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Orquiectomia em Ruminantes e Equinos

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Julia Silva
TECNICA CIRURGICA
Orquiectómica em Ruminantes e Equinos
	
Legislação: Resolução n o 877 de 15 de fevereiro de 2008 do CFMV: Dispõe sobre os procedimentos cirúrgicos em animais de produção e em animais silvestres; e cirurgias mutilantes em pequenos animais e dá outras providências; 
As cirurgias devem ser realizadas, preferencialmente, em locais fechados e de uso adequado para esta finalidade; 
Todos os procedimentos anestésicos e/ou cirúrgicos devem ser realizados exclusivamente pelo médico-veterinário conforme previsto na Lei nº 5.517/68; 
Devem ser respeitadas as técnicas de antissepsia nos animais e na equipe cirúrgica, bem como a utilização de material cirúrgico estéril por método químico ou físico.
Indicações 
Em ruminantes: melhora a qualidade da carcaça, facilita o manejo e evita coberturas indesejáveis idade ideal é após o desmame.
Em equinos: facilita o manejo, evita coberturas indesejáveis e auxilia no tratamento de neoplasias e alguns processos inflamatórios idade ideal de 12 a 18 meses, sendo que em garanhões sem função pode ser realizada em idades mais avançadas. 
Anatomia cirúrgica 
Ruminantes: O escroto está localizado entre as partes craniais das coxas; os testículos estão situados mais verticais do que nos equinos. 
Equinos: O escroto está localizado na porção ventral do abdome caudal; os testículos estão situados mais horizontais do que nos ruminantes.
Pré-operatório
Anamnese: Questionar quanto a idade, tipo de serviço do animal e expectativa quanto ao procedimento cirúrgico. Questionar quanto a vacinação (tétano, carbúnculo sintomático e edema maligno). 
Exame físico geral: Avaliar o estado clínico geral do animal, dando atenção ao seu estado nutricional. Avaliar o ambiente. 
Exame físico específico: Avaliar os testículos. Ambos estão presentes no escroto? São uniformes? Há alguma dor a palpação? Há feridas no escroto ou sinais de trauma? É possível que tenha ocorrida uma hérnia inguinoescrotal?
Pré-operatório imediato – Ruminantes 
Jejum
· Bovinos adultos 48 horas de volumoso + 24 horas de concentrado + 12 de líquidos; 
· Bovinos jovens 24 horas de sólidos + 12 horas de líquidos; 
· Ovinos e caprinos 24 horas de sólidos + 12 horas de líquidos. 
Anestesia Sedação xilazina (0,05 a 0,1 mg/Kg); 
Anestesia local infiltração de anestésico local na linha de incisão + infiltração de anestésico local no cordão espermático + infiltração de anestésico local no testículo (recomendação do CFMV).
Posicionamento 
· Decúbito lateral
· Tronco de contenção
Antissepsia do escroto:
· Lavagem com antisséptico degermante
· Retirada com água;
· Lavagem com álcool 70%;
· Aplicação de antisséptico tópico.
Pré-operatorio imediato – Equinos
Jejum: 12 horas de sólidos e cerca de 4 a 6 horas de líquidos.
Sedação: detominida (10 a 20 µg/kg) ou xilazina (0,5 a 1,0 mg/Kg) para procedimentos em estação;
Anestesia triple drip: xilazina (2 mg/Kg) + cetamina (4 mg/Kg) + EGG 10% para procedimentos em decúbito;
Anestesia local: infiltração de anestésico local na linha de incisão + infiltração de anestésico local no cordão espermático + infiltração de anestésico local no testículo (recomendação do CFMV);
Posicionamento:
· Decúbito lateral;
· Em pé;
Antissepsia do escroto: 
· Lavagem com antisséptico degermante 
· Retirada com água; 
· Lavagem com álcool 70%; 
· Aplicação de antisséptico tópico.
Técnicas Cirúrgicas
· Orquiectomia aberta: A túnica escrotal é incisada e o testículo é exposto.
· Orquiectomia fechada: A túnica escrotal não é incisada e o testículo não é exposto.
· Orquiectomia semi-fechada: Apenas uma porção da túnica escrotal é aberta, permitindo apenas a realização da ligadura e transecção do cordão espermático.
Ruminantes 
1. Após a incisão de pele, os testículos são tracionados;
2. Faz-se o pinçamento do cordão espermáticos;
3. Duas ligaduras no cordão espermático;
4. Transecção do cordão espermático;
5. Na técnica aberta, faz-se a incisão da túnica vaginal parietal; 
6. Remoção de qualquer tecido adiposo redundante.
Equinos:
1. Incisões de pele separadas em cada testículo;
2. Incisões realizadas a cerca de 1 cm da rafe mediana;
3. Segurar o testículo entre o indicador e o polegar e, então, realizar a incisão de pele;
4. Após a incisão de pele, faz-se pressão com os dedos indicador e polegar e o testículo é exposto;
5. O máximo possível de tecido subcutâneo é retirado do cordão espermático;
6. Utiliza-se gaze ou compressa;
7. Faz-se uma incisão sobre a túnica vaginal parietal no polo cranial do testículo;
8. Amplia-se com tesouras;
9. O mesórquio é rompido digitalmente;
10. Isola-se a parte vascular do cordão espermático;
11. Faz-se duas ligaduras na parte vascular do cordão e transecção do mesmo.
Pós-operatório
Ruminantes: 
· Cicatrização por segunda intenção;
· Imunização contra carbúnculo sintomático e edema maligno; 
· Observação por 24 horas quanto a sinais de hemorragia; 
· Uso de antissépticos e repelentes. 
Equinos:
· Cicatrização por segunda intenção;
· Imunização contra tétano;
· Observação por 24 horas quanto a sinais de hemorragia e, periodicamente, na
· primeira semana
· Uso de antissépticos e repelentes;
· Confinamento por 24 horas, após esse período, exercícios duas vezes ao dia.
Complicações:
Ruminantes:
· Raras;
· Edema excessivo;
· Hemorragias;
· Infecção aparecimento dos sinais em torno de 5 a 15 dias pós-cirúrgicos (tratamento com antimicrobianos, limpeza e drenagem).
Equinos: 
· Incomuns, mas podem ser potencialmente fatais;
· Hemorragia grave (baixa técnica de hemostasia);
· Edema exagerado (exercício inadequado, túnica escrotal dissecada erroneamente);
· Evisceração (através do anel inguinal, é a complicação mais séria. Geralmente, ocorre nas primeiras horas);
· Infecção (antimicrobianos, limpeza, drenagem e exercício);
· Persistência do comportamento masculino (relacionado a permanência de parte do epidídimo, ainda não comprovado cientificamente);
· Paralisia peniana (relacionado ao uso de fenotiazínicos).
Métodos de ligadura
· Fios absorvíveis (poligalactina 910 ou ácido poliglicólico);
· Braçadeiras de náilon (pode estar associada a complicações nos equinos e baixa segurança da ligadura);
· Emasculador.

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