILOSOFIA?
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ENTÃO, VAMOS CONHECER UM POUQUINHO DE CADA UMA DELAS?
Cultura
A Cultura humana surge da capacidade única que possuímos de intervir na natureza
transformando-a a nosso bel prazer. Essa capacidade somente nós, os humanos,
possuímos.
A questão é que, por esse dom, tanto podemos melhorar os recursos naturais como
podemos destruí-los, exterminá-los de vez.
A Cultura Humana objetivamente se desenvolveu do fato de sermos seres simbólicos, ou
seja, de estabelecermos símbolos para nossa comunicação, da possibilidade da
comunicação oral e de fabricação de instrumentos capazes de tornar mais e�ciente o
aparato biológico humano.
Então, tudo o que o ser humano faz ele aprendeu com os seus semelhantes, com seus
pares. Isso signi�ca que tudo o que somos está em nossa própria cultura. Nada veio de fora
do ambiente cultural humano. Tudo é produto e criação da Cultura Humana.
A cultura é coisa nossa!
Diversidade cultural
São as diferenças culturais entre as pessoas e os diferentes povos, como as diferentes
línguas, usos, costumes, tradições, bem como a forma como as sociedades se organizam,
seus valores morais e religiosos etc.
Negar a diversidade cultural humana (como se uma só cor fosse preferível ao arco-íris) foi o
que levou, entre outros, aos crimes, massacres e extermínios ocorridos ao longo da História,
contra os índios, os negros, os aborígenes, os maias, os astecas e tantos outros povos.
Sendo certo que, no fundo, as questões sempre tinham um viés de ambição econômica.
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Adotada em outubro de 2005 pela Conferência Geral da UNESCO, a Convenção da
Diversidade Cultural tem o objetivo de estreitar os vínculos que unem a cultura com o
desenvolvimento sustentável e fomentar o diálogo entre as culturas.
As considerações dessa Convenção compreendem, entre outros aspectos:
• O respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais;
• A igual dignidade das distintas culturas;
• A proposta de acesso equitativo às expressões culturais e a abertura às culturas do
mundo;
• O direito soberano dos Estados a elaborar políticas culturais para proteger e promover a
diversidade das expressões culturais;
• O reconhecimento da natureza distinta dos bens e serviços culturais em sua qualidade de
portadores de identidade, valores e signi�cados.  Aborígenes – são povos originários de um
determinado lugar.
Relativismo cultural
É uma ideologia político-social que defende o valor de qualquer cultura local de qualquer
sociedade e vai contra qualquer questionamento moral e ético dos mesmos por indivíduos
externos a esses sistemas.
Seus defensores alegam que o bem e o mal são relativos a cada cultura e que só quem é
daquela cultura é que pode dizer o que lhe é bom ou mal. São contra a imposição dos
valores ocidentais aos demais povos, a�rmando que isso seria uma prática imperialista.
Universalismo ou Relativismo Cultural?
Em sentido oposto, os universalistas argumentam que é possível identi�car traços culturais
que devem ser comuns em qualquer sociedade, como, por exemplo, a valorização da
dignidade da pessoa humana e a proteção contra opressão ou arbítrio.
Nesse sentido, a�rmam a noção de um núcleo mínimo de direitos que devem ser protegidos
em nível global.
Contra a crítica da imposição da cultura ocidental aos demais povos, como prática
imperialista, os universalistas criticam a postura relativista assegurando que vários Estados
realizam graves violações aos direitos humanos, sob a justi�cativa da manutenção da
identidade cultural. É o caso das mutilações genitais das meninas, em alguns países, por
exemplo.
Arte
Desde que o mundo é mundo, o ser humano constrói seus próprios objetos, suas coisas.
A arte é uma maneira inventiva de como a humanidade manifesta suas emoções, sua
história e sua cultura por meio de alguns valoresestéticos, como encanto, conformidade,
sensatez, equilíbrio, beleza.
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A arte se revela através de um sem número de possibilidades formais, em especial na
música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre tantas outras existentes e que
podem vir a ser criadas.
AGORA CONVIDAMOS VOCÊ PARA UMA BREVE VIAGEM ATRAVÉS DA
HISTÓRIA DA ARTE!
A denominada arte rupestre, encontrada nas paredes das cavernas, feitas pelos homens pré-históricos. Uma prova de que a arte
faz parte da história humana desde sempre.
Arte pré-histórica
Neste período, destacam-se as artes egípicia, grega e romana.
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula1/docs/idade_antiga.pdf).
Idade Antiga
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Em 476, com a queda de Roma tomada pelos povos “bárbaros”, tem início o período histórico que será conhecido como Idade
Média.
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula1/docs/idade_media.pdf).
Idade Média
O vocábulo Renascimento é utilizado em referência à civilização europeia que vivei no período de 1300 a 1650.
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula1/docs/renascimento.pdf).
Renascimento
Neste período, destacam-se o Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo e Cubismo.
Para continuar lendo, clique aqui (galeria/aula1/docs/idade_contemporanea.pdf).
Renascimento
FILOSOFIA
Vamos apenas fazer uma revisão, já que você estudou uma disciplina especí�ca de Filoso�a do Direito.
A Filoso�a ocidental possui data e local de nascimento: �nal do século VII e início do século VI a.C. Nas colônias
gregas da Ásia menor, na cidade de Mileto.
O primeiro �lósofo foi um grego chamado Tales, que morava nessa cidade de Mileto.
A Filoso�a surgiu pela necessidade de um outro tipo de explicação para a ordem do mundo que fosse além da
explicação mística ― uma explicação racional. Ou seja, uma explicação coerente, justi�cada por argumentos (lógicos e
não contraditórios), formando Pensamentos, Ideias e Conceitos.
Assim, a atividade �losó�ca ou proposta da Filoso�a é a formação do pensamento crítico, justi�cado, sistemático.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON828/galeria/aula1/docs/idade_media.pdf
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON828/galeria/aula1/docs/renascimento.pdf
http://estacio.webaula.com.br/cursos/GON828/galeria/aula1/docs/idade_contemporanea.pdf
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E de que forma isso acontece?
Questionando.
VOCÊ SABIA?
Quando não nos conformamos com as respostas prontas que recebemos sobre qualquer assunto, vamos mais além,
querendo saber a causa primeira de uma questão. Então, na verdade, estamos �losofando!
AVANÇOS TECNOLÓGICOS. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Há muito tempo, quando o bicho homem resolveu descer da árvore, ele iniciou uma jornada em busca do
conhecimento para obter possíveis respostas a questões relacionadas aos problemas do seu dia a dia.
Como é ser simbólico, a�nal para tudo usamos uma linguagem de símbolos, e como esse homem não encontrava
respostas para muitas de suas perguntas (como, por exemplo: Por que o dia se sucede às noites? Por que o fogo
queima?), algumas das respostas eram construídas de forma mística, à medida que utilizavam a mitologia (glossário)
para explicá-las.
Quando o homem passou a questionar essas respostas e a buscar explicações mais plausíveis, por meio da razão,
excluindo suas emoções e suas crenças religiosas, passou-se a obter respostas mais realistas, que demonstradas,
muitas vezes de forma ingênua, se aproximavam mais da realidade das pessoas. Por isso, talvez, passaram a ser bem
aceitas pela sociedade.
Fonte da Imagem:
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Podemos dizer que essa nova forma de pensar do homem criou a possibilidade do surgimento da ideia de ciência e
que sua tentativa de explicar os fenômenos, por meio da razão, foi o primeiro passo para se fazer ciência.  Mitologia -
conjunto dos mitos de um determinado povo.
O QUE É CIÊNCIA AFINAL?
Fonte da Imagem:
A palavra ciência vem do latim scientia, traduzido como “conhecimento”. Refere-se a qualquer conhecimento ou prática
sistemática.
Em sentido estrito, Ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento pesquisando, mas baseado no método
cientí�co, bem como ao corpo organizado de conhecimentos conseguidos através de tais pesquisas.
Em outras palavras, Ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo
funciona.
Refere-se à investigação ou ao estudo racional de tudo no Universo, direcionados à descoberta da verdade e/ou
realidade universais. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método
cientí�co.
É por isso que o conhecimento cientí�co se distingue do conhecimento adquirido através do senso comum.
O QUE É SENSO COMUM?
Fonte:
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Senso comum é o que não é Ciência. A Ciência é uma transformação do senso comum. Sem ele, ela não pode existir.
A diferença entre o senso comum e o conhecimento cientí�co é que:
Isso quer dizer que há uma relação entre esses conhecimentos, pois se pode observar uma continuidade entre o
pensamento cientí�co e o senso comum.
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Aliás, é errado equacionar-se tecnologia e ciência. Esta é a busca de conhecimentos mais ou menos abstratos,
enquanto que a primeira é a aplicação do conhecimento organizado no auxílio à solução de problemas em nossa
sociedade.
Tendemos a nos esquecer que, mesmo atualmente, grandes partes da tecnologia, das engenharias mecânica e civil,
por exemplo, podem independer da Ciência.
Existem muitas atividades criadoras e inovadoras importantes que, quando utilizam a Ciência, fazem-no
incidentalmente.
Durante muito tempo, isso foi válido para maior parte da tecnologia. Depois, logo que se começou a compreender
alguma coisa sobre a eletricidade e a química, utilizou-se esse conhecimento na fabricação de aparelhos para �ns
especí�cos, como, por exemplo, o motor elétrico, telégrafo, telefone, plásticos.
A maioria dessas invenções não foi feita por cientistas (que estavam mais interessados na compreensão do fenômeno
natural), mas por pessoas que, de certo modo, haviam aprendido alguma coisa em determinado setor cientí�co, viram
as oportunidades de agir a respeito de um problema existente e quiseram explorar uma ideia nova para inventar
qualquer coisa baseada no novo conhecimento.
Esquecemos que a invenção continua sendo o ingrediente básico da inovação. Ainda precisamos de pessoas que
tenham pendor, interesse, aspiração e capacidade criadora para serem inventores.
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O desenvolvimento da ciência e da tecnologia tem acarretado diversas transformações na sociedade contemporânea,
re�etindo em mudanças nos níveis econômico, político e social.
É comum considerarmos a ciência e a tecnologia como motores de progresso que proporcionam não só o
desenvolvimento do saber humano, mas também uma evolução para o homem.
Vistas dessa forma, subentende-se que ambas trarão somente benefícios à humanidade. Porém, con�ar
excessivamente na Ciência e na Tecnologia e identi�cá-las com seus produtos pode ser perigoso, pois isso supõe um
distanciamento delas em relação às questões com que se envolvem(BAZZO, 1998).
Por outro lado, as �nalidades e interesses sociais, políticos, militares e econômicos, que resultam no impulso dos usos
de novas tecnologias, são também os que implicam enormes riscos, porquanto o desenvolvimento cientí�co
tecnológico e seus produtos não são independentes de seus interesses (BAZZO, 1998).
ATIVIDADE PROPOSTA
Diante do que estudamos até aqui, vamos fazer uma atividade?
1. ENADE 2007 - FORMAÇÃO GERAL
Entre 1508 e 1512, Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, um marco da civilização ocidental.
Revolucionária, a obra chocou os mais conservadores, pela quantidade de corpos nus, possivelmente, resultado de
seus secretos estudos de anatomia, uma vez que, no seu tempo, era necessária a autorização da Igreja para a
dissecação de cadáveres.
Recentemente, perceberam-se algumas peças anatômicas camu�adas entre as cenas que compõem o teto. Alguns
pesquisadores conseguiram identi�car uma grande quantidade de estruturas internas da anatomia humana, que teria
sido a forma velada de como o artista “imortalizou a comunhão da arte com o conhecimento”.
Uma das cenas mais conhecidas é “A criação de Adão”. Para esses pesquisadores ela representaria o cérebro num
corte sagital, como se pode observar nas �guras a seguir.
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Considerando essa hipótese, uma ampliação interpretativa dessa obra-prima de Michelangelo expressaria
a) O Criador dando a consciência ao ser humano, manifestada pela função do cérebro.
b) A separação entre o bem e o mal, apresentada em cada seção do cérebro.
c) A evolução do cérebro humano, apoiada na teoria darwinista.
d) A esperança no futuro da humanidade, revelada pelo conhecimento da mente.
e) A diversidade humana, representada pelo cérebro e pela medula.
Justi�cativa
QUESTÕES
1. (CESGRANRIO) Considerando-se os diferentes períodos da História da Arte e seu contexto, analise as a�rmativas
abaixo.
I - O Renascimento abarcou o despertar do conhecimento técnico-artístico, a redescoberta da arte greco-romana, os
avanços nos estudos cientí�cos e a exploração de novos continentes.II - O Barroco relaciona-se a uma época de
opulência, na qual a Igreja e o clero perderam o seu poder, revivendo temas da história antiga com ordem e solenidade.
III - O Impressionismo rompe com a tradição técnica e artística, representando sensações visuais imediatas por meio
da cor e da luz, tendo como objetivo apresentar a percepção sensorial inicialmente observada.
IV - O Pós-Impressionismo abandona as concepções do período anterior, resgatando a pintura acadêmica.
São corretas APENAS as a�rmativas:
a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) II, III e IV
Justi�cativa
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2. ENADE 2008 - FORMAÇÃO GERAL
O �lósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais incômodo e provocativo,
in�uenciou várias gerações e movimentos artísticos. O Expressionismo, que teve forte in�uência desse �lósofo,
contribuiu para o pensamento contrário ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através do embate entre a
razão e a fantasia.
As obras desse movimento deixam de priorizar o padrão de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida,
marcada por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade.
Das obras a seguir, a que re�ete esse enfoque artístico é:
A) Homem idoso na poltrona (Rembrandt van Rijn – Louvre, Paris)
B) Figura e borboleta (Milton Dacosta)
C) O grito – Edvard Munch (Museu Munch, Oslo)
D) Menino mordido por um lagarto (Michelangelo Merisi (Caravaggio))
E) Abaporu (Tarsila do Amaral)
Justi�cativa
3. A cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico.
I - É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade.
II - É fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.
III - É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação (língua,
costumes, rituais, culinária, vestuário, religião etc.), estando em permanente processo de mudança.
Sobre a cultura é correto o que se a�rma em:
a) Somente I
b) Somente II
c) Somente I e II
d) Somente, I e III
e) Somente I, II e III
Justi�cativa
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4. Adotada em outubro de 2005 pela Conferência Geral da UNESCO, a Convenção da Diversidade Cultural tem o objetivo
de estreitar os vínculos que unem a cultura com o desenvolvimento sustentável e fomentar o diálogo entre as culturas.
Entre as considerações desta Convenção NÃO se encontra:
a) O respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais e a igual dignidade das distintas culturas.
b) A proposta de acesso equitativo às expressões culturais e a abertura às culturas do mundo.
c) O direito soberano dos Estados a elaborar políticas culturais para proteger e promover a diversidade das expressões
culturais.
d) A de�nição de que as novas tecnologias, por seu desequilíbrio de origem, são instrumentos prejudiciais à interação entre as
culturas.
e) O reconhecimento da natureza distinta dos bens e serviços culturais em sua qualidade de portadores de identidade, valores
e signi�cados.
Justi�cativa
5. A diferença entre o senso comum e o conhecimento cientí�co é que o senso comum é formado por sentimentos,
desejos e misticismo PORQUE o conhecimento cientí�co é formado através da razão e de forma metodologicamente
rigorosa procurando excluir, do seu contexto, as emoções, as crenças religiosas e os desejos do homem.
Sobre essas duas a�rmativas, é correto a�rmar que:
a) As duas são verdadeiras, e a segunda é uma justi�cativa correta da primeira.
b) As duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
c) A primeira é uma a�rmativa falsa; e a segunda, verdadeira.
d) A primeira é uma a�rmativa verdadeira; e a segunda, falsa.
e) As duas sãos a�rmativas falsas.
Justi�cativa
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Glossário
ABORÍGENES
São povos originários de um determinado lugar.
RUPESTRE
Relativo à rocha.
MITOLOGIA
Conjunto dos mitos de um determinado povo.